Stolen Life (Repost)

By CamilaGagliardi8

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Olá, primeira vez postando aqui. Originalmente escrevi essa estória e pedi que a Juliana Mantovani postasse... More

Listen
Tears and Rain
If I Believe You
Everyday Goodbyes
Kill'Em With Kindness
Lego House
I Want To Know What Love Is
Demonstrate
Malibu
Calma
Change Your Life
You've Saved My Life Again
Firework
You Da One
Beat It
Girl On Fire
Gonna Be All Right
Feeling Good
Girls Like You
Sugar
Just The Way You Ar
Just A Kiss
I See The Light
So In Love
Everything I Wanted
Pocketful Of Sunshine
Love You For A Long Time
Too Much
@kjapa
Reborn
Lovely
Light On
Jealousy
@kjapa
Yes Or Yes
Don't Stop
Just Us
Danger
Just Peace
New Times
Férias
Home Sweet Home
Happy Birthday
Back To Home
On The Road
Go Ahead
grandmother's day
Day Off
Marriage
Honeymoon
Damn
I Came To See You
New Bed For Lukas
Questions and answers
Trip
Fun
School
Free Weekend
Beach
Back To Work
Two Years
Not Again
Hope
Restart
The Time
Four
Boy or Girl
SIX MONTHS
Finish line
The second
Lar
Confuso
Acertos
Lukas & Jasmin & Finais Felizes

Good Luck, But Not So Much

866 55 13
By CamilaGagliardi8

CAMI POV

O tempo passa rápido demais as vezes, foi assim com os últimos meses. Um dia estávamos abrindo o último show de uma banda pouco mais famosa que nós, e no mês seguinte fomos chamados para abrir os shows do Maroon 5 pelos USA. Não é uma coisa pequena, é uma coisa enorme e que exige muito de todos nós.

Também recebemos o convite de uma gravadora depois que nossa música estourou nas rádios. Claro que Mads conseguiu um ótimo contrato e começamos a gravar, o CD todo levou quase 3 meses para ser gravado e ainda não está pronto porque falta todo o trabalho de sonorização e tudo mais. Entre isso e o início da turnê nos sobrou 1 mês de folga, que acaba daqui 4 dias.

Nesse meio tempo Lukas cresceu, engordou e ficou ainda mais lindo. Ele é o bebê mais risonho que já conheci, Lukas brinca o tempo todo, não é de estranhar as pessoas e nem se importa com agitação. Ama música, claro, e se comporta muito bem durante todos os momentos que precisa participar dos ensaios ou gravações. Mas é um comilão de primeira e muito exigente quanto a isso, ele gosta do peito e acabou. Só aceita a mamadeira se o meu leite estiver nela e mesmo assim é de cada feia. Ele só precisa usar a mamadeira quando o deixo com uma das avós para sair, e basta escutar minha voz quando volto para ficar desesperado.

Em resumo, ele é lindo e perfeito.

Depois que acabou os primeiros shows e voltamos para casa, mamãe e Tessa me presentearam com uma bombinha de leite depois que viram Lukas tomando vários banhos de leite por dia. E isso foi a minha salvação, como tenho muito leite uso a bombinha entre as mamadas e sempre tenho saquinhos de leite na geladeira. É perfeito. Mas hoje Lukas não quer saber da mamadeira de jeito nenhum. Precisei sair para renovar meu passaporte e Timena já ligou 15 vezes para mim e Kage, ela acha que o menino vai morrer de fome ou de tanto chorar.

Estamos voltando para casa e acabamos pegando um pouco de trânsito, nada fora do comum, mas KJ parece que vai ter um ataque.

- A Timena não consegue ficar com ele um dia e ainda quer ser madrinha. - Kage fala sério - e se a gente morre? Como que ela vai cuidar do menino se não consegue nem dar uma mamadeira?

- Kage, não fala assim. - repreendo ele mas no fundo quero rir - coitada, ela acha que o Lukas está quentinho.

- Coloca o termômetro. Ela não sabe usar?

- KJ?! - ele me olha com uma carranca - Se acalma, amor. Lembra que de manhã falei que achei ele com o nariz meio entupidinho? Deve estar incomodado, a Timena não tem culpa, ela não é mãe.

- Tem zero instinto materno.

- Keneti. - grito e ele começa a rir - ela até que se virou bem vai, demorou 2 horas pra começar a ligar.

- Você é muito boa, baby. - ele se inclina e me beija rápido - Ah ainda bem que as tartarugas começaram a andar.

- Nossa, Kage, como você tá rabugento hoje.

- Preciso de amor. - murmura com um sorriso.

- Ow vou te dar amor. - me inclino entre os bancos e abraço seus ombros - meu amor - beijo seu rosto e depois o pescoço - tão lindo e carente.

- Estou jogado as traças. - sua voz com tristeza forçada me faz rir ainda mais - você não ligar mais pra mim, só quer saber do bebê, tenho que fazer tudo sozinho. Não quer mais saber de sexo.

- Nossa quem te escuta falar com esse drama todo até acredita. - mordo sua bochecha de leve - você é um mentiroso muito bom. Devo ficar preocupada com isso, KJ?

- Não, amor. - ele vira o rosto e me beija - não consigo mentir porque começo a rir.

- Eu sei. - o celular vibra sob minha coxa e ignoro - mas e aí, ansioso para a próxima temporada de shows?

- Muito, e  pelo menos dessa vez vamos de avião.

- Parece um sonho. Minha coluna até suspirou de alívio.

O caminho até em casa leva mais alguns minutos nos quais aproveito para dar uma mimada básica no meu namorado, não que ele tenha dito qualquer verdade antes. O fato é que Kage é muito mimado.

O carro é estacionado com cuidado em frente a casa dos pais de Kage, o chão está meio escorregadio com toda chuva da última semana. Tomo o maior cuidado que posso na hora de descer do carro, não quero meter meu traseiro na calçada. 

Não espero por KJ porque posso ouvir os gritos do meu bebê da calçada, e assim como posso ouvir meus peitos também e começam a encher feito duas bexigas. Lukas chora pouco, mas quando chora é pra valer e não é um chorinho e sim berros desesperados, como os de agora.

Deixo para lá a calçada escorregadia e quase corro até a entrada, abro a porta e um grito imenso me pega. Timena está cantarolando mas não parece estar fazendo efeito.

- O que foi? - pergunto alto - Titi?! - grito.

- Oh graças a Deus. - Half aparece no vão do hall com os olhos arregalados - até 20 minutos atrás ele estava só choramingando, mas começou a gritar desesperado e nada faz parar. Já tentei colocar o termômetro mas Lukas não deixa.

- Estão só vocês duas? - pergunto e jogo meus casacos no chão mesmo - está tudo bem.

- Tessa saiu porque estava tudo sob controle. - Half responde  e me segue para a sala - pelo menos parecia isso.

Encontro Timena no meu da sala, embalando Lukas em seu corpo, a cabecinha do meu bebê está deitada no ombro da tia mas ele não para de gritar. É de partir o coração. Timena suspeita de alívio assim que me vê e vem em minha direção.

- Pega. - ela me indica o bebê - só pode ser você, porque ele não quer mais nada.

- Oi, Muffin. - sussurro e pego o corpinho gorducho - oi, amor, ei.  Mamãe chegou, bebê, mamãe chegou. - o acomodo em meus braços mas ele não para.

- O que foi? - Kage aparece na sala ainda de casados e assustado - o que aconteceu?

- Ele só começou a berrar. - Timena responde.

Beijo as bochechas macias do meu bebê e sua testa, ele está um pouco quente mesmo. Sussurro palavras de carinho em seu ouvido e aos poucos Lukas vai se acalmado, está vermelho e suado de tanto berrar. Sento no sofá e deito seu corpo em meu braço.

- Tá tudo bem, Lukas, é meu amor. O que aconteceu, a dinda beliscou você? - Lukas resmunga e coça o olhos do seu jeito atrapalhado - foi a tia Half? Não? - ele chuta e grita de novo, um grito só.

- Da o peito, baby. - Kage sugere - sempre resolve. - fala pra Timena que ri.

- Você quer um mamazinho? - pergunto e como se entendesse minha pergunta Lukas vira o rosto e pega meu peito coberto - mamãe dá, mamãe da o que o bebê quiser. Mas não chora porque eu quero chorar junto.

Os 3 adultos na sala começam a rir de mim, mas Lukas não vê graça nenhuma e começa a ficar mais irritado. Com a agilidade que só a maternidade trás, levanto a blusa e solto o fecho do sutiã de amamentação usando uma única mão. E ao contrário de antes que eu precisava guiar o peito até Lukas, agora ele está craque e chega onde quer sozinho e suga com força.

- Porque você não deu o peito pra ele? - Kage pergunta para Timena - vocês duas tem 4.

- Eu tentei, acha que não? - Timena fala séria e depois começa a rir - nunca. Até pensei mas coloquei meu dedo na boca do Lukas e quase fiquei sem.

- Você mordeu o dedo da dinda, filho? - Kage pergunta e chega perto, ele coloca o rosto perto de Lukas - mordeu, cara? Mas não pode morder a mamãe não, já conversamos sobre isso.

- Kage, você conversa com seu filho de 5 meses sobre peitos? - Half pergunta.

- Claro. E ele entende porque nunca mordeu. Não é, baby?

- Pior que é verdade. - concordo, Lukas está mais calmo e mamando, sua mão gordinha segura meu peito e seus olhos estão atentos - amor, pega o termômetro na bolsa.

- O bebê tá quente mesmo? - ele pergunta - onde tá a bolsa.

Fico sentada observando o desespero desnecessário de Kage, tudo que envolve Lukas deixa ele agitado. Com um pouco de dificuldade ele acha o termômetro e me entrega. Mas claro que não tenho como colocar sozinha, então Kage volta a pegar o aparelho e depois de várias tentativas frustradas consegue encaixar sob o braço de Lukas.

Rápido o termômetro apita e Kage o tira. Como eu imaginava a temperatura está um pouco alta 37.4, nada demais, mas Lukas nunca teve nada.

Falando nele, o bolinha termina de mamar e larga meu peito. Ele se espalha em meu colo com o braço caído de lado e a barriga redonda para cima, é sempre engraçado observar ele nessa posição. Seus olhinhos estão pesados e ele parede mais vermelho que o normal.

- Melhor ligar para o pediatra, baby. Tem alguma coisa diferente? - Kage pergunta.

- Não sei ... O nariz está um pouco entupido, mas só um pouco e ele está enjoadinho. Nada demais.

- E com os olhinhos coçando. - Timena completa - mas a garganta tá ótima. - minha cunhada faz um ok com os dedos e ri.

Lukas aprece bem mais calmo, então me arrumo e recosto no sofá, arrumo seu corpinho sonolento sobre o meu e bato em sua bunda fofa de fralda. Lukas está quase dormindo quando solta um espirro alto seguido de uma tosse das boas.

Kage que está ao telefone com o pediatra passa os novos sintomas e espera. Demora um pouco mas enfim ele desliga e parece aliviado.

- Ele disse que deve ser só o primeiro resfriado, mandou fazer inalação com soro, aspirar o nariz se tiver muito entupido e lavar com soro. E dá-lhe peito.

- Ok. Acho que podemos fazer isso. Mas ... Nós não temos um inalador, amor.

- Compro no caminho, melhor irmos pra casa. - Kage afirma e começa a recolher as coisas espalhadas - vai esfriar mais e não é bom ele pegar friagem.

- Olha isso, baby. - Timena fala para a namorada e finge enxugar os olhos - meu irmãozinho é um papai e tanto.

- Ah cala a boca. - Kage brinca.

- Estou emocionada. - Timena continua e Kage a acerta com um elegante de pelúcia - você é um pai de família, KJ, não pode mais me bater.

- Só nos seus sonhos, irmã. - ele enfia o elefante na mala e pega manta e acerta a irmã de novo - só pra não perder o costume.

- Continua um babaca. - a irmã rola os olhos e provoca.

Eu sou a responsável pelo bebê e Kage pelas coisas que espalhamos por aí, então ele já está craque guardar tralhas. Mais rápido do que eu poderia fazer, Kage na recolheu tudo e está pronto para ir embora. Prendo Lukas adormecido no bebê conforto e entrego a KJ porqu não consigo carregar isso sem tropeçar.

Visto meus casacos, agradeço o serviço gratuito de babás e vou para o carro.

Está bem frio no momento que entramos em casa. Lukas está dormindo, mas quando o tiro da cadeira para colocar no berços seus lindos olhos abrem e ele começa a chorar.

Pelo resto da tarde eu e KJ nós revezamos para acalentar Lukas, para dar conforto e segurança ao nosso bebê enjoadinho.

Parece que gasto todo o tempo amamentando, e amamentando e amamentando. Kage precisa dar comida na minha boca enquanto Lukas mama, depois preciso repetir o processo com Kage enquanto ele faz inalação no bebê. Não é nada fácil.

Me jogo de costas na cama, meu corpo todo dói como se tivesse passado o dia todo fazendo exercícios. Já é meia-noite e Lukas acabou de pegar no sono enquanto eu tomava um banho. Kage está só de cueca balanço nosso bebê de leve, vejo no rosto dele que está com medo de colocar o pequeno no berço e a sinfonia de gritos e resmungos começarem.

Mas KJ está tão cansado quanto eu e depois de mais alguns minutos vai até o berço e com muito cuidado, mas muito mesmo, vai baixando o bebê até conseguir deita-lo no colchão. Nenhum de nós dois respira pelos próximos 30 segundos, mas nenhum barulho surge.

Bato no colchão ao meu lado e Kage entende a ordem, caminha devagar até a cama e sobe ao meu lado.

- Estou exausto. - ele deita em seu travesseiro e aproveito para deitar em seu peito - ele chorou tanto que está dormindo e soluçando.

- Que dó. - choramingo - será que 3 melhor colocar ele na cama, amor?

- Agora que ele dormiu? - Kage boceja e sigo o gesto - se ele acordar de novo ...

- Ok, se ele acordar vem pra cama. - fecho os olhos - que dó do meu bebê, Kage.

- Ele está bem, baby.

- Eu sei, mas viu como ele fica procurando por nós com os olhinhos? Parte meu coração.

- Ele é manhoso isso sim. - Kage ri e aperta o braço a minha volta - e mamou tanto que tá alimentando por 3 dias.

- Ele nem mamou muito, só ficou com a boquinha parada no meu peito. - bocejo com força - ele é fofo, mas não aguento outro dia desse.

- Amanhã é outro dia. Vamos descansar um pouco. - Kage beija o topo da linha cabeça e vira de lado.

Kage sempre dorme de costas para mim, então chego mais perto, passo minha perna sobre as suas e começo um cafuné em seus cabelos. Nem percebo quando durmo.

Lukas passa a noite acordando de hora em hora, na terceira vez Kage sugere que é melhor deixar ele na cama. Diria até que não é nem mesmo uma sugestão e sim desistência, não temos mais forças para levantar e então ele fica entre nós dois. Facilita muito porque ele resmunga e eu só coloco o peito pra fora e pronto.

A noite é péssima assim como as próximas 2 noites. No quarto dia somos dois zumbis a caminho do aeroporto  e Lukas está ótimo e sorridente. Pronto para sua primeira viagem se avião.

@kjapa vocês estão perguntando porque meus pais sumiram. Fiquei dodói, pessoal. Foi só um resfriado, mas sou exigente e precisei de muita atenção, agora na estou recuperado e pronto para partir corações. @legends vem comigo.

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