Marina ✨
Bem mais tarde eu levantei olhando o Th que dormia todo feinho, e fui direto pro quarto do Davi que me chamava baixinho, mas como sempre eu escutava, muito difícil dormir quando um celular não para de tocar.
Ele só queria ir no banheiro então eu acendi a luz do quarto dele e levei o mesmo que nem demorou muito, tava todo leso nem prestando atenção em nada, coloquei ele na cama e fiquei por uns minutinhos até ele fechar os olhos e não lembrar mais da minha presença ali.
Quando voltei pro meu quarto o celular do outro ainda tocava mas eu não ia atender e muito menos desligar, apenas bufei e deitei na cama, em pouco tempo quando eu já tinha me acostumado com o barulho eu senti ele se mexer.
Th: Qual foi? - Pausou respirando fundo.- tô falando que não é meu, eu tenho consciência do que eu faço porra, tu sai dando a xota pra qualquer um e quando o b.o aparece quer jogar pra cima de mim? Problema teu, Rafaela. Prova então, caraí, beleza. De boa pra tu fazer o exame? Como não precisa, acha que vai me tirar como otário? Sai do meu pé ou eu vou logo perder a paciência contigo.
Mari: Camisinha não é 100% eficaz, nem nada.- Falei baixo.
Th: Susto da porra.
Mari: Impossível dormir com esse teu biriri tocando quase a noite toda, puta que pariu.
Th: Só a doida querendo falar que eu vou ser pai.- Riu debochando.- essas mina é caô demais, pô! Por que sempre que engravida joga pra cima do que tem uma condição melhor?
Mari: E se não for? Pode ser que seja teu, ué. Transa sem camisinha e acha que nada vai acontecer?
Th: Nunca comi ela sem camisinha, nem tu que eu conheço e sei da conduta eu fiz isso, imagina ela, rodada demais.
Mari: Por que eu sempre falei que não iria sem, se eu não ligasse e fosse de vez sem pensar certeza que todas teriam sido sem, Thales.
Th: Esquece o assunto!
Eu fiquei calada e quieta mas senti um arrepio quando ele passou a mão no meio das minhas pernas, e até cheguei a achar que ele tava querendo alguma coisa, mas o mesmo nem disse ou fez nada, apenas ficou com quieto também.
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Tomei um susto quando senti alguém pulando em cima de mim, mas tinha certeza que não era ele, e isso foi confirmado quando eu abri os olhos e vi o meu filho que reclamava de fome.
Ele realmente não tava mais pela casa, mas eu nem me preocupei ou algo assim, sai da cama e depois de fazer as minha higienes eu fui logo dar o café pro Davi que não parava de me atormentar.
Davi: Quero suco.- Gritou e eu fiz careta.
Mari: Ok, meu filho. Só não precisa gritar tá bom? - Ele riu jogando uns carrinhos na mesa e sentou.
Nunca ia entender o pique que essa acorda, quero isso pra mim!
Terminei de ajeitar tudo e peguei o suco dele na geladeira sentando também, de início foi só a gente mas um tempo depois a casa foi invadida pela Jéssica que como sempre tava reclamando de alguma coisa, e dessa vez ela tava puta por que o poderoso mandou o Galego a umas duas semanas pra uma missão que nem tem previsão de volta, e óbvio que é por implicância já que os dois estavam ficando.
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