Dian - O Príncipe Dos Mortos

autorajessalves द्वारा

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O Mundo dos Mortos é um lugar perigoso e assombroso. Com seres monstruosos, carregando consigo dor e penitênc... अधिक

Recado
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS - DIAN
CAPÍTULO QUATRO - DIAN
CAPÍTULO CINCO - DIAN
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE - DIAN
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE - DIAN
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE - DIAN
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE - DIAN
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE - DIAN
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE - DIAN
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM - DIAN
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO - DIAN
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE - DIAN
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE - DIAN
CAPÍTULO TRINTA E UM
EPÍLOGO
A ESCOLHIDA

CAPÍTULO TRINTA - DIAN

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autorajessalves द्वारा

"Ela tem os olhos como o mais azul do céu. Como se eles pensassem nas chuvas. Odeio olhar dentro daqueles olhos e ver algum traço de dor". Sweet Child o'Mine (Guns N' Roses). 



— Qual é sua ordem? — Pergunta-me um guerreiro chamado Jayme.

A Lança de Kei permanecia em cima da mesa do Gabinete Real.
Uma arma esplendorosa. 

— Chame Azrael e Eleonor. Quero conversar com ambos antes da coroação.

— Sim Senhor.

— Jayme. E minha Escolhida de Alma?

— Morgana está na Corte Intraterrena, Senhor. Chegará amanhã para a coroação.

— Ótimo, obrigado Jayme.

O macho olha-me assustado.

— De na-nada, Senhor.

— O Rei Thuam não era do tipo que agradecia?

O Guerreiro balança a cabeça em negativa. Ainda impressionado com minha atitude.

— Vai se acostumando, Jayme.

— Claro, meu Senhor.

O macho gira pelos calcanhares, saindo do Gabinete.

A Ilha Cruachan era um lugar rico e abundante. No entanto, os moradores da cidade viviam com medo. Eles temiam as regras do Rei, medo das punições doentias que Corte Real aplicava. 
Thuam torturava seu povo, em praça pública. Aqueles que ousavam desafiá-lo, tinham uma morte humilhante. O conselho Real ficou aliviado e também amedrontado com a Morte do Rei. A grande preocupação estava no próximo governante, quem ficaria no lugar do Thuam? Morgana e Eleonor não aceitaram o fardo, ambas odiavam o próprio Pai. Todos pensaram no quanto Rei era odiado, uma carga que o próximo governante vai precisar carregar.
Respirei fundo, pensando no grande trabalho que vou ter nas próximas décadas. Conquistar um povo que era dominado pelo medo.

— Dian; — Eleonor adentrou na sala, acompanhada de Azrael. — Estamos aqui.

Azrael observou a bela lança na mesa, não tenho tempo para conversas moderadas.
 
— Como conseguiu roubar a lança? — Preciso ser direto.

O macho sorriu, aproximando-se da arma.

— Morfeu é inteligente. Ele protege os tesouros do Reino nas Montanhas. Existe um povoado realmente. É um pequeno vilarejo de pescadores, eles usam as nascentes das Montanhas para chegar até o mar. — Explicou, circulando a mesa. — Há uma Montanha especial, com uma câmera. Ela é protegida por feitiços e um enigma para abrir certa porta.

— E suponho que você conseguiu quebrar os feitiços, descobrir o enigma e…

— Eu conheci Merlin. — Corta-me. — É fácil quebrar feitiços que o próprio mago me ensinou.

— Vai devolver a lança? — Pergunta-me Eleonor.

— Minha decisão já está tomada. A lança pertence a Ilha Cruachan agora.

Azrael gargalhou.

— Você é um garoto astuto, Dian. Será um bom Rei.

— E os mortos na fazenda?

— Foram enterrados como Senhor ordenou; — Eleonor arruma uma tiara de flores na cabeça. — A fazenda foi fechada, janelas e portas trancadas e protegidas por um encantamento de ilusão. Qualquer ser que tentar entrar na Mansão encontrará um demônio lhe aguardando.

— Emmaline?

— Ainda está trancada no quarto, Dian. Ela não quer sair.

Passaram-se quatro dias. E sigo me acostumando com minha nova vida e principalmente com minha aparência. Não só meu poder mudou, mas a cor dos meus olhos estão verdes-neon. Ganharam uma tonalidade tão clara que brilham no escuro. A cor do meu cabelo está mudando, os fios acobreados aos poucos estão ficando negros. E cor da minha pele, que era bronzeada com sol quente do verão. Agora está muito pálida e sem vida. 
Todas essas mudanças estão me assustando, não quero imaginar como está a cabecinha de uma criança de 5 anos.

— Eu vou falar com ela.

— Ela está assustada. E sentindo falta dos avós. — Eleonor olha-me com pesar. — Sinto muito por tudo, Dian.

Com as Reuniões no Gabinete Real quase não tive tempo de pensar nas perdas dolorosas que sofremos. Emmaline tem dormido comigo à noite, mas se recusa a sair do quarto. 
Quando cheguei nos aposentos da minha filha, ela estava sentada na cama, olhando triste para uma boneca de pano.

— Filha; — ela ergueu a cabeça, avaliando-me com aquelas íris azuis-brilhantes. — Eleonor me contou que você não quer sair do quarto.

— Não tenho amigos aqui. Meus verdadeiros amigos estão na fazenda. — choramingou.

— Meu amor, se você não sair do quarto não fará novos amigos. Tem uma cidade incrível lá fora. 

— Eu não quero sair. Quero meus amigos de volta. — Diz com a voz trêmula.

Contar a ela tudo que aconteceu foi torturante. Os pais poderiam nascer com um dom mágico que acabasse com as dores dos filhos. No entanto, essas são lições que ela precisa enfrentar. Contudo, quando ela crescer e se tornar uma mestiça forte e poderosa vai recordar dos momentos dolorosos que já enfrentou e conseguiu vencê-los. E terá medo de enfrentar o maior desafio que seguir no seu caminho para alcançar a sua verdadeira felicidade.
 
— Você sabia que os animais da Ilha Cruachan brilham como os vagalumes?
 
Ela cruzou os bracinhos.

— É claro que não brilham. Runf.
 
— Bom, podemos passear na cidade hoje. E você pode ver com seus próprios olhos.

Emmaline franziu os olhos. 

— Promete?

— É uma promessa!

Ela pulou na cama, pegando sua boneca.
 
— Papai, pode chamar a Tia Mayo? Ela vai me ajudar com meu vestido.

A criança corre até a porta do terraço, abrindo as imensas cortinas. 

— O sol neste Mundo é diferente. Ele é roxo.

Gargalhei.
Realmente, eu não tinha reparado nas cores exóticas que mesclam o céu no Mundo dos Mortos.

— Você vai se acostumar meu amor; — aproximou-me da porta de vidro. — Fará novos amigos e vai conquistar o seu lugar aqui.

Emma assentiu, ainda admirando as nuvens distintas.

— Hmm. — resmungou. — O que é aquilo voando no céu? — apontou com os dedinho. 

Azrael voava sobre a cidade.
Planando no ar com suas quatro asas. 

— Aquele é Azrael um Anjo da Morte.

— Uau. Um anjo de verdade, como nas Lendas? — Indagou, completamente fascinada.

— Um Anjo como descrito nas Lendas.

Emmaline abre a porta e corre até o parapeito, ficando nas pontinhas do pé para olhar em direção do anjo.

— Posso conhecê-lo? 

— Filha…

— AAAAH ELE TÁ VOANDO NA NOSSA DIREÇÃO.

Emmaline correu, escondendo-se atrás das minhas pernas. Ela segura com força na perna esquerda, quase me derrubando no chão. 

— Filha, ele não vai machucá-la.

Azrael posou com leveza no terraço. 
O macho era estranho. Ele nunca tira a máscara do rosto. E mesmo quando sorri, não muda aquela expressão obscura.
 
— Majestade; — Faz uma reverência. — A sua cria gostaria de me conhecer? 

Que maravilha, agora o Anjo da Morte também tem uma boa audição. 

— Emma; — aperta minha perna com força. — Esse é Azrael um Anjo da Morte. Está tudo bem, ele não vai machucá-la. 

— Ele tem quatro asas; — cochichou. — São enormes.

O macho gargalhou. A reação do Anjo deixa-me intrigado. Nunca pensei que um ser sombrio fosse capaz de rir com total espontaneidade.

— São enormes e rápidas. — abaixa-se para ficar de joelhos. 

— Posso tocá-las? 

Azrael enrijeceu o corpo, mas dedicou concordar com o pedido da criança. O comportamento tranquilizador do macho conquistou a confiança da minha filha. Emma aproximou-se com um sorriso no rosto.

— Elas são lindas. E as pernas são grossas.
 
— Gostaria de voar? 

— Eu posso, papai? Por favor. Eu vou ser boazinha até o próximo festival. 

— Azrael não vai derrubá-la? — Questiono, fazendo o macho bufar irritado. 

— É uma criança que não chega a pesar 20 quilos. Nunca vou derrubá-la.

Concordei, observando o fascínio da minha filha. Acredito que um dia Emmaline possa amar o novo Mundo, como ama a fazenda em que viveu. Afinal, ela nasceu para voar e ser livre. Nasceu para conquistar os sonhos mais belos que existem em seu coraçãozinho. E nunca vou impedi-la de conquistar seus sonhos e viver suas maiores aventuras.


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