As Damas de (Des)Honra

נכתב על ידי jaque_dsb

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"Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a vingança nos separe." A vida de Susan nunca tin... עוד

CAPÍTULO 1 - Susan
CAPÍTULO 2 - Susan
CAPÍTULO 3 - Susan
CAPÍTULO 4 - Susan
CAPÍTULO 5 - Liam
CAPÍTULO 6 - Susan
CAPÍTULO 7 - Liam
CAPÍTULO 8 - Susan
CAPÍTULO 9 - Susan
CAPÍTULO 10 - Susan

CAPÍTULO 11 - Susan

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נכתב על ידי jaque_dsb

"Mãos para o alto, novinha

Mãos para o alto, novinha

Por que?

Porque hoje tu tá presa

Tu tá presa

Tu tá presa..."

Prisioneira - Bonde do Tigrão

Ada havia sido uma péssima pessoa e eu não tinha dúvidas desse fato. É difícil acreditar que Susany e ela ainda são consideradas amigas; sempre achei que as duas seriam do tipo amigas-para-sempre-até-a-primeira-disputa-por-macho. Mesmo com meu passado claustrofóbico, foram raros os momentos em que pensei na Ada ou Lucile no Brasil. Eu as apaguei da minha vida como um sopro na vela, então revê-las era algo mais inacreditável que presenciar um porco casando com uma vaca laranja. Simplesmente improvável! Era uma situação hipotética até agora.

Inquieta me encontrava, esperando notícias do ocorrido. Não estava nervosa pelo fato da criatura ter sido presa, mas claro na possibilidade de olhá-la de novo, já que, no nosso último encontro, teoricamente, eu havia me tornado amante do seu pai.

Susany parecia lutar contra a angustia evidente. Eu duvidava muito que esse sentimento seja preocupação com o bem-estar da melhor amiga, mas, sim, com o suposto escândalo para o noivado. Gisele andava por todo escritório com o celular na orelha na tentativa fracassada de resolver a situação antes da cerimônia começar. Mamãe se empenhava, inutilmente, em acalmar minha irmã de alguma forma; claro que ela estaria do lado da filha preferida. Revirei os olhos.

Algum tempo antes, papai havia saído com Bitello para tentar tirar a perturbada da cadeia. Óbvio que o povo precisou fazer um escândalo por essa simples prisão. Pense numa mania ordinária que esse pessoal tem de fazer tempestade em copo d'água.

Bebendo um gole do meu chá da tarde, Mel me acompanhava no sofá do escritório. Evidente que eu preferia uma dose de uísque, contudo mais vale um pássaro na mão que dois voando.

A reação das pessoas ao nosso redor era das mais cômicas. Porém, poderia facilmente afirmar que estávamos absolutas naquele momento. Com as pernas cruzadas, apenas me divertia em ver o desespero das três mulheres.

- Já dizia Seu Madruga, - Sussurrei para Mel. – a vingança é sempre plena, salva a alma e a desenvenena.

– Eu acho que essa não é a fala do Seu Madruga. – Dei de ombros.

– Não importa! Dá tudo no mesmo.

Minutos mais tarde, Bitello e papai irrompiam pela porta do aposento. Atrás de ambos, vinha Ada, perfeitamente bela e surrada. Seus cabelos castanhos claros estavam em caos, numa mistura evidente de Chewbacca e Capitão Jack Sparrow; a maquiagem borrada era uma cópia autêntica do Coringa. No entanto, posso dizer que ela ainda continuava bonita, esbelta e com um incrível corpão. Ela aparenta estar cansada fisicamente e psicologicamente e, por um instante, quis consolá-la. Não era do meu conhecimento seus problemas familiares, então quem era eu na fila do pão? Não tenho o direito de criticar a jovem mulher.

Uma Susany histérica avançou na amiga. O barulho do tapa estalado preencheu o ambiente, tomando a sala inteira num perturbante silêncio.

– Como você ousa fazer uma barbárie dessas na noite do meu noivado? – Minha irmã parecia descontrolada e, mais uma vez, mamãe tentava acalmar a onça. – Minha reputação estaria arruinada.

Contive os risos internos e externos. Sua reputação de piranha estava mais intacta que a Torre Eiffel.

– Filha, você não tinha o direito de bater na Ada. Ela é sua melhor amiga! – Papai mostrava toda sua incredulidade.

– Claro que eu posso! Ainda mais agora que eu quase tive um infarto por causa dela.

­­– Não, não pode. – Pronunciei-me. Óbvio que eu não perderia a oportunidade de contradizê-la. ­– Isso foi agressão. Ela poderia muito bem te denunciar.

Ada finalmente parecer notar minha presença. Seu olhar foi de confusão à surpresa num estalar de tempo. Esperei um novo escândalo, já que, supostamente, a pessoa que havia destruído sua família estava na sua frente. Porém, graças à Deusa de todas as falsas amantes injustiçadas, o barraco não veio. Ada parecia espantada e culpada.

– Não é para tanto, Susan. Foi apenas uma confusão boba. – Não me surpreendia o fato de mamãe preferir ficar ao lado da outra filha.

Susany ainda se encontrava em um completo status de fúria. Ada parecia não ligar para o drama rotineiro da amiga, quase como se já estivesse acostumada.

– O que deu em você para fazer um barraco na casa do seu pai? – A louca estava realmente enfurecida. Só faltou arrancar as "penas" da cabeça como a galinha que era. – Supera, idiota! Ele tem outra família e você foi esquecida. Cresça, Ada!

Minha irmã tinha a terrível mania de mandar as pessoas crescerem. Contudo, ela também não poderia ser considerada um exemplo de ser humano intelectual e desenvolvido, visto que parecia ter acabado de sair do jardim de infância. Só pude sentir pena de Ada por aguentar essa belíssima "amiga" na vida.

Suas feições mostraram o quanto ficou sentida com as palavras da minha irmã. Consegui distinguir resquícios de raiva, mas ela conteve e escondeu os sentimentos. Infelizmente, não entendi a razão dessa repressão. Eu já teria mandado Susany ir tomar no ânus (Claro que eu sou uma moça "culta e pura" que não falaria palavras tão feias. Risos internos. Voltando ao personagem em 3,2,1...) e sei que, com toda certeza, ela também estava com essa vontade insaciável.

– Não precisa se preocupar, Susany. Eu já estou aqui para atuar como melhor amiga da noiva na festa. – Seus olhos brilhavam com uma raiva contida.

Caraca, produção! Elas não eram amigas? O escritório se transformou num ringue de luta por encaradas. Sentia-me no próprio UFC Combate e Mel também não estava diferente. Mirando minha amiga, notei o quanto ela queria que Ada pulasse no pescoço penoso de Susany. Aquilo mais parecia uma versão italiana dos filmes do Bruce Lee ou Jackie Chan.

­– Pessoal, vamos manter a calma! O problema foi resolvido e Ada já está aqui. – A cerimonialista se meteu entre as duas. Poxa, Gisele! Deixa-as se engatarem, por favor!

Ada assentiu, evitando a discussão. Susany deixou o aposento contraída e furiosa, como um furacão. Sua BFF apenas deu de ombros e eu revirei os olhos perante o drama da minha irmã.

– Preciso descansar. Vou subir agora. – Ela realmente parecia exausta.

– Claro, querida! – Mamãe pôs a mão no seu ombro. – Vá deitar um pouco.

Ada agradeceu e se retirou. Quando seus passos não foram mais escutados, virei-me para papai e Bitello.

– Alguém vai me explicar o que aconteceu? – Coloquei as mãos na cintura. – Eu estava muito ocupada antes de vocês me ligarem desesperados.

Isso não seria uma mentira completa. Claro que o tal do Liam parecia a encarnação física e mais bonita do Super-Homem, mas também aparentava ser o próprio Cavalo de Troia; ou seja, PERIGO ambulante, cujo "P" é tão grande que não caberia escrito numa folha de papel 40 quilos. Não estava, nem estou preparada para mais uma decepção amorosa. Quando recebi a ligação, não houve tempo para despedidas. O carinha até tentou me ajudar, perguntando qual era o problema, porém eu já me encontrava na rua. Por sorte ou azar dos cosmos, eu só o encontraria uma vez.

Voltando aos tempos atuais, os dois, papai e Tellão, decidiram contar o que realmente aconteceu. Pelo visto, o pai de Ada se divorciou mesmo há dez anos e abandonou mãe e filha. Atualmente, ele vive em um dos bairros nobres de Florença com a nova esposa e seus três belos descendentes. Ela ainda está inconformada pelo fim do relacionamento dos pais e, por isso, acabou sendo apreendida por perturbação do sossego público. No falar popular, a histérica fez um escândalo na casa do pai e desceu pro xilindró.

Diante da minha situação atual, não seria burrice dizer que eu esperava um alvoroço quando a encontrasse. Contudo, ao que tudo indica, fui perdoada.

– Coitadinha! Foi o pai dela que chamou a polícia? – Mamãe mostrava todo o seu pesar.

– Pelo visto, sim! – Foi a vez de Bitello se pronunciar. – Um cara assim nem poderia ser considerado pai. Onde já se viu enquadrar a própria filha?

– Coisas assim só acontecem na Itália. – Papai cruzou os braços. - Por sorte, o delito não foi tão grave e ela não tinha ficha criminal. Enquanto eu esperava no carro, mandei Bitello se resolver na delegacia e pagar a fiança.

– Por que não foi o senhor que solucionou o problema? – Perguntei curiosa.

Lorenzo pareceu tenso num instante, mas retornou sua expressão serena.

– Não gosto da polícia, filha.

– Por que? – Meu cenho se franziu. Realmente, em todos os nossos problemas com a lei, papai sempre pedia para Bitello resolver.

Todos no escritório ficarem em um silêncio pesado, até mesmo Mel. Gisele parecia absorta com sua planilha e não prestava atenção na conversa, tão lerda quanto eu.

– Não confio na polícia, docinho. Eles são capazes de fazer as maiores atrocidades do mundo, sendo que são pagos para nos manterem em segurança.

Essa explicação fazia muito sentido. Eu também morria de medo da polícia, principalmente a do Brasil. Mesmo sendo pessoas da lei, não me sentia segura na presença da maioria deles.

– Eu o entendo, pai. Também não confio. – Sorri e acabei o abraçando. Minha mãe suspirou pesadamente ao lado, como se liberasse um peso das costas.

– Eu acho que Ada deve estar morta de fome. – Mencionou. – Acho melhor levar algo para ela comer. Susan, você poderia fazer esse favor para mim?

Claro que não! Eu havia sido alforriada, mas como não me considero um ser mentalmente retardado, não é do meu feitio abusar da sorte e paciência de uma pessoa que acaba de ser PRESA (Vale ressaltar, pelo próprio PAI!) por fazer BARRACO num lugar PÚBLICO. Imagina o que ela é capaz de realizar entre quatro paredes com a cidadã que, supostamente, foi a responsável por sua desgraça no atual momento. Já dizia algum desconhecido sábio e perspicaz: Eu estou ficando velha, não doida.

- Por que eu? – Minha voz subiu umas oitavas.

– Porque eu preciso conversar com seu pai. – Voltou-se para o enorme homem atrás de si. – A sós!

Sua feição era de pura cólera, mas contida. Ops! Quem diria que a realeza da mansão também aparentava ter problemas no paraíso. Contudo, algo estava muito errado nas suas expressões corporais. Era como se não houvesse intimidade entre os dois, algo que eu considero impossível, já que ambos são casados há anos.

– Tudo bem! – Levantei as mãos em rendição. – Vou levar a comida para Ada e deixar vocês sozinhos.

– Susan, eu acho que precisamos resolver algumas coisas depois. – Rita me encarava.

Não precisava ser um gênio para entender que "coisas" eram essas. Porém, eu ainda não estava preparada para perdoar nenhuma delas. Por mais que tenha mudado, enquanto minha mãe continuasse passando a mão na cabeça de Susany, ela teria apenas uma herdeira na família.

– Não! Não precisamos. – Sai da sala.

Nós quatros deixamos o aposento. Bitello e Gisele se perderam por entre os corredores da enorme casa para resolver suas próprias pendências enquanto Mel e eu seguíamos para a cozinha.

O movimento no cômodo estava mais acentuado com o noivado se aproximando. Ignorando a maioria das pessoas, apenas separei uma bandeja e a recheei daqueles maravilhosos petiscos. Minha amiga, comilona do jeito que era, preferiu ficar por lá.

– Se você morrer, grita para que eu possa te salvar. – Mel sorriu e comeu um enorme salgadinho.

– Claro! Acho que você ainda pode me ajudar antes da Ada sumir com meu defunto. – Falei irônica, saindo da cozinha, porém ainda fui capaz de ouvir sua risada.

Não! Eu não estava preparada para mais uma sessão de discussão. Se eu desse sorte, o que é provável que não aconteça devido ao meu histórico camarada de carma, deixaria a bandeja e fugiria com o rabinho entre as pernas. Entretanto, caso houvesse realmente confusão, planejava sair apenas com uma unha quebrada na melhor das hipóteses.

Não é possível que eu apanhe tão feio assim, certo? Para inicio de conversa, nós nem deveríamos brigar, pois eu sou inocente de qualquer mal-entendido do passado. Caramba, a única vítima da história sou eu! Sequer cheguei a conhecer o pai dela, como vocês já bem sabem. Talvez, ela tenha realmente esquecido a confusão no final das contas. Todavia, já dizia um ditado popular famosíssimo: quem bate, não lembra; quem apanha, nunca esquece. E, meus queridos, Ada estava bem longe de esquecer.

Com meu espírito de covarde renovado, bati na porta do quarto de hóspedes. Respire, Sul! Pare de tremer, Sul! Não morra, Sul!

– Quem é? – Sua voz fez um arrepio sinistro percorrer minha espinha. Merda! Ela deveria estar cochilando.

– Acho que sou eu! – Até porque minha alma já tinha saído do corpo. Limpei a garganta e disse com mais firmeza: – Mamãe falou que talvez você gostaria de comer alguma coisa.

– Susany, eu não estou afim de começar outra discussão. Vá embora! – Ada parecia furiosa ao pensar que era minha irmã na porta.

Claro! Esqueci que temos quase a mesma voz.

– Não, graças a Jeová, não é a Susany. É a Susan!

Fez-se silêncio pelo recinto. Com o tempo passando, achei que ela não queria me ver, nem conversar comigo. Isso não era um problema. Agradeci aos céus por não enfrentar a fera ainda.

– Tudo bem, entendi. Só vou deixar a bandeja aqui no chão e já sairei.

Para meu completo desespero, assim que me agachei, ouvi o exato instante que a porta era aberta. Merda dupla!

Ela usava um roupão de banho azul e uma tolha na cabeça da mesma cor. Sua expressão era de surpresa, compreensão e embaraço, enquanto eu ainda permanecia estática no mesmo lugar.

– Susan, oi. – Ela parecia não ter o que dizer, nem eu. – Como você está?

Intelectualmente perturbada, já que, como era bem visível, minha rival/inimiga da adolescência estava interessada no meu bem-estar. A ocasião não poderia ser mais inusitada.

– É alguma cilada de Susany? – Juntei as sobrancelhas. – Se for, pode dizer para minha irmã que eu não caio mais nessa.

Ada pareceu espantada com a hipótese.

– Não, não e não. – Balançou as mãos de modo frenético. – Eu não faço mais esse tipo de coisa.

Claro que não fazia! Isso era tão impossível quanto dividir o zero ou ganhar do espelho no par ou ímpar, sempre pedindo ímpar. De qualquer forma, já passou o tempo de acabar com essa suposta reunião estranha e indesejável. Estendi a bandeja na sua direção.

– Aqui está sua comida. Vou indo agora. – Virei-me para sair.

– Susan, espere! – Ela pegou meu braço. – Preciso conversar com você.

Franzi o cenho enquanto Ada me arrastava para dentro do quarto.

– Ei...

Mas a doida já nos trancava lá dentro. É agora que eu morro, certeza! A única razão para aquele encontro inesperado era meu falecimento evidente. Entretanto, como o aposento se assemelhava aos inúmeros outros, sabia que a chave da porta da varanda estava na fechadura. Se a situação perdesse o controle, voaria até a área e pediria socorro. Com êxito, talvez Mel me ouvisse.

Na medida que Ada se aproximava, recuei dois passos.

– Sei que você deve ter todos os motivos para me odiar. – Iniciou. Pelo menos, ela não estava errada. – Mas saiba que eu descobri a verdade.

– Verdade? Qual verdade? – Minha voz mostrava todo o meu estado de confusão. Do que essa maluca estava falando?

– Sobre meu pai e você... – Ada abaixou a cabeça, escondendo sua vergonha. – Descobri que ele teve um caso com Susany.

Fiquei em choque. Eu não esperava por essa! Como? Onde? Quando? Quem? E outras incontáveis perguntas ecoavam na minha cabeça. Poderia ser mentira, não seria uma surpresa, mas ela parecia sincera. O problema de tudo era que algo não se encaixava.

– Então, por que ainda é amiga dela? Você vai ser a dama de honra do casamento!

Ada sentou na cama de supetão. Era evidente o quanto estava chateada e magoada com a situação. Eu deveria estar com pena, mas ela foi a primeira que me acusou injustamente. Se eu ainda não tenho coragem para perdoar minha mãe, imagina a inimiga.

– A última vez que discuti com papai, ele deixou escarpar que a amante era Susany. – Suspirou. - Ele falou bem alto e claro, não tinha como entender errado.

– Parabéns! – Bati palmas. – Agora você não é uma total ignorante.

A deusa das pessoas oprimidas me dava uma pequena chance de exaltação. Mesmo se quisesse, não perderia a oportunidade de zombar um dos odiosos seres que humilharam toda minha inesquecível adolescência. Também sou humana e, de vez em quando, uma vingança faz muito bem para a saúde.

– Eu estou com tanta vergonha. – Exatamente, deveria estar mesmo! Acenei com a cabeça. – Não podia ter dito todas aquelas atrocidades para você. – Exatamente, não deveria ter dito mesmo! Acenei com a cabeça. – Era meu direito ter falado com papai antes. – Exatamente, deveria ter feito isso mesmo! Acenei com a cabeça. – Sinto muito! – Exatamente, deveria sentir mesmo! Acenei com a cabeça.

– Isso não importa mais! Não se pode mudar as consequências do passado.

– Me perdoe! – Ada fechou os punhos. – É tudo culpa da Susany! Foi ela que destruiu minha família e acusou uma inocente. – Cuspiu raivosa as palavras. – Um dia, vou ter minha revanche. Por isso, continuo sendo sua amiga. Quando menos esperar, ela vai estar acabada.

Revanche? Interessante!

Eu podia não confiar na Ada, mesmo parecendo verdadeira, porém admirei essa sede por vendetta. Nós temos problemas conturbados no passado, mas possuíamos um objetivo em comum: destruir Susany. Além do mais, é bom manter os amigos por perto, e os inimigos mais perto ainda. Ela era uma aliada em potencial.

– Tenho algo para oferecer. – Comecei. – Você só precisará confiar em mim.

Estendi a mão direita numa clara intenção de trégua entre antigas rivais. Ada hesitava, mas o ódio e o rancor brilhavam nos seus olhos. Quando minha mão foi apertada, um raio branco imaginário tilintou por entre nós duas. Naquele momento, sua irmã e sua melhor amiga traçavam o futuro abate da malévola Susany.  

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