Stolen Life (Repost)

By CamilaGagliardi8

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Olá, primeira vez postando aqui. Originalmente escrevi essa estória e pedi que a Juliana Mantovani postasse... More

Listen
Tears and Rain
If I Believe You
Everyday Goodbyes
Kill'Em With Kindness
Lego House
I Want To Know What Love Is
Demonstrate
Malibu
Calma
Change Your Life
You've Saved My Life Again
You Da One
Beat It
Girl On Fire
Gonna Be All Right
Feeling Good
Girls Like You
Sugar
Just The Way You Ar
Just A Kiss
I See The Light
So In Love
Everything I Wanted
Pocketful Of Sunshine
Love You For A Long Time
Too Much
@kjapa
Good Luck, But Not So Much
Reborn
Lovely
Light On
Jealousy
@kjapa
Yes Or Yes
Don't Stop
Just Us
Danger
Just Peace
New Times
Férias
Home Sweet Home
Happy Birthday
Back To Home
On The Road
Go Ahead
grandmother's day
Day Off
Marriage
Honeymoon
Damn
I Came To See You
New Bed For Lukas
Questions and answers
Trip
Fun
School
Free Weekend
Beach
Back To Work
Two Years
Not Again
Hope
Restart
The Time
Four
Boy or Girl
SIX MONTHS
Finish line
The second
Lar
Confuso
Acertos
Lukas & Jasmin & Finais Felizes

Firework

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By CamilaGagliardi8

CAMI POV

Kage acabou ficando mais tempo no hospital do que esperávamos, ao invés de 3 dias ficou 1 semana e hoje estamos indo embora. Digo estamos porque passei boa parte do meu tempo aqui, só fui embora para cumprir meu turno na loja e pegar mais roupas para mim ou para Kage.

De certa forma totalmente deturpada, é bom que seja eu cuidando dele uma vez, assim não fica sempre só ele cuidando de mim. E eu adorei cuidar dele cada segundo, mimei tanto que as enfermeiras começaram a inventar apelidos para ele. Ainda temos que vir aqui a cada 2 dias para verificar o curativo, mas nada de permanência.

Kage está com um braço só então precisa de ajuda para coisas simples como pentear o cabelo, colocar creme dental na escova, trocar de roupa, cortar a comida, ajudar no banho, abrir a calça, essas coisas normais do dia-a-dia. E ainda vai ficar assim por mais 4 semanas. Em casa tem muita gente pra cuidar dele, claro, mas ele insiste que tem vergonha de pedir ajuda dos pais ou irmãs para algumas coisas. Não sei como vamos arranjar tudo, porque minha cama não dá espaço para nós dois e seu braço machucado, e também não quero passar 4 semanas dormindo fora da minha casa. Até comprei uma cama maior, mas ainda não chegou.

Sendo assim a dinâmica toda ainda está muito confusa. Kage precisar de mim para algumas tarefas também não significa que precise ficar o tempo todo comigo, posso ir, ajudar e voltar pra casa. Não é?!

Mas por hoje está tudo certo, como ainda estão todos na loja ou no trabalho, vamos pegar um táxi até sua casa e fico lá pelo menos até ele está pronto para ir dormir ou ter alguém que ele aceite ajuda, como ganhei o dia de folga posso mimar Kage mais um pouco.

Término de guardar nossas coisas em uma bolsa grande de viagem, pego o celular e vou bater na porta do banheiro. Faz um seculo que ele está lá dentro.

- Kage? - bato de leve na porta - KJ, tá tudo bem, Boo?

- Está sim.

- Deu dor de barriga de novo? - tento segurar o riso.

- Não, engraçadinha. Só tá difícil fechar a calça.

- Vem cá que eu fecho. - a porta abre e KJ aparece todo vermelho - O que foi? Estava fechando a calça mesmo? - estreito os olhos só para brincar.

- Deixa eu te mostrar. - sem aviso segura minha mão e coloca sobre seu pau que está flácido mas começa a se animar - viu ... Só um maldito botão. Mas agora ... - se abaixa e me beija, chupando meu lábio inferior.

- Não ... Pára. - peço quase sem voz - vamos embora. - fala com toda força que me resta e me afasto - você não presta, garoto.

KJ começa a rir com força, todo seu corpo balançando o que o faz gemer de dor, dou dois passos atrás antes dele segurar meu braço e puxar para perto.

- Meu botão.

- Ah ... Uhum ... Certo. - ele beija meu pescoço enquanto fecho seu botão e começo a rir - Pára, chato. - faço manha porque sei que ele não resiste. - Vamos logo, vão nos colocar pra fora aos chutes. E para de graça que você não consegue nem rir sem sentir dor, quem dirá namorar.

- Ah você me subestima, bebê, adoro isso.

Rolo os olhos e ignoro sua provocação, pego a mala e coloco no ombro, KJ recolhe os papéis de alta e receitas e saímos. Nos despedimos de todos que nos ajudaram, uma das enfermeiras leva Kage de cadeira de rodas até a porta enquanto ele reclama o tempo todo. E no carro não é diferente. Acho que esse garoto está muito mimado.

O quarto de Kage está arrumado demais, lençóis trocados, janelas abertas, banheiro impecável. Parece que alguém andou tendo muito trabalho por aqui.

Não tem ninguém em casa além de nós dois, Tupai está no trabalho com Tessa, Timena foi ao mercado para a mãe e Ari está na sua casa. Tudo é silencioso, nunca vi essa casa tão silenciosa como hoje. Sempre tem alguma música, pessoas, sons e cheiros. É engraçado ver tudo tão quieto embora seja bom para que KJ possa se acomodar com tranquilidade.

- Está com fome? - pergunto para Kage que está sentado na cama tirando os sapatos e meias - com dor?

- Só quero aproveitar o silêncio para ficar um pouco sozinho com você. - paro entre suas pernas e descanso meus braços em seus ombros - parece que faz um século que não somos só nós dois.

- Ficamos só nós dois no hospital. - beijo sua bochecha direita - por bastante tempo - beijo a bochecha esquerda - fiquei do seu lado a maior parte do tempo - beijo sua boca de leve - até dormi naquele sofá duro. - outro beijo na boca - você está é muito mimado, Apa.

- Levei um tiro. - ele finge indignação e abraça minha cintura com o braço bom - preciso ser cuidado, mimado ... E todo tipo de coisa. Mas, agora, só quero você.

- Kage ... Não podemos ... Você pode se machucar. - tento me afastar quando sua mão sobe até minha bunda.

- Não ... Só um pouquinho. - Kage agarra minha coxa e puxa para sua cintura - assim ... Bem perto. - fico com uma perna entre as suas e o joelho apoiado na cama ao lado da sua cintura - por favor, Camila Mendes, não me faça implorar.

- O que?

- Senta no meu colo. - pede em um sussurro e descansa o rosto entre meus seios - vem, baby.

- Se você se machucar e começar a gemer, a culpa é toda sua. - puxo seu cabelo de leve.

- Se eu gemer não vai ser se dor. - beija meu seio e puxa minha cintura.

Me acomodo em seu colo tomando todo o cuidado possível com o braço que continua preso na tipóia, passo os dedos em seus cabelos recém lavados, estão macios e enrolo mexas pequenas em meus dedos. Kage geme baixo de olhos fechados, a cabeça inclinada para trás. Não resisto mais e sugo seus lábios. É uma má ideia, eu sei, porque podemos abrir seus pontos ou qualquer outra coisa, mas não consigo parar meu corpo.

Nos beijamos devagar, sua mão segue o mesmo ritmo deslizando por meu corpo, puxando minha cintura para que nossos corpos fiquem completamente colocados. Abro os botões da sua camisa, beijo seu pescoço descendo por seu ombro esquerdo enquanto afasto o tecido.

- Aguenta ficar sem a tipóia? - sussurro contra sua pele e beijo seu peito logo acima do curativo - porque realmente não dá pra fazer nada enquanto usa isso.

- Tira. E tira a sua também.

- Não estou de tipóia.

- Sua blusa, engraçadinha.

Abro devagar a tipóia e tiro com cuidado, hoje estamos fazendo tudo devagar, Kage geme um pouco mas me manda continuar. Então tiro a tipóia e sua camisa. Em seguida tiro minha própria camiseta e sutiã. KJ sorri e imediatamente leva a boca até meu peito e o pega em sua boca. Já estou sem controle me esfregando em sua ereção firme.

São tantas sensações, todas boas mesmo com o medo de machucá-lo. Estamos naquela dança de sexo seco a muito tempo, empurro seu peito devagar até Kage estar deitado na cama comido ainda sentada em seu quadril. Abro seu cinto e sua calça rápido mesmo com meus dedos tremendo.  Estou tremendo porque quero fazer uma coisa que nunca fizemos antes, mas que quero fazer com ele, quero vencer mais essa barreira com ele. Escorrego até o chão  e começo a puxar sua calça e cueca.

- Vem cá, baby. - Kage está sentado de novo, nu e excitado - Vem ... Me deixa tocar você. - ele segura minha mão que está em sua coxa - vem.

- Não ... Deita. - toco seu abdômen firme e o empurro, mas Kage não cede - é sério.

- Não precisa ...

- Eu quero. - beijo o interior de suas coxas firme e ele respira fundo - eu quero ... Eu quero tudo com você, Kage.

Não sei muito bem o que fazer, por que toda vez que fiz isso foi forçado, mas sei que não preciso temer, nem ter vergonha ou insegurança. É o meu Kage e estou segura com ele.

Seguro seu pau entre meus dedos e acaricio. Isso nós já fizemos, sei como ele gosta, como fazer ele gemer e suspirar. Sorrio para mim mesma conforme Kage se curva para frente, seu abdômen contraindo, seu corpo está trêmulo pelo prazer. Desço minha cabeça e molho meus lábios com a língua antes de tocar apenas a cabeça com a boca, separo meus lábios e o levo para dentro apenas um pouco, passo a língua para sentir seu gosto.

- Aí caralho. - ele grita e paro tudo - Não ... Continua ... Só apoiei o braço na cama.

- Deita.

Ele me obedece e volto ao que estava fazendo. É diferente chupar o cara que amo porque eu quero, seus gemidos me deixam excitada e não com vontade de vomitar, sua mão acariciando e puxando de leve meus cabelos me faz sentir amada e não usada, não é humilhante. Seu prazer é o meu prazer.

- Chega ... Baby. - toca meu lábio inferior que está a sua volta, seu dedo faz um movimento lento - chega ... Vem cá.

Me afasto satisfeita comigo mesma e subo em seu colo, seguro seu membro duro e coloco dentro de mim. Abraço seu pescoço e começo a me mover devagar, suas mãos estão por todo meu corpo assim como sua boca.

É lento, calmo e intenso, não precisamos de mais nada além do outro nesse momento. Kage sussurra em meu ouvido que me ama, que sou linda, incrivel, maravilhosa e todos os outros elogios que ele conhece, e seus elogios misturados com seus gemidos e a força com que empurra dentro de mim me joga acima da borda e gozo em seu colo pouco tempo antes dele mesmo me acompanhar.

Kage me acomoda em seu peito e beija minha testa. Estou quase dormindo enquanto ele acaricia minhas costas suadas devagar. Beijo seu peito quente e úmido e aproveito para olhar seu curativo.

- Droga, tá sangrando. - sento de uma vez e bato em seu braço direito - eu disse pra você que já machucar.

- Au. - ele ri e olha o curativo onde tem uma pequena mancha vermelha - não é nada, nem tá doendo.

- Preciso ver. - ele começa a rir - é sério, Kage.

- Não é nada demais. - ele começa a puxar o curativo e reclama um pouco - essa merda cola demais.

- Deixa que eu vejo. - término te tirar e olho a ferida - será que abriu?

- Tem alguma brecha? - olho de perto, os pontos são interno com apenas duas pontas pretas nas extremidades - tem?

- Não ... Mas tá sangrando.

- Você sabe que sangra as vezes, para de drama. - cento ao seu lado na cama - não vou morrer disso, tenho certeza.

Estou pronta para xingar ele quando escutamos uma porta bater lá embaixo, olho para a porta do quarto aberta e começamos a rir enquanto eu pulo do cama.

- Kage, Cami, já chegaram?

- É a Timena. - sussurro rindo - levanta, ela vai subir.

Kage começa a rir mas levanta e pega a tipóia, aponto para o banheiro e ele entende indo pra lá. Recolho nossas roupas do chão e o sigo. Bato a porta e KJ já está ligando o chuveiro. Assim que ele entra embaixo da água, Timena bate na porta do banheiro.

- Gente?

- Oi - respondo.

- Cheguei com as coisas, Cami. Vai me ajudar a adiantar as coisas pra mamãe?

- Vou sim ... Só ... Estou ajudando o Kage e já vou lá.

- Ajudando é, com o que? - ela está segurando o riso, consigo ouvir - querem alguma coisa, camisinha, lubrificante?

- Cala a boca. - KJ fala e a irmã ri - meu curativo sangrou, preciso lavar. Cuida da sua vida.

- Ok, certo. Se forem demorar me avisa.

- Desço em 15 minutos. - respondo.

Quando ela fecha a porta começamos a rir, não somos nenhum par de adolescentes namorando as escondidas, mas mesmo assim é constrangedor ser pego quase no "pulo".

- Vamos cuidar desse curativo de uma vez que eu tenho coisas a fazer. Melhor encher a banheira.

-----

Todas as comidas preferidas de Kage estão na mesa, boa parte de seus amigos estão aqui e ele parece que chegou de uma viagem, não de uma estadia no hospital por ter levado um tiro no peito que por pouco não o mata.

Kage é como fogos de artifícios na vida de todos, quando você pensa que está ruim o bastante ele explode na nossa vida com toda sua alegria e nos deixa de boca aberta. Quem diria que depois de levar um tiro, passar por uma cirurgia, receber 3 transfusões de sangue e estar sentido dor quando tosse, ele ainda seria a pessoa que nos coloca pra cima e não o contrário. Ele é incrível demais e nem tem noção disso.

- Um beijo pelos seus pensamentos. - ele me pega desprevenida - está com uma cara seria. - estou apenas parada na cozinha enquanto estão todos na sala.

- Estou pensando que você é incrível demais e ainda bem que eu te mereço.

- Ainda bem que eu te mereço também. - ele beija meu rosto - Já sabe da novidade?

- Não, qual? - abraço sua cintura - vamos ter um bebê?

- Não, estou segura. - rio dele e o beijo - você está pronta para os testes de conclusão do ensino médio.

- Como sabe disso?

- Sua mãe acabou de me contar em segredo. Oh oh. Então quando ela vier te contar finja surpresa e fique muito feliz.

- Não acredito. - aperto meus braços a sua volta - se não estivesse todo remendado ia pular em cima de você.

- Pode pular.

- Ah não mesmo. - ele me abraça forte - estou tão feliz, boo, obrigada por me ajudar. Até que você é inteligente.

- Estou orgulhoso de você. Cada dia ... Cada coisa nova que faz me deixa mais orgulhoso.

- Tudo ... Até mesmo um boquete? - brinco sacudindo as sobrancelhas.

- Ah ... Ele está no topo da lista. - fala sério - Essa é a minha garota.

- Aí estão vocês ... - Cole colação a  cabeça para dentro da cozinha - Vamos jogar mímica, eu preciso rir e vocês são péssimos nisso. Então sejam o motivo do meu riso.

Cada dia é realmente um novo começo para todos nós, com novas chances, novas conquistas. Quem diria que em 6 meses eu estaria com um homem maravilhoso que eu amo, minha família, um emprego, pronta para tirar um diploma de ensino médio, sonhando com uma faculdade e prestes a tirar a primeira habilitação?

Não é fácil, cada dia eu luto com as lembranças, o medo, a depressão e a expectativa pelo dia que terei que entrar em um tribunal e apontar todos aqueles que me roubaram a vida que tinha. Mas cada luta me faz virar pelas conquistas, e cada conquista me faz acreditar que tenho uma vida toda me esperando.

########

Demorei gente, mas cheguei.

Beijos.

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