A MORTE TEM COR

By amesparzas

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A MORTE TEM COR - Narra um assassinato de uma agente federal do governo americano - Nas Kamal, onde todas as... More

APRESENTAÇÃO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capitulo 8
Capítulo 9
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 12

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By amesparzas


Hospital Memorial de New York

Você precisa me ajudar, tira ela daqui... Ela é só uma criança, eu sei que você não tem obrigação, mas ela é só uma criança... Me ajuda!

- Ela continua delirando, a febre só faz aumentar. — Avisou uma das enfermeiras ao ouvir Lorna repetindo a mesma coisa.

- Levem a paciente para a sala de cirurgia, temos que ser rápidos ainda temos chance de salvá-la, as lesões dela são graves. — Falou a médica responsável.

Horas mais tarde

- Estamos procurando uma paciente, Lorna Prince. — Kurt se apresentou na recepção do hospital mostrando o distintivo.

Uma das recepcionistas consultou alguns detalhes no computador antes de respondê-lo.

- Ela acabou de sair de uma cirurgia, está em observação. O médico dela pode lhe dá maiores detalhes, é só se dirigir até o oitavo andar. — Explicou ela.

Eles se dirigiram até o andar informado onde encontraram o médico responsável pela agente Prince, enquanto os demais ficaram na sala de espera dois deles foram falar com o médico.

- Doutor Sloan, agente Reade e agente Zapata FBI de NY, estamos procurando informações sobre uma paciente, Lorna Prince.

- Sim, vocês são os familiares dela? — Questionou o médico.

- Somos a equipe dela. — Respondeu Tasha.

- Certo, a paciente foi deixada bastante machucada aqui no hospital, ela teve uma lesão no fêmur e uma das pernas fraturada, provavelmente ela estava tentando escapar do agressor. — Explicou o médico.

- Meu Deus! — Falou Tasha assustada colocando a mão na boca.

- Como foi a cirurgia? — Questionou Reade.

- A cirurgia foi um sucesso! Agora ela precisa de muito repouso para se recuperar, também precisa ficar afastada do trabalho por pelo menos uns seis meses por conta das fisioterapias. Vocês têm ideia de quem fez isso com ela? — Perguntou ele.

- Estamos cuidando disso, muito obrigada pelas informações doutor. — Agradeceu Reade.



Depois de contar o que aconteceu aos demais, Tasha e Patterson tentavam descobrir quem poderia ter feito isso com ela, como precisava dos demais nas investigações apenas os três ficaram no hospital esperando Lorna acordar.

- Tasha você tinha razão. — Disse Reade. — Se tivéssemos ido atrás logo no começo.

- Reade tudo bem! Não vai adiantar falar isso agora, já aconteceu, e agora temos que agir para deter quem fez isso. — Falou Tasha.

- Tash — Ele tentou novamente conversar, porém ela não estava tão receptiva a isso.

- Com licença? — Falou uma enfermeira. — Vocês estão acompanhando a paciente Prince? Ela já acordou.

Tasha e Patterson pediram para vê-la, ao entrarem da sala perceberam quão fragilizada a mulher estava, mas preferiram não comentar nada sobre isso, ainda não era a hora de questionar nada.

- Lorna como está se sentindo? — Questionou Tasha.

- Diante de tudo? — Ela respirou fundo. — Sinceramente, parece que isso nunca vai ter fim, precisamos descobrir quem está fazendo isso antes que seja tarde.

- Lorna quem fez isso com você? Como você saiu da casa? — Perguntou Patterson.

- Não sei, quando eu pedi para vocês saírem da casa... — Ela respirou fundo não conseguindo continuar, deixou que as lágrimas que estava segurando rolassem. — Fiquei com tanto medo de que algo tivesse acontecido a algum de vocês, eu não sabia se vocês tinham saído a tempo.

- Calma Lorna, estamos todos bem! — Tasha segurou a sua mão. — O que aconteceu? Pelo visto você conseguiu sair antes da casa pegar fogo.

- Sim Tasha, quando eu pedi para vocês saírem, eu e a Spencer também saímos a tempo.

- O que fez vocês saírem da casa? Alguém avisou? Você sabe de algo? — Questionou a morena.

- Alguém avisou a Spencer que tinha federais na casa, foi a hora que eu pedi para vocês saírem, na mesma hora ela disse que tínhamos que sair dali pois ela não sabia o que iria acontecer. — A mulher engoliu seco. — Estávamos indo para a cabana dos Lurney, mas achei estranho o caminho, era diferente da estrada que costumávamos ir, normalmente levaríamos uma hora, chegamos lá em menos de trinta minutos, eu cheguei a comentar com a Spencer se alguém poderia ter nos seguido até lá, aí quando ela estava na cozinha, escutei um barulho forte em seguida um grito de socorro dela, e ela pediu que eu fugisse, eu não queria ter deixado ela sozinha. — Lorna teve uma crise de choro. — Eu fugi e a deixei machucada na casa.

- Lorna não foi sua culpa! Ela te pediu pra sair, ela quis te proteger. — Disse Tasha tentando consolá-la.

- Eu não sei quem nos atacou, eu não sei se ela está viva, meu Deus ela pode estar morta! — Ela falou tentando se levantar, mas logo foi impedida por Tasha.

- Calma, você não pode sair daqui agora. — Disse a morena.

- Deixa que nós nos preocupamos com isso, você vai descansar! Me passa o endereço, eu vou pedir para uma equipe ir até lá. — Falou Patterson.

- Me perdoem, muita coisa que está acontecendo é por minha culpa. — Lorna falou chorando novamente.

- Não Lorna, não é sua culpa. — Reforçou Patterson.



- Lorna Prince? — Uma médica entrou na sala. — Precisamos fazer alguns exames, a enfermeira vem te buscar em alguns minutos, pode demorar um pouco, tudo bem?

- Tudo bem! — Ela concordou.

- Lorna, se lembra como chegou até aqui? — Perguntou Patterson.

- Patterson eu lembro de chegar até uma estrada e desmaiar. Depois disso não lembro de mais nada. — Respondeu ela.

- E os seus machucados como conseguiu? — Perguntou Tasha.

- Eu não lembro disso. — Ela olhou a perna imobilizada sem acreditar.

- Você fraturou o fêmur e uma das pernas, não se lembra de como se machucou? — Insistiu Tasha.

- Não! Eu não lembro! — Ela respondeu chorando balançando a cabeça.

A enfermeira veio buscar a Lorna para os exames e explicou um pouco do procedimento para as meninas que estavam acompanhando tudo.

- Meu exame vai demorar, vocês vão esperar? — Lorna quis saber enquanto era acomodada na cadeira de rodas.

- Vamos! — Respondeu Tasha.

- Vai ser bom ter alguém com ela quando terminar o exame. — Pontuou a enfermeira.



Assim que saíram da sala, Tasha e Patterson trocaram olhares, que apenas elas sabiam o que estava acontecendo.

- Falta algo nessa história toda. — Disse Patterson.

- Também acho, como ela não lembra dos machucados, mas lembra de ter ido a uma estrada? — Questionou Tasha.

- Isso está tão estranho quanto essa história da casa. Ou a Lorna foi dopada ou ela está ocultando algo para proteger alguém e ela sabe da verdade e não quer que a gente descubra. — Patterson pensou alto.

- Impossível! Olha como ela está machucada Patterson, não dá para fingir machucados e a forma como ela chora ao se lembrar de tudo? Impossível ela está fingindo. — Rebateu Tasha.

- Tasha me desculpa, mas estou começando a concordar com o Reade, você realmente confia na Lorna? — A loira colocou a amiga para pensar.

Tasha apenas ficou em silêncio, mas ela tinha que concordar com a sua amiga, essa história estava bastante contraditória, como alguém não iria se lembrar de machucados daquela extensão?



- Meninas? Onde está a Lorna? — Perguntou Reade entrando no quarto onde elas estavam.

- Ela foi fazer alguns exames, onde você estava? — Tasha lhe perguntou.

- Fui pedir para ver as câmeras de segurança do hospital Tasha, conseguimos encontrar o homem que trouxe a Lorna pra cá, vamos pegar o depoimento dele.

- Segundo a Lorna ela se recorda ter chegado à estrada, mas não dos machucados, se recorda de ir até uma casa com a Spencer, mas não lembra como saiu de lá. — Tasha lhe atualizou do que estava acontecendo.

- E já sabemos onde é essa casa? — Perguntou Reade.

- Eu encontrei o local. — Disse Patterson. — A propriedade está no nome de Bob Lurney, tio da Spencer. O local está no raio de uma hora de distância da casa, mas se pegarem um atalho o percurso diminui, como a Lorna falou, e fica próximo da estrada onde ela foi encontrada.

- Então isso confirma a versão dela. — Afirmou Tasha.

- E você estava com dúvidas sobre a história dela Tasha? — Questionou Reade.

- Não foi isso! — Tasha se justificou. — Porque você e a Patterson não vão até o local?

- Eu já mandei uma equipe até lá, espero encontramos algo de útil lá. — Disse Patterson.

- Patterson você quer pegar o depoimento do homem? — Perguntou Reade. — Acho que a Tasha vai querer esperar a Lorna.

- Isso mesmo, vou ficar com a Lorna e vocês podem ir, mas me mantenham informada. — Respondeu Tasha concordando com eles.



Eles saíram e Tasha ficou folheando algumas revistas, a morena ficou repassando várias vezes a história da Lorna para tentar achar algum sentido, mas foi em vão, aquilo tudo não se conectava até que ela foi interrompida por uma das médicas.

- Olá, você é acompanhante da Lorna? — Perguntou a médica.

- Sim, sou eu. — Respondeu Tasha.

- Sou a Dra. Forbes da neurologia. — Se apresentou ela. — Estou com os exames dela, e ela vai precisar passar por uma nova cirurgia.

- Novamente? O que houve? — Tasha ficou preocupada.

- Ela está com uma lesão no tecido cerebral, é uma lesão antiga, porém com o que aconteceu prejudicou ainda mais, causou um inchaço no cérebro e eu preciso descomprimi-lo, é um procedimento difícil e invasivo. — Explicou a médica.

- Quais são os riscos?

- Podemos não conseguir e ela não recuperar boa parte da memória, pode ficar com maiores sequelas e nunca recuperar a memória, e na melhor das hipóteses conseguimos com sucesso realizar o procedimento.

- Quais são as chances dela doutora?

- Mínimas. — A médica queria que a equipe ficasse ciente da gravidade.

- Eu só posso torcer pelo melhor. — Tasha tinha ficado triste por isso.

- Ela tem marido, filhos, pais? — A Dra. Forbes quis saber.

- Não, somos só nós, a equipe dela.

- Uma das enfermeiras me informou que quando ela chegou aqui estava repetindo várias um pedido de ajuda, que alguém precisava ajudar, que precisavam pegar uma criança, porque ela corria perigo. — A médica queria saber para concluir as informações sobre a paciente.

- Desculpe doutora, mas ela não tem ninguém que eu saiba. — Tasha respondeu.

- Eu só queria ter certeza se ela não estava delirando.

- Posso vê-la antes? — Tasha pediu.

- Pode sim!

Tasha encontrou com Lorna no corredor enquanto ela se preparava para entrar na sala de cirurgia.

- Ei você vai voltar bem, precisamos de você! — Foi a única coisa que a morena conseguiu falar quando viu Lorna.

- Não vai se livrar de mim assim. — Ela brincou. — Estou confiante. Vai descansar em casa.

- Não, eu vou esperar você sair de cirurgia, e nós vamos pegar quem fez isso. — Prometeu Tasha.

- Obrigada. — Respondeu Lorna sinceramente.

Após duas horas de cirurgia, a doutora Forbes conseguiu descomprimir o inchaço, mas ainda tinha o risco de a Lorna acordar e não lembrar de nada.

O grande questionamento era o que tinha acontecido naquela casa? Será que Lorna vai conseguir se recordar de algo? Será que a equipe vai conseguir uma nova pista?

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