1095 dias sem você |Taekook|...

By Analuaautora

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[ NÃO PERMITO ADAPTAÇÕES E NEM TRADUÇÕES] 🌈 Jeon Jeongguk costumava ser um jovem soldado, cheio de sonhos e... More

Prólogo
Flower
But it's destiny
This Love
Here i am again
Let us go
Beautiful goodbye
Hold me
Someday
Always
Give you my heart
Love Story
Broken
Friends
Only Then
Stay with me
Heart
Please Don't Cry
Maybe Someday
Marry You
Quiet Night
Talk Love
I Just Want To Say With You
Halleluja
Epílogo
Trailer: 1095 dias sem você
Nota de esclarecimento
Livro físico: 1095 dias sem você
Pré-venda de 1095 dias sem você!

Sunset

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By Analuaautora

Essa estória também está disponível no spiritfanfics.

Não aceito adaptações desta obra.

Postagem dupla porque não aguento mais ksks

O Jung andava de um lado para o outro,
aflito. Já se fazia algum tempo que Taehyung estava em trabalho de parto, apenas as vozes do médico e os choros do Kim conseguiam ser ouvidos pelo soldado do lado de fora, estava preocupado, com ambos. Então apenas se encostou no vidro do quarto e suspirou, rezando para que tudo ficasse bem, pelo menos até ouvir pequenos cochichos de algumas enfermeiras que estavam por perto, conversando.

- Coitadinho... olha como está preocupado. - uma disse, e se agarrou ao braço da outra. - Será um ótimo pai.

- É, mas ouvi mais cedo que ele não é o pai.

- Quê!? - uma das mulheres alterou a voz.

- Shiiii, ele vai escutar! Mas bem... se ele não é o pai, deve ser o amante, não acha?

A outra arqueou as sobrancelhas e deu uma olhadela para o Jung ainda de olhos fechados contra o vidro, tentando manter a calma. A mulher riu, e cobriu os lábios com as mãos concordando com a cabeça.

- Certamente... esse hospital está agitado ultimamente, não acha? - ambas concordaram e deixaram escapar risinhos.

O Jung já não suportou mais, e caminhou lentamente em direção às mulheres que ainda cochichavam pigarrendo para chamar atenção, ambas se calaram e engoliram a seco quando o homem fez uma reverência a elas, e logo após seguiu para lanchonete, precisava de cafeína. Não foram nem cinco minutos de ida e volta do soldado, para que quando chegasse a sala de espera Bogum e Jinsung já estivessem lá, tão ansiosos quanto a si.

Foram longos e tortuosos minutos até que como uma luz no fundo do túnel, os rapazes ouviram o choro de uma criança, no início fraco mas logo após o pequeno menino estava berrando aos quatro cantos, mostrando a todos que havia chegado a esse mundo.

Fora um alívio quando a médica que conversou com o Jung abriu a porta dizendo que o parto havia sido bem sucedido.

- Quando ele irá para o quarto para que possamos visitar? - um dos meninos questionou, animado, antes de abraçar o amigo.

- Até amanhã paciente e bebê já estarão em um quarto e vocês poderam visitar.

A mulher fez uma reverência ao homem mas parou no caminho ao ter um dos braços segurado, se tratava do Jung.

- Será que posso entrar... apenas um instante? Ele estava tão assustado antes.

A mulher reconheceu o homem como o não pai do bebê e franziu a testa por algum tempo, mas no fim, acabou concordando.

- Seja rápido, eles precisam descansar.

Hoseok agradeceu e rapidamente fora vestir as roupas adequadas para entrar na sala de parto. Alguns enfermeiros ainda estavam no local, e quanto mais se aproximava da mesa, mais se emocionava, seu coração estava agitado, principalmente quando observou o rosto cansado do Kim, mas ao mesmo tempo feliz como a tempos não via, Taehyung acariciava lentamente a bochecha de um pequeno bebê branquinho adormecido, uma das cenas mais lindas que já viu na vida, quando finalmente estava ao lado da cama pode observar com detalhes os fiozinhos ralos e castanhos do menino, a boquinha pequena e rosada e o nariz longo e pontudo, sorriu, Soobin era uma cópia fiel de Taehyung e ainda sim lembrava Jeongguk em seus pequenos detalhes.

- Ele é tão lindo. - comentou, quando de aproximou por completo.

- Ele é, não é? - Taehyung respondeu abobalhado.

- Você fez um bom trabalho, parabéns. - Hoseok elogiou, tocando a pequena mão do menino.

- Obrigado. - Taehyung agradeceu.

O Jung por sua vez suspirou pesadamente e se curvou chamando a atenção do Kim, o soldado apenas fez o que tinha vontade, em um ato natural, levou os dedos longos até os fios de cabelos castanhos do Kim os retirando da testa, e antes que o homem pudesse processar o que estava por vir, sentiu um singelo selar ser depositado em sua pele, acabou fechando os olhos fortemente, a sensação quente durou alguns minutos e quando passou, Hoseok o fitava com ternura.

- Descanse bem.

O soldado se despediu e o Kim assentiu, abraçando melhor o filho contra o corpo. Estava cansado do parto, então alguns minutos depois enfermeiros buscaram Soobin para que o Kim pudesse adormecer. Ambos foram transferidos para um quarto, e o acastanhado se surpreendeu ao entrar no local e encontrar não somente flores, como também balões coloridos e alguns presentes, abriu um a um, eram de seus pais que sentiam-se culpados por estarem fora da cidade no nascimento do primeiro neto, e de seus sogros por chegarem tarde demais ao local e o Kim já estar dormindo.

- Bobos. - falou no exato momento em que a porta do quarto se abriu, revelando os dois homens.

Senhor Jeon rapidamente envolveu o Kim em um abraço, totalmente emocionado, ele havia passado no berçário antes para conhecer o neto, e notado as pequenas semelhanças da criança com o filho, era bom demais.

- Obrigado, ele é tão lindo, obrigado. - agradeceu.

E Taehyung apenas retribuiu o abraço, quando menos esperavam os três estavam abraçados em meio ao quarto. Porém, a cena fora interrompida pelos pais do Kim que chegaram para conhecer o neto, pelos rapazes que não resistiram a vontade de conhecer Soobin e até mesmo por alguns enfermeiros e enfermeiras curiosas, o quarto do Kim nunca fora tão movimentado assim, mas estava feliz, como a muito tempo verdadeiramente não se sentia.

Cada um dos visitantes segurou Soobin, e também tirou fotografias com a pequena criança que com apenas um dia de vida já era muito amada.

Quando todos foram embora já quase anoitecia, Taehyung deitou-se na cama e segurou Soobin nos braços brincando com seus dedinhos, eram tão fofos. O pequeno menino chorou baixinho e incomodado, provavelmente com fome, então o Kim o amamentou, e quando a criança já estava satisfeita se acalmou, ele o embalou cantando suavemente uma canção que se recordava da infância, os olhinhos negros da criança aos poucos foram se fechando e sua pequena boquinha se abrindo indicando cansaço, não demorou muito para o bebê adormecer, e para o Kim selar a pontinha de seu nariz antes de colocá-lo ao seu lado na cama.

- Jeongguk-ssi... - o homem sussurrou ao deitar de lado para observar o filho. - Obrigado.

Quando recebeu alta o Kim rápidamente fora acolhido pelos pais, que até mesmo esvaziaram um dos quartos para que pudesse ser de Soobin, eles só não imaginavam que o filho estivesse planejando já há algum tempo mudar-se e morar sozinho, e com o nascimento do filho lhe parecia o momento perfeito. Entretanto, aceitou toda a ajuda dos pais, afinal, ainda teria de ficar em repouso por algumas semanas.

Taehyung e Soobin foram mimados o tempo todo pela senhora Kim, que não os deixava sozinhos nem por um segundo, o senhor Kim até pediu uma licença no trabalho para poder cuidar do neto enquanto o filho descansava, Taehyung estava se divertindo, mas temia ter que acabar com toda essa felicidade em algum momento.

Os Jeon's sempre o visitavam então eram mimados duplamente, isso claro, quando os rapazes também não os visitavam triplicando os mimos, nunca fora tão bom viver assim. O Kim só estranhou algo, não via o Jung desde o dia em que teve alta e ele lhe fez uma visita, os outros disseram que ele havia aceitado uma missão para outra cidade, e ao descobrir isso o Kim não pode evitar sentir-se confuso, ele sequer visitou Soobin quando foram para o quarto, poderia Hoseok estar fugindo de si?

O Kim tratou de estreitar os laços com o filho nesse período em que esteve hospedado com os pais, banhou, amamentou, cantou, acalmou quando teve a primeira cólica, contou histórias sobre o pai, ou simplesmente apenas ficou ali, observando e velando pela segurança do filho, era pai de primeira viagem, e tudo ainda era muito novo, incrível mas ao mesmo tempo assustador. Estava se acostumando, prestando atenção nos ensinamentos na mãe e nas dicas que o senhor Jeon fazia questão de mandar via celular ou até mesmo dizer pessoalmente.

Com o apoio e carinho de todos o tempo fora passando sem que sequer percebessem, e quando Soobin completou três meses o Kim se mudou para uma pequena casinha que alugou, a sua própria casa, sentia-se orgulhoso, os pais o ajudaram é claro, na verdade todos ajudaram, então também sentia-se muito grato. Andou lentamente por cada cômodo da pequena casa, parando em frente ao berço onde Soobin dormia tranquilamente, seu menino havia crescido um pouco e seus fiozinhos antes ralos e clarinhos estavam mais grossos e escuros.

O homem levou uma das mãos a placa que ainda usava e sentiu uma angústia repentina, já se fazia um ano. Um ano sem nenhuma notícia, um ano desde que Jeongguk havia partido. Desde que o filho nascerá Taehyung não chorou mais, mas neste momento tomando essa fria realidade jogada na cara fora inevitável que seus olhos não ardessem, todavia, seus sentimentos foram interrompidos por batidas na porta da frente.

Eram os rapazes.

Soobin que antes cochilava no berço acabou por acordar com as vozes e alvoroço dos homens que tiveram a missão de acalma-lo enquanto o Kim preparava o almoço, era inevitável que seu olhar de pai super protetor não procurasse sempre pelo filho na sala onde Jinsung o segurava entre os joelhos e brincava com seus bracinhos fazendo barulhos com a boca.

- Alfa para ômega, alfa para ômega, responda! - o homem falou e levantou com cuidado os bracinhos da pequena criança. - Trátrátrátrá. - simulou o som de uma metralhadora. - Ômega falando, ômega falando... fomos derrotados, a fofura do inimigo fora intensa demais... diga aos familiares que os amo. - então o homem baixou os braços do bebê que a este momento o encarava com os olhinhos grandes e negros e que sem entender, esboçou um pequeno sorriso gengival.

Que não passou despercebido pelo Kim.

- Oh, ele sorriu! - disse e correu com a colher que segurava em direção a sala. - Meu deus, ele é tão lindo.

- Sério? Eu pensei que ele estivesse fazendo cocô ou algo do tipo, pela careta.

Dois pescoços que antes estavam voltados para o bebê se voltaram para Jinsung.

- O quê!? - O Kim e o Park concordaram mutuamente em darem alguns cascudos em Jinsung e logo o pequeno Soobin estava nos braços de Bogum.

Bogum embalava a pequena criança em frente ao rosto e falava com a vozinha fina, jamais vista por nenhum dos outros homens.

- Cadê meu amigão? Cadê meu amigão? Está aqui! - e dizia as palavras com mais entusiasmo. - Nha! Roubei seu nariz! - disse quando segurou o pequeno nariz do bebê entre os dedos.

Taehyung riu.

- Ei bobão, segure bem a cabecinha dele. - disse, ainda sorrindo.

O Park prontamente colocou a criança descansar a cabeça em um de seus ombros e passou a balançar o corpo lentamente para que dormisse.

- Agora todo mundo fica calado, meu amigo precisa descansar.

Quando o Park voltou para sala Soobin se encontrava no berço em seu décimo sono, os amigos conversaram, e fizeram companhia ao Kim, pois assim como o acastanhado, também sentiam o peso que aquela data obtinha, se fazia um ano desde o sumiço do amigo, também estavam com saudades e não queriam deixar Taehyung sozinho em um dia tão triste.

- Obrigado por virem hoje. - o rapaz agradeceu.

- Estávamos pensando Tae... o que acha de celebrarmos uma missa para Jeongguk... sabe... fez um ano.

O Kim engoliu em seco, não era a primeira missa que faziam ao Jeon, entretanto aquela parecia mais significativa, também entendia a importância das pessoas se confortarem ouvindo palavras bonitas então mesmo que não fosse de seu total agrado apenas concordou.

- Seria ótimo.

O dia estava chuvoso outra vez, frio também, amigos e familiares estavam presentes, desta vez as pernas de Taehyung não vacilaram, seu coração estava agitado mas também aquecido, olhar para tantos rostos tristes o deixava mais melancólico que o normal então se voltou para a pequena criança dormindo em seus braços e sorriu pouco, notando que uma lágrima sua escorreu para o rosto da criança, não estava sozinho, e porque tinha Soobin consigo sentia-se capaz de tudo.

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