Stolen Life (Repost)

By CamilaGagliardi8

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Olá, primeira vez postando aqui. Originalmente escrevi essa estória e pedi que a Juliana Mantovani postasse... More

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Tears and Rain
If I Believe You
Everyday Goodbyes
Kill'Em With Kindness
Lego House
I Want To Know What Love Is
Demonstrate
Malibu
Calma
Change Your Life
You've Saved My Life Again
Firework
You Da One
Beat It
Girl On Fire
Gonna Be All Right
Feeling Good
Girls Like You
Sugar
Just The Way You Ar
Just A Kiss
I See The Light
Everything I Wanted
Pocketful Of Sunshine
Love You For A Long Time
Too Much
@kjapa
Good Luck, But Not So Much
Reborn
Lovely
Light On
Jealousy
@kjapa
Yes Or Yes
Don't Stop
Just Us
Danger
Just Peace
New Times
Férias
Home Sweet Home
Happy Birthday
Back To Home
On The Road
Go Ahead
grandmother's day
Day Off
Marriage
Honeymoon
Damn
I Came To See You
New Bed For Lukas
Questions and answers
Trip
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School
Free Weekend
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Back To Work
Two Years
Not Again
Hope
Restart
The Time
Four
Boy or Girl
SIX MONTHS
Finish line
The second
Lar
Confuso
Acertos
Lukas & Jasmin & Finais Felizes

So In Love

943 71 17
By CamilaGagliardi8

KJ POV

2 meses depois

O tempo passou muito rápido desde que Cami descobriu nossa gravidez até agora. Ela estava de 2 meses quando ouvimos o coração do nosso bebê através de exame de ultrassom bem diferente, para mim homem pelo menos.  Agora nosso bebê já está na metade do caminho para vir ao mundo.

Esses meses que passaram foram ótimos, os enjoos de Cami passaram, ela tem um pouco de mal humor quase sempre mas não é grande coisa, e sono, sono ela tem sempre isso é um fato. Mas não posso mencionar isso ou ela começa a gritar e dizer que a culpa é minha. Sendo esperto como sou mantenho minha boca fechada e os olhos abertos nela, Cami está cada dia mais linda, é como se ela estivesse brilhando o tempo todo e é como se eu estivesse me apaixonado cada dia mais.

O bebê trouxe não só um novo ar para nossa vida a dois, trouxe luz para toda nossa família, ansiedade aos nossos amigos e sorte a nossa banda. Tudo junto. É quase coisa boa demais junta para ser verdade, mas é.

Cami está sendo incrível na banda, ela fez todos os shows até agora sem reclamar. Ela canta, dança, interage com o público e mostra com orgulho a barriga cada vez maior. As mulheres do público tem um pouco de ciúmes dela, mas também a adoram e dizem sempre que Cami nasceu para o palco.

Só que hoje a estrela é nossa pequena pipoquinha que não para de se mexer dentro de Cami. Temos um exame de ultrassom no qual esperamos ver o sexo do bebê e enfim podermos começar a montar o enxoval. Mas Cami está sonolenta ainda e fazendo tudo devagar, ou eu estou ansioso demais.

Observo Cami se mover devagar pelo apartamento, digo para mim mesma que preciso ter paciência e controlar minha hiperatividade.

- Cami, angel, vamos nos atrasar se você não terminar de se trocar logo. - falo com calma.

- Acha que eu não sei? - responde de mal humor - mas não acho meu tênis.

- Só falta o tênis? - ela afirma - Ok, vou pegar.

- Sabe onde está e não me falou?

- Meu amor, não sabia que estava procurando o tênis, você não me disse nada.

Saio rápido antes que Cami fique nervosa comigo e entro no nosso quarto. A cama em que fizemos amor e dormimos ainda está toda bagunçada e  nossas roupas pelo chão. Recolho as peças e jogo no cesto do banheiro, volto para o quarto e me ajoelho no chão para poder pegar o tênis que Cami mais usa de debaixo da cama.

- Pronto. - anuncio entrando na sala com o sapato em mãos.

- Você se acha muito espertinho né?! - ela provoca de boca cheia e sorrindo - me dá.

- O que está comendo?

- Chocolate para o bebê ficar bem agitado e podermos ver o sexo. Quero começar a comprar as coisas.

- Então acho bom ele se mexer hoje.

- Você fala ele sempre, acha que é um menino?

- Tenho certeza. Não tenho preferência, adoraria uma menininha linda enchendo nossa casa de laços e bonecas. Mas ... Meu coração se pai diz que é um menino. - Cami tira o tênis da minha mão e me abraça.

- Você é lindo. - me beija - não podia ter pai melhor para o meu bebê do que você, eu te amo.

- Também te amo, angel. Agora calça o sapato e vamos de uma vez.

Cami se anima de imediato, dá um salto e corre para o sofá, ela senta com rapidez e começa a calça o tênis que nada mais é que enfiar o pé dentro do vans que já está largo e batido. Ainda bem que ela não precisa amarrar os cadarços por não quero dizer nada, mas a barriga já começou a atrapalhar um pouco.

- E você, angel, acha que é o que? - pergunto e me abaixo para ajeitar seus cadarços já amarrados.

- Menino, o que me deixa um pouco apavorada e feliz ao mesmo tempo.

- Apavorada? - fico de pé e a puxo comigo - porque?

- Tenho que ensinar todas as coisas certas do mundo para ele, tudo que ele não deve fazer com as garotas, ensinar a ser respeitoso. Explicar minha vida para ele quando for maior. Uma menina séria muito mais fácil.

- Vamos combinar o seguinte. - a abraço o mais perto que posso com a barriga no meio - deixa que eu cuido da parte dele ser um homem digno da mãe que tem e você cuida de todo resto. Prometo que vou ensinar pra ele que todos ser humano merece respeito e que toda mulher merece ser tratada com respeito e carinho. Ok?

- O que eu faria sem você? - Cami fala e funga - vou começar a chorar.

- Não chora. - beijo sua testa e a aperto mais forte - não é grande coisa, baby, é apenas ensinar o certo, pedir que ele seja aquilo todas as pessoas no mundo deveriam ser.

- Você é meu anjo, sabia?! - sussurra e me dá um selinho firme e longo.

- Não acho isso, mas vou concordar por hora porque já estamos atrasados. Vamos logo.

A levo para fora e para baixo nas escadas com cuidado. Ainda não vendi minha moto e nem vou, mas preciso providenciar um carro logo antes que uma bela manhã não caiba mais nós 3 em cima das 2 rodas. Mas é coisa para outro dia menos importante.

Felizmente o caminho até o consultório é rápido mesmo feito com o dobro de cuidado. Agora eu evito passar muito rápido nas lombadas, contorno os buracos e meço muito bem a distância entre nós e os outros carros. Afinal carrego carga preciosa.

Chegando em frente ao prédio paro a moto e ajudo Cami a descer antes de eu mesmo saltar fora da moto. Já somos conhecidos aqui, mas mesmo assim muitos olhos observam nossa chegada.

Porém, sem dúvida alguma os mais ansiosos são os caras da banda que estão totalmente deslocados na sala de espera. Agradeço a Deus que nasci para ver essa cena, 3 marmanjos de jaqueta de couro, touca no cabelo, brincos nas orelhas e tatuagens na pele, sentados em uma sala cheia de mulheres grávidas.

Cami vai para o balcão preencher os papéis de sempre enquanto vou até os caras.

- O que estão fazendo aqui? - pergunto e cumprimento cada um.

- Não é óbvio?! Viemos saber o sexo do nosso bebê. - Rob diz alto e chama muita atenção - Achou que ia descobrir sozinho?!

- Nunca tive essa esperança. - respondo.

Os caras estão muito felizes com a gravidez de Cami, já adotaram o bebê e toda semana aparecem com uma coisa nova. Fralda nunca vai faltar se depender deles, só posso agradecer todo esse amor e carinho mesmo sendo bem irritante as vezes.

- Qual o motivo da reunião? - Cami fala quando se aproxima - vocês não vão entrar na sala de exames, nem adianta começarem a fazer alvoroço como da última vez.

- Cami, gata, é nosso filho. - Josh retruca e faz Cami rir - como que um só vai entrar? Se ficarmos bem juntinhos cabe todo mundo.

- Nem a pau. - Cami responde - só o Kage.

- Vou atrás dos meus direitos. - Alex diz e cruza os braços - tenho direitos.

- Só o Kage vai entrar. - fala firme - prometo que trago uma foto pra cada um.

- Ok. - Josh resmunga e se joga de volta no sofá - como você aguenta ela, cara? - pergunta pra mim e começo a rir - Mandona.

- Alguém tem que controlar vocês na ausência da Mads. - Cami brinca.

Não tem mais nenhum lugar livre pra sentar então Cami se acomoda ao lado de Josh e eu sento ao seu lado, Alex e Rob permanecem de pé, parecem dois cães de guarda prontos a atacar.

As recepcionistas da clínica, as enfermeiras e até mesmo o médico já estão acostumados aos homens com cara de mal e coração mole que nos acompanham todos os meses, então não precisam pedir para que fiquem quietos.

Demora só mais alguns minutos, e olhares tortos, para que Cami seja chamada. Levanto com ela, seguro sua mão na minha e vamos juntos pelo corredor claro. Sua mão na minha está um pouco gelada, aperto de leve para chamar sua atenção. Seus olhos escuros me olham com ansiedade e medo, entendo cada sentimento dela. Divido parte dos temores a cada mês.

É em momentos como esse que ela não pode superar tudo que aconteceu, é em momentos como esse que ela pensa na possibilidade das coisas que aconteceram tirarem nosso direito de um bebê saudável. Eu sei que é bobagem e já disse pra ela assim como o obstetra, mas são seus medos mais obscuros e difíceis de serem superados.

A enfermeira nos guia para dentro da sala onde o médico ainda não está. Sento em uma das cadeiras, Cami em outra e coloco minhas mãos em sua barriga redonda.

- Está tudo bem, angel. - sussurro e ela sorri para mim - vamos ver esse meninão e então eu posso ganhar a aposta daqueles patetas lá fora.

- Vocês apostaram?

- Claro. Apostei 100 pratas que é um menino, todos eles torcem pra ser uma menina.

- Vocês são muito abusados, sabia? - dou de ombros e ela ri - tá bom, senhor confiante, se perder não quero choro no meu ouvido.

- Vou ganhar. Sabe porque? - Cami rola os olhos e me lança sua cara se desdém - eu que fiz.

- Não é grande coisa já que não fez sozinho.

- Mas poderia se você tivesse ficado só parada, mas não, quer ser sempre ativa.

- Ah cala a boca. - manda rindo.

Enquanto estamos rindo o médico entra, ele é o mesmo médico que fez o parto da minha sogra quando Cami nasceu. Não há, literalmente, alguém mais experiente em partos que ele nessa cidade.

Se segue os mesmos processos de sempre. Mede, pesa, escuta, examina e depois pede para que  tragam a máquina de ultrassom.

- Porque ele não deixa essa porra aqui logo?! - sussurro quando o senhor se afasta para lavar as mãos - se ele atende aqui a máquina tem que ficar aqui, porra.

- Kage. - Cami me repreende e olha em volta - não sei e não é hora de você ficar pensando nisso.

- Claro que é? Que outra hora vou pensar em uma máquina de ultrassom?

- Fica quietinho, amor. - ela bate em minha mão - já estão vindo, se prepara que a pipoquinha hoje está impossível. 

Toco a barriga dela e espero, os movimentos ainda são muito sutis para mim, mas consigo sentir de leve. Já Cami diz que o bebê pula e remexe dentro dela com bastante força, que faz sua bexiga se pula pula. É engraçado, mas ela fica puta da vida de seu rir da sua necessidade de fazer xixi a cada 30 minutos.

Finalmente entram com o aparelho moderno, dou espaço para ele ser colocado na posição certa e volto a me sentar ao lado da maca. Felizmente o Dr. Stevens ainda é rápido.

Observo com ansiedade ele ligar tudo, colocar o gel no aparelho e  na barriga de Cami enquanto me olha com um sorriso divertido.

- Vai desmaiar? - me pergunta.

- Estou tentando não fazer isso. - balanço mais a perna e ele ri - Doutor, sem tortura.

- Fica calmo, hoje só mando vocês embora com a descoberta em mãos. Querem saber ou vão fazer aquela coisa de colocar em um envelope lacrado e blá blá blá?! - debocha e arranca um riso sincero de nós dois.

- Isso é bobagem, quero saber agora. -  Cami fala com firmeza.

- Ok, seu desejo é uma ordem.

Ele começa a passar o aparelho por toda a pele de Cami, primeiro escutamos o batimento forte, continuo e reconfortante, depois ele mede parte por parte e afirma que o bebê está crescendo muito bem, ganhando peso e que tem tudo no lugar certo. A mancha escura na tela é perfeita como não poderia deixar de ser.

Por último ele começa a tentar ver o sexo, o bebê está de pernas esticadas e cruzadas com o braço sobrado ao lado do rosto, super confortável. Começo a falar com ele bem perto da barriga de Cami. O médico aperta um pouco o aparelho, e conforme falo podemos ver a imagem na tela se mexer, ele se estica, se mexe, dobra as pernas e não deixa ver nada. Mas eu não desisto, nem Cami e nem o doutor que permanece paciente.

- Consegui. - o senhor grita e não assusta - foi rápido mas consegui ver.

- Jura? - Cami pergunta - não vi nada.

- Trago bebês ao mundo a 45 anos, esse bebê não é mais esperto do que eu.

Ele tira o aparelho e o limpa antes de colocar no suporte. Está fazendo suspense enquanto mantém um sorriso no rosto.

- E aí? - Cami pergunta ansiosa.

- Qual era a aposta?

------

Cami está chorando, eu estou chorando, mas são lágrimas de alegria. Os caras estão todos de pé logo na saída do corredor e quando nos vêem abrem o maior sorriso que já vi nas caras feias dele.

- Fala logo. - Josh fala alto demais, mas eu só sorrio e dou de ombros  - vou dar um soco na sua cara, KJ.

- Menino. É um meninão. - Cami grita.

O que acontece em seguir é bem confuso, mas os 3 marmanjos começam a nos abraçar e fungar, e a clínica é dominada por nosso barulho. Mas as recepcionistas não ligam, nem as enfermeiras, boa parte delas conhece Cami e toda sua história e está tão feliz como nós com a chegada do pequeno.

Em algum momento Rob acha que já fizemos bagunça demais e sugere irmos comer para comemorar.

Saímos dali surtando de pura felicidade. Josh, Alex e Rob nem ligam quando Cami diz que quer ir em um lugar caro e que eles devem pagar a conta. Durante o caminho Cami avisa todo mundo que pode.

Claro que depois de algum tempo que estamos no restaurante nossas famílias começam a chegar e a festa fica completa.

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