once upon a plug {l.s}

By infactIarry

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Na qual Harry e Louis transam e não se lembram de nada depois, Louis acorda com um plug e Harry tira uma foto... More

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Trailer OUAP!
OUAP is back!
Um Milhão de Pequenas Coisas
trilogia Um Milhão de Pequenas Coisas
capítulo extra final

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By infactIarry

OIOI

ok, eu me senti muito mal por ter deixado vocês sem capitulo por muito tempo então aqui está outro. vou ser sincera, estou muito querendo escrever o próximo, tenho tudo planejado, estou inspirada só não tenho tempo para isso, tive que fazer pausas pra estudar economia e amanhã tenho trabalho, facul e curso então ta meio corrido mas vou dar meus jeitos jkdnmxjk

cap ta...

amo ocês

boa leitura

fun fact: aprendi como funciona futebol americano pesquisando para a fic e agora adoro ieihwsdui


Niall suspirou aliviado ao finalmente encontrar um lugar decente na arquibancada, Zayn já colocando suas coisas sobre o banco ao lado para garantir o lugar de Louis. O jogo fora tão aguardado pelos universitários que tinha a impressão de que outras universidades se amontoavam nas fileiras para verem Wolves X Wilders em uma classificatória sem igual, não apenas torcedores dos times em campo.

O vento cortava frio e o céu estava cinza, porém, a mistura de vermelho, branco, preto e azul marinho nas arquibancadas pintava o ambiente como um mosaico, haviam até mesmo alguns torcedores de laranja e roxo – Niall tinha quase certeza de que os Tigers e os Panthers já haviam sido desclassificados do campeonato, mas ainda marcavam presença, como se vivessem pelos jogos universitários.

Mesmo apenas alguns alunos dos Wolves podendo ir até Manchester ver o jogo, havia um número de pessoas considerável vestindo camisas do time e cores relacionadas – vermelho, amarelo-alaranjado e branco.

- Tem notícias do Lou? – Zayn falou por cima do barulho, as pessoas ainda se acomodando nas fileiras e a organização à mil em campo para o show pré-jogo. Niall terminou de sugar metade de sua Coca-Cola antes de responder, claramente nervoso.

- Ele disse que se enrolou com algumas coisas da festa mas que chega logo.

- Tomara que chegue mesmo. – Zayn bufou, os olhos caindo para a porta do vestiário onde Harry e Liam dividiam um cigarro sorrateiro. Estavam consideravelmente perto, mas ainda assim os viam pequenos, a arquibancada da UM era mais alta que as outras, portanto, tinham uma visão mais afastada do que estava acontecendo em campo. – Harry parece à beira de um colapso...

- Está procurando o Lou. – Niall xingou baixo ao perceber o olhar de Harry em si, constatando em segundos que faltava um torcedor em especial nos bancos. – Droga, Louis, chega logo. – alcançando o celular no bolso da calça jeans, Niall discou o número do amigo rapidamente, segundos tortuosos passando sem resposta alguma. – Nada. Ele não atende.

Assim que Zayn abriu a boca para responder, uma voz ricocheteando nos alto-falantes do campo o cortou.

O show pré-jogo iria começar.

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Harry apagou o cigarro antes de entrar novamente no vestiário, Liam ao seu encalço. Sentia seu coração alarmado no peito e quase sem ar pela ansiedade do jogo, se dirigiu até os bancos. Todos os jogadores estavam lá, se preparando, rezando, desestressando, conversando, alinhando passos, e tentando realmente sobreviver até o início do jogo. Chad o encarou solidário, como se compartilhasse da mesma ansiedade – todos ali compartilhavam de tal.

À flor da pele, Harry analisou a face de cada um ali. Aquelas pessoas eram sua família, eram seu refúgio. Ele sabia que fariam de tudo por ele, da mesma forma que faria tudo que fosse possível e mais por eles. E então, encontrou o olhar do treinador.

Travor o encarou de volta e acenou com a cabeça, uma linha rígida nos lábios demonstrando preocupação, mesmo que os olhos fossem ternos.

Desde a noite passada, quando Louis o incentivou a acreditar em sua intuição e mudar a estratégia dos Wolves literalmente inteira, Harry ficou pensativo. Quando chegou em campo, mais cedo que todos os outros jogadores, como sempre fazia para auxiliar o treinador nos últimos retoques no posicionamento e nas estratégias de ataque, comentou sobre o plano insano e talvez imprudente.

Travor concordou – concordou pois confiava em Harry e sabia que nada que fizesse teria a intenção de prejudicar o time, sabia que tinha intenções nobres e jamais egoístas. Mesmo que significasse colocar em risco todo o progresso do time, mesmo que significasse jogar despreparado e mesmo que significasse voltar para a UAL com expressões arrependidas.

Ele confiava em Harry. O time confiava em Harry. Louis confiava em Harry.

Mas Harry confiava em si mesmo?

- Ei!, seguinte. – chamando a atenção dos Wolves, Harry colocou a mão no ombro de Patrick, que batia os calcanhares no chão incessantemente, em um tique nervoso. – Eu sei que estão ansiosos e preocupados, eu também estou. E tenho notícias. – puxando uma grande lufada de ar para os pulmões, buscou apoio nos olhares dos colegas, e encontrou Liam. A confiança que transbordava de suas íris tomou o corpo de Harry, e o fez soltar o ar pesado em um suspiro. – Depois do amistoso de ontem, percebi que jogamos melhor com a estratégia invertida. Conversei com o treinador e acho que devemos colocar isso em prática no jogo, de agora.

O burburinho começou, vozes se sobressaindo umas das outras, jogadores se levantando dos bancos para expressar suas preocupações de forma mais efetiva, mãos nos cabelos e corações tão acelerados que tornavam o ar ralo no cômodo. O primeiro a se pronunciar foi Aiden.

- Mas jogamos ontem com a estratégia diferente justamente para confundir os Wilders e passar a estratégia errada. Se jogarmos com ela pra valer, não vamos estar praticamente dando os passes de bandeja para eles?

Harry abriu a boca para responder mas o camisa 56 o cortou.

- E as posições? Vamos ficar em lugares diferentes? Isso não vai confundir? Eu não sou bom do lado esquerdo, sabe disso e—

- Quer dizer que não vou mais ficar na linha de defesa?

- Olha meu tamanho, nunca vou conseguir segurar aqueles caras—

- Vai causar um buraco na barreira, Styles.

- É muito arriscado, não vai dar cert—

- Chega. – a voz de Harry ecoou firme, calando a todos e os influenciando a retornar aos bancos. O silêncio permeou por alguns instantes até que sua respiração estivesse regularizada e a voz constante novamente. – Sei que estão inseguros sobre si mesmos, eu também estou inseguro sobre minhas habilidades. Mas sabe do que eu não estou inseguro? De vocês. – ele fitou Aiden com afinco. – Eu sei que vão conseguir segurar os Wilders na linha de defesa, sei que vão conseguir manter a barreira intacta, sei que vão adaptar nas novas posições e sei que vão dar o melhor em campo, independentemente da estratégia que utilizarmos. Sabe por que? Porque eu sei que jogam com o coração, não com o braço direito ou com a altura ou a força de defesa. Não importa se vamos entregar de bandeja nossos melhores movimentos ou passes secretos, sabe o que temos que eles não têm? Paixão. Nenhuma estratégia no mundo pode forjar isso. Eu confio em vocês. E preciso que confiem em mim nessa.

Um silêncio permeou o vestiário, por tempo o suficiente para que Harry abaixasse a cabeça e suspirasse profundamente em desmotivação. E então, uma mão repousou em seu ombro.

- Eu confio. – era Liam, sorrindo daquela forma que fazia Harry acreditar que tudo era possível em campo, ou que o faria se tornar possível, como quando pediu que atravessasse o campo inteiro em vinte segundos e o fez, em dezoito.

- Eu confio. – Chad ecoou com Patrick, ocupando o espaço do outro ombro de Harry.

- Eu confio. – Aiden quase gritou, um sorriso tomando seu rosto e irradiando energias boas para Harry.

- Eu confio. – um coro de jogadores ecoou e então, inflando o peito com coragem, Harry assentiu, agradecido e orgulhoso.

- Eu confio. – o treinador finalizou o coro e, sorrindo ainda mais, Harry o direcionou um olhar inspirado. Colocou sua mão para o centro e incentivou os outros jogadores a colocarem também. – E confio em todos vocês. Vamos ganhar esse jogo. Com paixão e talento, como sempre fazemos.

Gritando palavras fortes, os jogadores ergueram as mãos e no meio do caos, Harry pôde soltar o ar que estava prendendo. Ele amava a sensação de família que os Wolves proporcionavam, principalmente quando sempre teve carência nesse departamento. Mas sentindo-se sobrecarregado demais, seguiu até o outro canto do vestiário, atrás da divisória, em busca de clareza antes da correria do jogo.

Agora que já havia resolvido uma das várias coisas que tomavam sua mente, estava na hora de resolver o restante.

Alcançou o telefone e discou o número de Louis. De novo. E de novo. E de novo.

Na quinta vez, desistiu. Os preparativos da festa deveriam tê-lo atrasado. Um aperto tomou seu coração, contudo. Se lembrava brevemente dos jogos em que Louis não estava observando-o da arquibancada – no período em que havia saído da uni e se isolado do restante do mundo, no apartamento de Stan. E não gostava da sensação que aquilo trazia à tona. Sabia que era só mais um truque da insegurança alarmante de pré-jogo mas não pôde evitar ficar chateado com a ausência de seu garoto na abertura de um jogo tão importante.

Guardando o celular novamente, bufou, inundado por emoções.

- Deixa eu adivinhar. O garotinho que você come te deu um bolo?

Harry contou até dez antes de rodar nos calcanhares e fitar Vince, com metade do uniforme colocado e o abdômen de fora. A quantidade de cicatrizes e vergões que tingiam sua pele faziam a espinha de Harry tremer. Ele sempre achava um jeito de lembra-lo que era lutador de MMA antes de jogar futebol, era incrível.

Mas ele não iria se trocar pela imaturidade e insegurança de Vince, não iria cair em seus joguinhos provocativos.

- E isso tem a ver com o jogo porque..?

Rindo com desdém, Vince tomou dois passos para a frente. Harry observou o movimento por alguns instantes, meticulosamente. Não confiava em Vince. Nem uma gota. E isso o fazia repudiar o rapaz em todos os sentidos possíveis.

Algo nele o lembrava Ryan – e isso era suficiente para causar-lhe ânsias.

- Sabe Styles, eu tenho pena do seu timezinho. Eles são tão tolos que estão dispostos a andar até o abismo só para te ver feliz.

- Se o seu time não confia em você, já não é da minha responsabilidade. E a propósito, os Wolves não são meus, não são de ninguém. Somos uma família, coisa que você talvez não entenda.

- Posso até não entender muito, mas me diga você, que aparentemente entende tudo sobre o assunto: que tipo de família está disposta a dar a cara a tapa por um quase capitão? Não sei quem é mais idiota, você por sugerir a troca de estratégia, o treinador por permitir ou os jogadores por aceitarem.

O sangue de Harry subiu até as bochechas e seus punhos fecharam. O mundo pareceu desacelerar gradualmente conforme só Vince alarmava seu sistema.

- Você estava ouvindo a nossa conversa? – a voz de Harry soava tão rígida que mal movimentava o maxilar ao falar, podia sentir a veia em seus olhos tremer, jurava até mesmo ter cortado a língua com tamanha irritação. – Vestiários separados não significam nada pra você? Respeito? Educação? Jogo limpo?

Vince riu, seus olhos brilhavam em divertimento.

- Ainda não entendeu, Styles? – deu mais dois passos para frente, sua presença colocando o corpo de Harry em pane nervosa. – Eu não ligo a mínima para regras. Só ligo para a vitória. Sorte a minha jogarmos contra vocês. Vai ser a classificatória mais fácil que já enfrentamos.

Dando as costas para Harry, Vince caminhou lentamente até a saída do vestiário, chamando a atenção de todos os jogadores dos Wolves que estavam na outra divisória do lugar. Antes de conseguir se conter, Harry gritou, rouco e irritadiço, sua voz atravessando todo o corredor até chegar na porta.

- Se eu fosse você, iria conversar com seu time ao invés de perder tempo com a gente. Afinal, de que adianta saber a estratégia do time adversário se não tem ideia do que fazer com seu próprio time?

Vince olhou para trás e o que Harry viu em seus olhos foi pura irritação. Batendo nos ombros de Chad ao sair, Vince deixou o cômodo em um silêncio tenso. Aquilo parecia ter renovado as energias de Harry e sem aguardar um segundo a mais, voltou a falar alto, atraindo a atenção de todos.

- É o seguinte. Os Wilders vão tentar de tudo para nos puxar até o chão, nos irritar até o limite e nos machucar ao máximo. Não importa o que aconteça, joguem limpo. Chamem o juiz, corrijam a postura, se afastem. Não deem atenção. Os Wolves não trapaceiam e isso não seria diferente nem hoje nem nunca. Vamos mostrar pra eles que respeito é bom e vem de casa.

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A UM tinha a tradição de apresentar shows pré-jogo, shows no intervalo dos tempos e shows de encerramento e, caso o time da casa ganhe, de comemoração da vitória. Por isso, ganharam tempo ao que as líderes de torcida preencheram algumas jardas do campo ao apresentar uma sequência de passos muito bem coreografados. Niall sentiu falta da banda da UAL - e de Barbara e Eleanor, que com certeza estariam saltitando pelo campo com seus instrumentos. As líderes de torcida da UM, entretanto, também eram bem talentosas e ficaram por um bom tempo em campo.

Mas ainda assim, nada de Louis.

Elas deixaram o campo com acenos e gritinhos, a arquibancada batendo palmas e pressionando o juiz a começar o jogo logo, vozes ecoando gritos de guerra diversos – foi somente quando Niall viu uma garota com a blusa dos Tigers entonando a plenos pulmões o grito de guerra dos Wilders é que percebeu estarem quase nas finais do campeonato, e que não havia mais divisão de times, de unis ou de jogadores, haviam apenas universitários engajados no esporte e loucos por adrenalina.

O locutor falava alguma coisa mas os gritos eram tantos que mal distinguiam suas palavras. Os alunos pareciam ter se arrumado em todos os lugares disponíveis da arquibancada, ocupando até mesmo saídas e escadas, a lotação da casa sendo excedente. Haviam torcedores até onde os limites da visão permitiam.

Os jogadores entraram em campo com aplausos e gritos e tomaram suas posições, Harry deu uma última olhada em suas direções antes do apito soar. A tensão em sua face era nítida até daquela distância.

Louis ainda não estava ali.

Não demorou muito para a torcida dos Wolves – consideravelmente grande se levar em consideração de que estavam bem longe de casa – perceber a disposição diferente dos jogadores. Liam, que sempre ficava na frente de Harry, se colocava agora atrás do amigo, que firmava os pés na primeira posição do time, cara a cara com Vince.

De longe, Niall pôde ver palavras serem trocadas pelos dois jogadores, as cabeças mexendo dentro dos capacetes. Os atacantes mais comuns dos Wolves tomavam as posições mais laterais e vulneráveis, o que era chocante para os torcedores nas arquibancadas, e logo, os gritos aumentaram exponencialmente de volume.

- O que está acontecendo? – Zayn gritou sobre os gritos já altos. Niall o encarou surpreso e tenso. – O que Liam está fazendo na linha de trás? Pensei que ele fosse atirar.

- Acho que agora ele é quem vai receber.

- Mas Harry é o mais rápido, não faz sentido. – confuso, Zayn enfiou um punhado de pipoca na boca, o coração tão acelerado que sentia a cabeça leve.

- Cadê você, Lou?! – preocupado, Niall murmurou para o celular, tentando mais uma vez ligar para o amigo.

O juiz apitou e já não conseguia mais ouvir nada além dos gritos de guerra e animação. Guardando o celular no bolso, focou sua atenção no jogo e rezou para que Louis estivesse bem.

A saída de bola era dos Wolves.

Harry a agarrou firmemente, a ponta contra o chão e o olhar fixo em Vince, que parecia rosnar sob o capacete. Assim que ouviu o apito, jogou a bola com força para trás, pelo meio de suas pernas.

Liam a agarrou, ágil, e sem ter mais conhecimento do que estava acontecendo atrás de si, Harry ergueu os braços para segurar os ombros de Vince e ganhar mais tempo para que os jogadores dos Wolves avançassem jardas. A força que colocou no aperto foi tamanha que sentia suas têmporas quentes e sua visão quase turva, o suor já se acumulando, mas manteve-o imobilizado até que avistou Chad correndo pela lateral direita e chegando potencialmente perto da área de ponto.

Um dos jogadores dos Wilders veio do ponto cego e o atingiu na lateral, literalmente tirando seus pés do chão e o projetando metros para o lado, a bola, contudo, não deixou suas mãos firmes. O camisa 49 dos Wolves avançou o suficiente para a pegar das mãos de Chad e correu tão rápido que quase escorregou no gramado sintético, projetando seu corpo para cima novamente com a mão livre até que pudesse aumentar a distância entre si e os jogadores adversários, diminuindo cada vez mais o trajeto até o touchdown.

Liam estava em seu encosto, atrasando os Wilders para que pudesse avançar ainda mais sem interrupções. Empurrando Vince para o lado, já sem uma potencial ameaça no lance, Harry tentou se aproximar, procurando abrir ainda mais a linha de frente do camisa 49, mas Vince tinha planos diferentes. Batendo o ombro no peitoral de Harry, tomou-lhe o ar de forma bruta, mas Harry persistiu e desviando, conseguiu driblar seu ataque e prosseguir até o 49.

Estavam próximos da primeira marcação do jogo quando um dos Wilders o atingiu de frente, contra seu movimento rápido e o projetando com tanta força para trás que saliva deixou os limites de seu capacete. O camisa 49 atingiu o chão com o corpo de lado, uma queda alta, soltando a bola, sem reflexos firmes. Liam encarou Harry aflito e, sinalizando, prosseguiu para a bola enquanto o maior aumentava a guarda.

Harry protegeu os arredores de Liam o máximo que conseguia, e além, mas os Wilders pareciam determinados a tornar seu trabalho ainda mais difícil. Após duas quedas fortes contra o chão, já tinha a calça branca suja de terra e grama e o suor tornando o uniforme uma verdadeira sauna, principalmente o cabelo – agradeceu mentalmente por ter deixado Louis trançar seus fios mais cedo, para contê-los fora de seu rosto durante o jogo.

Levemente fora de foco, se impediu de olhar para a arquibancada para procurar Louis, o jogo acontecendo de forma rápida e intensa, mais do que imaginava. Pelo canto do olho, contudo, pôde ver o camisa 49 correndo, claramente recuperado da queda feia de antes, e isso o motivou a focar ainda mais no jogo.

Precisavam marcar aquele touchdown.

Parecia uma eternidade de minutos, mas só havia sido pouco mais de dois minutos desde que o apito soara e já estava com o ombro doendo e o corpo quente. Liam parecia sofrer algumas jardas à frente e, apressando o passo, tentou se aproximar, mas o amigo estava encurralado, havia um Wilder em seu encalço e um vindo ao seu encontro de frente.

O que aconteceu em segundos, Harry pensou ter visto em câmera lenta. Liam acelerou a corrida e quando estava próximo o suficiente para colidir peitorais com o adversário, pulou para o lado, deixando que os dois Wilders, o que estava atrás de si e o que vinha à sua frente, colidirem forte um com o outro, se derrubando.

Arremessou e Patrick, mais próximo à área, agarrou a bola no ar no exato instante em que Vince surgia em sua dianteira, saltando para tentar impedir o lance. Os dois caíram no chão, Vince sobre Patrick, mas estavam na área de ponto, e Patrick tinha a posse de bola.

Touchdown dos Wolves.

Harry gritou animado, a energia em potencial elevando sua adrenalina e, dando um gás em sua corrida, alcançou Liam, pulando em seus ombros e comemorando o primeiro ponto do jogo que só estava começando. A arquibancada atrás da área ergueu em gritos de guerra e palmas, todo mundo em pé e aumentando a bolha caótica do campo.

- Licença, licença... – Louis gritava em uma tentativa de sobrepor os gritos animados da torcida, mas quem ele estava querendo enganar? Os Wolves haviam marcado ponto e seu coração já se encontrava alarmado.

Ele havia visto tudo, passe pós passe enquanto perambulava perdido pelas fileiras da arquibancada e só esperava estar no lado certo. Vira Harry e toda sua habilidade em campo e tinha o sistema em euforia ao vê-lo comemorar o touchdown – ele amava vê-lo em campo, realmente demonstrava o quanto amava o futebol americano e o quanto se dedicava àquilo.

Mas ainda assim estava perdido.

Até que avistou um dedo de espuma vermelho e amarelo à distância, mexendo freneticamente para cima e para baixo e para todos os ângulos entre eles, batendo em qualquer um ao redor sem recuar em momento algum, e sorriu. Só havia uma pessoa que tinha esse dedo de espuma, original da UAL, fabricação única e própria.

Niall. O maior fã dos Wolves que os jogos universitários já viu.

Apressou o passo e se espremeu entre as pessoas, aproveitando a oportunidade do reposicionamento em campo para tal e enfim, chegou aos amigos.

- Seus filhos da puta, atender o celular faz bem, viu? – Louis xingou embora sorrisse largo. Niall arregalou os olhos para si, surpreso e com as bochechas coradas, o estúpido mas incrível dedo de espuma recuando para baixo.

- Lou! Estava preocupado, seu anão do caralho. Quem não estava atendendo minhas ligações era você!

- Onde estava? – Zayn gritou sobre o barulho, o olhar, contudo, preso em campo.

- Finalizando os últimos retoques da festa. Uma loucura. Tivemos que esperar o campus todo vir para o jogo e liberar as áreas comuns para terminar de arrumar.

- Ta, ta bom. Shiu. – Zayn murmurou, mal ouvindo o que o amigo tinha para dizer, ocupado em observar Liam avançando pelo campo em outro lance.

Se ajeitando no lugar que guardaram para si, Louis pôde respirar fundo. Ele estava na correria o dia inteiro, exausto, nervoso e pressionado e o sentimento de culpa em quase chegar atrasado no jogo o acertava em cheio toda vez que pensava a respeito, mas estar ali, vendo Harry lutar pelo que ama e o fazer com um sorriso na cara, apesar dos hematomas, do suor e dos adversários, ofuscava qualquer sentimento que não orgulho.

Era incrível vê-lo em campo, nunca se cansava e não achava que algum dia o faria. Ele era rápido, forte e justo, apesar de tudo. Jamais o vira investindo em um jogador que não estivesse com a posse de bola ou ignorando um atleta no chão sem oferecer a mão para ajuda-lo, sempre ignorando os limites de time quando se tratava de questões de saúde e respeito em campo, e nunca tomava crédito pelo que não havia feito, raramente tomando crédito pelo que, de fato, fazia.

Harry Styles era simplesmente o atleta ideal.

Mas este título atrai o pior tipo de atleta – e torna sua reputação ainda mais difícil de manter. Louis pôde observar em câmera lenta conforme Vince espreitava pela esquerda e atingia Harry de baixo para cima, erguendo-o do chão e o projetando para longe, a bola escapando de seus dedos e rolando pelo gramado.

Perdendo o ar, Louis agarrou o pulso de Niall, nervoso com o choque de corpos. A arquibancada reagiu com gritos e murmúrios, mas Vince seguiu inabalado. Agarrou a bola e retornou para o outro lado do campo, em busca do touchdown dos Wilders. Liam foi atrás mas também acabou no chão, e logo depois Aiden.

Somente quando Chad insistiu e ficou ao seu encalço que Vince o agarrou pela parte frontal do protetor de peitoral e o arrastou consigo até a área de ponto, marcando o touchdown quando jogou a bola com força contra o chão e, em seguida, jogou Chad contra o gramado, também. Como se não bastasse, curvou o corpo em impulso e pisou com força no centro da barriga de Chad, que encolheu o corpo em busca de apoio e ar.

Os torcedores dos Wilders comemoraram, puxando o grito de guerra do time ao que Vince batia no peito e erguia o punho em vangloriação. Niall profetizava palavras de baixo calão, o punho ainda tomado pela mão de Louis, petrificado em choque.

Os torcedores dos Wolves permaneciam calados, sem reação frente àquele momento. O treinador Travor acionou os juízes, pressionando penalidade, mas a bagunça em campo feita pelos jogadores dos Wilders, se amontoando na área para comemorar o touchdown, fora tamanha que mal enxergavam Chad da visão horizontal.

Harry, de pé, mesmo com a mão no ombro tentando conter a dor aguda do choque do passe anterior, começou a avançar rapidamente até a área, o olhar fixo em Chad. Quando passou pela última linha branca, retirou o capacete e o jogou no chão, alcançando o amigo no chão. Liam chamava os paramédicos com o braço.

Da arquibancada, Louis segurava a respiração. Se antes fora em câmera lenta, agora tudo se passava rápido demais. Os paramédicos entraram no campo, mas antes de chegarem até a área, Harry já conseguira fazer com que Chad levantasse e, com a mão apoiada na costela, ele franzia o rosto em uma careta. A proteção de peitoral amenizara a maior parte da colisão mas ainda assim, parecia sentir muita dor.

Uma salva de palmas ecoou conforme Chad deixava o campo, tanto torcedores e jogadores dos Wolves quanto outros torcedores de outros times. Niall parecia tremer ao lado de Louis, o que foi curioso, mas no calor do momento, só o abraçou, confuso por si só sobre o que havia acontecido.

Havia alguns minutos restantes até o intervalo, e Harry sinalizou para que continuassem.

A bola retornou ao meio do campo e logo o juiz apitou.

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Estavam na última parte do jogo. Faltavam cinco minutos para o apito de encerramento e os Wilders estavam ganhando por dois touchdowns de diferença. O grito de guerra de seus torcedores era no mínimo intimidador e Vince estava cada vez mais violento – como se o gatilho da vitória quase garantida tivesse acionado o modo destruição.

Liam havia se machucado feio e mancava, mas fora em um lance de jogo então não houve penalidade. Vince havia se projetado para Harry várias vezes e, em uma delas, quase o arremessou para longe da área – o juiz o penalizou mas isso não o impediu de continuar em campo, muito menos de prosseguir com as provocações.

Louis havia devorado um hot-dog inteiro e um litro de Coca-Cola durante uma recaída nervosa mas estava levemente mais aliviado ao saber que Harry estava sem intenções de brigar. No intervalo, conseguiu descer até a grade que separa a arquibancada do campo e foi o suficiente para se desculpar pelo atraso e acalmá-lo com um selinho singelo. Isso pareceu tranquilizar ambos pois neste último tempo, Harry mal direcionava o olhar à Vince.

Faltavam dois minutos para o jogo acabar quando Patrick conseguiu agarrar a bola arremessada por Harry antes de ser derrubado por um Wilder e marcou um touchdown pelos Wolves.

Só precisavam marcar mais dois.

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Dois touchdowns.

Em menos de um minuto e meio.

O que era totalmente possível – e quando Vince se deu conta disso, mudou sua estratégia. Ao invés de tentar impedir os Wolves de marcarem, começou a tentar impedi-los de jogar.

Em trinta segundos, havia segurado jogadores pelos protetores de ombros, colocado o pé na frente fazendo-os cair em corridas pelas jardas e rolar no gramado e empurrado jogadores dos Wolves em momentos livres de bola pelo simples prazer da queda.

E já estavam curtos de tempo.

Reiniciaram as posições após o juiz marcar mais uma penalidade sobre si, quando causou a queda do camisa 63 – mais uma penalidade e ele estava fora.

Sessenta segundos no relógio.

Harry encarou por detrás do ombro e fitou Liam, em posição. Com um aceno, retornou o olhar para frente e piscou provocativamente para Vince. Ele não iria deixar um jogador imundo ameaçar o bem-estar de seu time – de sua família. Nem que morresse tentando, iria mostrar para Vince que jogar limpo não é uma escolha, é uma consequência.

Uma consequência da vitória.

O apito soou e, com a bola na mão, Harry fingiu tê-la jogado para trás. Os jogadores dos Wilders se apressaram para avançar em Liam, com a suposta posse de bola, mas quando se deram conta de que o jogador estava de mãos limpas, a bola já estava sendo jogada para cima, e foi agarrada por Aiden. Vince se apressou mas quando chegou próximo o bastante para interceptar o lançamento, a bola já havia sido arremessada para cima novamente. Nas mãos de Harry, várias jardas à frente, ela viajou mais uma vez até Liam, que aproveitara a confusão com Aiden, no centro do campo, para avançar sorrateiramente pela direta, e foi apenas uma questão de receber a bola e marcar.

Touchdown dos Wolves.

Em vinte segundos.

Louis tinha certeza de que conseguiam ouvir os gritos de Zayn do campo mas sorria abertamente, sem se importar com nada. Liam virou para o seu lado da arquibancada e mandou um beijo, o que foi o suficiente para que Zayn gritasse ainda mais, o dedo de espuma de Niall se agitava freneticamente conforme o loiro pulava em comemoração. Em segundos, já entoavam o grito de guerra dos Wolves – e grande parte das outras arquibancadas também.

Todas as trapaças de Vince realmente fizeram o conceito dos Wilders cair entre os torcedores diversos – e logo havia vários times torcendo a favor dos Wolves.

- In the middle of the night when the wolves come out, they head straight for your heart like a bullet in the dark... - Niall puxou Louis pelo ombro em um abraço lateral conforme cantavam à plenos pulmões, o ar frio do anoitecer mal os incomodando.

A arquibancada tornou-se uma bolha de energia positiva e empolgada. Mãos iam para cima, direcionando gestos para o campo, olhos brilhavam em excitação e os segundos decresciam no painel – era aquela atmosfera de jogos universitários que fazia o coração de Louis irradiar felicidade por todo seu corpo, refletindo em seus pelos arrepiados.

Ele fitou Harry, e sorriu ao senti-lo o encarando de volta, já na posição inicial. Algo em sua expressão denunciava que aqueles últimos vinte segundos restantes seriam os mais empolgantes que já havia presenciado em campo.

- One by one, I take them down... - o coro aumentou conforme o apito soou pela penultima vez no jogo. - We can run and hide, ain't goin' down without a fight...

Os segundos caíam cada vez mais rápido e assim que a bola foi liberada, Harry a arremessou para trás. E nunca mais olhou para lá.

Correu. Correu como se sua vida dependesse disso e tinha quase certeza de que dependia. Ele colidiu peito a peito com vários Wilders mas não tirou os olhos da área de ponto. Patrick derrubou um dos adversários para abrir caminho e saltando rapidamente sobre seus corpos agitados no gramado, Harry prosseguiu. O que a torcida não entendia era o porque ele estava correndo para a área sem a bola.

Não se faz um touchdown sem a bola.

I hear them calling for you

Mas Harry ainda corria, e corria e corria. Foi derrubado mas tornou a levantar, as pernas falhando mas jamais parando. Vince surgiu à sua frente mas sorrindo para o perigo, Harry apenas prosseguiu, batendo em seu ombro no caminho e o desestabilizando rapidamente.

Sequer olhou para trás.

O relógio marcava oito segundos quando cravou os pés na área de ponto. A arquibancada inteira o encarava, os juízes, jogadores reservas e treinadores o encaravam, os jogadores em campo o encaravam e até mesmo Vince, há algumas jardas de distância, o encarava confuso, até que começou a rir.

- Styles, não sei se sabe como funciona esse jogo mas só marca ponto quem chega na área... – Vince ergueu a voz, o coro do grito de guerra cessando quase que abruptamente em confusão. – Com a bola em mãos.

I hear them calling for you

Harry tirou o capacete e o apoiou na cintura, o sorriso ladino brincando em seus lábios.

O relógio marcava dois segundos quando a bola passou perto de Vince até ser agarrada por Styles, com uma única mão. Do outro lado do campo, atrás de todos os jogadores dos Wilders preocupados demais com Harry correndo de mãos abanando em direção à área de ponto, estava um Liam sem marcação alguma, sorridente e orgulhoso por ter arremessado a bola por toda a dimensão do campo, e possibilitado o passe do touchdown da vitória.

Touchdown dos Wolves.

Um touchdown de diferença dos Wilders.

Eles ganharam o jogo.

- I hear them calling for you... - a arquibancada puxou o grito de guerra mais uma vez, ainda mais alto que antes, à plenos pulmões conforme pulavam, se abraçavam, comemoravam e batiam palmas.

Confetes Vermelho, dourado e branco caíam do céu sobre suas cabeças. No campo, Liam corria de encontro à Harry, pulando em seu colo para um abraço que logo tornou-se coletivo. Quando Chad, mancando e com o peitoral enfaixado se aproximou sorridente, a arquibancada explodiu mais uma vez em euforia.

In the middle of the night when the wolves come out they head straight for your heart like a bullet in the dark

Harry, entre a bagunça inteira de comemorações e risadas no campo, deu alguns passos à frente até que pudesse enxergar Vince, chutando o gramado e arremessando o capacete com força no chão. Assim que seus olhares se conectaram, ele sorriu abertamente, com covinhas e tudo.

O grito de guerra da arquibancada fez seu trabalho de responder à todas as provocações de Vince desde que chegaram à Manchester.

- One by one, I take them down, we can run and hide, ain't goin' down without a fight...

Dando de costas, mal se importou em esfregar a vitória na cara de Vince. Ele só se importava com sua família – estes, estavam em seus braços comemorando.

E claro, havia uma parte dela gritando incentivos da arquibancada. Mal podia esperar para vê-los de perto e comemorar de novo, e de novo, e de novo.

%%%

Assim que liberaram a entrada no campo, lá estava Louis correndo jardas até encontrar os braços de Harry abertos para si. Suas pernas rodearam a cintura delineada pela calça branca já imunda de terra e grama ao mesmo tempo em que seus braços foram para os fios úmidos de suor presos na trança que havia feito mais cedo.

O verde brilhava tão intensamente que arrancou um suspiro profundo de seus pulmões, literalmente perdendo o ar com tamanha beleza.

- Você ganhou. – sussurrando dentre o caos que os rodeava, Louis teve a certeza de que Harry estava ouvindo-o. Assentindo singelamente com a cabeça, Harry alargou o sorriso de covinhas.

- Graças ao meu amuleto da sorte. – franzindo o nariz, Louis corou perante ao apelido que o acompanhava desde o início do campeonato. – Obrigado, Lou.

- Não precisa agradecer. – Louis sussurrou de volta, os dedos arranhando a nuca quente de Harry conforme seu olhar caía para os lábios inchados e vermelhos. – Eu sei como isso é importante pra você, então decidi que é importante pra mim também.

Juntando seus narizes em um beijo de esquimó – sua tradição – Harry apertou sua bunda de forma casta e discreta. Louis ofegou risinho ao colar seus lábios.

- Você é importante pra mim, Lou.

Assim que puxou uma lufada de ar para os pulmões, Louis beijou os lábios de Harry eroticamente, línguas se encontrando ainda fora de suas bocas e respirações se misturando em uma só. Não se importava com quem estava vendo, só precisava sentir Harry, e nada mais.

- Me desculpe por chegar atrasado. – entre beijos, Louis murmurou sobre o assunto pela segunda vez no dia. Harry ofegou enquanto chupava sua língua, despreocupadamente.

- Tudo bem, Boo. Sei que estava ocupado com a festa. – voltando a conectar seus olhares, Harry piscou um olho. – E sei que isso é importante pra você, então decidi que é importante pra mim também. – Repetindo a fala de Louis, Harry causou-lhe risadas. – Falando em festa, deu tudo certo com a organização?

Louis sorriu orgulhoso.

- Por que não vamos ver pessoalmente, hu? Afinal, a festa é para comemorar a vitória dos Wolves. E estaria mentindo se dissesse que fui imparcial na decoração.


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

eu amo caps de jogos, sei que tem gente que não gosta mas eu amo sorry

o proximo é da festa, e eu adoro também

é isso, outro cap em menos de 24h pra compensar os quinhentos meses sem att

até o próximo

amo ocês

as always, insta no nathaliemach_


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