Mahina- * Nanatsu no Taizai *

By Jake_Emma

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Filha da Deidade suprema e do Rei do inferno, Mahina originalmente foi criada para ser o elo entre os dois mu... More

Prólogo.
Lembranças.
Amor
Eu te Amo
Passado.
Família.
Queridos Pais.
Minha Esposa.
Adeus.
Casamento (Especial)

Epílogo.

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By Jake_Emma

Um Ano Depois.

No alto da colina, o boar hat estava animado como sempre, mas naquela noite o assunto da animação era para ser comemorado por dias, o rei das fadas e a rainha dos gigantes finalmente iriam se casar. Claro, essa noticia se espalhou como praga e foi motivo de alegria e  de comemoração por todos os reinos, a paz reinava desde a morte da Mahina e o Zeldris, todos os reinos aproveitavam os tempos de tranquilidade alcançadas pela morte daqueles que eram apenas peças importantes da guerra. 

— Quando será o casamento? — Elizabeth perguntou animada para Diane, que não escondia o sorriso.

— Estamos pensando nisso, mas será na floresta das fadas — a morena falou bebendo um pouco da cerveja de vania. — Vai ser uma grande celebração. 

— Será sim — King se aproximou da amada. — Depois de tantos anos, teremos um final feliz.

— Vocês merecem — Elizabeth sorriu, pegado a mão da amiga. 

— E você e o Capitão? Quando pensam em se casar? Imagina nossos filhos crescendo juntos — Diane parecia uma adolescente animada tendo sonhos com uma amiga. 

— O Meliodas — deixou um suspiro escapar pelos lábios. — Essa semana faz um ano desde a morte da Mahina e Zeldris. E ele ainda se culpa, diz que poderia ter feito algo para salvar os irmãos.

— Mahina-san se sacrificou pelo bem das raças, pelo bem dele. Espero que um dia ele entenda esse sacrifício da irmã — King murmurou. — Mas cadê ele?

— Está lá em cima, Gelda veio conversar com ele — disse a princesa. — Mas bom, hoje é dia de comemoração. Daqui a pouco ele aparece.

No telhado do boar hat, Meliodas estava acompanhado da amada do irmão. Após meses tentando de algum modo conseguir trazer os irmãos, ele libertou a Gelda, pois sabia que esse era um dos desejos do Zeldris, mesmo a vampira pedindo para morrer por que não conseguiria viver em um mundo sem o príncipe, Meliodas não deixou e prometeu que cuidaria dela pelo seu irmãozinho.

— Já faz um ano — Gelda murmurou, encarando o céu estrelado. — Um ano de dor no meu coração.

— Eu deveria ter feito algo a mais, deixei tudo basicamente nas mãos da minha irmã, o Zeldris foi mais irmão do que eu jamais poderia ser — a dor na voz do loiro era sentida. — Se eu tivesse...

— Zeldris amava a Mahina e você, ele tinha raiva pela traição, mas ele sempre admirou você — a vampira interrompeu, fazendo o loiro olha-la. — Não se julgue tanto Meliodas, se você estivesse no lugar da Mahina o Zeldris se jogaria na frente da espada para lhe proteger. 

— Ele costumava dizer que a Mahina era a espada e ele o escudo — riu sem humor, lembrando-se de uma época tão distante. — Mas dói...

— Claro que dói, dói todo santo dia — a vampira segurou com força a barra de proteção do telhado. 

— Não tem os corpos e não à cerimonia, não posso nem chorar em seus enterros... Acho que a pior coisa é porque não conseguir olhar para eles uma última vez — não, ele não iria chorar, não era isso que os seus irmãos iriam querer. — Mas bom, tem uma festa rolando lá embaixo, o que você queria conversar?

— Bom — a loira encarou o demônio, e ele pode notar um brilho de esperança naquele olhar. — Você as vezes sonha com eles?

— Todas as noites — sorriu de lado.

— Não acha que tem algo errado? Sabe quando você tem aquela sensação do fundo da sua essência que eles estão vivos?  

Gelda finalmente teve coragem de questionar isso ao demônio, afinal, como poderia ignorar todas aquelas sensações que tinha do Zeldris? Como poderia ignorar todos os sonhos que o via em um vasto campo e com um sorriso, era como se de algum modo ele estivesse vivo em algum lugar. 

— Te entendo — Meliodas suspirou e sorriu, encarando aquele vasto céu noturno. — De algum modo eles estão vivos dentro de nós. As boas memórias sempre ficaram vivas dentro de nós... Sei que de algum modo eles estão em algum campo florido rindo de mim agora. 

— Você acha que algum dia iremos reencontra-los? — Gelda desejava a morte, mas fez uma promessa ao Meliodas, pelo Zeldris ela tentaria viver e se apaixonar novamente. 

— Sim — o loiro sorriu. — Mahina tirou a maldição da Lizzy e a minha eu conseguir tirar... Um dia eu irei morrer e reencontrar com eles... É nisso que creio.

— Meliodas — Gowther o chamou. — O Ban já bebeu metade do estoque.

— Aquele Ban — o loiro riu. — Pede para o Escanor pega mais bebida do estoque extra.

— Claro capitão — o marionete falou. — E capitão, o Ryudoshel está lá na frente.

Gowther tinha sofrido com a morte da irmã, mas percebeu que a morte dela foi necessário para um futuro para humanidade e tinha certeza que o pai deles estavam orgulhoso dela. Quem estava sofrendo com a morte da Mahina — sem ser o Meliodas e Elizabeth —, com certeza era o Ryudoshel que sofria toda vezes que lembrava que a Mahina nunca se virou contra a sua raça, e que ela estava grávida dele, a três mil anos atrás fez seu mundo decair.

Suas memórias falsas eram que Mahina tinha se virado contra o clã das deusas, e que isso iniciou a guerra santa, mas ao saber que tudo aquilo foi invenção da Divindade Suprema e do Rei dos Demônios,  para prender a deusa, se sentiu pior do que lixo. 

Mahina lutava contra a supremacia dos deuses com sua criações, queria tirar a poder deles para as suas raças conviverem, ela acreditava em um mundo onde as cincos ranças não levantariam as espadas uma contra outra. Mesmo que a ideologia das Divindades fossem essa no incio, quando viram o quão poderosa a loira tinha se tornado, quis ela se um lado só, e quando ela recusou ambos os lados, a prenderam. 

Quando Zeldris procurou pela irmã, o Rei disse que o clã das deusas tinha raptado ela, e quando o Ryudoshel foi atrás da amada, soube pela Deidade que a Mahina tinha se virado contra o seu clã. Iniciando assim a guerra santa.

— Você deveria entrar — Ryudoshel ouviu uma voz juvenil, animada, fez o arcanjo olhar para trás e ver um rapaz de cabelos alaranjados e de olhos tão familiar. 

— Você seria? Creio que não nos encontramos antes — falou o arcanjo.

— Desculpe a minha indelicadeza — o mesmo riu sem humor, coçando os cabelos. — Sou Arthur Pendragon, sou o rei de Camelot. Não nos conhecemos antes porque eu estava morto boa parte do guerra.

— Morto? — Ryudoshel semicerrou os olhos, se aproximou do mesmo. 

— Longa história... Só lembro de golpeado pelo Cusack e depois uma moça linda me acordando — sorriu. — Mas bom, gostaria de tê-lo conhecido antes Ryudoshel-sama. 

— Você é familiar, garoto — o mesmo murmurou. — O brilho nos seus olhos... Você deve ter os olhos da sua mãe.

— Bom, se eu soubesse quem é ela... Sim — Arthur sorriu. — Vamos, não vim de Camelot para passar a noite aqui fora, acho que até um arcanjo tem a capacidade de comemorar, afinal, você veio para isso não é?

Porque ele veio mesmo? Nem ele sabia, mas sabia que deveria esta presente ali, já que o seu irmão Mael veio, não fazia mal vim também. Entrou no bar acompanhado do Arthur que rapidamente o puxou para um grupo onde estava o outro arcanjo.

— Viagem no tempo? Conta outra King — Ban já disse alterado pelo álcool. — É impossível viajar através do tempo.  

— Eu já lhe disse, foi como se somente a nossa alma viajasse entre o tempo e acabamos nos corpos de nossos descendentes — falou o rei das fadas. — E quer saber, não vou mais discutir isso.

— Na verdade é possível — Gowther se intrometeu na conversa, atraindo o olhar de todos naquela mesa. — Mahina era mestre em viagem assim, mas tinha os contra. 

— Como assim? — Elaine perguntou, enquanto estava sentada no colo do Ban.

— Se você teletransporta somente a alma, você sabe exatamente onde irá parar. Se for o corpo, não sabe em que momento do tempo irá parar. Pode ser a três dias ou três mil anos a frente. Por isso ela nunca fez — explicou o rosado, ajeitando seu óculos.

Aquela conversa fez o Ryudoshel pensar em algo completamente fora de nexo, seu olhar caiu automaticamente sobre o Arthur que ria algo que o Mael falou. Tinha algo naquela criança que o fazia sentir algo que não sentia desde a morte da amada, investigaria isso a fundo, porque, afinal, para ele o seu filho com a deusa tinha morrido.

Não muito longe dali, uma mulher ajudava um homem a caminhar pelas terras elevadas, mesmo com a noite, a lua iluminava tudo e a movimentação no bar era ouvida quase no pé da colina. 

— Gostava mais de você quando era um anão — murmurou a mulher que carregava o homem cheio de ferimentos.

— Eu sei que você ama me levar por ai — o mesmo tinha um sorriso brincalhão nos lábios. — Eu não vejo hora desses ferimentos sarar.

— Eu disse que precisaríamos de mais uns anos — repreendeu a mulher, que ganhou um beijo na bochecha como respostas. 

— Eu sei, mas já passamos muito tempo longe — respondeu o homem. — E eu sei que quando estiver perto dela, irei me curar mais rápido.

— Obrigada pela consideração de ter te tratado todo esses meses — fazendo bico, a mesma conseguiu arrancar uma risada do mesmo.

— Você sabe que eu te amo — e com a ajuda de um apoio na mão, ajudou a mulher a caminhar. — Já estamos quase chegado.

Meliodas se encontrava servindo no bar, com a ajuda da vampira e de sua amada. Elizabeth tinha virado uma ótima garçonete, a princesa tinha deixado o reino para trás para seguir o seu amor pelo mundo, e jamais trocaria as noites animadas do bar pela calmaria do palácio. 

A festa de noivado do King e Diane certamente seria lembrada por dias, e também comemorada por dias. Todos os convidados estavam ali presentes, magos, cavaleiros sagrados, fadas e até Matrona — que tinha tomado uma das pilulas de tamanho — e sua família estava lá. 

Certamente se não fosse pela porta ter sido aberta bruscamente, jamais notariam que duas presenças que com certeza não tinham sido convidados, adentraram naquele local. Naquele momento a música parou, e todos ficaram quietos vendo a mulher encapuzada acompanhada por um homem também encapuzado.

— Vocês precisam de ajuda? — perguntou Gowther, e quando ia se aproximar a mulher levantou o capuz.

— Bom, estamos perdidos... A muito tempo.

Meliodas deixou a garrafa de cerveja cair no chão, não acreditando no que seus olhos viam. Eram eles, seus irmãos. Zeldris com uma aparência mais velha, e Mahina com os cabelos mais longos. Não sabe como chegou tão rápido na porta, mas sentiu seus olhos arderem, ao ver aqueles dois depois de um ano de dor e culpa.

— Vocês... — podia sentir as lágrimas descendo pela sua face.

— Desculpa a demora, a gente se perdeu no caminho — Zeldris disse com um sorriso no canto dos lábios.

— E vocês tem um bar em um lugar muito....

Meliodas não deixou a Mahina terminar, se jogou nos braços de ambos, fazendo os três caírem no chão. Mesmo sentido dor, Zeldris riu acompanhado da irmã que correspondia o abraço do irmão.

— Vocês estão aqui... Isso é mesmo real?

Meliodas encarava a irmã e o irmão, que agora estavam sentados. Os olhos da Mahina olhou para todos dentro do bar, e sorriu ao ver seus outros irmãos, seu amado e a criança perto dele. Finalmente estava em casa.

— É sim, e nunca mais seremos separados. Eu prometo. Prometo sempre proteger aquilo que amo.

................

ACABOU.... AMÉM DEUS, ACABOU. 
Primeiramente, obrigada por acompanhar essa história por QUASE UM ANO — faria um ano no dia 24 de Setembro. Obrigada mesmo, vocês que me ajudaram a continuar esse bebê. E creio que vocês mereçam umas respostas.

Se a Mahina e o Zeldris estavam vivos, porque não apareceram antes? 
Bom, eles sobreviveram por um triz, quando acordaram estavam em terras muito distantes. E quase sem os poderes — e mesmo depois de tanto meses eles não recuperaram os poderes. — Quando o Zeldris foi ajudar a irmã, acabou sofrendo graves danos e ele ficou desacordado por meses, e a Mahina ficou ao lado dele, cuidando dos seus próprios ferimentos e dos dele. E quando ambos decidiram ir atrás do Meliodas, descobriram está em terras distantes e levou meses até encontrar o irmão.

Se o Meliodas procurou por eles, porque não os encontrou?

Loves, o Meliodas encontraria os irmãos pelo poder mágico deles, sendo que esse poder magico hoje em dia é quase inexistente rsrsrs — mas calma, ela vai voltar a ter seus poderes um dia.

Agora a última e mais importante rsrsrs. Arthur é filho de Mahina e Ryudoshel?

Essa eu vou deixar na imaginação de vocês :v

Sério, muito obrigada por esse apoio <3
Quem sabe se não volto com um especial daqui a uns meses. Amo vocês.

Meu momento divulgação. Eu tenho uma fanfic com Boku no Hero, quem quiser dá uma olhadinha. Vai lá no meu perfil ❤❤

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