Stolen Life (Repost)

By CamilaGagliardi8

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Olá, primeira vez postando aqui. Originalmente escrevi essa estória e pedi que a Juliana Mantovani postasse... More

Listen
Tears and Rain
If I Believe You
Everyday Goodbyes
Kill'Em With Kindness
Lego House
I Want To Know What Love Is
Demonstrate
Malibu
Calma
Change Your Life
You've Saved My Life Again
Firework
You Da One
Beat It
Girl On Fire
Gonna Be All Right
Feeling Good
Girls Like You
Sugar
Just The Way You Ar
Just A Kiss
I See The Light
So In Love
Everything I Wanted
Pocketful Of Sunshine
Love You For A Long Time
Too Much
@kjapa
Good Luck, But Not So Much
Reborn
Lovely
Light On
Jealousy
@kjapa
Yes Or Yes
Don't Stop
Just Us
Danger
Just Peace
New Times
Férias
Happy Birthday
Back To Home
On The Road
Go Ahead
grandmother's day
Day Off
Marriage
Honeymoon
Damn
I Came To See You
New Bed For Lukas
Questions and answers
Trip
Fun
School
Free Weekend
Beach
Back To Work
Two Years
Not Again
Hope
Restart
The Time
Four
Boy or Girl
SIX MONTHS
Finish line
The second
Lar
Confuso
Acertos
Lukas & Jasmin & Finais Felizes

Home Sweet Home

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By CamilaGagliardi8

CAMI POV

Depois de um mês no Brasil, finalmente estamos voltando para casa. Todos os momentos que passamos viajando foram maravilhosos, cada segundo foi perto de perfeito, Luke amou as praias, as pessoas e principalmente as comidas, como comeu esse menino. Vamos voltar para conhecer outros lugares além de São Paulo, mas chega uma hora que sentimos falta das pessoas que deixamos para trás.

E todas as noites quando desligava a chamada de vídeo, Luke chorava pela pessoa que estava do outro lado. Meu menininho inteligente e doce que cresceu tanto nesse mês, aprendeu tanto e colocou muitos sorrisos nos nossos rostos.

Esse mesmo mocinho dormiu boa parte do voo, assim como na ida na volta também compramos uma cadeira a mais e assim ficamos confortáveis e Luke pode aproveitar o espaço sem perturbar ninguém. Ele ainda está um pouco sonolento e ranzinza, preso a mim pelo canguru e mamando sob sua manta amarela enquanto Kage pega nossas malas da esteira.

- Acho que essas malas estão mais pesadas que na ida. - Kage resmunga arrastando minha mala - ainda falta a do Luke. Ele não tá mamando de novo não né?!

- Está sim. - respondo rindo e levanto a ponta do cobertor - ele está de mau humor e se eu não desse o berreiro ia começar. Sabe, no Brasil quase ninguém nos conhece, mas aqui somos um pouquinho mais conhecidos, não quero chamar atenção e depois ir parar por aí porque meu filho é um mimado. - Luke me olha e sorri, levanta a mãozinha e coloca na minha boca - não é mimado não, amorzinho?! - beijo sua mão e ele se agita em meu colo - gostoso. Kage a mala vai ficar rodando na esteira sem você ver.

- Certo. Deus abençoe esse tetê, angel. Como você aguenta eu ainda não sei.

- Pelo menos recuperei meu peso que o Lukas tinha sugado.

- A mala. - Kage anuncia e sai quase correndo.

Fico para no meu lugar rindo do meu noivo, que será meu marido em breve, Kage é uma figura mesmo. Luke não quer mais ficar coberto, ele agarra o cobertor e puxa até estar com a cabeça livre para espiar de um lado para o outro enquanto mama.

Dylan está a nossa espera assim que passamos pelos portões de desembarque, sua figura loira e bonita me faz sorrir e então percebo como senti falta dele.

No caminho até em casa Dylan vai contando para nós como vai a obra de casa, ele ficou responsável por cuidar de tudo já que é um belo engenheiro. Infelizmente não está tudo pronto, ainda falta o suficiente para nos manter fora de casa mais um mês pelo menos, então vou precisar correr atrás de um lugar para a festa de Luke.

Mas está tudo bem, pra quem imaginava que nunca teria uma casa e uma família, mais um mês não muda em nada minha felicidade.

Luke dorme no caminho e eu aproveito para relaxar também, estou toda dura de tanto ficar sentada. Dylan vira na rua de casa e começa a buzinar, me assusto e bato em seu ombro para ele parar de chamar atenção em pleno sábado a tarde, mas não adianta. Kage está rindo de mim, quando chegamos a porta de casa já está cheia de gente. Nossos pais, irmãos e amigos estão a nossa espera fazendo a maior algazarra possível.

- Vocês são crianças demais. - reclamo.

- Mamã - Luke chama de sua cadeirinha - oh ... Vovó. - ele grita e bate palmas.

Desço do carro para encontrar minha família, nem preciso me preocupar em tirar Lukas da cadeirinha porque Tupai se ocupa disso antes de qualquer pessoa. E a festa está feita, tão diferente de uma outra chegada minha, dessa vez não há choro só alegria e muitas coisas boas para serem contadas.

Nem preciso dizer que Luke está em uma agitação completa. Ele corre, brinca, ri e se lambuza. Se quando chegamos ele era um bebê arrumado agora ele está do jeito que mais gosta, só de fralda, pé no chão, brinquedos espalhados e fazendo muita farra com os tios. Agradeço em silêncio, meus peitos precisavam de alguma folga.

- Você está com uma cor de dar inveja, Cami. - Barbara choraminga - Dylan tem que me levar ao Brasil, ele só promete e nunca cumpre.

- Não era inverno por lá? - Lili pergunta e parece meio confusa - tenho certeza que vi na internet que vocês iriam no inverno.

- Era inverno, mas lá é clima tropical, Lili. - desdenho só para ver ela brava e depois rio - sempre tem uns dias ensolarados pelo meio. Mesmo o sol não estando no máximo deu pra curtir praia e pegar um bronzeado.

- Vamos voltar pra lá na sua lua de mel. - Mads fala animada.

- Espera, se a lua de mel é minha porque vocês iriam junto?

- Não seja egoísta - Lili reclama - você e Kage podem ficar no quarto trepando igual coelhos e nós cuidamos do Luke.

- Olha o palavreado. - meu pai que está passando reclama.

- Desculpa, sogro. - Lili fala rindo.

- Agora mostra o resto das fotos. - Vanessa interrompe o assunto - quero ver tudo, vocês não postaram nada.

Passa da 1 da manhã e só agora estamos prontos para dormir. Kage ficou no quarto com Luke enquanto tomava meu banho, o menino demorou de se acalmar depois de toda a agitação do dia, ele chorou, berrou e tentou sair do quarto e nem o peito pôde dar conta do chilique, tivemos que deixar ele se acalmar sozinho para depois iniciar a rotina da noite. Foi um baile e tanto, mas agora ele deve está pronto para dormir a noite toda.

Abro a porta do banheiro e dou de cara com Kage ninando Luke, o bebê já parece estar adormecido a algum tempo, mas o papai se plantão ainda sacode o corpo de leve e cantarola uma canção de ninar, eu acho. Kage levanta os olhos do bebê e pede que eu fique em silencio.

Tudo bem, certo?!

Jogo a toalha de lado e vou até a cômoda procurar algo para vestir, o ar condicionado já está ligado e minha pele arrepia sob o ar gelado. Dou um suspiro, escuto Kage rir atrás de mim, olho sob meu ombro para encontrar sua figura sorridente indo colocar nosso bebê no berço.

- Mamãe quer dormir com ele. - sussurro, Kage para com o menino no meio do caminho - leva ele lá, amor.

- Não vou entrar no quarto deles, angel.

- Não. É só bater na porta que a mamãe pega. Vai, Kage.

- Se eles estiverem ....

- Cala a boca. - mando, rio e volto a procurar um pijama - acho bom nossa casa ficar pronta logo ou esse menino não vai dormir sozinho nunca, com esse monte de cama pra ir.

- Contanto que a cama não seja a nossa. - escuto a porta abrir e me viro para ver Kage sair - a nossa cama já é demais, baby.

- Só as vezes. Deixa eu dar um beijinho nele. - vou até os dois e beijo a bochecha macia do meu bebê - dorme com os anjos, amorzinho, mamãe vai sentir sua falta.

- Ok. Agora vai vestir uma roupa, mulher.

Kage sai, eu fico rindo dele, mas também de mim. Quem diria que um dia eu seria uma mulher confortável com meu corpo, com minhas cicatrizes? Provavelmente ninguém, mas eu sou, porque sou segura e amada.

Estou terminando de vestir uma camisola limpa e confortável, de quando eu voltei pra casa que estava perdida no fundo da gaveta, quando Kage volta para o quarto, ele senta ao meu lado na cama e beija meu ombro nu.

- Ele chorou? - pergunto.

- Nem acordou, estava exausto. - sua voz é baixa, rouca - enquanto levava ele pensei ... Quer ir até nossa casa?

- Essa hora?

- Sim, porque não?! - ele me olha de cima a baixo - mas precisa trocar de roupa ... - seus lábios percorrem o caminho do meu ombro ao meu pescoço - essa camisola é muito tentadora.

- É uma camisola de rosquinhas, amor.

- Queria comer todas elas. Mas ... Estou ansioso para te mostrar nossa casa.

- Podemos mesmo ir lá? Tipo, não vai desabar nada na nossa cabeça?

- Não, angel, essa parte já acabou. - responde com um sorriso lindo - vai, veste uma roupa.

Levanto da cama em um pulo e corro para vestir uma roupa descente, nas gavetas só tem roupa antiga e visto uma delas mesmo, não quero começar a mexer em mala agora. Visto uma calça de ginástica, um top e agasalho, calço um par de tênis e então estou pronta.

Kage está se divertindo durante todo o tempo, o puxo para fora do quarto usando toda minha força, ele me agarra no corredor, me pressiona contra a parede e  beija minha boca, suas mãos percorrem meu corpo com carinho enquanto enrosco meus dedos em seus cabelos úmidos do banho. Aliás, ele ainda cheira a banho tomado. Quando me solta estou sem fôlego, mas sorridente.

Descemos as escadas em silêncio, controlando nossas risadas.

O andar de baixo está escuro, piso em um carrinho que solta um barulho alto, alguém grita, Kage ri, alguém pede silêncio. Acendo a luz da sala de uma vez, duas cabeças aparecem sobre o encosto do sofá. Lili e Cole.

- O que estão fazendo aqui? - sussurro, Lili parece um tanto descabelada e sem jeito - procurem um quarto.

- Você tem um quarto, Cole. - Kage emenda - vai pro quarto.

- Não ferra. - Cole reclama.

- O que está acontecendo aí embaixo? Preciso chamar a polícia? - é papai lá em cima, sua voz mais próxima a cada palavra - quem está aí?

- Sou eu, papai. - respondo, o moreno forte surge no alto da escada com uma cara bem feia - eu e Kage vamos em casa, quero ver como está.

- Essa hora?

- Sim. - respondo - não tem perigo. Voltamos logo. - o homem cruza os braços e me olha de lado - pode ficar tranquilo, papai.

- Nunca fico tranquilo quando você sai de casa, filha. - meu peito aperta, mas também sei como ele se sente - mas tudo bem, só tome cuidado, ok?

- Tomaremos. - Kage responde.

- E o resto do barulho? - papai pergunta e começa a descer as escadas.

- Pisei em um carrinho do Luke e me assustei.

- Sei. E o Cole estava com o carrinho na mão?! - Lili arregala os olhos e some de vista - Cole?

- Está tudo bem, pai. - Cole responde apressado - estou subindo.

- Certo. - papai para no meio da escada, parece que ele desistiu de descer e então olha pra mim - olhe por onde anda, quase me matou do coração.

- Desculpa. - peço com minha melhor voz de menininha que posso - vem, Kage. - seguro a mão de Kage e o puxo comigo.

Quando chego ao lado de fora da casa, não posso mais segurar o riso, rio enquanto me apoio em Kage a caminho do carro, ele ri comigo. É uma coisa tão boba, tão adolescente, ser pego pelo pai saindo de casa no meio da noite. Só que diferente de um adolescente não estamos fugindo para namorar escondido, mas sim indo até a casa onde nossa família começou.

Estou praticamente pulando de ansiedade no banco do carro durante todo o curto trajeto, as ruas estão desertas, mas passar pelo local do meu sequestro não me faz mais vomitar, apenas olho o local passar pelo outro lado do vidro.

O carro vira na rua, na rua da nossa casa, nossa rua. E é impossível não abrir um sorriso ainda maior, abraço Kage e beijo seu rosto o fazendo rir da minha animação. Só agora percebo que senti mais falta de tudo aqui do que imaginava. Olho com saudade o pequeno café ao lado do nosso prédio, a mercearia do outro lado da rua, a loja de presentes, o mercadinho 24 horas um pouco mais a frente que ilumina parte da rua com seu letreiro.

Kage para em frente a nossa casa, que não parece mais o mesmo lugar, a porta de aço abandonada ao lado da nossa antiga portinha de ferro, agora é um portão enorme e todo fechado, a portinha de ferro frágil deu lugar a uma porta grande, trabalha e moderna.

- Kage?

- Aquela lojinha estava abandonada a séculos e vazia, fazia parte do prédio então agora é uma bela garagem, mas não podemos entrar porque está cheia de ferramentas e entulhos.

- Nossa, não sabia que ... Que fazia parte. - gaguejo.

- Nem eu, descobrimos quando Dylan pegou a planta, então agradeça a ele por termos um lugar para guardar o carro.

- Anotado. - brindo, ele sorri - e essa porta enorme?

- Segurança, baby, tem que ter um código especial para abrir ela e se não tiver precisa que alguém abra lá de cima. Ninguém mais vai entrar e sair da nossa casa.

- Ah ... Eu te amo. - agarro seu rosto e beijo sua boca - quando você falaram que queriam me surpreender não pensei que seria desse jeito.

- Ah, querida, é só o começo. Vamos entrar.

Sigo Kage para fora do carro, ele me mostra a porta de entrada que ainda não está completamente pronta e precisa ser aberta através de um controle, depois que entramos ele a fecha e a porta emite um barulho claro de que foi travada. A parte elétrica já está pronta, então posso acender o interruptor e a escada fica toda iluminada, o piso ainda está no cimento puro, e logo ao nosso lado uma passagem nos leva para a garagem, espio e como esperado está uma bagunça, mas há outra passagem mais ao fundo, olho para Kage com dúvida.

- Elevador. - diz como se a palavra resolvesse tudo - angel, vamos ter outros bebês ...

- Outros? - arqueio a sobrancelha, Kage ri e me abraça.

- Sim, outro, pelo menos. Não quero te ver subindo essa escada barriguda de novo, quando chegava lá em cima seu coração faltava pouco sair pela boca, e depois com o Luke pesado, as comprar ... Bem, é necessário.

- É muito burguês, senhor Fitzgerald.

- Vamos apenas dizer que ... estamos podendo, baby.

- Minhas pernas agradecem.

- Mas agora vai ter que ser de escada. - Kage abaixa e me pega em seu colo.

- Kage ... Me coloca no chão.

- Não, tenho que te carregar para a nossa nova casa.

- Não hoje, tonto.

- Hoje sim. Shiu ou vão acabar chamando a polícia.

Sei que ele não vai me derrubar, me seguro em seu pescoço enquanto Kage sobe degrau por degrau sem reclamar. Quando chegamos ao topo  não tem uma segunda escada, só um espaço que deve ser um hall de entrada que vai ficar muito bonito, com um buraco para o elevador ao lado.  Então ele vira a esquerda e entramos em um grande espaço arejado, iluminado pelas luzes da rua, maravilhoso.

Kage me leva de cômodo por cômodo, nada está pronto, ainda está tudo no cru, no grosso como falamos no Brasil, os fios estão aparecendo, as emendas, os tijolos, as grandes janelas da sala ainda tem fita e plástico, mas é tudo tão perfeito. O andar que antes era nosso apartamento e mais um, agora é uma sala enorme com uma varanda gigantesca e que será toda envidraçada, ainda tem uma segunda sala que segundo Kage vai ser uma sala de "cinema", em seguida um espaço destinado a cozinha também muito espaçosa, nosso espaço apertado virou uma coisa enorme. É quase desesperador ver tanto espaço. Mais no final do corredor ainda tem uma salinha menor que é a brinquedoteca de Luke.

- Estamos muito burgueses mesmo - brinco - quero ver eu limpar tudo isso?

- Cami, calada. - Kage brinca me fazendo rir - tem mais.

- Tem que ter, porque não vou dormir na sala.

Kage resmunga e ri se tudo, ele sabe que estou só implicando, estou tão animada com tudo quanto ele. Subimos mais um lance de escadas e estamos no próximo andar, tem tantos espaços, nosso quarto com o de Luke logo ao lado, e outro 3 quantos que eu espero que ele não queira preencher com filhos. Ainda tem um salão escritório misturado com uma sala de música. Parece que essa casa vai ficar mesmo enorme.

- Definitivamente vou precisar de uma empregada.

- Depois vemos isso. Vem, ainda não acabou.

- Como assim? Kage? Não tem mais pra onde ir ou o que fazer aqui.

- Vem comigo.

Kage me leva até o fundo do corredor que só então percebo que não é mesmo o final, ele vira a direita e dou de cara com uma porta provisória, Kage a abre para mais um lance de escadas.

- Bem, aqui tem que ser na perna mesmo, angel.

- Vamos chegar na lua?

- Nas estrelas, my love. - ele sussurra, ele segura minha cintura e me coloca a sua frente - sobe.

Eu subo né. Subo devagar, agarrada ao corrimão e muito ansiosa. Chego ao último degrau apenas para ficar encantada. O espaço todo foi transformado em um lindo terraço onde o único teto são as estrelas, a luz da lua ilumina tudo a nossa volta, estamos mais altos que todas as casas ao nossos redor. Pareço estar no topo do mundo. Nada está pronto, só as lágrimas em meus olhos. Kage abraça minha cintura e beija meu pescoço antes de começar a sussurrar em meu ouvido.

- Uma churrasqueira para receber nossos amigos e família. - aponta, um espaço para suas plantas - aponta outro lugar - espaço para um balanço para o Lukas, e ... Último e mais importante, uma delícia piscina para nossas noites de calor. - ele aponta o outro lado do terraço e consigo enxergar a estrutura pronta - uma piscina sob as estrelas como você me disse que queria, lembra?

- Isso era só um sonho de menina, Kage. - murmuro com a voz embargada - era só uma coisa que eu sonhava para fugir de tudo.

- Você fechava os olhos e se imaginava deitada na piscina, no topo mais alto e sob as estrelas, no silêncio. - giro em seus braços e abraço seu pescoço - não te garanto o silêncio, mas o resto é seu.

- Eu te amo tanto, Kage, tanto que dói. Isso é assustador.

- Também te amo demais. - ele me beija devagar - não chora.

- Obrigada.

- Eu que agradeço por ter me deixado entrar na sua vida - Kage segura meu rosto nas mãos, seus olhos nos meus - você é a minha vida, Cami, você e o Lukas são tudo que eu tenho. Isso é assustador demais, mas eu amo vocês e preciso de vocês pra ser feliz, meu mundo não é completo sem vocês.

- Não pode falar essas coisas, Kage. - fungo e rio ao mesmo tempo - me leva pra casa. Bom, pra casa dos meus pais.

- Levo. Mas só porque aqui não tem cama e eu quero te amar a noite toda. - rio em sua boca antes de pular no seu colo - mas só uma coisa ... Você vai ter que decorar a casa porque eu e o Dylan somos péssimos.

- Tudo bem. Já tenho ideias. Agora ... Me leva embora.  - Kage começa a andar comigo no colo, uma coisa vem a minha mente então preciso parar de atacar seu pescoço - amor, o Luke pode cair daqui.

- O Dylan vai fechar as laterais com vidro. Ninguém vai cair nessa casa.

- Você é um gênio - o beijo de novo - para casa, Romeu.

Voltamos para casa em silêncio, um silêncio confortável e cheio com todas as coisas que não precisam ser ditas. Entramos em silêncio na casa escura, e subimos no mais completo silêncio. Parece que estamos ficando craques em nos esquentar por aí. Bom, se Luke não deixar nada no caminho.

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