Stolen Life (Repost)

By CamilaGagliardi8

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Olá, primeira vez postando aqui. Originalmente escrevi essa estória e pedi que a Juliana Mantovani postasse... More

Listen
Tears and Rain
If I Believe You
Everyday Goodbyes
Kill'Em With Kindness
Lego House
I Want To Know What Love Is
Demonstrate
Malibu
Calma
Change Your Life
You've Saved My Life Again
Firework
You Da One
Beat It
Girl On Fire
Gonna Be All Right
Feeling Good
Girls Like You
Sugar
Just The Way You Ar
Just A Kiss
I See The Light
So In Love
Everything I Wanted
Pocketful Of Sunshine
Love You For A Long Time
Too Much
@kjapa
Good Luck, But Not So Much
Reborn
Lovely
Light On
Jealousy
@kjapa
Yes Or Yes
Don't Stop
Just Us
Danger
Just Peace
New Times
Férias
Home Sweet Home
Happy Birthday
Back To Home
On The Road
Go Ahead
grandmother's day
Day Off
Marriage
Damn
I Came To See You
New Bed For Lukas
Questions and answers
Trip
Fun
School
Free Weekend
Beach
Back To Work
Two Years
Not Again
Hope
Restart
The Time
Four
Boy or Girl
SIX MONTHS
Finish line
The second
Lar
Confuso
Acertos
Lukas & Jasmin & Finais Felizes

Honeymoon

662 43 27
By CamilaGagliardi8

KJ POV

Quando planejamos de última hora nossa viagem de lua de mel para a Nova Zelândia, para que Cami pudesse conhecer minha Terra natal e todas as coisas maravilhosas que existem aqui, achamos também que seria bom trazer Luke para ser uma viagem em família e ele também entrar em contato com o outro lado da sua cultura. Mas, não imaginei que esse moleque não me deixaria transar na minha própria lua de mel.

Uma coisa é fazer uma viagem em família na lua de mel, pra mim tudo bem. Já estamos juntos a quase 3 anos e sexo não é tudo, a vida em família é mais importante, porém, ficar sem sexo porque seu filho está grudado na mãe, isso sim é um inferno na terra.

Luke sempre foi apegado a Cami, mas parece que escolheu essa viagem para ser inseparável. Luke é naturalmente um bebê apegado a nós dois, a quase todo mundo que ele gosta na verdade, mas Cami é sua paixão, junto com o tetê, quando ele olha para a mãe seus olhinhos ficam brilhantes e seu sorriso se abre, é lindo de ver. Mas ele precisa aprender a dividir.

Chegamos ontem e tiramos o dia para nos acomodarmos na casa que minha família mantém na NZ para viagens de férias, ir ao mercado e descansar um pouco passeando pelas ruas próximas. Evitamos de dormir mesmo cansados para pular o jetlag pelo menos um pouco. Então a noite caímos na cama igual pedras. Luke no meu antigo quarto de criança, na cama que eu dormi até o começo da minha adolescência, mas com grades móveis para ele não cair no meio da noite e nos fazer usar o seguro viagem para costurar sua cabeça.

Então cedo acordei Cami com beijos no pescoço e uma mão boba que sei que ela gosta, só que Lukas desceu da cama e começou a bater na porta do nosso quarto e gritar a mãe usando toda a força do seu pulmão. Pulamos para longe um do outro como se estivéssemos pegando fogo, depois rimos claro, mas na hora deu uma raiva simultânea. No fim Luke precisava mesmo de nós, estranhou o lugar, se assustou com a cama, queria mamar e depois tomar café e todo o resto da sua rotina matinal.

Agora estamos indo para a praia, Luke era muito pequeno da primeira vez que viu o mar, ainda não cresceu mais que 10 cm desde lá, mas com certeza vai poder interagir mais com a areia, água e mar. E por falar nele, o menino está todo animado em sua cadeirinha olhando a rua passar e rindo de tudo.

- Esse moleque é um pestinha.

- Não fala assim, Kage.

- Ele te quer só para ele.

- Pára de ser um bebê chorão - Cami abraça meus ombros e me beija rápido - estamos aqui a apenas um dia, temos mais 14 para aproveitar.

- Mas desde que saímos de casa que o Luke está agarrado em você igual um coala.

- Ele só está  um pouco ciumento. Acho que não gostou de todo mundo me abraçando na festa.

- Ah isso não tenho dúvidas - respondo rindo - viu como ele ficou no seu colo e quando alguém abraçava muito tempo ele empurrava.

- Sem educação - Cami brinca virando para olhar o menino - o que está vendo, ursinho? - o menino faz algo que provoca um riso alto em Cami - porque ele acena e sorri para todas as pessoas que  passam?

- Porque o Luke é um rockstar - brinco e olho o menino pelo retrovisor - e a dancinha, cara?! - Luke balança os ombros e da uma risadinha - é isso aí, carinha.

- Abi. - Luke grita e bate na janela do carro.

- Não senhor, você coloca a mão para fora da janela. - explico - o caminhão passa e leva sua mão embora.

- Mamain.

- Não, ursinho. Não pode.

Luke emburra, cruza os braços e faz bico, só nos faz rir é claro. Seu mal humor dura o suficiente para chegarmos na praia cantarolando uma música que toca no rádio enquanto Luke fica de cara feia. Mas ao ver o mar tudo passa e ele fica louco em sua cadeira.

Acho uma boa vaga, paro o carro e desço para tirar Luke da cadeira enquanto Cami pega as sacolas de coisas para levar até a areia.

- Ai, cara, não puxa meu cabelo não que eu puxo o seu - reclamo com Luke que puxa meu cabelo quando o pego no colo, ele sempre faz isso e ri - vou puxar o seu ... Aqui.

- Aí.

- Dói né. Sem vergonha. - faço cocegas e sua barriga e ele ri - vamos na praia. Quer quer ir na praia levanta a mão.

- Euuuu - o bebê grita e levanta as mãos no ar.

- Chama a mamãe.

- Mamain, Mamain. - ele abre e fecha as mãos ainda pra cima e grita, Cami ri enquanto pendura uma bolsa no ombro - Mamain.

- Tô indo.

Cami vem até nós com duas bolsas nos ombros, sorrindo e com os olhos brilhando para a paisagem a nossa frente, é tudo lindo, coberto por um sol brilhante que só deixa tudo ainda mais colorido e vivo. Luke bate palmas em meu colo e ri com sua animação infantil.

Na areia solto Luke no chão, ele não tem problema com os grãos entre os dedos, pelo contrário, ele agacha e enfia mãos e pés na areia e começa a rir, gritar e tagarelar suas palavras indecifráveis. Pego as bolsas de Cami, tiro uma grande colcha dentro, estendo o tecido na areia e a morena vai ver se Luke não está comendo areia.

Ajeito tudo da minha maneira e Cami parece achar que está bom assim porque não reclama. Luke vem correndo até nós, enchendo tudo de areia, ele vai até a bolsa e começa a mexer dentro.

- Luke, aí não tem brinquedo. - Cami chama sua atenção - vem aqui que a mamãe vai te dar.

Cami tira vários brinquedos de uma outra sacola e entrega para o menino, cambaleando e sem muito equilíbrio Luke sai derrubando e pegando os brinquedos age chegar na areia e sentar. Pego um chapéu e coloco em sua pequena cabeça, ele tem pouco cabelo e qualquer sol mais forte pode queimar seu couro cabeludo. Luke sorri para mim com seus dentinhos afiados, ele ama chapéus e bonés, é quase uma mania.

Tiro minha camisa e coloco de lado para poder observar enquanto Cami tira seu vestido solto e fica só em seu biquíni preto com pequenas margaridas estampadas. Ela é uma bela visão e faz meu corpo todo arrepiar, quando sorri meu coração acelera.

- Você é linda, sabia? - me aproximo e beijo seu ombro nu - e esse sorriso acaba comigo.

- O seu também não é nada mal. - Cami vira e passa os braços em meu pescoço - e você fica lindo bronzeado, espero te levar para casa bem dourado.

- Hum. Seu desejo é a minha ordem.  Mas também te quero com marquinha.

- Ah é?!

- É. - sussurro em seu ouvido.

Cami sorri antes de me beijar primeiro de leve e depois usando tudo que tem, meu corpo reage ao seu e fico arrepiado, Cami ri em minha boca enquanto desliza os dedos por meus braços sentindo o que causa em mim.

- Se controla. - sussurra.

- Está difícil - mordisco seu lábio inferior com um pouco de força para ouvi-la gemer baixo.

- Mamain.

- Ah sério?! - reclamo e beijo Cami de novo.

- Mamain ... Ó.

Luke grita e em seguida joga um punhado de areia sobre nós dois. Cami pula pra um lado e eu paro o outro e o menino ri.

- Você tá de brincadeira? - grito brincando com ele, Luke ri e corre - ah vou te pegar, vem cá seu pestinha.

Levanto e corro atrás de Luke, ele tropeça, cai de joelhos mas levanta rápido e grita. Dou uma vantagem para o carinha, mas logo o agarro pela cintura, levando no alto e corro com ele para água aos gritos e risadas.

Cami se junta a nós algum tempo depois, reclama que Luke está de roupa e precisa tirar, mas eu digo que meninos não ligam para essas coisas, Luke da um soquinho para cima e Cami faz nós dois sairmos da água pra tirar a roupa do menino e depois poder voltar.

Passamos algum tempo na água brincando, Luke é simplesmente um peixinho que não tem medo de água, ama quando a onda bate em suas costas, ele ri e bate as pernas na cena mais fofa que pode existir. Cami corre atrás de nós dois, depois eu corro atrás dos dois e por fim eu e Cami corremos atrás de Lukas. O sol já está se pondo quando enfim paramos para dar um banho rápido no bebê em uma das duchas de água doce e depois vestir uma roupa mais confortável e que vai deixá-lo aquecido já que o vento começou.

- Vamos comer. - Cami fala terminando de vestir a bermuda de Luke - estou faminta depois de todo esse corre corre.

- Eu também. Tá com fome, carinha?! - Luke concorda com um aceno rápido e estica a mão para mim - quer o que?

- Vê o que ele quer, vou na ducha de novo.

- Ok. - concordo, pego Luke no colo e mexo na sacola de comida - tem banana, quer banana?

- Naum.

- Então vamos ver o que mais tem - remexo na sacola - maçã, uva?

- Uba - ele aponta com seu dedo - papai.

- Já entendi, se acalma. - Luke ri e espera um pouco - toma aqui ... Deixa o papai abrir. 

- Uba.

Abro o pote e entrego em suas mãos, Luke se acomoda em meu colo e come igual um príncipe. Cami chega e sorri para mim enquanto cobre seu lindo corpo com o vestido. Confesso que fico um pouco decepcionado. A morena senta ao meu lado e me beija antes de começar a procurar algo para ela própria comer. Ficamos ali mais um tempo, distraídos e satisfeitos com nosso piquenique na praia. Luke vai ficando sonolento aos poucos e logo sai do meu colo para ir para o colo da mãe.

- Mamain tetê.

- E o tetê deve tá ruim, Luke.

- Tetê - ele choraminga e seus olhos se enchem de lágrimas - Mamain.

- Ok, ok. Mas se estiver salgado é problema seu.

- Que papo de maluco. - zombo e Cami me mostra a língua - está oferecendo? Eu quero. - me aproximo e a beijo, mas antes que possa me animar um pé me empurra para longe - o que é?

- Meu. - Luke choraminga.

- Não quero tetê agora. - aperto seu narizinho - seria muito julgado e provavelmente preso se a mamãe me desse o tetê na praia.

- Kage. - minha mulher grita - cala a boca. - rio e a beijo mais uma vez - depois eu que tenho conversa de maluco.

- Mamain.

- Já entendi. Você quer tetê ... Vem. - Cami senta o menino no colo, agora é sua nova forma favorita de mamar e afasta biquíni e vestido - quer ou não quer? - Luke sorri e se joga contra a mãe, ele alcança seu tetê com pulinhos alegres - ah ele quer.

Luke mama, olha para Cami e sorri, mesmo sonolento ele ainda mantém seus olhos sobre ela. O menino levanta a mãozinha e toca o rosto da mãe, seu nariz, sua boca, seus olhos e por fim agarra uma mexe do cabelo embaraçado e fica segurando enquanto seus olhos vão fechando aos poucos.

O garotinho não dorme, só dá um cochilo rápido e depois fica meio rabugento, mas ainda a ânimo para mais algumas fotos pela areia antes de irmos embora.

----------

Estou colocando Luke para dormir enquanto Cami termina seu banho. Lukas tem um cheiro maravilhoso de talco e baunilha, não consigo me controlar e meu nariz está colado em seus cabelinhos lisos enquanto estamos os dois espremidos na cama de solteiro do meu antigo quarto.

Seu corpo pequeno e sonolento está deitado na frente do meu, ele chupa a chupeta e mexe em sua coberta amarela, seus olhinhos já estão fechados e sua respiração cada vez mais calma. Lukas é perfeito, e eu o amo tanto que chega a ser uma maluquice, enquanto cantarolo para que ele durma planejo todas as coisas boas que quero fazer com ele, tudo aquilo que quero lhe ensinar, me preocupo se estou sendo um bom pai e se posso mesmo formar um ser humano. Também lembro da criança bondosa que tenho em meus braços, de como meu filho é amoroso, carinhoso com todos e muito danado. Parece que estamos no caminho certo.

- Papai.

- Estou aqui, filho. - me acomodo melhor e bato em sua bundinha - papai está aqui.

Ele não fala mais nada, só chega mais perto e fica quietinho. Luke não gosta de pegar no sono sozinho, só quando ele simplesmente desmaia em lugares e posições aleatórias. Mas na maioria das vezes um de nós só precisa deitar com ele e pronto, o sono vem que é uma beleza.

Longos minutos se passaram, Luke está dormindo e eu ainda não tive coragem, ou vontade, de levantar do seu lado.

Uma porta abre no corredor com um rangido baixo, saio do meu transe, beijo a testa de Luke uma última vez e começo a sair da cama devagar. Qualquer mínimo barulho nesse momento vai provocar a terceira guerra mundial dentro deste quarto. Consigo levantar e colocar a grade da cama sem derrubar nada, Luke continua dormindo. Maravilha.

Enquanto encosto a porta do quarto sou atingido pelo aroma maravilhoso de Cami, quando ela toma banho a casa inteira fica cheirosa como ela. Também a um aroma por baixo, e menos importante, de comida no fogo. Cami está parada em frente ao fogão com uma camisolinha de uma malha fria que parece muito macia, rosa clara e bem sem vergonha.

- Hum, que cheiro bom. - sussurro chegando na sala que é dívida com a cozinha.

- Almôndega.

- Estava falando de você - passo pelo balcão e abraço sua cintura  e beijo seu pescoço - que cheiro bom.

- Ele dormiu?

- Sim. Seus serviços não foram necessários, senhora Apa. - mordo seu ombro de leve e Cami da uma risadinha - não estou com fome.

- Está sim.

- Cami ...

- Shiu, chegou em casa reclamando que estava com fome e ficou babando na comida do Lukas. Então, agora, nos vamos ter um jantar de pessoas adultas normais.

- Ok. Vou abrir a garrafa de vinho.

- Não podemos só tomar cerveja?

- Você é perfeita. - a aperto mais contra meu corpo - eu te amo.

- Também te amo, amor. - ela vira o rosto e alcanço deus lábios em um beijo rápido - abre uma cerveja para mim.

- Agora.

Abro duas cervejas, entrego uma para Cami e bebo a outra. Ficamos conversando enquanto ela escorre o macarrão e têmpera o molho, eu fico ocupado em lavar a louça que está a muito tempo no armário e preparar uma salada rápida. Esses momentos são só nossos, somos só nós dois conversando sobre tudo sem nenhuma criança por perto enquanto preparamos nossa comida e bebemos o que tiver na geladeira. É nossa rotina, e eu gosto disso mesmo durante a viagem, é um clima gostoso e descontraído enquanto fazemos brincadeiras bobas entre um assunto e outro.

Não sentamos na mesa para jantar e sim no sofá, com uma música de fundo ao invés da TV. Então, agora nossos pratos estao sobre a mesa de centro, a playlist continua a tocar e Cami está em meus braços enquanto a beijo e toco onde posso. Ela está rindo baixinho e puxando meus cabelos devagar, estamos entrando no clima, bom, já estou no clima desde a hora em que sai da cama hoje cedo. Cami solta suspiros baixos em meu ouvido conforme beijo atrás da sua orelha e começo a descer meus lábios por seu pescoço.

Forço meu corpo no seu, Cami entende o recado e começa a deitar se costas no sofá me levando junto, sobre ela. Suas mãos deslizando por meu corpo, tocando com leveza minhas costas nua, minha barriga e começando a descer cada vez mais.

- Mamain. - uma vozinha interrompe a viagem da mão de Cami e nossos beijos - Mamain.

- Vamos ficar parados quem sabe ele desiste e volta para a cama  - sussurro.

- Mamain - Luke grita e sua voz vai ficando cada vez mais próxima - Mamain - ele da um grito desesperado.

- Ele não vai desistir - resmungo e sento de volta no sofá - isso não é possível - olho para meu colo e meu pau que só falta furar meu shorts de  malha fina - vou morrer de bolas azuis.

- Kage - ela repreende rindo - é só um segundo.

- Mamain - outro grito e agora com choro - papai.

- Oi, amorzinho, mamãe está aqui. - Cami começa a levantar e a puxo de volta - amor, só um segundo, ele só está estranhando. Lembre-se, foi ideia sua trazer o Lukas.

- Já estou arrependido.

- Não fala assim - Cami me beija de leve - sei que é mentira.

- Mamain.

- Vem cá, Luke. - Cami chama e o menino surge no corredor - oi, babie, o que foi? Vem cá vem.

A luz está baixa e tenho medo do menino tropeçar em algo e cair, me estico e acendo a luz de uma vez. Seus olhinhos sonolentos se apertam e ele coça um enquanto com a outra mão arrasta sua manta. Luke está meio tropego de sono e Cami precisa ir ao seu encontro, ela o pega do chão e sua cabecinha se acomoda no ombro da morena enquanto a pequena mão entra no decote da camisola.

- Achei que eu estaria fazendo isso e não ele. - resmungo só para ser um pouco implicante - o que é, cara?

- Tetê - ele resmunga.

- Cadê sua chupeta?! - pergunto e Luke me olha de cara feia - olha ele fez cara feia pra mim, angel.

- Pára de falar com ele. - manda aos sussurros - tudo bem, meu bebê. Cadê a peta?

Cami senta ao meu lado e senta Luke em seu colo, a chupeta não está a vista, deve ter caído na cama ou durante o caminho até a sala, mas Luke também não está interessado nela. Ele abraça Cami e deita a cabeça entre os seios da mãe.

- Se ficarmos quietos ele volta a dormir - Cami sussurra, ela nina o bebê devagar e beija seus cabelos - mamãe está aqui, amorzinho. - me aproximo e beijo Luke e depois Cami.

- Naum - o menino reclama e me empurra - meu.

- O que, a mamãe? Ela também é minha. - beijo Cami de novo e Lukas me empurra e grita.

- Meu.

- Shiu - Cami sussurra para acalmar o menino - a mamãe é dos dois.

- Naum.

- Sim. E o Lukas é da mamãe e do papai, e o papai é da mamãe e do Lukas. - o menino fica olhando para a mãe em silêncio - é sim. Somos uma família. - o menino concorda com um aceno e volta a deitar no peito de Cami - e agora é hora do Lukas ir dormir.

- Tetê.

- Não tem mais, você já mamou filho.

- É, acabou.

- Kage, amor, não provoca agora. - olho para ela com minha melhor cara inocente - é sério.

- Tá bom. Mas, carinha, você já mamou, acabou o tetê.

- Mamain - ele começa a tirar a camisola de Cami já ficando nervoso - Tetê Mamain.

- Lukas, acabou. - falo com calma - não tem mais.

- Naum - ele grita e mostra os dentes e treme  - queio tetê.

- Meu Deus ele mostrou os dentes - Cami fala meio rindo e meio com medo - melhor eu dar logo ou depois ele me morde como aquela vez.

- Angel ...

- Você ficou de papo com ele, então agora vai ter que esperar.

- Não era esse o combinado - argumento.

- Ah sério? Mas como sou eu que levo a mordida, eu quebro o combinado.

- Lá se vai mais uma noite - me jogo para trás no sofá - Lukas, amanhã vou te vender para os ciganos.

- Mamain - ele choraminga agora usando outra tática.

- Meu Deus ele fala "mamãe" milhões de vezes no dia.

- Kage, não seja um bebê implicante. Você é o adulto. - Cami fala rindo.

- Ok, mandona.

Cami conversa com Lukas bem baixinho e o bebê vai se acalmando, na verdade ele está apenas fazendo manha e querendo a mãe só para ele. Pequeno manipulador. Cami se encosta nas almofadas e libera o seio esquerdo, Luke se inclina e agarra o que é oferecido sem rodeios, ele olha para mãe e sorri satisfeito.

- Também quero você, Cami.

- E vai me ter. Ele só vai levar dois minutos, você sabe, só um pouco de manha.

Então, uma coisa acontece e eu quero vender Lukas e o apertar ao mesmo tempo, ele desvia os olhos de Cami para mim e ri. Sim, ele ri e levanta o ombro como quem diz "viu bobão, eu ganhei", seguido de olhinhos rolando enquanto ele os fecha.

- Olha isso, ele debochou de mim.

- Vocês dois vão me deixar louca, é sério. Preciso de mais uma mulher nessa casa ou vou arrancar meus cabelos.

- Seu pestinha, amanhã vou te anunciar no eBay. - falo para o menino e chego meu rosto bem perto do seu - Lukas?

- Papai. - ele fala com a voz abafada e estica sua mãozinha para tocar meu rosto - amu.

- Papai também te ama. - me derreto todo e depois olho para Cami - ele é bom nisso, bom demais para um bebê de 1 ano e 2 meses.

- Vai ver ele tem uns bons genes malandros. - Cami conclui.

- Não sou um malandro, não mais.

- É, não mais, porque agora você é um homem casado e eu deveria ter colocado Mendes no seu sobrenome.

- Tudo que quiser, meu anjo.

- Malandro. - ela resmunga - agora silêncio para o Luke nanar. - Luke faz que não e Cami bate de leve em sua bunda - nanar sim, o papai também não mamar não é papai?

- Sim, estou muito cansado.

Deito no sofá, bocejo de forma exagerada e fecho os olhos. Cami sussurra alguma coisa para o bebê e depois tudo fica no mais completo silêncio com excessão da música de fundo que continuou tocando, é um jazz antigo que fala sobre amores pedidos e solidão. Mantenho meus olhos fechados para convencer Luke de que dormi.

- Kage, Kage? - sou sacudido com um pouco de força e começo a abrir os olhos - KJ.

- Oi.

- Você dormiu de verdade - Cami fala rindo - acorda.

- Dormi?

- Sim. - ela puxa a camisola um pouco para cima e senta sobre minha cintura - mas agora preciso de você bem acordado.

- É, para que?

- Hum ... Tenho várias ideias - ela se curva e beija meu queixo - todas elas envolvem nenhuma roupa.

- Cadê o empata foda mirim?!

- Dormindo como um anjinho e vai ficar assim até amanhã.

- Certeza?

- Absoluta. - ela murmura e morde meu pescoço de leve - podemos ir para o quarto ou ficar aqui, tanto faz, mas te quero dentro de mim.

- Agora estamos falando a mesma língua.

Agarro sua nuca e trago sua boca até a minha, a beijo com todo desejo que guardei durante o dia, devagar do jeito que faz Cami gemer e suspirar em minha boca, aliso seu corpo e a faço minha por várias horas, sem interrupções externas. A amo e venero até a lua começar a descer no céu lá fora. 



kjapa Lukas ama a praia e a NZ tanto quanto ama chapéus e fazer travessuras.
camimendes aí meu bebê mais lindo.
madelame meu ursinho, titia Mad tá com saudade.
lilireinhart se controla @madelame só tem 3 dias que ele saiu de casa. Titia Lili está com saudade, ursinho. Cuidem direito do meu bebê nessa viagem.
vanessamorgan vocês são umas babonas mesmo. Vem embora logo, chocolate branco da titia.
colesprouse tudo isso de mulher atras e o moleque ainda nem sabe segurar a saliva na boca. É isso aí, carinha.

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