TRICK IT - 1ª Temporada

By strawminari

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Depois de ter seu passado arruinado como detetive, Myoui Mina é chamada para mais um caso, mas dessa vez, mud... More

1. Em colapso
2. Fantasmas Existem
3. Estação de metrô
4. Segundas Impressões
5. Moça bonita não paga
6. Tempo fechado
7. A garota do cogumelo
8. Caso 581: Fechado
10. Tiro no escuro
11. Confidencial
12. Fundo do poço
13. Mais do que palavras
14. Voto de confiança
15. Método Ultrapassado
16. Promessa
17. Uma "boa" morte
18. Sem fôlego
19. Alguém em quem confiar
20. Mais um peão no tabuleiro
21. Suspeito identificado
22. Desvio de percurso
23. Escolhas erradas
24. Sonho estranho
25. Tiro certeiro
26. Paralisada
27. Ordem Suprema
28. Mais uma chance
29. Pálida como um fantasma
30. Garota apaixonada
31. Sem mais desculpas
32. Surpresa Inesperada
33. Pintura Íntima
34. Grilhões da Alma
35. Princesa Gelada
36. Primeiro contato
37. Ligação Inesperada
38. Enganando a Morte
39. Algo para mostrar
40. Inconveniente
41. Recomeço
42. Escolha Imediata
43. Dando um jeito
44. Um novo acordo
45. Fim Iminente
ESPECIAL DE NATAL - PARTE 1
ESPECIAL DE NATAL - PARTE 2 (FINAL)
2ª TEMPORADA

9. Apenas um favor

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By strawminari


POV CHAEYOUNG

- Cheguei. - Dami se aproximou de mim.

- Onde estava? - Não que eu me importasse muito.

- Fui buscar as fichas das vítimas, mas não achei a doutora no IML. - Ela parecia cansada por ter corrido tanto.

- Deve estar de folga. - Cruzei os braços.

- Elas já foram falar com a Jeongyeon? - Dami se referia a Sana e Mina.

- Sim. Estão na sala dela agora.

- Não acho que ela vai reabrir o caso agora, o que temos não é nem suficiente pra isso Chaeyoung.

- Mas já é alguma coisa. 

Eu estava a alguns minutos encostada na parede do lado de fora da sala da chefe Yoo. Depois de ter passado vergonha quando deixei os copos cair na cena do crime, todas elas ficaram espantadas com o que eu tinha falado. Mas nem eu e nem elas estavam entendendo o que tava acontecendo.

Enquanto olhava o relógio pra ver se o tempo passava mais rápido, ouvi uma voz alta vindo do corredor, e que por sinal, parecia bem familiar.

- Cogumelo! - Era a velha da Nayeon.

- Nay? O que tá fazendo aqui? - Ela veio correndo me abraçar. 

- Vim trazer seu almoço. - Esticou a mão me entregando uma sacola.

- Sabia que eu almoço no restaurante? - Dei uma risada. - E você não veio só fazer isso. - Peguei a sacola. - O que você quer? Dinheiro? Acha que tenho cara de banco?

- Para de graça Chae. - Ela me deu um tapa no ombro. - O mundo não gira em torno de você.

- Tá fazendo o que aqui então?

- Te ver que não é. - Que garota afrontosa. - Vim ver minha namorada.

- Tzuyu não tá aqui. - Ela fingiu fazer cara de quem tava brava.

- Oras, eu-

- Amor? - Olhei pra porta se abrindo, e uma Jeongyeon completamente sorridente apareceu. - O que tá fazendo aqui? - Ela foi em direção à Nayeon.

- Amor? - Mina resmungou saindo logo atrás com Sana.

- Não tô entendendo mais nada. - Coloquei a mão na testa balançando a cabeça.

- Então Chae, essa é minha namorada Jeongyeon. - Nay foi puxando ela até mim.

- É acho que já nos conhecemos. - Soltei uma leve risada.

Quando olhei pra Mina, a expressão dela parecia de alguém completamente furiosa. Talvez o assunto sobre o caso não tenha dado certo, ou então ela estivesse com um pouco de ciúmes. Sinceramente não sei o que é pior.

- Bom, nós temos que ir agora. - Sana logo viu o rosto de Mina e segurou sua mão fazendo menção de sair. 

- Eu vou com vocês. - Me virei para seguí-las, mas senti uma mão me puxando de volta.

- Preciso conversar com você mocinha. - Era Jeongyeon.

[...]

Sentada de frente praquela mesa imensa que só os chefes dos maiores departamentos tinham, eu esperei que Jeong fechasse a porta e as cortinas, para finalmente se sentar também, cruzar os braços e começar a falar.

- Antes de começarmos, eu queria dizer que foi sem querer eu não estava tão perto dos corpos assim, eu só me assustei. Por favor não me demita! - Já estava quase implorando de joelhos quando vi ela sorrir e mexer as mãos pra que eu ficasse calma.

- Do que você tá falando Chaeyoung? - Ela cruzou os braços.

- Do café que eu derrubei na cena do crime. 

- Chaeyoung... - Ela se esticou na cadeira. - Sabe por que está aqui?

- Por que a senhora me chamou? - Pisquei com os olhos marejados. 

- Como você acha que entrou nessa delegacia? - Ela pegou uma caneta.

- Bom, eu.... - Puta merda. 

- Você aqui foi um favor pra Nayeon.

- Tenho certeza que não. - Cocei a cabeça. 

Mas é claro que foi isso!

- Ela disse que uma amiga tinha acabado de se formar e precisava de um emprego. - Começou a anotar uns papéis. - Foi assim que você entrou aqui. 

- Então... Quer dizer que eu fui só um favor?

- Acha que você entraria aqui por mérito? - Ela agora me olhava fixamente nos olhos.

Não respondi. Eu não conseguia descrever o que sentia no momento. Um sentimento de raiva? Angústia? 

- Eu não pedi pra estar aqui por piedade. 

- Se quiser eu posso te demitir nesse exato momento. - Ela esticou um papel na minha direção que estava escrito "pedido de demissão".

- O-O que quer dizer com isso? - Me endireitei na cadeira. 

- Você está aqui por um favor Chaeyoung. - Que desgraça para de repetir isso. - Mas se andar certo, pode se destacar aqui. E ser muito mais que isso.

- Não estou entendo, chefe Yoo.

- Acho que tem alguém da delegacia envolvido nesse caso, e não é de uma forma boa. - Ela pegou o papel e o colocou em uma gaveta. - Quero que você seja meus olhos. Me conte tudo o que sabe. Se tem alguém nos traindo, vai pagar por agir nas minhas costas.

Ela tava me pedindo pra ser a espiã dela? É isso??

- Por que eu? - Engoli seco.

- Você é nova aqui, não tem intimidade com ninguém, será fácil pra você indicar alguém que pareça suspeito.

Mas que droga. 

- Entendi... 

- Acha que pode fazer isso por mim? 

- C-Claro chefe... - Me levantei. 

- Senta aí, não terminei. - Ela fez um gesto com a mão para eu me sentar.

- Me desculpa. - O fiz.

- Como sabia que aqueles corpos eram os mesmo do caso 581? - Jeong entrelaçou os dedos pensativa.

- Bom, eu e a doutora Park fomos as únicas que viram as fotos quando saíram, então eu sabia quem eram. 

- Certo... - Ela balançou a cabeça. - E o que acha que está acontecendo? 

- Não sei. - A olhei. Ela parecia estar esperando uma resposta concreta. - Bom.... Quem está fazendo isso, está brincando com a gente. Tentando nos despistar para algo maior. Está sempre a um passo a frente, nos deixando sem provas nem nada, e agora parece dando tudo de bandeja. Isso é realmente algo estranho.

Ela assentiu com a cabeça.

- E acha que eu deveria reabrir o caso? 

- Acho que isso é algo maior do que imaginávamos. E não deveria nem ter fechado. - Percebi ela me encarar. - Com todo respeito, chefe... 

- Certo. - Se levantou. - Não vamos abrir oficialmente. - Ela foi caminhando até a porta para abrí-la. - Mas como Mina era a responsável pelo caso, avise a ela para continuar as investigações.

Puta merda, é claro que eu aviso.

Suspeitei profundamente. Jurava que meu coração iria sair pela boca. Quase não pude conter minha felicidade, mas esperei sair de perto dela pra abrir um sorriso.

Desci até o estacionamento e vi Sana e Mina paradas conversando. 

- Aonde vamos hoje? - Eu parecia empolgada até demais.

- Jeongyeon não aceitou reabrir o caso. - Sana me olhou com a cara amarrada. 

- Não foi isso o que ela me falou. - Me aproximei delas.

- O que quer dizer com isso? - Dessa vez era Mina que me encarava. 

- Bom, eu acho que consegui fazê-la mudar de ideia. 

Foi só dizer essas palavras, que foram o suficiente para ver as duas sorrirem uma pra outra e se entreolharem.

- Você tá brincando né? - Sana parecia uma criança que tinha acabado de ganhar seu sorvete preferido.

- Não, e sério. - Mostrei a folha a elas.

- Não tá com o carimbo oficial. - Mina pegou da minha mão.

- Ela não quer nada público ainda. - Cruzei os braços. - Mas disse que podemos continuar com as investigações.

- Você salvou meu dia Chaeng. - Sana deu um leve tapa no meu braço e saiu andando. - Vamos logo, temos muito o que fazer!

Olhei pra Mina, que esticou sua mão me entregando o papel.

- Salvei a sua também? - Perguntei sorrindo.

- Eu disse pra não tentar bancar a heróina. 

- Sim mas... - Cocei a nuca. - Acho que está dando certo. - Vi um breve sorriso disfarçado saindo de Mina também.

[...]

Quanto eu e Mina esperávamos por Sana do lado de fora do IML, quis tentar aliviar a tensão que parecia estar entre eu e ela por hoje de madrugada.

- Cadê a detetive Yoo-bin? 

Que ótimo assunto pra cortar o clima. Eu realmente não sei fazer isso.

- Acho que a esquecemos sem querer na delegacia. - Mina falou séria.

- Quer que eu mande mensagem avisando que estamos aqui? - Me prontifiquei.

- Não. - Ela segurou meu braço. - Vamos dizer que ninguém tinha o número dela. 

Juro que tentei segurar o riso.

- Por que odeia tanto ela assim?

Ela parecia não querer responder.

- Me desculpa, eu só...-

- Tudo bem. - Mina fixou seu olhar nos carros que estavam passando na rua. - Eu não a odeio. Apenas fico ressentida com ela estando no mesmo lugar que eu.

- Ela também é sua ex? 

- Não Chaeyoung. - Ela suspirou. - Nunca tivemos nada.

- E o que aconteceu entre vocês? - Era difícil tentar manter contato com ela. Mina parecia ter dois metros de altura perto de mim, então subi em uma elevação do passeio que tava do lado.

- Você faz perguntas demais. - Ela me encarou.

- Você já me disse isso. 

Se Dami fosse ex da Mina, acho que tudo seria mais fácil. Mas pelo jeito, o buraco era bem mais fundo do que parecia. Tava mais pra um poço.

- Detetive... - A chamei de forma acanhosa.

- Sim Chaeyoung. 

- Estamos bem? - Perguntei.

- Por que não estaríamos? - Ela me olhou séria.

Que droga, até séria ela é linda.

- A doutora Park não está. - Sana se aproximou. 

- Como assim não está? - Perguntei. 

- A secretária disse que ela não aparece tem dois dias. 

- Que estranho. - Disse pensativa.

- Essa secretária é uma incopente, não sabe quem entra muito menos quem sai. - Mina resmungou. - Se eu fosse uma criminosa aquele dia, eu podia ter roubado tudo que ela nem iria ver.

- Agora tá explicado como os corpos sumiram. - Dei de ombros. 

- Eureca! - Sana pulou. 

- Ficou maluca - Mina a olhou sem entender. 

Sana olhou pra cima e viu que tinha câmeras de segurança.

- Pinguim, você é muito inteligente! - Ela deu um beijo na testa de Mina e voltou correndo pra dentro, nos fazendo seguí-la.

- Com lisença, sou eu de novo. - Ela passou rapidamente pelo balcão de atendimento, mas a moça nem sequer olhou pra nossa direção.

- ACORDA! - Mina bateu no balcão fazendo a moça pular da cadeira. 

Se aquilo não fosse tão importante, tenho certeza que ela iria parar para dar uma grande bronca na atendente, mas passou direto atrás de Sana fazendo a moça finalmente olhar pra nós três, mas depois voltar sua atenção pro que estava fazendo.

- Sana caramba, dá pra parar de correr e explicar o que tá acontecendo? - Mina  já estava bufando quando começamos a subir alguns degraus de uma escada. 

- Quem roubou os corpos, pode ter sido pego pelas câmeras. - Ela estava com mais energia do que nós duas. 

Pra ser sincera, me senti mais caduca do que Nayeon, pois já não estava mais aguentando os degraus. 

- Finalmente! - Suspirei quando terminamos de subir.

- Se roubaram os corpos, por que deixar cinzas no lugar? - Mina parecia inquieta. 

- É isso o que vamos descobrir. - Sana parou em uma porta que estava com uma placa escrita "sala de controle" e a abriu. 

Não tinha ninguém, além de computadores com imagens das câmeras de segurança.

- Aqui está. - Ela nos olhou. - Vamos olhar fita por fita.

- Pelo jeito vamos ficar horas procurando, já que não sabemos quando exatamente sumiram. - Tirei minha jaqueta. Estava exausta e morrendo de calor.

- Nós temos tempo. - Sana se sentou em um dos computadores. - De três vai mais rápido.

Percebi o olhar de Mina me examinar de cima a baixo quando tirei minha blusa, mas preferi não dizer nada.

*Nayeon: Ei, acho que a Jeong te contou sobre o favor.

*Nayeon: Por favor não fica brava.

*Nayeon: Podemos conversar? 

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