Oi, meus amores. Como vocês estão? Eu estou ótima. Eu estou tão feliz com essa fanfic. Vocês não tem ideia de há quanto tempo eu queria escrever ela, praticamente desde o começo do ano passado, mas eu nunca tinha coragem de escrever. Mas agora que resolvi escrever, estou me sentindo muito feliz. Obrigada pelos comentários, vocês são incríveis :)
Me sigam no twitter @shinemyjjong, vamos trocar uma ideia e ser amiguinhos. Adoro vocês :)
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Esta é uma história de amor
Que não consigo ocultar
Não consigo fechar meus olhos
Que só veem você.
Naquela manhã, Harry acordou sentindo-se cansado e sujo. Pediu educadamente para que os criados do castelo o preparassem um banho. Foi um entra e sai de pessoas, carregando baldes de água, em seu quarto. Por fim, a grande banheira colocada no meio do quarto estava cheia e com água quente.
O cacheado despiu-se calmamente e entrou na banheira. Aquilo era, com certeza, uma invenção dos deuses. Tudo que ele queria fazer era adormecer ali mesmo e acordar só na manhã seguinte. Ele acabou percebendo que dormir havia se tornado seu passatempo favorito.
Perdido em seus pensamentos, ele quase se afogou quando a porta de seu quarto foi aberta repentinamente. Procurando o autor do crime de forma desesperada, ele encontrou Louis parado na frente da porta com seus olhos arregalados. Um grito alto saiu da garganta de Harry, mais pelo susto do que por Louis estar tendo a visão de praticamente todo o seu corpo nu na banheira.
– Eu juro que eu bati na porta.– Louis virou-se para trás, fechando a porta e encarando a parede.
– Eu não ouvi.– Harry respondeu, ainda meio em pânico. Mas ele não conseguiu deixar de rir da forma que as mãos do príncipe tremiam.– Você pode, por favor, me passar a toalha? – Louis caminhou até a cama onde o pano felpudo estava estendido. Ele não se atreveu a olhar nem por um momento, passou a toalha para Harry enquanto ainda olhava para a parede.
Styles saiu da banheira e se enrolou na toalha. Era uma situação bem constrangedora. Claro que não era a primeira vez que ele ficava pelado na frente de alguém, mas mesmo assim ainda se sentiu envergonhado. Afinal, ele e Louis ainda não tinham chegado nesse nível de intimidade. Por enquanto, eles apenas trocavam alguns beijos escondidos pelo castelo, mas era só isso. Nem mesmo uma mão boba tinha acontecido, não que Harry não tivesse tentado, porque ele até tentou fazer com que Louis escorregasse suas mãos um pouco mais para baixo, porém, o príncipe o impediu na hora, mantendo suas mãos firmes apenas na cintura do outro. Louis não estava deixando Harry sonhar.
– Você pode olhar agora. Eu estou decente.– Styles falou. Tomlinson virou-se devagar, era a primeira vez que Harry via Louis com o rosto vermelho parecendo um tomate.
– O que você quis dizer com decente? – Ele quase cuspiu quando viu que Harry estava apenas enrolado na toalha e suas pernas brancas estavam completamente a vista.– Eu vou esperar lá fora.– Antes que Styles pudesse dizer alguma coisa ou tentar segura-lo, o príncipe já tinha passado pela porta como um furacão.
Harry riu, finalmente achou algo que fazia Louis Tomlinson ficar envergonhado.
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– Meu aniversário é daqui alguns dias. O que acha que deveríamos fazer? – Alexander perguntou. Ele tinha acordado especialmente animado naquele dia, e não parava de tagarelar por nada no mundo. Tudo que ele dizia era sobre sua festa de aniversário e todos os presentes que gostaria de ganhar.
– Ele fica animado assim alguns dias antes, mas no dia do aniversário ele se lembra da mamãe e nunca consegue aproveitar a festa.– Noah segredou para Harry. O cacheado tinha descoberto que, infelizmente, a rainha tinha falecido logo depois de dar a luz a Alexander, por isso o aniversário do garoto era sempre marcado de tristeza.
Harry sentiu pena do garoto. Ele foi o único dos irmãos que nunca teve a chance de experimentar como era ser amado pela mãe, como era ser segurado nos braços e acalentado. Pensando nisso, ele lembrou-se de sua própria mãe. Anne foi a mãe mais incrível que ele poderia ter pedido a qualquer divindade, ela batalhou para criar seus dois filhos sozinha, trabalhando sem parar todos os dias. Depois que Harry e Gemma se formaram e finalmente deixaram o ninho da mãe, ela decidiu se mudar para o campo, casou-se de novo e era professora em uma pequena escolinha rural. Styles sentiu falta dela e perguntou-se o que sua mãe poderia estar fazendo naquele momento.
Styles observou Alexander, aquele garoto era o mais perto que ele tinha de uma família ali. Mesmo que as vezes, pela manhã, ele ficasse extremamente irritado com a animação do Tomlinson mais novo. Apesar de tudo, Alexander foi o seu primeiro amigo ali e o primeiro que o acolheu quando ele chegou naquele século totalmente diferente do seu.
– Vou te ajudar a preparar o aniversário, se você quiser. Eu sou muito bom isso.– Harry se ofereceu. O Tomlinson mais novo se virou para ele com um sorriso enorme nos lábios.
– Sério? Você faria isso? – Ele perguntou, totalmente animado com seu novo ajudante.
– Claro. É pra isso que servem os amigos.
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Styles realmente havia embarcado naquela de ajudar Alexander a preparar sua festa de aniversário. Ele passou a tarde fazendo alguns enfeites e os carregando para o salão. Harry estava caminhando pelo corredor em direção ao salão quando uma mão saindo de um dos quartos o puxou. Ele quase gritou, mas quando percebeu que era Louis ele se acalmou.
– Você não pode sair puxando os outros assim desse jeito.– Repreendeu. Os corpos dos dois estavam realmente próximos
– Eu estava esperando por você.– Louis disse. Ele parecia ter esquecido totalmente o incidente que aconteceu pela manhã.
– Por que? Hoje de manhã você fugiu de mim.– Harry fez um bico, em menos de três segundos o rosto de Louis foi ganhando cor e ficando em um tom de vermelho. Seus olhos desceram para as pernas do cacheado inconscientemente.– Meu rosto é aqui em cima, vossa alteza.– Styles tocou seu queixo e ergueu o rosto do rapaz para que pudesse olhar em seus olhos.
Louis se afastou e tossiu tentando disfarçar o nervosismo. Vermelho daquele jeito ele parecia uma pessoa totalmente diferente. Harry jamais diria que ele era o mesmo príncipe sem expressão alguma que ele conheceu quando chegou ali.
Styles sorriu e caminhou em sua direção para beijá-lo. Definitivamente tinha virado um dos seus passatempos preferidos no castelo, quando ele e o príncipe se escondiam em um dos inúmeros quartos espalhados por ali e trocavam diversos beijos. Mas o que isso fazia deles? Amigos que se beijam? Namorados? Ficantes? Como aquilo era chamado naquela época?
Deixando seus pensamentos idiotas de lado, ele apenas focou em beijar o seu príncipe. Suas mãos foram para a nuca do outro para puxar os pequenos fios de cabelo ali, que ele sabia que Louis adorava. Já as mãos firmes de Tomlinson foram para sua cintura, que de lá, infelizmente, nunca saíam. É claro que Harry queria que aquelas mãos fossem um pouco mais para baixo e apertassem um pouco mais de carne, mas tudo bem, por agora ele ficaria satisfeito apenas com aquele beijo de tirar o fôlego.
De repente a porta se abriu e eles se separaram rapidamente.
– O que estão fazendo aqui? – Alexander questionou ao ver os dois encostados na parede olhando para o teto.– Harry, eu te procurei por todo o castelo. Ei...Por que sua boca está vermelha desse jeito? – Ele encarou os dois de forma desconfiada.
– Um mosquito me picou bem aqui.– Harry apontou para os seus lábios, que estavam inchados exatamente como os de Louis.
– Deve ter bastante mosquitos por aqui. A boca de Louis também está vermelha.– Ele disse, ainda desconfiado. Quando eles pensaram que o garoto finalmente ia se dar conta de que os dois estavam ali se beijando até perderem o fôlego, ele abriu um sorriso enorme.– Enfim, preciso da sua ajuda com alguns detalhes da festa.– O Tomlinson mais novo agarrou o braço de Harry e o puxou para fora do quarto.
Antes de sair, Harry piscou descaradamente para Louis que apenas sorriu ao vê-lo ir.
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Era madrugada quando Styles resolveu aprontar uma maluquisse. Ele se esgueirou por todo o castelo como era de costume, mas dessa vez foi parar no corredor onde ficava o quarto dos príncipes. Foi quase impossível passar pelos guardas sem ser notado, mas pelo visto Harry era bom no que fazia, já poderia se tornar um ninja. Como Louis poderia dizer que ele não era nada silencioso? Harry era quase como uma pena flutuando. Pelo menos era isso que ele achava.
Ele foi parar direto na porta do quarto de Louis e bateu de leve. Demorou alguns minutos até que a porta finalmente se abrisse. O príncipe parecia estar em suas roupas de dormir, mas ainda assim parecia uma escultura esculpida por todos os deuses gregos juntos. Sua expressão foi de surpresa quando ele viu Harry parado bem em sua porta.
– Oi, vim te visitar. Posso entrar? – Harry sorriu de forma suspeita e tentou passar pela brecha da porta, mas Louis se colocou na frente o impedindo.
– O que está fazendo? Não pode entrar no quarto de um homem de madrugada.– Tomlinson tinha uma expressão não muito boa em seu rosto enquanto olhava para o cacheado.
– Essa regra valeria se eu fosse uma garota, mas eu não sou, então eu posso entrar.– Novamente ele tentou passar pela brecha, mas foi impedido.
– Mas ainda assim não é certo...– Louis parecia perturbado com as tentativas de Harry de entrar em seu quarto.
– Você não vai me dizer que quer proteger minha honra ou algo assim né? – Styles questionou com zombaria, mas vendo que o príncipe ficou quieto e desviou o olhar, era isso mesmo que ele estava pensando.– Por Deus, Louis! Eu não sou uma jovem dama. Você não tem que se preocupar com isso. Eu sou um cara.– O cacheado disse de forma sincera, ele não queria que Louis o tratasse como se ele fosse uma garota.
Os dois ouviram um barulho vindo do corredor, parecia que era um dos guardas. O príncipe rapidamente puxou Harry para dentro do quarto e fechou a porta atrás de si. Finalmente Harry estava dentro do quarto de Louis Tomlinson, sua missão tinha sido concluída com sucesso.
Ao olhar ao redor admirando o quarto, Harry encontrou um cavalete e uma tela com algumas tintas ao lado.
– Você pinta? – Harry ficou surpreso com a descoberta. Louis pareceu exasperado ao ver que Styles tinha notado a tela no fundo do quarto. Ele até tentou segurar o cacheado, mas foi em vão.
Quando ele finalmente viu o que estava na pintura, seus olhos se encheram de lágrimas. Era, sinceramente, a coisa mais bonita que já havia visto na vida.
– Este é...eu? – Ele virou-se para Louis, com seus olhos verdes cheios de lágrimas, o que deixou o príncipe surpreso.
Na pintura, Harry segurava um coelhinho branco em suas mãos e sorria abertamente com suas covinhas a mostra, enquanto o sol brilhava ao fundo na clareira. Louis conseguiu capturar um momento muito especial naquela pintura.
– Você não gostou? – Tomlinson perguntou, preocupado que Harry teria odiado o que ele fez.
– Louis, eu...– Ele quase deixou as palavras "Eu te amo" saírem de sua boca, mas se controlou, e secou as lágrimas que rolaram em seu rosto.– Adorei. É a coisa mais bonita que alguém já fez pra mim em toda a minha vida. É assim que você me vê? – Ele se aproximou da tela
– Você é lindo...– Louis queria dizer muito mais. Queria dizer que Harry era definição de perfeição, que nem o sol conseguia brilhar mais do que ele, queria dizer que desde o momento em que o viu pela primeira vez, ele foi capturado pela beleza exuberante que ele possuía.
Ele se aproximou e tocou a face delicada do rapaz, conseguindo perceber os arrepios que esse gesto causaram em Harry. Ele dedilhou todos os detalhes em seu rosto, da pontinha do queixo, até suas pálpebras graciosas, e até o fim de sua testa, onde começava o amontoado de cachos. Era como se o príncipe estivesse de frente a uma tela vazia e o desenhasse, Tomlinson fez com que ele ganhasse contorno, cor, luz. Harry não era mais uma tela em branco, Louis o preencheu por completo.
Louis queria dizer que, provavelmente, o pintaria até o fim de sua vida e mesmo assim jamais conseguiria retratar nem metade da perfeição que Harry era.