Forever - KTH

By pinkopenbook

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TaeHyung realmente é um garoto bom. É verdade que as vezes ele perde a calma e que queria dar uma surra em vá... More

1 - O que eu posso fazer é...
2 - Está desaparecendo
3 - Eu me amarrei
4 - Eu estou com medo
5 - Você também me abandonará?
6 - Eu não posso
7 - Me escondendo
8 - Eu quero você
9 - Pessoas
10 - De novo não
11 - Dinheiro
12 - "Abraços gratis"
13 - Pessoas
14 - Besteiras significantes
15 - Estudo dos processos mentais
16 - Halloween
17 - Pesadelos
19 - Amigos
20 - ...Baby One More Time
21 - Hyungs
22 - Fantasmas
23 - Como na escola

18 - Por um amigo

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By pinkopenbook

Esse capítulo contém agressão física

Acordo e, surpreendentemente, ela não está parada de modo assustador me observando. Olho em volta e ela também não está no quarto.

Estranho.

Encaro a janela pensando em fugir dali e evitar qualquer conversa constrangedora que ela queira ter.

Não suma ela disse. Se eu fizer isso acabarei irritando-a ainda mais.

Suspiro. Não posso continuar fugindo dela. Afinal ela me ajudou ontem antes da gente brigar.

Ando pela casa procurando por ela, mas não a encontro em nenhum dos cômodo que conheço - e não me sinto confortável em bisbilhotar a casa dela - então espero que ela apareça no sofá da sala.

...

Seis e meia ela passa pelo corredor para a cozinha, então sigo-a e paro na porta.

Ela começa a tirar algumas louças do armário com raiva o que me deixa na dúvida sobre começar uma conversa ou não porque ela parece realmente irritada. Então sento no chão e espero ela terminar de cozinhar, comer.

Encaro ela por um tempo, mas ela nem olha na minha direção, o que me deixa meio nervoso.

Quando termina de lavar os pratos ela já parece mais calma, então pergunto:

- Sobre... sobre o que queria conversar? - ela se bate na pia derrubando algumas panelas que fazem um barulho alto. - Você está bem? - pergunto preocupado levantando.

- Há quanto tempo está aí? - ela pergunta assustada com a mão no peito.

- Desde que chegou, você não me viu? - pergunto confuso.

- Claro que não, você estava aí escondido - reclama.

- Escondido? Eu estava sentado aqui te encarando o tempo todo.

Ela respira fundo.

- Eu achei que tinha ido embora - fala mais calma.

- Eu pensei em fazer isso. Mas você disse para que eu ficasse ontem de noite, e você já estava irritada, não queria que se irritasse mais ainda por minha causa.

Ela sorri.

- Obrigada - fala contente.

- De nada? - falo confuso e ela ri.

- Dormiu bem? - assinto. - Comeu?

- Eu não como de manhã - falo.

- Por que não? - pergunta confusa.

- Ah, sei lá. Não é sempre que eu tenho comida sobrando lá em casa e prefiro comer de noite. Ela me encara com pena. - Por favor, não me olhe desse jeito. É horrível, eu estou bem desse jeito, o.k.?

Ela morde o lábio inferior e encara o chão.

- Desculpa - fala. - Venha comer logo.

- Eu não quero - falo fazendo birra.

- Eu não me importo. - diz colocando uma porção de arroz para mim. - Venha logo comer, você não disse que não queria me irritar mais?

Suspiro e vou até ela.

- O que você queria falar? - repito sentando na ilha para comer.

- Desculpa ter gritado com você ontem - ela fala. - Eu passei dos limites. A vida é sua e as escolhas são suas, se você quer... se prostituir, ou qualquer coisa do tipo, eu não tenho nada a ver com isso e...

- Eu não quero me prostituir - falo sério.

- Ah, que bom - ela fala aliviada e rio.

- Eu pensei sobre isso ontem à noite e essa é realmente minha última opção. Se eu continuar trabalhando que nem eu estou acredito que consiga juntar o dinheiro a tempo.

- Entendo - ela fala.

- E, por causa disso, não virei mais nos fins de semana, porque eu arranjei outro emprego depois da pizzaria e estou trabalhando até as cinco.

- Tudo bem - ela fala.

Ficamos num silêncio constrangedor por alguns segundos.

- Aquele cara... - ela fala. - O que brigou com você naquele dia. Ele vem essa tarde e só vai embora na quinta meio dia. Então...

Assinto.

- Então... te vejo quinta? - pergunto.

- Desculpa - pede.

- Pelo quê? - pergunto confuso.

- Por pedir para que não venha. Eu me sinto mal por fazer isso - diz.

- Tudo bem, eu sei que está pedindo isso apenas porque ele não gosta de mim. Quer dizer, é por isso, não é?

- É sim. Acredite, eu preferiria muito mais que fosse você ao invés dele.

Sorrio e vou até ela, abraçando-a por longos segundos.

- Até quinta então - falo.

- Até quinta - ela diz. - Vou convencer o Ed a gostar de você até lá.

- É bom mesmo, porque você não vai se livrar de mim tão fácil - falo me afastando e ela ri. - Eu sei onde fica a saída - ela afirma.

- Bom trabalho.

- Bom... você faz alguma coisa? Bom... dia? É, bom dia.

Ela ri.

- Bom dia.

Vou para o posto e até tem um movimento bom. É bom quando isso acontece me deixa feliz.

...

- Olá, senhora Bom - falo assim que a encontro no abrigo.

- Então se resolveu com sua amiga? - ela pergunta.

- O quê? - pergunto surpreso.

- A carinha depressiva sumiu - ela diz e rio.

- Sim, eu me resolvi com ela - falo.

- Que bom, eu não gosto de te ver triste - ela diz e afirmo. - Eu te disse, se ela é realmente sua amiga, ela vai te entender.

- Pena que os amigos dela não gostam de mim... - ela começa a fazer outro discurso motivador sobre eu ser amigo dela, mas percebo que estava falando de Edmundo, e que Edmundo não existe.

Mas e se Edmundo for apenas uma parte dela que realmente não tem total confiança em mim, isso não seria uma coisa boa. Talvez eu deva ler esse livro para ver como agradar esse Edmundo.

O.K., talvez eu esteja andando de mais com ela. Mas talvez isso não seja uma coisa ruim.

- TaeHyung, ainda está aqui? - a Sra. Bom me pergunta.

- Desculpa, não foi de propósito - falo com vergonha.

- Tudo bem, vá pegar o jogo. Vou acabar com você.

- Aposto que vai.

Vou para a cozinha.

- TaeHyung - Dong-yul chama.

- Oi?

- Quando acabar o jogo com a senhora Bom, pode passar um pano no chão aqui na cozinha? Alguns dos idosos resolveram cozinhar e...

- Tudo bem - falo sem esperar que ele explique.

O Sr. Lee já está me tornando especialista em lavar o chão mesmo.

...

Entro na pizzaria, coloco o uniforme e vou pegar o esfregão.

- Aonde pensa que vai? - Sr. Lee me pergunta ralando a passagem.

- Pegar o esfregão - falo sem humor.

Já faz um tempo que não entrego nada mesmo.

- Está doente de novo? - pergunta irritado.

- Não - falo apreensivo.

- Então trate de fazer o que eu te pago para fazer.

O encaro confuso, por que ele está irritado?

- Ande. Tem uma entrega para aquele mercado no centro. É simples, só entregar e voltar.

- Aquele mercado... - me interrompo ao pensar no dia no qual encontrei NamJoon lá. - Não... pode ser outra pessoa?

Ele me encara com raiva.

- Você quer ser demitido? - nego. - Então, quando Kwan disser que está tudo pronto, você pega as pizzas e leva para a merda do mercado. Depois volta para cá, entendeu? - afirmo. - Ótimo.

Ele sai e suspiro. Por que ele me odeia tanto?

Vou para a cozinha para esperar Kwan terminar de fazer as pizzas.

- O que foi, garoto? - Ele pergunta quando entro.

- Ah, não sei. O senhor Lee, ele me deixa confuso.

- Confuso como? - ele pergunta.

- Ele sempre se irrita comigo. Mesmo quando acho que estou fazendo algo certo, eu estou fazendo errado.

Ele ri.

- Não se preocupe, garoto, não é só com você. Ele não gosta de ninguém.

Suspiro.

- Ele te mandou limpar o chão novamente? - pergunta.

- Não. Eu fui lá pegar o esfregão e ele brigou comigo e me mandou fazer uma entrega no mercado.

Ele ri.

- Talvez ele só queira te contrariar.

- Quem sabe.

- Bom, já estou terminando. Mais vinte minutos e pode sair. O.K.?

- O.K. Bom, você... quer ajuda? - pergunto e ele ri.

- Se isso vai te animar.

Sorrio pegando um par de luvas.

...

Encosto a bicicleta na parede e respiro fundo antes de entrar no local.

Não seja idiota, TaeHyung, ele pode nem estar aqui.

- É isso, ele não vai estar aqui, ele não vai estar aqui... - repito para mim mesmo várias vezes.

- Quem não vai estar aqui? - um garoto pergunta me assustando.

- N-nada, eu só... foi você quem pediu as pizzas? - rio sem graça.

- Foi sim - fala.

Entrego as pizzas, ele paga e me preparo para voltar à pizzaria.

Pego a bicicleta e ando devagar. Se eu voltar para a pizzaria agora, o que o Sr. Lee me pediria para fazer?

Talvez ele me peça para lavar o chão de novo. Suspiro se não precisasse tanto desse emprego eu já teria me demitido há muito tempo.

Um barulho alto vem de um beco pelo qual passo. Está escuro e não vejo o que está acontecendo, então trato de sair de perto do local. Afinal, não quero mais problemas. Mas algo me para.

- Vamo, reaja, NamJoon - alguém bem irritado fala.

Não pode ser o NamJoon, não é? Não o NamJoon que conheço. Não meu Hyung.

Outro barulho alto e uma exclamação de dor que me deixa angustiado. E se for ele? E se alguém realmente estiver machucando ele?

Respiro fundo tentando me acalmar e encosto a bicicleta e a mochila no muro entrando no local escuro.

- Você é um merda mesmo. Você sabe, não é? Que nunca vai conseguir sair daqui. Que vai trabalhar nessa p*rra de mercado o resto da sua vida como todos os outros. Porque você não é melhor do que ninguém, na verdade, é até pior por pensar que vai conseguir algo.

Outra exclamação de dor e um choro baixo. Sinto um aperto no coração e entro no beco decidido. Mesmo que não seja o NamJoon que eu conheço, mesmo que não seja meu Hyung - e eu espero que não seja - essa pessoa não merece isso.

- EI - falo alto e o rapaz que está em pé se vira assustado.

Ele me examina com os olhos.

- Suma daqui - ele fala sem paciência e dá um chute no que está no chão.

Puxo ele pela camisa afastando-o do outro e me colocando entre os dois.

- O.K. Então - ele ri irritado. - Se você quer apanhar também.

Ele me dá um soco e depois me empurra.

Me seguro na caçamba de lixo para não cair em cima do que está no chão.

Avanço nele e o soco também. Mas ele agarra minha camisa e me empurra para a parede e me empurra nessa algumas vezes.

Eu lhe dou uma joelhada e deposits mais uma. Ele coloca a mão em volta do meu pescoço com força, mas, meio sem jeito, lhe dou outro soco e ele me solta.

- Você é muito idiota se acha que... - ele chuta meu peito, o que me assusta e acabo caindo no chão.

Como uma pessoa consegue levantar a perna desse jeito. Ao ponto de colocar o pé no meu peito.

- TaeHyungie? - me arrepio ao ouvir e encaro NamJoon confuso e sangrando. É realmente ele.

O que me chutou se aproxima de nós e levanto rápido, me afastando. Eu vou ganhar isso, ele não vai me bater mais.

Pena que não era em mim que ele queria bater. NamJoon não tem força para se afastar e, depois de um chute em seu rosto, fica inconsciente.

O idiota ri.

- Patético - fala encarando NamJoon desacordado o cutucando com o pé.

Ele se vira para mim e antes que possa pensar em algo eu já estou jogando-o no chão com toda a raiva que meu corpo tem.

Começo a socá-lo com toda a minha força e só paro quando ele não consegue mais se defender. Levanto e encaro o corpo desacordado com raiva.

- Quem é patético agora? - quase grito chutando seu tronco.

Vou até NamJoon.

- Hyung? Hyung, você consegue me responder? Será que tem um hospital aqui perto?

É isso, vou levá-lo ao hospital. Mas eu não tenho dinheiro e não posso gastar o dinheiro da pizzaria ou o Sr. Lee vai me matar, ou pior, me demitir. Será que ele tem dinheiro?

Começo a procurar a carteira dele, mas encaro o outro corpo desacordado.

Por que não?

Depois de pegar o dinheiro do cara, chamo um carro pelo celular de NamJoo e, quando esse chega coloco, com dificuldade, ele no automóvel.

Ele nos leva até o hospital e começo a carregá-lo para dentro mas um médico me oferece uma cadeira de rodas para colocá-lo.

Vou até a recepção, eu já pensei na história no carro, vai dar tudo certo.

A enfermeira me entrega alguns papéis para que assine e preencha.

Coloco os dados dele e escrevo que estávamos passando por uma rua mal frequentada e alguns caras atacaram a gente.

Enquanto preenchi as coisas um enfermeiro leva NamJoon. Entrego os papéis na recepção.

- Obrigada - a moça fala. - Agora preencha os seus dados por favor.

- Ah... tudo bem.

Espero ela se distrair e vou embora rápido jogando os papéis no lixo no caminho.

O NamJoon não precisa de mim na sua vida agora. Eu não sou uma boa companhia. Eu acabei de espancar e roubar uma pessoa.

Parabéns, TaeHyung, já pode ser preso novamente.

Volto correndo - literalmente - para o mercado e, depois de verificar que o idiota ainda está lá, desacordado, pedalo o mais rápido possível de volta à pizzaria.

- Uma entrega - O Sr. Lee fala irritado assim que entro. - Levou duas horas fazendo uma entrega. Me diga, garoto, esse trabalho é uma brincadeira para você?

- Não. Desculpa o atraso, eu precisei fazer uma coisa.

Vou passar por ele.

- Você vai mesmo agir desse jeito? - Ele pergunta segurando meu casaco. - Sabe, talvez eu precise diminuir o seu salário pela metade do que era o original - o quê? - É, acho que se você não começar a me respeitar eu vou fazer isso.

- Você não pode fazer isso, metade... não é quase nada - falo.

- Mas você não tem um emprego melhor, não é? Eu sou sua única opção - Ele debocha. - Então me responda direito. Por que demorou tanto?

Suspiro.

- Eu tive que levar uma pessoa no hospital - digo. - Uma pessoa que estava no mercado se machucou e não tinha ninguém para levá-la ao hospital.

Não foi bem isso, mas não é uma completa mentira.

- E você resolveu fazer sua boa ação do dia - fala com deboche.

- Eu...

- Você ouviu o que eu disse? Já te falei que eu reclamo e você escuta. Eu não quero ouvir suas desculpas e nem mais atrasos, entendeu? E trate de limpar os banheiros antes das onze.

- Sim, senhor - falo suspirando.

- Melhor assim - ele fala.

Vou para os fundos atrás do esfregão.

- Kwan, você viu o esfregão? - pergunto entrando na cozinha.

- Vai limpar a pizzaria de novo? - Ele pergunta.

- Os banheiros, para ser mais exato - digo e ele suspira em irritação.

- Ali - ele aponta com a cabeça para um armário.

Pego o objeto e começo a sair.

- Com quem você brigou? - Ele pergunta.

- O quê? Eu não... por que acha que eu briguei? - rio nervoso.

Ele pega minha mão mostrando o punho ferido e sujo de sangue - eu devia lavar isso.

- E seu rosto está começando a inchar também - ele toca no local e reclamo da dor. - De novo, com quem brigou? Alguém do Kum?

- Eu não sou idiota, Kwan. Claro que não.

- Certo. Com quem então? - insiste.

- Um idiota que estava batendo em um amigo meu - digo.

- Amigo? - pergunta surpreso.

- Ex-amigo - digo rápido.

- Ex-Amigo?

- Isso, encontrei eles brigando, por acaso, e fui ajudar.

- Para ajudar um ex-amigo você tomou um soco, está com o pescoço vermelho e o punho sangrando?

- Não se preocupe com isso, você deveria ter visto o outro cara - Ele ri. - Em compensação, o senhor Lee me deu uma bronca por ter me atrasado muito.

- Mas, em compensação, seu amigo está bem, não é? - Ele fala.

- Espero que sim. Deixei ele no hospital.

- Entendo. Bom, amanhã pode ir vê-lo. Ou depois das cinco se não estiver muito cansado.

Nego com a cabeça.

- Ele se vira sozinho. Eu já fiz minha parte - falo.

- O quê? - Ele pergunta confuso.

- Eu vou limpar os banheiros - falo saindo.

Quanto mais longe eu ficar do NamJoon, mais longe o Kwan fica dele. E ele não precisa de mais idiotas querendo espancá-lo.

...

Kwan me mandou colocar gelo no rosto e disse que o Sr. Ah me mataria se estivesse com olho roxo quando chegasse.

Entro no vestiário e me jogo no banco.

Mino me encara.

- O que aconteceu?

- Ah... nada.

Ele me encara e ri. Depois joga um pote em mim que quase não consigo pegar.

- O que é isso?

- Corretivo.

- O quê? - pergunto confuso.

- Para passar no olho e no pescoço. Nas mãos não, assim está sexy. Eu te daria a base, mas sua pele é mais escura que a minha, mas acho que o corretivo vai ficar bom.

- O quê? - repito.

Ele suspira sem paciência e pega o pote da minha mão se sentando na minha frente e começando a passar o treco no meu olho. E no pescoço em seguida.

Não sei porque ele anda por aí com maquiagem, mas resolvi não contestar.

- Bem melhor - ele fala. - Deu para disfarçar.

- Obrigado, Sunbae.

- Nada, Tae. Você já tem problemas de mais para o senhor Ah reclamar porque tomou um soco. A propósito, deu uma surra em quem te fez isso?

- Talvez tenha quebrado o nariz dele.

- É isso aí. Se algum dia precisar de ajuda para bater em alguém, eu faço taekwondo.

Rio.

- O.K. Sunbae, sobre o que é a festa hoje?

- É só uma festa normal.

- Ah, o.k.

...

Estou limpando uma das mesas quando um homem para do meu lado:

- Belo trabalho hoje no mercado - ele fala.

- O-o quê? - pergunto confuso.

- Sabe, você deveria parar de provocar o Kum desse jeito.

Kum?

- O que quer dizer com isso? - pergunto assustado.

- Batendo nos outros daquele jeito, só faz ele querer mais que entre para o nosso time. Você é perfeito para o trabalho.

- Eu não tenho interesse - falo. - Só fiz aquilo porque uma pessoa precisava de ajuda.

- Bom, o Kum precisa de ajuda - ele fala.

- Não é a mesma coisa.

- É, talvez não. Mas veja pelo lado certo. Você já tem o quê? Vinte anos? Acha mesmo que consegue alguma coisa depois de pagar essa dívida? Que consegue passar em algum exame para entrar numa universidade? Porque você...

- EI - Kwan aparece com uma faca grande na mão o que me assusta um pouco. - Fora.

- O quê? - o homem pergunta. - Quem você pensa que...?

- Senhor - O Sr. Ah aparece. - Esse tipo de negócios são tratados fora desse estabelecimento.

- Ah, claro... - diz com deboche. - Que bonitinho, mas vocês não conseguirão proteger o garoto para sempre. Vocês vão ver, o Kum sempre consegue o que quer.

Ele sai e o senhor Ah se vira para mim.

- Se os homens do Kum aparecerem, não pare para discutir com eles, esses não são bem vindos aqui e algum segurança irá colocá-lo para fora.

- Certo - falo e ele vai embora, mas é mais fácil falar do que fazer. O Kim ainda me assusta e esses caras realmente me irritam.

- Não dê ouvidos a ele - Kwan fala ainda sacudindo a faca o que me faz afastar-me um pouco. - Desculpa - ele coloca a faca na mesa. - Você é um garoto dedicado e esforçado e, se estudar do mesmo jeito que trabalha, vai entrar na faculdade que quiser.

- Obrigado, Kwan - falo sincero.

Na faculdade que quiser, nem sei o que eu quero.

Suspiro.

- Acorde, TaeHyung, vá servir logo essas mesas ou não vai mais estar empregado amanhã.

- Ah. O-o.k. o.k. - falo indo atender uma das mesas.

FINALMENTE MUDEI AS SINOPSES HORROROSAS KKKK

ESPERO QUE GOSTEM 💜

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