Stolen Life (Repost)

By CamilaGagliardi8

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Olá, primeira vez postando aqui. Originalmente escrevi essa estória e pedi que a Juliana Mantovani postasse... More

Listen
Tears and Rain
If I Believe You
Everyday Goodbyes
Kill'Em With Kindness
Lego House
I Want To Know What Love Is
Demonstrate
Malibu
Calma
Change Your Life
You've Saved My Life Again
Firework
You Da One
Beat It
Girl On Fire
Gonna Be All Right
Feeling Good
Girls Like You
Sugar
Just The Way You Ar
Just A Kiss
I See The Light
So In Love
Everything I Wanted
Pocketful Of Sunshine
Love You For A Long Time
Too Much
@kjapa
Good Luck, But Not So Much
Reborn
Lovely
Light On
Jealousy
@kjapa
Yes Or Yes
Don't Stop
Just Us
Danger
Just Peace
New Times
Férias
Home Sweet Home
Happy Birthday
Back To Home
Go Ahead
grandmother's day
Day Off
Marriage
Honeymoon
Damn
I Came To See You
New Bed For Lukas
Questions and answers
Trip
Fun
School
Free Weekend
Beach
Back To Work
Two Years
Not Again
Hope
Restart
The Time
Four
Boy or Girl
SIX MONTHS
Finish line
The second
Lar
Confuso
Acertos
Lukas & Jasmin & Finais Felizes

On The Road

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By CamilaGagliardi8

CAMI POV

Estamos voltando para estrada exatamente hoje, e com Lukas que anda impossível. Depois que ganhou confiança para andar também descobriu as artes que pode fazer.

Parece que depois que voltamos para casa, sem tanta gente observando, ele mostrou suas garras de menino levado e está me deixando louca. Ele derramou óleo no chão da cozinha, pegou o balde que eu tinha usado para limpar a sala e virou a água com cloro por todos os lados, resultando em uma roupa e o sofá manchado, enfiou o carregador de Kage no vaso sanitário assim como meu fone de ouvido e os lápis caríssimos de Barbara, no dia que ela veio fazer o projeto da decoração da casa.

Tudo que ele pega ou vai para o vaso sanitário ou é arremessado pela sacada, e o danadinho é tão rápido que mal da tempo de salvar qualquer coisa. Papel higiênico então já compramos dois pacotes em 1 semana. Ele adora "ajudar" com as coisas de casa, porque assim pode aprontar.

Então estou meio apavorada com essa nova turnê, não com as longas viagens de ônibus, estou mais do que habituada com isso e até posso dizer que amo ver a paisagem passar e não me importo em nada com passar essa primeira parte toda da turnê em um ônibus e apenas dormindo em hotéis , me apavora se vou parar em alguma cidade e vender Luke para os ciganos em um momento de surto materno.

Mas brincadeiras a parte, espero que assim como ele ama carros e andar de carros, também ame o ônibus, não faz muito tempo que ele viajou longas distâncias nesse mesmo ônibus e se comportou muito bem. Porém, ele ainda não tinha se revelado por inteiro.

Bem, estou com quase tudo pronto então vamos descobrir logo se Luke pretende voltar q ser um menininho doce e calmo. Falando nele? Está muito quieto, isso não é bom sinal, Kage desceu para levar as malas e o bebê ficou comigo, tenho certeza que ele não aprendeu a abrir o portão nós 30 segundos em que divaguei e perdi ele de vista.

- Lukas? - chamo enquanto fecho uma última mochila - Lukas, onde você está?

- Mamain. - ele responde, escuto mas não sei de onde vem.

- Luke?

- Mamain.

- Ah não, ah não. - choramingo porque percebo que a voz vem do banheiro - Lukas, mamãe vai querer ver o que você aprontou?

Ele ri e eu corro até o banheiro da suite, chego na porta e vejo a cena, minha vontade é chorar se verdade. Lukas que estava todo prontinho para sair está sujo de desinfetante assim como o chão do banheiro. Mas não choro porque ele pode ter bebido essa merda, vou até ele e tiro o frasco quase vazio de suas mãos, ele berra.

- Você bebeu isso, filho? - seguro seu rosto para poder cheirar sua boca, Luke grita, me empurra e se joga - Pára com isso já. - grito mais alto, ele se assusta e aproveito esse segundo para cheirar sua boca e de novo ele se joga para trás e caímos os dois no chão - não faz isso, Lukas.

- O que está acontecendo aqui? - Kage aparece na porta assustado - por acaso ele bebeu esse treco?

- Não, só derramou nele e no chão. - respondo com um suspiro.

- Papai. - Luke choraminga.

- A mamãe brigou, carinha?! Ela está certa, não pode mexer nessas coisas porque faz dodói no bebê.

Luke arma um bico do tamanho do mundo e seus lindos olhos se enchem de lágrimas, é muito para o meu pobre coração de mãe. O pego de volta e deito em meu colo, balanço a nós dois devagar até que ele esteja mais calmo e eu também.

- Parece que ele gosta de lavar banheiros. - Kage brinca depois de um minuto todo de silêncio.

- Não ri, Kage.

- Não estou. - ele levanta as mãos no ar - me dá ele, vou trocar a roupa e limpar essa bagunça. Vem, filho. - Kage chama e Luke vai de boa vontade - um dia a mamãe vai bater na sua bunda e depois te deixar na porta de um vizinho.

- Ti. - Luke bate a mãozinha na bunda.

- É, mamãe vai bater. Você tá muito danado. - Kage segura o menino em um braço e estica a mão livre para mim - vamos ajudar a mamãe a levantar.

Seguro a mão de Kage e Luke segura a minha, o menininho jura que está me ajudando e abre um belo sorriso. Tenho muita sorte com os meus garotos, beijo os dois e saio. Ainda tem algumas coisas para pegar e não posso me enrolar mais.

Descendo as escadas ainda sou capaz de ouvir Kage e Lukas "conversando", é adorável. Vou até a cozinha, abro minha geladeira quase vazia e tiro as frutas e as comidas congadas de Lukas, enfio tudo e mais algumas latas de suco e refrigerante gelados e vou para a garagem.

O carro já está com o ar condicionado ligado, a temperatura é fresca e aconchegante. Acho que eu poderia até mesmo dormir aqui por algumas horas, com todo esse silêncio que me cerca. Uma batidinha na janela me impede de dormir, mas os sorrisos do outro lado valem a pena mais algumas horas acordada. Luke sorri com os olhos e os cantos da boca aparecem através da chupeta, ele faz um charme e deita a cabeça no ombro só pai.

- O que foi? - Pergunto quando Kage abre a porta - papai bateu, filho?

- Ele me deu um belo baile quando começou a passar o lenço umidecido no rosto. Qual o próximo capítulo da cartilha de como criar filhos?!

- Surtar.

Kage me passa Luke porque o bebê quer peito, e nós precisamos sair. Sei que não é certo e precisamos parar de andar com o bebê no banco da frente, mas não será hoje.

----------

Nossa primeira parada da turnê é Boca Raton, temos algumas horas de viagem pela frente, os meninos estão eufóricos, incluindo o chaveiro da turma. Na primeira hora da viagem ele dormiu, na segunda já estava de pé sobre um dos bancos acenando e mandando beijo para os carros que passam lá fora, ele não precisa saber que ninguém pode ver.

Mas perdi as esperanças de que ele vai fazer a viagem toda sem aprontar, porque depois dessas duas primeiras horas ele assumiu sua personalidade. Luke arrastou Kage para o corredor do ônibus porque ele queria ir até Josh e Alex. Ele chegou até os meninos como quem não queria nada, fiquei observando do meu lugar e conversando com Mads. O ônibus não é convencional então não tem todas as fileiras de acentos, sendo assim da pra observar bem tudo.

Lukas fica sentado no colo de Josh e parece tranquilo, mas eu sei que seus olhinhos estão procurando por alguma coisa que possa servir de distração.

- Fica olhando. - interrompo Mads.

- O que?

- Luke.

Josh deixou a garrafa de água aberta no descanso copo entre as poltronas, e no outro do corredor deixou um corpo nojento com bitucas de cigarro. Luke pede para sair do colo, pega a garra e "bebi" um pouco da água, depois ele se arruma melhor na poltrona, do seu jeito se bebê desajeitado ele consegue colocar a garrafa entre as pernas e mira no copo. Em outra ocasião eu daria um grito, mas sei que ele não vai colocar na boca e a mão depois posso lavar. Alem do mais, Josh precisa aprender a não largar essas coisas imundas por todos os cantos.

- Ah meu Deus ... Ele vai ...

- Shiu, ele enfia tudo que encontra em qualquer coisa com água que encontra. Olha.

Luke pega uma bituca e joga na água, e outra e outra, ele demora um pouco para conseguir enfiar cada uma pelo gargalo, lá pela quinta decide que já está chata essa brincadeira. Então pega a garrafa e coloco de volta no porta copos. Como os meninos não vêem tudo isso que Lukas faz é um mistério, mas o fato é que ele passou despercebido.

Levanto do meu lugar, caminho os poucos passos até o meu bebê que já está com o celular de alguém na mão.

- Vem aqui, danadinho. - pego Luke e tiro o celular da sua mão - de quem é esse?

- Meu - Rob levanta a mão.

Entrego o aparelho para Rob, beijo Lukas e da pra sentir o cheiro do cigarro vindo das suas mãos. Eca. Seguro ele se costas para mim, não é sua posição favorita mas ele começa a balançar as pernas e braços, e a rir. Está mexendo com Mads, esse moleque viu.

- Que merda é essa? - escuto o grito de Josh atrás de mim - quem fez isso?

- Não fui eu - Alex se defende.

- Pra você aprender a não deixar essas bitucas nojentas por aí. -  respondo, Josh faz ânsia de vômito e todos começam a rir - você foi batizado pelo Lukas.

- Vou te pegar viu, moleque. - Josh grita.

- O tio Josh tá bravo, filho. - sussurro em seu ouvido e o balanço - da tchau pra ele. - viro Luke para onde os meninos estão e ele da um tchauzinho para o loiro - agora vamos lavar essa mão que está nojenta de fedida, e chega por hora.

Depois de lavar as mãos de Luke e fazermos um pouco de bagunça no banheiro, procuro um lugar tranquilo e me sento com o bebê no colo, coloco desenhos no iPad e espero Luke ir se acalmando aos poucos. Beijo seus cabelinhos suaves, seguro sua mãozinha macia na minha, acaricio sua pele tão delicada. Ele vai ficando sonolento, sei disso porque a chupeta cai duas vezes da sua boca e ele choraminga com preguiça, até eu estou ficando com sono.

O ônibus ainda é o mesmo, ainda tem o andar inferior com poltronas maiores e mais confortáveis que se inclinadas até o final ficam quase confortáveis como ham cama, para que todos possamos tirar um tempo se descanso. Lukas está quase dormindo então acho melhor descer com ele. Levanto devagar para não agitar, o acomodo melhor nos meus braços, Luke se aconchega a mim como um pequeno urso sonolento. É tão bom sentir ele assim quentinho e envolvido em mim, é quase como se ele ainda estivesse dentro da minha barriga.

Luke tem um cantinho todo especial montado, com colchonete sobre uma poltrona, edredons e uma coberta enrolada formando um ninho para que ele não tole ou caia com o movimento do ônibus. Deito ele em seu cantinho e me acomodo ao seu lado, bato em sua bundinha até ele pegar no sono, mas não tem muito espaço ali com todas as coisas que colocamos para seu conforto. Levanto com cuidado do meu lugar ao lado de Luke e vou para o outro lado do corredor, mão é longe e ainda posso ver suas costas subindo e descendo conforme ele respira.

Fico contando suas respirações calmas até pegar no sono.

Me sobressalto em meio ao sono e não sei porque até me dar conta de que tem uma mão subindo devagar por minha coxa nua, meu primeiro instinto é fugir, não estou em casa, pode ser qualquer pessoa. Seguro a mão que sobe mais e mais.

- Sou eu. - sua voz aconchegante me faz relaxar - só eu, amor. Te assustei?

- Um pouco. - sussurro e me encosto em seu peito - o que quer?

- Hum ... Isso é uma pergunta com muitas respostas, mas pra começar quero você.

- Só se você ficar em silêncio. - coloco minha mão para trás e toco sua nuca - consegue ficar em silêncio, amor?

- Posso tentar - ele sussurra em meu ouvido antes de morder a ponta macia da minha orelha - você consegue?

- Posso tentar. - Kage ri em meu ouvido.

Viro meu rosto para poder receber seus beijos deliciosos enquanto sua mão atrevida passeia por meu corpo, minha pele arrepia sob seu toque, cada toque perfeito que me faz suspirar de desejo. Kage coloca a mão sob minha camiseta, aperta meus seios cobertos pelo sutiã antes de afastar o bojo para o lado e toca minha pele, é incrível a forma como ele me faz gemer enquanto aperta meus mamilos duros e morde meu pescoço.

- Rápido, Kage. - sussurro.

- Shiuu. - manda - quero sentir você.

Seus olhos ficam nos meus enquanto sua mão rápida abre meu short jeans e entra por ele, primeiro ele me toca sobre a calcinha que a essa altura já está toda molhada, e Kage sussurra isso no meu ouvido com as palavras mais sujas que pode encontrar, em seguida ele afasta a calcinha e me toca sem barreiras, pele na pele. Solto um gemido um pouco alto demais, Kage ri e me beija.

Ele me toca, me dá prazer e me faz derreter em suas mãos. Levo minha mão até seu pau ainda coberto e massegeio devagar. Não podemos manter isso por muito tempo, o tesão não e a falta de tempo e privacidade não permitem, mas quem se importa?! Só queremos sentir ao outro.

Kage para de me tocar, senta na poltrona de uma vez e me vira, começo a rir com sua pressa e ele só me responde com um sorriso safado.

- Vai acordar o Lukas - repreende.

Meu short some com rapidez levando minha calcinha junto,  Kage tira sua própria bermuda e cueca de uma vez e vem para cima de mim. Preciso subir mais na poltrona para dar espaço, é um pouco atrapalhado mas no fim estou deitada e Kage está sobre. Ele me beija devagar segura minha mão e leva até o pau, entendo o que ele quer e o guio para minha entrada, esfrego algumas vezes em minha umidade, Kage geme e aperta os olhos fechados.

- Baby. - ele geme.

- Você é gostoso sabia?! - mordo seu queixo ao mesmo tempo que o guio para dentro de mim - vai, Kage.

Kage se mexe sobre mim, dentro de mim, devagar, ele levanta minha blusa e sutiã, meus seios estão livres e enquanto se move Kage me beija e chupa onde pode alcançar, meu pescoço, minha boca, meus seios. Agarro suas costas, sua bunda, suas coxas, me movo contra ele. Não posso gritar ou gemer alto, tudo que posso fazer é apertar seu corpo contra o meu e suspirar em seu ouvido, em sua pele suada. O ar do ônibus é gélido, mas nós estamos fervendo de dentro para fora.

Todas as vezes que estou assim com ele, sentindo todas as coisas boas que sentimentos quando estamos juntos, esqueço do resto, de todo o resto e sinto apenas Kage e eu. Seu corpo sobre o meu, sua pele suada escorregando contra a minha, seu púbis massageando meu clitóris.

Agarro seus ombros, puxo seus cabelos e trago sua boca para minha, Kage agarra minhas coxas e as abre um pouco mais, ele empurra mais forte e mais rápido, está ofegante, mordiscando meu lábio inferior e apertando meu quadril. 

- Kage. - sussurro e puxo seus cabelos.

- Deixa vir, Cami. - ele afasta o rosto do meu pescoço e me olha direto nos olhos - amo te ver gozando ... Tão linda.

Esfrego meus seios em seu peito coberto pela camiseta, agarro o tecido e gozo, mordo os lábios para segurar os gemidos altos que querem sair, aperto minhas coxas em seu quadril e recebo o prazer por todo meu corpo. Kage continua se movendo até rosnar em meu ouvido e gozar também.

Kage cai ao meu lado com uma risada baixa, nossas respirações são altas do silêncio do lugar. Deito em seu peito, seus dedos tateam minha coluna até minha nuca, depois inicia um cafuné em meus cabelos suados.

- Não dá pra ficar aqui deitado. - Kage fala em meio a um bocejo - estamos chegando a Boca Raton, foi isso que vim dizer.

- Que bom que disse de primeira. - dou uma risadinha boba - já é noite?

- Quase 5 da tarde. - ele beija minha testa - melhor acordar o Luke ou ele não dorme mais hoje.

- Primeiro vou no banheiro me arrumar. Vai acordando ele, amor. - me apoio no peito de Kage e o beijo - mas acorda devagar pra ele não ficar mal humorado.

- Mal humorado está o Josh depois que bebeu o suco de cinzeiro - Kage ri alto e podemos ouvir Lukas resmungar - opa ... Vai logo se arrumar. 

- Você não manda em mim, sabia?!

- Nunca tentaria, angel. - ele me beija mais uma vez - vou acordar o danadinho. Angel, ele é muito inteligente.

- Diria que até demais, e principalmente para o que não deve.

- Esse é o meu garoto.

Recolho minhas roupas do chão. Preciso de umas peças limpas mas só quando chegarmos ao hotel. Levanto devagar com as roupas em mãos e encontro Lukas me olhando sonolento.

- Mamain. - ele estica a mãozinha - cóio.

- O papai vai te pegar. - Kage fala alto e o menino sorri - vai logo, Cami, também preciso ir no banheiro.

- Ok, ok, mandão.

Kage bate na minha bunda, eu grito e Luke ri. Nossa turnê começou bem normal.

---------

Nossa primeira noite é em um bar local, um pub bem grande, cheio de fumaça e muito escuro, mas com um público jovem e animado. De cima do palco posso ver os rostos animados, alguns muito bêbados, outros muito chapados, alguns sóbrios, todos estão se divertindo e contanto que nenhum mal saia disso não vejo problema.

Os meninos estão animados com a volta dos shows, Kage está tomando conta do palco junto com Josh e fazendo a plateia feminina delirar, não posso tirar a razão delas e nem deixar de rir desses dois.

Olho para o lado e posso ver Mads com Luke no colo, pelo jeito ele não quis dormir e ficar no carrinho, aceno um tchauzinho para o meu bebê e ele responde com um igualmente animado, ele adora a farra e nem reclama por ficar de portetores de ouvido e máscara para não respirar a fumaça toda. Ele está dançando no colo de Mads que faz uma careta dizendo que ele está muito pesado.

Esse é o clima que amamos, isso é o que fazemos para ganhar a vida e ser feliz. Nem todo mundo tem o privilégio de ganhar dinheiro fazendo o que gosta, então somos muitos gratos pro fazer parte da minoria.

É hora de encerrar o show com a nossa música mas conhecida, Kage me dá um sorriso sacana enquanto segura a guitarra, ele está esperando por mim. Me aproximo rindo, balando a cabeça em negativa, não vou beijá-lo no palco, ele sempre tenta, eu nego, ele nunca desiste. Sexo a batida me envolver, sua voz me envolver, rio e canto com o meu amor e amigo, a plateia canta junto e suspira. Quando terminamos Kage me agarra e beija rápido, fico sem graça mas está tudo bem.

O show acabou e foi um sucesso. Josh começa a agradecer, Rob e Alex abandonam os instrumentos e se juntam a nós na frente do palco, os dois suados e sem camisa fazem a mulherada delirar mais um pouco. Fico de pé entre KJ e Rob, abraço os dois e olho para o público.

Passo meus olhos pela plateia e estou rindo e sorrindo para eles até encontrar um rosto conhecido. Ela está diferente, parece aérea e não muito consciente do cara que está ao seu lado tentando agarrá-la. Isso não pode estar certos, com certeza ela não está lúcida o suficiente. Não consigo mais desviar meus olhos dali, aperto Kage e Rob com mais força.

Os agradecimentos acabaram e eu ganho a atenção deles. As luzes apagam por um momento.

- O que foi? - Kage é o primeiro a falar, olho para ele mas não digo nada - Cami?

- Cami, o que foi?

- Eu vi a Joy ali na plateia - Kage reconhece o que digo, Rob não muito mas continua atento - ela não parece bem e tinha um cara com ela.

- Um namorado? - Rob pergunta.

- Ela não parecia nem ter consciência dele se esfregando nela. - as luzes acendem e olho para onde Joy estava antes e não a encontro - pra onde ela foi? - me assunto - Kage, ela estava bem ali. Pra onde levaram ela?

- Calma, Cami. - Rob segura minha mão - como ela é? Vou descer e procurar.

- Está com o cabelo cor de rosa e uma blusa verde limão. - respondo as únicas coisas que consegui ver.

- Bom, pelo menos não vai ser difícil de enxergar. - Rob brinca mas não parece ter humor algum - Alex, Josh.

- Também vou. - Kage fala.

Os meninos se reúnem e depois descem do palco, eu vou até Mads. Não sei se é uma boa ideia eles terem descido no tumulto, mas talvez tanta gente querendo uma palavra ajude em algo.

Pego Luke no colo e espero com Mads, espero que nada de ruim aconteça com ela. Agora que sou mãe me pergunto como que a mãe dessa menina não saiu procurando ela em todas as cidades, como que todas as vezes que liguei ela dizia que ela tinha dito que precisava ir embora. Seu filho cheio de traumas não sai pela porta e vai embora e você senta e assiste novela.

- Vamos esperar eles no camarim, Cami, não adianta nada ficar aqui parada nessa fumaça fedida com o Luke.

- Sim, sim. Vamos.

Vou com Mads para o camarim, mas cada passo, cada segundo parece uma eternidade.

- Eles vão encontrar ela, Cami. Vai ficar tudo bem, você vai ver.

- Vai, não vai?! - pergunto.

- Eu garanto. Nossos meninos são tipo super heróis.

Concordo com um aceno breve. Tomara que ela esteja certa.

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