Submissa - O Destino Tem Outr...

By lunavbooks

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Strix é uma escola de submissas onde mafiosos investem para terem as suas. Emma foi criada na Strix e ensinad... More

prólogo
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
VOLTEI
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
* testando *
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42

capítulo 19

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By lunavbooks

Chris.

— Novak? Está me escutando?

Não.

— Sim.

Steven olhou para mim com um olhar estranho e então voltou a prestar atenção em Carl, que divagava sobre alguma estratégia sobre os russos.

Evan havia ligado naquela manhã falando sobre os russos terem atacado uma parte do território de Dylan, exatamente como Steven tinha previsto.

As mesmas merdas acontecendo repetidamente, mas dessa vez não era só o poder de uma máfia. Duas das mais poderosas famílias russas decidiram se juntar e foder qualquer inimigo em comum.

Era a minha família naquele lugar desconhecido. Era meu irmão com um bando de soldados que não serviriam para nada.

Fecho os olhos tentando relaxar, fugindo das palavras de Carl e esquecendo o caos ao meu redor.

Me foda”.

As palavras de Emma vinham à minha mente junto com a visão daquela bunda empinada enquanto eu batia até deixar a carne vermelha.

Aquela boca atrevida me chupando, o jeito que a boceta quente dela apertava no orgasmo, a droga daquele cheiro…

Me movo desconfortável na cadeira.

Olho para baixo da mesa e vejo a droga de uma ereção começar a se formar.

Como a porra de uma adolescente.

Xingo mentalmente e tento afastar o pensamento de Emma de quatro da minha mente enquanto tento prestar atenção em algo que Carl, Steven e Fitz discutiam.

Me foda”.

Puta que pariu, Novak!

Olho para baixo e a ereção continua lá, menos visível, mas ainda lá.

Steven é um filha da puta que presta atenção, pois ele olhou também disfarçadamente para baixo da mesa e viu.

Ele sorriu pra mim como se achasse graça da situação e tentou disfarçar o sorriso durante o resto da reunião.

Eu não aguentava mais ouvir uma palavra e Steven pareceu perceber isso e propôs uma pausa.

Quando Carl e Fitz saem, ele me olha querendo rir.

— O que houve, Chris? Perdeu o controle do pau?

Não respondo e pego meu celular procurando o contato do Leonardo.

— A garota te deixou de quatro mesmo, não é?

— Não, Steven, ela é a única que ficou de quatro.  — Pisco com um sorriso de lado e ele balança a cabeça negativamente. Ponho o celular na orelha.

Alô.

Leonardo atende no quinto toque.

— Como está aí?

Ele faz uma pausa, que eu estranho. Leonardo não costuma hesitar.

Está tudo bem, chefe.

Não, não está tudo bem.

— Onde está Emma?

Outro silêncio.

Acho que está na cozinha, não tenho certeza. Quer que eu confira?

Olho para o relógio no meu pulso e vejo que já são quase 18 horas.

— Não, tudo bem. Eu vou sair daqui algumas horas. — Aviso.

Ouço um suspiro aliviado.

Por que você está aliviado, Leonardo?

Ok, chefe.

Eu desligo imediatamente e deve ter algo na minha expressão porque Steven me encara com uma pergunta no rosto.

— Leonardo está mentindo para mim.

Steven não pergunta: “como você sabe?”

É algo que nesse mundo a gente aprende a reconhecer.

— Resolva com Carl e Fitz, e depois me fale o que decidiram. Eu estou indo.

***

Emma.

— Esse jogo está ficando chato. — Darrell murmura e enfia sua faca novamente na madeira da mesa.

Devia ser a décima vez que ele fazia isso.

— É porque você está perdendo. — disse o cara dos dois coringas, que eu aprendi que seu nome era Nick.

Eu não estava bem.

Eu havia bebido algumas daquelas garrafas que Cash me deu, e eu me sentia estranha.

Estranha no tipo que tudo parece muito quente ao seu redor, seu corpo parece quente e há uma inquietação no seu núcleo.

Mas o problema não é só estar bêbada. O problema é estar bêbada e querendo transar. Principalmente quando se tem 6 homens gostosos ao seu redor.

Mas eu sei que nenhum deles seria o homem que iria aliviar a pulsação entre minhas pernas.

Porque o homem que eu queria era um idiota.

— Está ficando chato mesmo. — Cash concordou.

Olhei para ele que tinha um cigarro entre os lábios e passava as cartas na mão. Ele havia retirado o sobretudo e aberto dois botões, levantado as mangas até o cotovelo, deixando alguma pele à mostra. Noah e Darrell tinham feito o mesmo.

Pelo que eu entendi sobre o grupo deles, com as poucas horas que eu convivi, é que o mais responsável dali era Leonardo, exceto quando estava jogando, ele era muito competitivo, e perdia a linha fácil.

Noah e Darrell eram muito parecidos, mas Darrell é o mais imaturo entre os dois. Porém ambos sempre estão fazendo piadas e falando de todo tipo de arma e querendo apostar tiro ao alvo sempre que possível.

O mais velho deles, Red, mesmo com os cabelos grisalhos e a idade, que eu não fazia ideia de quanto tinha, era muito bonito e o mais alto. Tinha um corpo forte por causa do treinamento e dentre todos é o que mais falava palavrões. Às vezes, ele também era o mais responsável.

Cash eu ainda não sabia muito bem como definir. Ele gostava de me chamar por apelidos sendo sugestivo, me dar algumas bebidas e mantinha um cigarro na boca de vez em quando. Porém, ele não deu mais informações sobre sua personalidade

— Vamos para o tiro ao alvo. — Darrell sugeriu, novamente.

— Para que? Para você perder de novo? — Noah falou e todos riram.

Ele era o piadista.

— Vamos apostar?

— Você não tem dinheiro. — Cash falou com o cigarro nos lábios.

— Pare de fumar, o velho está morrendo. — Nick reclamou.

— Vai se fuder. — Eram as palavras mais ditas por Red nas últimas horas.

— Ninguém vai apostar tiro ao alvo. — Leonardo disse por fim e puxou uma carta.

— Eu posso tentar? — perguntei.

Todos fizeram silêncio e olharam para mim de uma forma estranha. Minha mente estava um pouco confusa, e quando todos olharam para mim, eu tive vontade de ri.

— Pode. — Cash disse.

— Não. — Leonardo disse.

Os dois falando ao mesmo tempo, e dessa vez eu rio. 

— Deixa a garota tentar. — Cash tirou a arma das suas costas e me entregou.

Era pesada e eu me senti poderosa com ela.

Sorri.

— Cala boca, Cash. Emma devolve a arma.

Eu não tive oportunidade de discordar pois o telefone de Leonardo tocou.

Ele olhou para a tela e enrijeceu.

— É o Chris.

Ele olhou para todos ao redor como se dissesse “silêncio, porra!” e depois atendeu.

— Está tudo bem, chefe. — Leonardo disse enquanto na sua visão havia um Darrell feliz enchendo seu clipe de balas.

Chris fala algo e ele fica mais tenso ainda.

— Acho que está na cozinha, não tenho certeza. Quer que eu confira? — Ele me olhou e eu sei que Chris estava perguntando por mim. Leonardo viu a arma nas minhas mãos e quase gaguejou.

Leonardo fecha os olhos e suspira de alívio,

— Ok, chefe

No momento que termina a ligação, Darrell, Noah e Nick correm em direção ao lado de fora da garagem, e Leonardo os acompanha em passos largos querendo já acabar com a brincadeira. Red passa  calmamente por nós enquanto Cash já se levantava.

— Vem, gatinha. Vamos te ensinar como usar uma arma.

Eu levantei rápido e fiquei tonta, mas Cash segurou minha cintura, eu rio novamente.

— Alguém bebeu demais. — Ele sussurrou no meu ouvido, e eu paro de rir, sentindo minha boceta formigar.

Onde caralho estava Chris? Eu precisava  tanto dele.

Esfrego minhas pernas desesperadamente querendo algum alívio, mas não serve de nada.

Cash deve ter notado meu estado e riu.

— Sim, você bebeu demais. Vamos.

Ele me leva para o lado de fora, e o frio é o suficiente para me acalmar um pouco.

— Puta que pariu, Cash! — Leonardo vem na nossa direção e empurra o braço de Cash da minha cintura. — Não encoste nela.

Cash levanta as mãos em sinal de rendição e se afasta rindo. Segura sua arma que ele deve ter tomado de mim em algum momento e vai em direção aos outros homens que discutiam sobre algo.

— Você está bem? — Leonardo perguntou preocupado.

Eu não podia ao menos fingir que não estava bêbada.

— Sim. Claro.

Eu tive vontade de rir.

Ele recuou e foi em direção dos homens e tentou impedir eles executarem a “brincadeira”. Darrell novamente atira para cima, nos assustando, e Red lhe dá um tapa na nuca, e os outros garotos riam.

Eu gostava deles.

Seja lá o que ser uma família significa, eles são isso.

Acho que fiquei muito tempo dentro daquela mansão convivendo com todas pessoas e não conhecendo nenhuma delas.

— Faca ou tiro? — Noah perguntou.

Todos concordaram com o tiro, menos Darrell, e eu fiquei confusa.

— Você estava atirando, tipo, segundos atrás.  — falei.

— Eu sou melhor com facas.

— Não é, não. — Nick disse e os outros riram como se tivesse lembrado de algo.

— Darrell já esfaqueou alguém sem querer em uma dessas festas de adolescente. — Cash falou como se eu entendesse completamente.

— A brincadeira da mão. — Red completou.

Eu não entendi nada.

Mas os homens riram ainda mais e eu acompanhei eles, porque estava gostando muito de rir.

— Eu estava um pouco bêbado. — Justificou.

“Eu também estou um pouco bêbada”, quis falar.

— Quem acertar aquela árvore. — Noah apontou para uma que estava bem distante de onde estávamos. — Acertar bem no meio, naquela marca, ganha.

— Ganha o quê? — perguntei e todos ficaram confusos.

Eles estavam tão animados para atirar em algo que acabaram esquecendo do prêmio.

— A namorada do Nick? — Noah falou e vi todos concordaram, menos o próprio Nick.

— Ninguém vai pegar a minha namorada, seus putos.

Todos deram de ombros como se não ligassem de pegar ou não a garota.

— O relógio de ouro do Red.

— Vai se fuder. — ele disse, em troca.

Eles ficaram em silêncio e começaram a pensar em algo útil, mas no final não acharam nada.

— Ok, decidimos isso depois. — Noah falou por fim e todos concordaram. — Quem vai primeiro?

Todos falaram ao mesmo tempo, mas o homem fez algo com a mão que fez todos se calarem.

— Primeiro os mais velhos. — Noah disse para Red, com uma falsa condescendência e todos riram.

Red mostrou o dedo do meio para ele e se moveu para frente com a sua arma já em mãos. Noah foi até Leonardo, arrancando a gravata dele, e voltou para Red, vendando seus olhos.

Alguém de olhos vendados com uma arma em mãos?

Sim, essa é a brincadeira mais inteligente que eu já ouvi.

Ri e todos me olharam confusos.

— Ela só está animada. — Cash me defendeu.

Eles voltaram sua atenção para frente.

— Pronto, velho. — Noah deu dois tapinhas no ombro de Red. — Quando quiser.

Ele se afastou para trás, se juntando a nós.

Red demorou um pouco e por fim atirou, porém não na marca que tinha na árvore, mirando um pouco acima.

Os homens gritaram de aprovação e vi Red sorrindo com os ombros levantados. Ele sabia que era bom.

— Minha vez! — Nick gritou indo até a marca e puxou a gravata da testa de Red.

Ele colocou ao redor dos olhos rápido, e tão rápido quanto esse movimento, Nick atirou. Errando feio e nem ao menos passando de raspão na árvore.

Nós rimos dele e para se vingar Nick atirou para cima, não fazendo as risadas cessarem, mas pelo menos diminuírem.

— Minha vez. — Noah falou e tomou a gravata de um Nick emburrado.

Noah fez um ritual de respirar fundo até todos gritarem em protesto por causa da demora. Ele xingou todos e atirou, indo mais baixo do que desejado, muito mais baixo.

Ele reclamou de todos, mas no final as vaias foram maiores. Noah passou a gravata para um Darrell convencido.

Darrell também fez um ritual de respiração, mas, impulsivo como era, atirou logo de uma vez, fazendo a bala parar mais acima da marca.

Ele atirou para cima de novo em um sinal de raiva, o que fez todos rirem ainda mais.

Cash tomou a gravata de Darrell. Ele se concentrou mais que os outros e demorou tanto quanto Red, no final ele acertou abaixo da marca, na mesma precisão que Red, porém um pouco mais para a direita.

Os homens explodiram em gritos, elogiando e Cash lançou um sorriso convencido.

Eu estava rindo também da comemoração dos dois quando Cash se afastou e veio em minha direção, segurando meu pulso e  entregando a arma na minha mão.

— Vem, você ainda tem que dar seu tiro. — Ele falou e me puxou para a marca onde eles estavam atirando.

— Nem fodendo. Emma solte essa arma. — Leonardo falou se aproximando, mas Cash fez um movimento com a mão.

— Ela só vai dar um tiro e então acabou. — disse em um tom tranquilo, como se não fosse nada demais.

E eu me tranquilizei com isso, olhando para a arma na minha mão, que parecia quase um brinquedo.

— Puta que pariu, Cash! — Leonardo gritou.

Os outros homens torciam, esperando eu fazer meu primeiro tiro. Menos Red, que estava de braços cruzados, não gostando da situação que estava prestes a acontecer.

Cash pegou a gravata e passou ao redor dos meus olhos, e eu já não enxergava mais nada. Ele encaixou a arma na minha mão do jeito que eu devia segurar, e deu alguns passos atrás.

Eu sentia a brisa fria me tocando, causando arrepios no meu corpo, e eu sorri pela milésima vez naquele dia.

Ok, eu não precisava acertar, era só atirar.

Eu tentei imitar a respiração de como eles haviam feito antes e deixar a posição do meu braço sincronizada com a deles, o que era meio difícil para mim, com o peso da arma que eu não estava acostumada.

Nesse ponto eu devia ter notado que as risadas deles tinham cessado.

Uma mão agarrou meu braço rudemente e tirou a arma de mim, eu já ia protestar quando a venda foi tirada e um Chris furioso estava na minha frente.

Merda!











MUITO obrigada pelos 200K, vocês não fazem ideia de como é bom saber que há pessoas lendo algo que eu escrevo!! muito, muito obrigada!!! 🥺❤️

Continuem comentando o que estão achando e deixem estrelinha, isso ajuda muito!! :)

Capítulo novo sexta-feira.

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