ARMY GENERAL/ Kylie and JB

By mylsmJ

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Se alguém passar na minha frente e não me encarar nos olhos eu já fico de mau humor, imagine se me tratar com... More

Ian Charles Ziemann
Prazer, Ryan Buttler
Ajudinha
Relaxa Kylie
Me promete?
Assistente Pessoal
Escolhidos
Amigos?
Oliver Rousteing
Drake
Boa mira
Eu não quero perder você
Você é merecedora desse cargo Ky.
Meus garotos
Como mudamos da água para o vinho?
Isso não é estranho?
Amigo
Armadilha
Eu sei que está chorando.
Continuação
Você não vai querer se apaixonar por mim
Maconha
Stevan
Nosso segredo.
Nem tudo são flores
Ciúmes
Você não tem que me agradar.
Especial Dylan
Eu gosto de você
Quero ser sincera
Causa da minha morte?
Eu quase perdi você
1 mês
Amor? Me perdoa.
O que ela está fazendo aqui?
Teremos que esperar um tempo não é babe?
TRAIÇÃO
Você não precisa assumir se não quiser.
Eu estou bem.
VIVO?
Então ele estava em uma festa?
Amigo fura olho.
Não acredito que ele fez isso comigo.
Não existe amizade construída na mentira.
Tortura.

Nosso filho

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By mylsmJ

Kylie Ziemann Toloza.

Deitada analiso em minhas mãos o meu primeiro ultrassom. Quer dizer o ultrassom do meu bebê. Desvio o olhar para minha outra mão que no meu dedo anelar está minha aliança de diamante.

Meu celular acende indicando que estou recebendo mensagens. Sei que são do Zack e Drake. Ele voltou a mandar mensagens, mas eu não estou afim de voltar com a amizade agora.

Meu celular toca e vejo que é o Justin, atendo de imediato.

— Boa noite minha noiva.

— Boa noite meu noivo.

— Como está?— Sua voz é baixa, já que já eram 3 da manhã na Síria.

— Estou bem, estava aqui deitada olhando para a foto do nosso filho e admirando a bela aliança em meu dedo.

— Queria poder usar a minha, mas todo dia abro minha mala para poder olhar para ela e olhar o nosso bebê.— Dou um sorriso

— Como está tudo aí?

— Melhor você não saber muito. A coisa aqui é pesada. Meus recrutas e eu estamos ficando mais distantes de onde acontecem o confronto então estamos de boa.

— Que bom. Estou tão preocupada.

— Não fique. Você sabe que sou um bom coronel.

— Eu sei Justin, mais ainda sim você não é imortal....

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Fica bem viu? Vou ir dormir, tenho que acordar em algumas horas.— escuto ele bocejar.

— Vai lá amor. Estou indo dormindo com um moletom seu para não sentir tanta saudade. Te amo.

— Também amo você gata.

Desligamos a chamada e eu me ajeito na cama. Hoje eu tinha vindo dormir no apartamento já que eu queria ficar um pouco sozinha e dormir na minha cama e do Justin.

Depois de dormir algumas horas acabo tendo um pesadelo com o Justin e acordo com tudo sentindo uma pontada no pé da minha barriga. Abro meus olhos e passo à mão na minha barriga, eu estava com um tipo de cólica, creio que eu não deveria estar assim. Estando grávida.

Me sento na cama e decido ir ao banheiro, abaixo minha calcinha e vejo sangue nela, caminho de volta para cama e vejo o lençol com mais sangue.

Eu estou perdendo meu filho.

Pego meu celular e as chaves do carro do Justin que era mais rápido que o meu. Entro no carro ligando para a doutora Cadge. Eu não estava nervosa por incrível que pareça, estava apenas com medo.

— Boa noite Kylie.

— Oi Cadge, está em casa?

— Até parece minha querida, estou de plantão no hospital hoje.

— Me manda o endereço, eu acho que estou perdendo o bebê.— Acelero o carro nas ruas silenciosas de Arlington.

— QUE? calma Kylie. Você está dirigindo?!

— Estou calma. Estou indo sozinha, me diz que o hospital é o do centro?

— É sim. Vem com calma, eu vou te esperar na porta. Vai ficar tudo bem ouviu? A gente vai cuidar de tudo.

Desligo à chamada.

Faltando quase quatro quadras para chegar no hospital, vejo um farol alto atrás de mim. O carro vinha do fim da avenida em uma velocidade super rápida, a avenida tinha 3 faixas, mas ele estava vindo em minha direção.

Acelero mais o meu carro e troco de faixa. O carro de trás também troca de faixa acelerando mais. Procuro no porta luvas meu alarme de segurança e logo acho, aperto o mesmo 4 vezes seguidas vendo a luz ficar verde. Quando me ajeito novamente no banco sentindo o desconforto ao pé da minha barriga, vejo outro carro vindo contramão e de frente para mim.

Eu não sabia o que pensar, apenas meu coração batia forte com à sensação de que eu morreria agora. Quando o carro da frente se aproxima e o de trás também eu imagino o estrago que vai acontecer. Nós dois iríamos morrer. Desculpa filho, mas eu tenho que tentar sobreviver. Viro o volante do carro contudo fazendo que o mesmo capote por estar em alta velocidade.

Sinto meu corpo balançar e o airbag e vidros estourarem. Percebo que eu estou de ponta cabeça e de longe enxergo os dois carros batidos um de frente para o outro. Sinto meus olhos enfraquecerem, eu vou desmaiar.

Quatro pessoas descem dos carros, consigo ver apenas os pés com botas, metralhadoras penduradas. Eles estão discutindo alto e eu não consigo escutar o que, mas eles estão se movendo em direção ao meu carro. Meu celular começa tocar e eu vejo pelo visor que é a doutora Cadge, tento esticar minha mão em direção ao teto do carro, mas assim que eu vejo minha mão com um caco enorme de vidro enterrado nela eu desisto.

— Se essa vadia não estiver morta, a culpa vai ser sua! O chefe encarregou você! Puta plano burro também.

— É só a gente botar fogo nessa merda. Não vai sobrar nada.

— O chefe quer fotos.

A discussão parece cada vez mais perto e a três passos de chegarem até à mim vejo alguns carros de polícia e do exército acelerarem pela avenida.

Tiros começam a ser trocados e eu consigo apenas pensar no meu filho. Eu tenho certeza que ele não está mais aqui, eu estou sangrando por mais de trinta minutos.

Vejo alguns deles sendo jogados no chão e algemados. Três paramédicos agacham em minha frente.

— Está sentindo alguma coisa senhora?— nego e ele olha para os colegas.— Vamos tirar ela e levar agora.

Eles me tiram em menos de três minutos me colocando em uma maca mobilizadora. Uma das paramédicas pega meu celular que está tocando.

— É a Doutora Cadge nossa colega. Você conhece ela?

— Conheço ela é minha médica.

A mesma atende e começa conversar com a mesma enquanto eu sou encaminhada para ambulância.

— Ela está perdendo o bebê– A paramédica grita para o outro e eu fecho meus olhos.

Vejo Derek surgir do meu lado todo suado, parece que fez tudo nas pressas.

Ele pega em minha mão e não diz nada. Chegamos rapidamente no hospital já que o mesmo era duas quadras dali. Cadge dava ordens sem parar desde o momento em que eu passei pela porta de vidro.

Eu fechava meus olhos por um momento tentando abafar o som em minha volta e toda aquela correria. Corredor de hospital como eu odiava. Eu não queria ver mais nada. Nem os resultados. Nem se eu estava bem.

Peguei no pulso da Cadge e ela que esguelhava calou a boca e me encarou.

— Me faz dormir.— Ela concordou e logo um sedativo foi dado a mim.

Como todas às missões direcionada à outro país, os recrutas deviam viajar em voos comerciais sem chamar atenção. Tentamos não chamar atenção com Justin, o problema era:

Eu, Jazmyn, Dylan, Pattie, Meus pais, Khalil, Chaz, Chris, Jully, Lyly e Derek tudo acompanhando ele no aeroporto. Todo mundo queria dar tchau para o meu bebê gostoso e ele já estava ficando puto. Ele disse que não tinha necessidade, mas todo mundo quis ir. Estávamos em uma sala vip. Até por que ele iria de voo normal, mas iria viajar na primeira classe. Eu estava abraçada ao seu corpo, não queria o largar. Não falamos nada apenas aproveitamos estar juntos.

Chegou a hora de ir. Todos o abraçam desejam boa missão e bla bla. Ele e os meninos ficam em uma lambição só. A Pattie beija o rosto dele umas 100 vezes eu até contei.

Ele segura em minha cintura e fica me encarando.

— O que foi babe?— Passo à mão em seu rosto.

— Vou sentir sua falta.

— Tu para de ser grude, por que é só um mês.— Damos risada. Ele passa à mão no meu buxin.

— Cuida dele tá bom? Se alimenta bem, não faça esforço. — Concordo.

— Vou cuidar com muito amor, vamos esperar sua volta. Eu trouxe a foto do ultrassom para você guardar.— mostro a ele que sorri.

— Pode guardar nesse bolso de dentro da jaqueta.— Ele abre um pouco o braço e eu coloco a foto lá dentro sentindo uma caixa em seu bolso.

— Que isso amor?

— Tira aí para você ver.— ele fala risonho.

Puxo à caixa. Uma caixinha preta. Já comecei rir.

— O que que é?— Estou rindo sem parar segurando na gola da sua jaqueta.

Todos na sala nos encaram já que estamos um pouco afastados.

— Abra gata.

Olho desconfiada para ele e abro à caixinha.

— Um anel de brilhante?— Ele concorda.— Pra que?

— Para que serve um anel de brilhante?

— Para casar?

— Isso mesmo.— Ele sorri

— E?— Ele revira os olhos.— a gente vai casar?

— Vamos!

Pulo no seu colo e ele me abraça apertado.

— Eu te amo muito— falo em seu ouvido e ele dá um fungadinha. Iti nenê chorando.

.....

Abro meus olhos com certa dificuldade, mas eu sabia perfeitamente onde eu estava e o que tinha acontecido.

Minha mãe estava sentada na poltrona lendo a bíblia, ela tinha algumas lágrimas escorrendo de seu rosto.

— Mãe.— Chamo-a baixo.

— Querida? Você acordou.— Ela sorri e limpa seu rosto.— Está tudo bem? Tem alguma coisa doendo?

— Não mãe eu estou bem. — Ela sorri um pouco nervosa.— Quanto tempo passou?

— cinco meses.— meus olhos saem do meu rosto.

— Que?

— Mentira querida, se passaram 10 horas desde o acidente.— Ela ri e eu reviro os olhos.

— Me diz que o Justin não entrou em um avião.

— Ele não entrou. Seu pai não deixou ele fazer isso. Você não queria ele aqui?

— Não mãe. Eu não queria.

Escutamos uma batida na porta. Cadge dá um sorriso a mim, entrando no quarto junto com duas enfermeiras e um médico.

— Que bom que acordou Kylie.— ela passa a mão em meus cabelos.— Joseph?— manda ele ler minha ficha. Provavelmente ele era um interno.

— Kylie Ziemann, 24 anos. Sedada por 10 horas. Recebendo agora na veia uma bolsa de 400 ml de soro. Acidente de carro, uma costela quebrada, 5 pontos na mão esquerda. Sofreu um aborto espontâneo devido a problemas relacionados ao tecido do colo do útero que a paciente já havia anteriormente, o feto tinha...— ele é interrompido por Cadge chamando à atenção dele. Desde quando ele começou falar ela tinha mandado um olhar para o mesmo, mas ele não entendeu.

— Pode nos deixar a sós Joseph.— ela fala e ele abaixa a cabeça e sai.— Desculpe por isso Kylie. Não queria que a notícia chegasse assim.. eu iria te contar com calma.

— Eu já sabia Doutora... eu sabia antes mesmo de entrar no hospital.— mordo meus lábios nervosa.

— Nós iríamos salvar ele...— ela fala baixo e vejo que ela está com os olhos lacrimejados. Eu a entendo além de ser minha médica ela é uma amiga.

Eu não estava chorando, mas eu sabia quando isso iria acontecer.... quando Justin me abrasasse. Foi assim em todas as merdas que aconteciam comigo.

— Eu sei Cadge. Infelizmente aconteceu tudo isso. De qualquer forma você estava aqui querendo me ajudar.— Aperto sua mão.— Mãe pode chamar Derek e meu pai?— Ela concorda e sai juntamente com Cadge.

— Oi minha querida.— ele beija minha testa.

— Oi Ky.— Derek beija minha testa também.

— Me contem o que aconteceu.

Eles começam a contar todo o enredo. Eu fui alvo novamente. Uma armadilha. Estavam me observando à dias, cada passo que eu dava e eu sempre estava acompanhada de seguranças. Mas naquela noite eu estava sozinha e foi a chance deles.

— Eu não entendo. Querem me matar e eu nem estou no cargo de general.

— Você não está exercendo filha, mas ainda é seu cargo. E não são só esses motivos.— ele me encara sério.

— Derek fala.

— o St. Claire saiu da cadeia. Ele é o principal suspeito.

Tenho que segurar minha risada.

— Ele saiu ? Como saiu? Ninguém sai de uma cadeia militar.

— Ele fugiu.— meu pai da de ombros.

— Pior pai. Preferia ter ficado com o saiu. Como ELE fugiu?!

— Não sabemos. A gente não pode ficar pegando informações assim. Não temos contato direto lá dentro. O que sabemos é que já estão atrás dele.

— E os que estavam na missão de me matar?

— Estão sendo interrogados. O Fbi já tem uma lista completa deles na verdade. São 4 homens, europeus. West seu assistente está tentando nos manter informados.

— E a imprensa?

— Todos já sabem. O chefe da brigada mandou encher o hospital de militar e mandou o corredor do hospital ser só seu.

— Não tem necessidade pai. Vai que outras pessoas necessitam de um quarto? Pode liberar. Eu já estou bem, não quero ficar chamando atenção.— Ele concorda.

— Filha e o Justin? Ele está me ligando a cada 5 minutos e disse que não vai acreditar enquanto você não falar com ele....

— Ele só tem que ficar lá pai, só deu 25 dias. Ele tem que ficar um mês e meio.

— Eu sei querida. Mas você vai ter que falar com ele.

— Eu não aguento fazer ele sofrer mais. Eu nunca tinha machucado alguém tanto assim.

— A culpa não foi sua Kylie.— Derek fala, eu já tinha esquecido da presença dele ali.

— Não é só o fato de eu ter perdido o nosso filho, são tantos outros fatores Derek. Eu não quero falar disso agora. Pai atende ele e fala que eu vou ligar mais tarde e que estou cansada.

Meu pai passa a mão na cabeça negando em contradição. Ele joga o celular no meu colo com a ligação atendida e puxa o Derek para fora.

— Senhor Zack?— a voz de Justin soa no celular, desligo à chamada e religo novamente por vídeo chamada.— Meu amor não acredito que é você. Como você está? Eu queria estar aí contigo.

— Eu sei Justin, mas você não deve deixar seu serviço. Onde está agora?

— Fui liberado para saber de você. Você ainda não me respondeu... como está?

Pela cara que ele está parece que ele está acreditando mesmo que o nosso bebê está vivo.

— Quebrei uma costela, 5 pontos na mão, estou tomando soro agora.— mostro para ele. Ele fica em silêncio de cabeça baixa.— Justin? Você não quer perguntar?

— Eu não quero ouvir você falando.— Sua voz está um pouco embargada.

— Você sabe, era meu primeiro filho. Eu tenho dificuldades para engravidar e mesmo que eu tome todo o cuidado do mundo, eu ainda tenho problemas no útero. Eu tentei salvar ele Justin. Eu juro. Mas aconteceu tudo isso.

Ele limpa algumas lágrimas de seu rosto.

— Eu queria tanto estar com você aí. Te dando força, não deixando você passar por isso sozinha. Eu não devia ter aceitado a proposta.

— Eu estou bem Justin. Minha família está aqui, sua mãe também.

— Eu não quero deixar você só, você não fica bem sozinha.

— Eu vou ficar Justin. Eu estou bem, eu vou estar aqui quando você voltar.

— Está bem. Não vou ficar tirando seu descanso. Eu vou pedir à minha volta para os Estados Unidos.

Passo à mão no rosto.

— Não precisa Justin. Qual é a dificuldade de entender? Que droga.

Ele passa à mão no rosto nervoso.

— Nós acabamos de perder um filho. Por que está agindo assim? Você é minha noiva. Você sabe que eu te amo e nunca te abandonaria.

— Eu preciso de espaço. E é por esse motivo que eu queria me afastar, você me amando nunca vai perceber o quanto eu te magoo.

Ele ri parecendo não acreditar.

— Eu não vou Kylie ficar discutindo com você por ligação. Estamos à milhares km de distância nós vamos conversar quando eu chegar ai. Eu não entendo por que todas às vezes que acontece algo, você quer se fechar desse jeito.

— Eu te amo Justin. Boa noite.

Desligo à chamada. Ele ainda ligou uma três vezes e eu não atendi.

Três dias depois eu estava em casa. Na casa dos meus pais onde eu teria mais segurança segundo eles. Fazia dois dias que eu também estava com insônia, não conseguia pregar o olho e passava à noite toda assistindo filme.

Ao acordar vejo minha mãe me encarando com um sorriso dócil.

— Conseguiu tirar um cochilo filha?— Ela pergunta baixo e eu olho no relógio vendo que dormir por uma hora.

— Sim mãe, consegui dormir umas quatro horas de sono.

— Que bom minha linda.— ela beija minha cabeça.— Seus amigos estão lá embaixo fazendo café da tarde.

— Estou indo. 20 minutos.

Eu amava todos eles, mas esse não era o momento para visitas. Eu queria ficar apenas sozinha. Rapidamente me arrumo demorando menos que 20 minutos e logo desço.

Dou um abraço na Lyly que estava na cozinha junto com a Cathe. Vou para área da piscina onde os meninos estavam.

— Boa tarde.— Falo para eles.

— Oi garota, como está?— Khalil é o primeiro a me dar um abraço.

— Estou bem obrigada.

Abraço todos e Chris tenta me entregar a Jully. Eu não conseguiria pegar um bebê neste momento, não agora quando estava tudo tão recente.

— Depois eu pego ela Chris, minhas mãos estão sujas. Vou ver se as meninas precisam de algo.

Chego na cozinha e vejo elas cochichando baixo e assim que me veem ficam caladas.

— O que estão fazendo de bom?

— Fritando alguns bolinhos de chuva, Cathe passou na sua loja de donut preferida.— Ela abre a caixa e me mostram os donuts.

— Parecem deliciosos, mas não estou com apetite agora. — Elas se olham, mas sorriem para mim.

Sentamos todos na mesa lá fora, os meninos atacam a comida como sempre. Eles começam uma conversa animada e tentam me incluir sempre, mas eu estava muito aérea ainda.

— Já sabe quando o Jay volta?— Khalil pergunta.— Faz uns dias que eu não falo com ele.

— Ele me disse que acha que vai voltar semana que vem. O que ele disse para você Ky?— Chaz pergunta.

— O que e-ele disse? Eu não sei. Nós não nos falamos esses dias.— Dou um sorriso sem graça enquanto todos me encaram. — Eu queria ir descansar um pouco, vocês se importam?

— Pode ir Kylie, sem problemas. Nós limpamos tudo aqui.— Lyly fala.

— Obrigada por virem aqui.— me despeço de todos e subo novamente para o meu quarto.

Encontro meu quarto super limpo, creio que Cece tenha vindo limpar, já que eu não saía do quarto fazia três dias.

Pego meu celular e vejo algumas mensagens e ligações de Ryan.

Ryan?

Fazia tanto tempo que eu não sabia nada dele que por um momento esqueci que ele fazia parte da minha vida. Começo pelas mensagens.

" É... oi. Tentei te ligar algumas vezes. Talvez você não queira algum contato agora, mas eu só queria saber como você e o Justin estão"

" Sei que estavam esperando um filho... não consigo imaginar como você está. Sinto muito. não só por isso , mas por tudo mesmo. Sei que uma mensagem não resolve nada. Mas se podermos conversar pessoalmente.... sabe onde eu moro."

"Fica bem"

Eu tenho tantas coisas para lidar... apenas desligo o celular e me enrolo no edredom.

Nessa tarde eu dormi, por um bom tempo. E ao acordar e lembrar do meu sonho, eu percebi o quanto eu não fiz coisas que prometi a mim mesma.

Eu sonhei com o meu tio, ele ria entrando em meu escritório e falando o quanto eu estava mudada e perguntando o por que de eu nunca ter investigado a morte dele como eu disse que eu faria.

Eu tinha esquecido.

Apesar de tudo que eu descobri que meu tio já fez de errado naquela base desviando dinheiro junto com o senador James, eu nunca cumpri o que eu havia prometido.

Essa investigação seria minha nova motivação.


Volteiiii. Quero coments. Kiss. Volto daqui duas semanas ou menos.

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