Carla: Espera aí, vou com você. Quer dizer, ã, eu vou... hmm... pegar aquela sua blusa emprestada que eu pedi ontem, gosto muito dela.
Victor: Ta bom, carla. Eu não tenho 7 anos, eu sei bem o que você quer fazer lá em cima.
Exatamente Victor, acertou. Fui tomar um banho com a minha amada. E foi maravilhoso.
Depois de um banho perfeito e quente em todos os sentidos com a minha namorada eu desci junto com ela.
Paula: Voltamos, hmmm que cheiro bom, quem que está preparando um banquete como esse? ata sou eu mesma
Victor: Até que enfim eu pensava que vocês iam morar dentro do chuveiro.
Carla: O carro ta com saudades de você, mandou um oi sumido. *dou uma risada de deboche*
Victor: Ha Ha
Paula: Parem de intriga, vamos comer, eu acho que tá pronto.
Paula narrando:
Eu não esperava por aquela visita, mas eu gostei de conhecer alguém da família da Carla, me senti mais incluída na vida dela. Me senti feliz também por ela ter o Victor para ajudá-la com tudo que ela passa.
Passamos horas rindo e conversando, nunca pensei que ia me dar tão bem com o irmão da Carla, mas eles já tinham que ir embora.
Paula: Ta tão cedo, poxa.
Carla: Queria poder ficar todo tempo do mundo aqui contigo, mas não posso vida, vou lá em cima pegar a minha bolsa q acabei deixando na sua cama, já volto.
Ela subiu rápido as escadas e o Victor me olhou logo em seguida.
Paula: Que foi?
Victor: Queria que a gente ficasse a sós, queria te dizer que eu adorei te conhecer e fico muito feliz que você esteja fazendo minha irmã se sentir bem em meio aos caos que é lá em casa, ela parece ser uma mulher de pedra, que não liga para nada, mas ela é muito sensível sabe Paula. Não machuca ela.
Paula: Eu nunca machucaria sua irmã, ela é muito importante pra mim.
Victor: Fico feliz por isso, da pra ver que se gostam muito, tá estampando nos olhares de vocês, eu gostei muito de você eu espero que a gente se veja mais vezes.
Paula: Eu espero também, vamos marcar uma saída qualquer dia, a carla me falou que você é do vale também haha, arranja um gato pra nós podermos sair qualquer noite, eu você a carla e quem você chamar.
Carla: Voltei, vamos?
Carla aparece do nada na nossa frente, com uma camisa.
Paula: Ei, onde você pensa que vai com isso?
Carla: Ué, você pensou que eu tava inventando quando eu disse que queria uma camisa sua emprestada que eu gostava muito? Quero ir no meu primeiro dia de trabalho amanhã com ela.
Paula: Você é muito atrevida, né garota?
Carla: Talvez, mas agora eu tenho que ir.
Ela faz um sinal para o irmão dela ir indo na frente. Eu estava sentada na cadeira da mesa de jantar, ela senta no meu colo e me da um beijo demorado e bemmm molhado.
Carla: Eu acho que as coisas podem melhorar um pouco com essa oportunidade de emprego.
Paula: Eu também acho, mas não vamos nos afobar, tá bom? Um passo de cada vez.
Carla: Tá bom, eu te amo sabia?
Paula: Claro que sei, tá escrito no seu rosto aí.
Carla: Para de ser convencida.
Paula: Eu te amo também, agora vai logo que seu irmão tá te esperando.
Ela foi embora eu eu voltei para minha vida triste e solitária, pareço exagerada, mas é assim que me sinto sempre que ela sai de perto de mim. Já se sentiram assim em relação a uma pessoa? Quanto mais você ver ela, mais você quer ficar perto dela, mais e mais e mais. Então eu deixei uma mensagem para ela e fui dormir.
[...]
Os dias se passaram muito rápido, já fazia um mês que eu e Carla estávamos namorando. E estava tudo perfeito. Eu só via ela nos fins de semana e quando ela conseguia vir aqui depois da escola. Eu só tinha isso a reclamar, queria ver ela mais vezes.
Ela estava fixo no trabalho, focada e determinada, não faltava um dia de trabalho.
1 mês se passou e também não podia esquecer, o mês da sua formatura do ensino médio, ela ia finalmente se formar, mas como eu iria? os pais dela me conhecem muito bem. Isso não vai dar certo.
A Carla disse que não se importa, ela quer que eu vá e não tá nem aí para o que os pais vão falar a ela, mas eu me importo sabe? Eu me importo em como ela vai se sentir com isso, a Carla não pode surtar com os pais dela nesse momento, eu ainda estava pensando na possibilidade de ir ou não.
Hoje vai ser um dia cheio, sexta, dia de trabalhar mas também de sair. Vou em uma balada com a Carla o Victor e o ex dele. Nesse mês eu e o Victor criamos uma amizade muito forte. Eu sabia alguma coisas da vida dele e mesmo que ele se pagasse de superado, no final das contas... era do ex que ele gostava, eu sabia disso. Ele resolveu dar uma segunda chance depois que o ex dele simplesmente se afastou da vida dele quando ele foi fazer o intercâmbio. Ok, não vai aguentar um relacionamento a distância? tudo bem, mas seja sincero porra, fala sabe, conversa!!! Tudo se resolve na conversa. Mas ao invés disso o ex do Victor preferiu falar que queria continuar com ele mesmo assim e foi se afastando aos poucos sem nem dar satisfação. Eu espero do fundo do meu coração que o ex dele tenha amadurecido.
Bom, o dia hoje foi cansativo, mas já estava na hora de se divertir um pouco. Eu tomei um banho relaxante e vesti uma calça verde exército folgada e confortável e uma camisa preta com uma estampa colorida. Calcei um tênis e já estava pronta. Mandei uma mensagem antes de sair de casa para a Carla.
Chegando lá já vi uma fila enorme de entrada e entrei na fila guardando o lugar dos três, tava muito frio do lado de fora. Não demorou muito tempo para eles chegarem. Victor estava dirigindo, e Carla desceu do carro. Meu deus eu babo tanto, ela tava linda, gostosa, com uma saia que tinha um zíper no meio (muito fácil de abrir aliás) e uma blusa bem decotada, um salto uma bolsinha preta. Sim! eu observo tudo mesmo.
(Look da Carla)
Confesso que fiquei com ciúmes de ver todos os cara virando o rosto pra olhar ela, tava bem claro de quem era a ciumenta da relação, eu. A Carla podia parecer ser uma mulher louca e com o perfil de ciumenta, mas a ciumenta era eu, a certinha responsável. Eu bufava de ódio sempre que um cara olhava pra ela na rua, quando estava comigo ou quando um cara assobiava pra ela, ela sabe que eu ficava com ciúmes. Óbvio que eu não implico com as roupas dela, ela fica uma grande de uma gostosa nessas roupas, eu amo quando ela veste, infelizmente eu não posso desviar todos os olhares com um soco, mas de uma coisa eu sei, minha namorada não tinha culpa por ser linda e por vestir roupas lindas. Por que implicar com isso? aliás isso é tão 1923.
Paula: Eu acho que você deixou um pouco o queixo daquele ali no chão, daquele ali também, ah olha lá aquele outro. *falei apontando com os olhos*
Carla: Para de ser ciumenta Paula, não tenho culpa.
Paula: Ainda bem que a namorada é minha, eu que beijo *do um selinho nela*
Paula: Ah, oi meninos, tudo bem Christian?
Christian: Tudo ótimo, Paula. *da um sorriso de orelha a orelha*
É, parecia que ele tava bem feliz de tá ali com o o Victor.
Victor: Nossa como você tá sapatao hoje
Paula: Todo dia né meu amor, todo dia. Graças a deus.
Victor: Minha irmã que agradeça por essa beldade.
Paula: Ela agradece sempre que pode no meu quarto
Victor: Eca! me poupe os detalhes
Paula: Falando em Carla, amor, pode guardar meu celular na sua bolsa pra mim? E a minha carteira, to sem bolso nenhum.
Carla: Claro, amor.
Enfrentamos toda a fila e entramos, achamos um lugar perfeito que fica perto da música e do bar, uma coisa que eu odeio em balada é você ter que usar toda sua voz gritando para que a pessoa do lado possa entender o que você tá dizendo.
Carla narrando:
A balada era bem famosa na cidade e tava muito movimentada. Eu tava feliz, era a primeira vez que eu saia a algum lugar publicamente como namorada da Paula, não saio para shoppings, cafés, etc com a Paula pois sempre tem um conhecido por perto, e ali era uma balada só para jovens.
Paula: VOCÊ QUER IR PEGAR UMA BEBIDA COMIGO?
Ela fala gritando porquê tá absolutamente impossível escutar alguém ali.
Carla: SIM! VAMOS LÁ.
Fomos até o bar que não ficava longe onde estávamos pois escolhemos um ótimo lugar para ficar.
Paula: EU DEIXEI MINUA CARTEIRA COM VOCÊ, PRECISO DELA AGORA PARA PAGAR.
Eu coloco a mão dentro da minha bolsa e pego a carteira e o meu celular junto pra ver se alguém tinha me mandado algo.
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[numero desconhecido]
[?] : Oi Paula, tudo bem? eu sei que você não me esqueceu ainda, preciso que você retorne essa mensagem, é importante! beijos, Fernanda.
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Espera, o que??? Aquele celular não era meu, eu peguei enganado, era o celular da Paula. Fernanda???? Fernanda não era aquela ex que tanto fez a Paula sofrer? O que diabos ela queria mandando mensagens para Paula? Será que que elas estavam se falando e a Paula não contou nada para mim? Que ótimo, perfeito! Não to acreditando nisso.
* Oi gente, estão gostando da história? acho que já tá mais que na hora que adicionar drama nesse livro, né? Estão curiosas pra saber o que vai acontecer depois dessa mensagem? Comenta aí, vota no capítulo, isso incentiva muito eu a escrever! Beijos❤️
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