ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ�...

By Olly_Riddle

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- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento... More

Novo personagens
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo bonus
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capitulo 16 ( alternado )
Capítulo 17
Capitulo 18 ( part 1 )
capítulo 18 parte 2
Capitulo 19 ( 5° ano )
Capítulo 20
capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
capítulo 24
Capítulo 25
capitulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
novidade, babys.
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 41 ( ponto de vista S.S )
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capitulo 46
Desafio
Escolham
Capítulo 46 ( Severo Snape)
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capitulo 50
Capítulo 51
bônus ( Como Miracle "cancelou" seu casamento. )
Capítulo 52
Capitulos 53 ( part 1 )
Capítulo 53 ( part 2 )
Capítulo 54 ( Natal )
Capítulo 55
"Capítulo de ligação"
Capítulo 56 *
Capítulo 57
Capitulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 ( part 1 )
Capítulo 61 ( part 2 )
Capitulo 61 ( part 3 )
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Desafio
Capítulo 67
Vocês querem?
Capitulo 68
Capítulo 69
aviso
Sínopse Livro 2
aviso

Capítulo 04 ( natal )

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By Olly_Riddle

Foi escolha minha passar o natal em Hogwarts, eu era capaz de tudo para evitar a bruxa má do oeste, vulgo minha avó, pelo maior período de tempo possível, o que quer dizer que eu planejava passar todas as festas em Hogwarts dali em diante, o que também queria dizer que eu teria muito tempo sozinha, porque nessas épocas a escola ficava quase deserta, e não havia um lufano sequer alem de mim em todo o castelo.

gastei minhas primeiras horas livres jogando xadrez de bruxo comigo mesma na torre de astronomia.Chato, não é? Mas foi o melhor que eu consegui.

Era o segundo natal sem a minha mãe, e eu estava evitando pensar nisso, porque eu ficava muito triste, e tinha um vontade louca de chorar, porque eu começava a lembrar de tudo. Uma lágrima morna desceu por meu rosto, e foi seguida por outra e outra, e eu tinha parado de mecher nas peças do jogo e estava chorando quieta, sem nenhum som, sem sequer um solução. Só as lágrimas caindo devagar, em um ritmo constante.

- Não deveria jogar sozinha. É estranho. - enxuguei as lágrimas com as costas das mãos rápido. E olhei para cima, vendo Severo encostado na armação da entrada.

- Você ficou no colégio. - Digo surpresa.

Nunca me passou pela cabeça que ele pudesse passar o natal ali, quando a maioria dos alunos ia para suas casas. Mas eu selti um calor no coração com isso.

- Evidentemente. - ele ergueu um pouco a sobrancelha, com aquele rosto inexpressivo de sempre, e a voz áspera.

Ele não fez comentário sobre meus olhos e nariz avermelhados, nem perguntou sobre o meu choro. Mas eu não vi isso como indiferença, vi isso como o jeito dele de me ajudar, um jeito estranho e distorcido, mais era o máximo que eu podia exigir dele quando eu o vinha chateando esse tempo todo.

- Você quer jogar comigo? - perguntei, surpresa com a firmeza na minha voz, era a primeira vez que eu falava uma frase inteira a ele, sem gaguejar, titubear, demorar demais, ou parecer uma idiota, e isso me fez encontrar mais força naquele momento, e por isso eu não queria deixa-lo, porque ele me fazia esquecer das coisas ruins.

Ele deu de ombros descontraído, se aproximou, sentou a minha frente e começou a arrumar as peças do tabuleiro sem dizer nada.

E eu tinha um sorriso no rosto, mesmo que choroso dado ao meu estado emocional. Funguei, e me concentrei no início do jogo.

- Cheque mate. - digo quando meu cavalo destruiu sua rainha.

- Impossível! - diz boquiaberto, os olhos arregalados. - quero revanche.

Eu concordei com a cabeça, e comecei a arrumar nosso exércitos conforme os componentes do jogo iam se reconstruindo.

Snape estava bem mais atento do que a princípio, e a partida demorou mais, e eu gostei disso. Ele fazia uma careta muito fofa quando estava concentrado, e por isso eu me distraí algumas vezes e acabamos ficando com o mesmo número de peças em certo momento, mas eu ganhei assim mesmo.

- Como você fez isso?! - questionou olhando para o tabuleiro e aparentemente revendo meus movimentos anteriores para descobrir como virei o jogo.

- Talento nato. - falei exibida, com expressão vitoriosa.

Ele pegou uma pecinha do tabuleiro e atirou fraco em minha direção antes de se levantar com um sorriso quase imperceptível de canto de boca, sem dizer nada, e se virou para ir embora.

- Vamos jogar amanhã? - questiono antes que vá.

- Não sei. - então ele se retirou.

Me deixando em um estado esperançoso e frustrado ao mesmo tempo. Então eu percebi que aquela foi a primeira vez que consegui agir normalmente na frente dele, que fui eu mesma, sem aquele nervosismo assustador e a timidez descompassada, e consegui o mais perto de um sorriso vindo dele, e um sorriso que eu causei.

Me joguei de costas, deitando no chão e rir como uma criança, todos os meus músculos tremendo e meu coração batendo como um louco.

Não nos falamos nos dois dias que se seguiram ao jogo na torre, mesmo que eu o visse em muitos momentos durante os mesmos, ele claramente voltou a fingir que eu não existia e não demostrava a minha vontade de falar comigo, ou com qualquer outra pessoa, para falar a verdade. No entanto isso não me deixou menos chateada, pensei que haviamos evoluido. Pensei de verdade. Não entrava na minha cabeça o porque de ele querer distância de mim, se eu não fiz nada de mal para ele, e gostava muito do mesmo, mas Severo era um grande incógnita.

Na vespera de natal Hogwarts deu uma festa pequena e aconchegante para os alunos que ali ficaram. As mesas do grande salão foram substituídas por uma única mesa maior, porque o número de estudantes na escola foi bem menor que nos últimos anos, por isso - no clima de natal - uniram todas as casas.

E ali estava eu, me sentando em um espaço qualquer vestindo minha saia xadres e meu suéter amarelo, os cabelos em um rabo de cavalo alinhado, incomum para mim, que sempre o prendia de qualquer jeito, isso quando não o deixava solto.

Não fui para a festa que começou as dez, vim apenas para a ceia, chegando poucos minutos antes da meia noite, sentando com algumas pessoas pois muitos foram para o pátio ver os fogos de artifício, só que eu não gostava da ideia de ve-los "sozinha", com pessoas que eu só conversava vez ou outra nas aulas ou sequer conhecia, principalmente porque agora, sem a minha mãe, eu não tinha alguem especial para dividir esses momentos comigo, e fazer isso sozinha me deixaria desolada.

Alguém sentou em meu lado, e vi que era Snape.

- O..oi.- gaguejei hesitante para o garoto, silencioso.

Ele fingiu não ouvir, mais algo o fez mudar de idéia, só não sei oque. Ele virou para mim.

- Não gagueje, Blackwood. Isso é ridículo. - falou.

Fiquei pálida com a grosseria, não que ele não o fosse muitas vezes.

- Desculpe. - falei baixinho.

- E não se desculpe, quando não tiver feito algo errado. - falou logo após. - é isso o que me irrita em você.

Voltou a me ignorar, tentei falar algo mais sem sucesso, as palavras ficaram desconexas na minha boca, e não disse nada mais que um curto sussurro sem nenhum sentindo. Fiquei calada depois disso. A meia noite a unica coisa que fiz foi pegar o cordão que eu fiz para ele e enfiar em sua mão por debaixo da mesa, me sentindo muito idiota por gastar um tempão montando ele nos últimos dois dias com algumas coisas que eu tinha. Fiquei retraída o resto da ceia toda sem nem conseguir olhar para ele, e quando ela terminou eu quase corri para fora do salão.

Fui dormir em lágrimas aquela noite.

Na manhã seguinte encontrei Severo na frente da minha comunal, que deveria ser _supostamente_ secreta. Eu passei a manhã na cama, pedi a um elfo para me tranzer um lanche e só saí por volta das duas da tarde. Me perguntei como ele sabia que eu sairia aquele horário. Me pareceu um absurdo pensar que ele havia ficado me esperando.

- Está atrasada. - olhou em seu relógio. Então olhou para mim com a sobrancelha erguida, como se me desafiando a contradize-lo. - Nós iamos estudar as uma.

Quando marcamos isso? - me perguntei confusa, mais depois pensei - Ah, quem liga?! _ comecei a sorrir e acenti com a cabeça. Dando a ele a razão. Quem precisa dela?

- Vamos logo com isso. - ele se virou e saiu andando, comigo logo atrás.

Talvez nós dois sejamos loucos, mas novamente, quem liga? Eu com certeza não, não mesmo.



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