NEIGHBORS

By maduSinger

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Thomáz se muda para um apartamento depois que a mãe vai morar com o marido. Queria independência, silêncio. P... More

SINOPSE
P l a y l i s t
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS

Capítulo 15

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By maduSinger

G i e n n a h

Eu não tinha notado ainda aonde a gente estava porque eu tinha duas mãos ásperas o suficiente tapando a minha visão. Mas assim como dizem, quando perdemos ou estamos incapacitados de algum sentido, os outros se sobressaem. Eu conseguia ouvir barulhos de máquinas, mas não sabia quais, também conseguia escutar gritos de crianças em diversas direções. O cheiro de pipoca também era muito presente, junto com o cheiro de churros. Eu não sabia se, enquanto ele me guiava devagar, com as mãos nos meus olhos, a sua ideia era estacionar a moto longe para eu não adivinhar ou se eu era cega demais para não ter notado onde estávamos.

- Pelo amor de Deus, Thomáz, não me diz que você vai se revelar ser um psicopata esse tempo todo e vai me jogar em uma roda que vai me cortar em pedacinhos e que essas crianças gritando na verdade são as suas vítimas? - digo assim que noto os barulhos cada vez mais altos conforme ele me guiava. Eu estava toda tensa, com medo de bater a cara em algum poste. Meus braços estavam estendidos na minha frente, tateando o ar, em precaução. Ouvi a risada de Thomáz atrás de mim.

- Claro, sempre foi a minha intenção me aproximar de você para depois te matar, Jones. Me impressiona a sua capacidade de só notar isso agora.

Bufo.

- Babaca - digo.

- Não se esqueça que quem está te controlando aqui sou eu, e posso muito bem me revelar um psicopata e te jogar em um penhasco.

- Você não teria coragem. É presunçoso demais. Os policiais notariam de primeira que foi você.

- Como assim?

Reviro os olhos, mesmo que ele não possa ver.

- Eu senti você revirar os olhos, Giennah - diz - e a sua ideia sobre mim me assusta.

- Querido, eu só quis dizer que você ia se achar demais pelo crime que você cometeu e eles notariam esse brilho sarcástico nos olhos, que você tem.

Sinto ele parar atrás de mim, e os barulhos se tornam mais audíveis, e me forço a parar também.

- Tudo bem, essa conversa foi bem estranha e sem sentido nenhum - ele diz, e então tira as mãos do meu rosto. Cerro os olhos, tentando acostumar a minha visão novamente á claridade, já que de repente, vejo diversos pontos de luz na minha frente - E, bem-vinda ao lugar onde tem uma roda que pode te matar do coração, mas não em pedacinhos.

Ele ri pela própria piada, mas não olho para ele, porque estou impressionada demais com o que estou vendo ao meu redor. Giro em 360 graus, olhando para cima, vendl todas as luzes. Um parque de diversões. A roda gigante gira com várias crianças nos bancos coloridos, fazendo elas gritarem a cada giro completo. Olho para o outro lado do parque e vejo um carrossel, também com crianças, adultos, e adolescentes rindo para nada específico. Na outra direção, carrinhos de bate-bate colidem, e ao lado, no alto, um carrinho da montanha russa leva as pessoas a loucura com a queda repentina.

Meu Deus.

A última vez que eu tinha ido em um parque de diversões, pelo que eu me lembre, eu tinha oito anos. A sensação de leveza e a vontade de ser criança de novo me invadem, me fazendo alargar o sorriso que eu nem sabia que tinha no rosto. Por fim, paro de girar e olhar para tudo, assim que paro os olhos em Thomáz. Ele enfiou as mãos nos bolsos frontais da calça e tinha um ar relaxado, enquanto me encarava.

- Como você achou esse lugar, Thomáz? - pergunto, me aproximado dele, até parar na sua frente.

Ele dá de ombros, e desvia os olhos dos meus, olhando para todas as pequenas luzes que cobrem o parque.

- Eu vi um anúncio esses dias de que tinham aberto um parque de diversões nesse lado da cidade. Eu não liguei muito na hora, mas hoje quando você me pediu para te levar em algum lugar, lembrei daqui. Achei que faria bem pra você.

Abro a boca, em choque, e sorrio para ele. Me aproximo mais dele e puxando o seu rosto na minha direção, beijo sua boca, pressionando os lábios nos seus. Sinto suas mãos na minha cintura e ele aprofunda, tocando a ponta da língua no meu lábio inferior, e em seguida, encostando na minha. Nossas línguas se entrelaçam, como em todos os nossos beijos. Quando nos afastamos, minimamente, sorrio discretamente.

- Obrigada por isso. Por me trazer aqui. É... tudo o que eu precisava.

Ele sorri também, e então se afasta.

- De nada, mas você vai precisar fazer muito mais que só um beijo para me agradecer, vizinha.

Reviro os olhos e suspiro.

- Você não cansa?

- Bem, já trepei por três horas segui...

- Não! De ser idiota. Não cansa de ser idiota? Pelo amor de Deus! - Viro de costas para ele e começo a andar na direção das barracas. Ouço sua gargalhada atrás de mim, mas continuo andando na direção de uma pequena barraca com uma placa iluminada dizendo "Compre seus tickets aqui". Quando a alcanço, vejo uma menina de aparentemente 16 anos, ruiva e com óculos grandes demais para o seu rosto, mascando um chiclete enquanto mexe no celular.

Pigarreio, chamando a sua atenção.

- Oi, eu queria comprar os tickets. Quanto é?

A garota olha para mim com uma cara entediada e aponta para a grande tabela ao meu lado, escrito "Qualquer ticket, R$ 5,00", e volta a mexer no celular.

Thomáz para ao meu lado e com algumas notas amassadas, as estende para a garota.

- Aqui - diz.

A menina pega as notas e as conta, enquanto forma uma grande bola de chiclete que estoura com um plach, me assustando. Ela puxa uma grande fita com vários tickets para destacar e a entrega para Thomáz, abrindo um sorriso.

- Sejam bem-vindos e se divirtam - diz. Assim que termina de falar, o sorriso forçado some, e sua atenção se volta para o celular novamente.

Saímos dali, mesmo eu achando a atitude dessa garota um pouco cínica demais para a sua idade. Sinto Thomáz colocar a mão esquerda no bolso de trás da minha calça jeans, e permanecer ali, enquanto andamos. Olho para ele, mas sua atenção está voltada para os brinquedos e barracas ao seu redor. Sorrio, gostando da sensação da sua mão no bolso esquerdo da minha calça, despreocupadamente.

- Onde você quer ir primeiro? - pergunta.

Olho ao redor e vejo, de longe, um grande barco pendido em uma única haste, se movendo para trás e para a frente.

- Acho que podemos começar por aquele, o que acha? - pergunto, apontando para o barco gigante.

Ele olha na direção em que eu aponto e sorri de lado.

- Uau, eu pensei que você fosse começar por algum leve.

- Claro que não. Se estamos aqui, vamos nos mais radicais, sem medo.

Ele ri.

- Como se esses brinquedos dessem medo... - diz, despreocupado.

Caminhamos até o brinquedo e esperamos o tempo acabar, até as crianças descerem, dando vez para a pequena fila que se formou rapidamente atrás de nós. Subimos no barco, depois de entregar os nossos tickets, e eu escolhi os últimos bancos, me sentando animada e ansiosa. As outras pessoas, casais e crianças, se sentaram e colocaram os cintos. Prendo o meu e olho para Thomáz ao meu lado direito, relaxado. Ele apoia a mão esquerda na minha coxa, e olha para mim.

- Não está nervosa?

- Nem um pouco! Estou ansiosa pra sentir esse brinquedo se mexendo, isso sim - respondo, vendo o cara fechar a porta do barco, e ir até os botões, ligando a máquina.

Sinto o barco começar a se mexer e sorrio, ansiosa. Ele começa lento, até ficar cada vez mais rápido. Quando o brinquedo ganha velocidade, indo para trás, meu cabelo cobre o meu rosto, e quando avança, meu cabelo voa, me fazendo ter borboletas no estômago. Levanto os braços e grito, junto com todo mundo. Noto que Thomáz apertou os dedos na minha coxa, e olho na sua direção, vendo seus olhos fechados, e com uma expressão como se estivesse sentindo dor. Começo a gargalhar e ele não solta a minha coxa por nada, e nem abre os olhos que estão apertados. Grito mais ainda para o ar, rindo ao mesmo tempo, mais leve do que já tinha estado antes. Todos os meus problemas se esvaem junto com o vento no meu rosto.

Quando sinto o brinquedo diminuir de velocidade, abaixo os braços, vendo que Thomáz ainda apertava a minha coxa, com força. Olho para ele, e seus olhos continuam fechados, o que me faz rir novamente.

- Como você está com medo, Thomáz? Achei que você fosse durão o suficiente.

Seus olhos abrem quando o brinquedo para totalmente, e seu aperto afrouxa. Ele olha para mim como se nada tivesse acontecido.

- Medo? - franze o cenho, como se não entendesse do que eu estava falando - Eu tava tranquilo.

Gargalho verdadeiramente, vendo ele secar a mão provavelmente suada, na calça jeans. Saímos do barco e eu ainda estava rindo quando olhei para ele, que estava sério, olhando para a frente.

Eu simplesmente não conseguia parar de rir.

- Dá pra você para? Porra, já foi, nada aconteceu - ele diz.

- Nada aconteceu? - Digo rindo. - Eu não vou esquecer isso nunca! Nem adianta, vou jogar na sua cara sempre.

- Não esqueça que eu também tenho várias memórias suas pra jogar na sua cara, Jones. Como a moto por exemplo.

Reviro os olhos e vejo uma barraca com jogos de atirar no pato. Sorrio.

- Que tal um mais leve agora? - falo assim que paramos na frente do jogo.

- Tem certeza? Ganho fácil de você.

Cerro os olhos para ele e entrego os meus tickets para o garoto da barraca. Ele me posiciona em frente a pequena arma de brinquedo, mirando nos patos de madeira passando em fila, um atrás do outro.

- Isso é o que vamos ver, vizinho.

O garoto passa as regras rapidamente para mim, e vejo de relance Thomáz ao meu lado, com os braços cruzados na frente do corpo, me assistindo.

Me concentro no jogo, e atiro no primeiro pato, que recebe a bala de borracha e cai. Eu precisava derrubar todos com tiros seguidos, sem errar. Faltavam mais nove patos e eu estava disposta a acertar todos. Derrubei mais dois seguidos, e logo tinha apenas sete. Mirei em outro que por pouco, não foi acertado. Me inclinei sobre a arma e com o rosto próximo da mira, fechei um olho, me concentrando mais. E então, atirei nos seis que faltava, seguido.

Me ajeitei da posição em que eu estava lentamente e me virei para Thomáz, que encarava os patinhos caídos, mexendo o maxilar, enquanto afirmava com a cabeça.

- Tudo bem, isso foi sorte - diz quando encontra o meu olhar convencido.

- Então, qual prêmio você vai querer? - O garoto pergunta, fazendo eu me virar para ele e encarar todas as pelúcias no painel. Tinham diversas: ursos, peixes, sapo e até unicórnio, mas uma me chamou a atenção, enroscada bem no canto. Uma cobra laranja com vermelho de pelúcia me fez sorrir.

- Aquela - apontei.

O garoto tirou a pelúcia do painel e me entregou a cobra que, desenrolada, era do tamanho dos meus dois braços abertos. Agradeci ao garoto, e Thomáz já havia desistido de jogar naquele jogo. Quando ele viu a pelúcia que eu tinha escolhido, me encarou, com um pequeno sorriso no rosto.

- Uma cobra, Jones?

- Sim, ela me lembrou de um certo lutador aí - digo, passando a cobra por trás do meu pescoço, segurando os seus dois lados. A cabeça estava virada para o lado de Thomáz. - Olha, ela até parece com você, com essas sobrancelhas franzidas, fazendo cara de mau, mas que por ironia, é uma pelúcia macia e fofa.

Ri da sua cara e continuamos andando.

- Agora eu escolho - diz, parando em frente ao brinquedo de carrinho bate-bate. - Como já estamos parecendo duas crianças, acho que o que falta é uma competição.

Sem escolha, entramos na fila e entregamos os tickets para a menina que os recebia. Entramos e escolhemos os nossos carrinhos. Fiquei em um preto e ele em um azul. As outras crianças entraram, sentando nos carros e então, quando todos se acomodaram, a máquina foi ligada. Olhei para Thomáz que sorria para mim, como se soubesse que iria vencer, e olhei para ele da mesma maneira. Eu bateria tanto no carrinho dele, que ele nem conseguiria se controlar.

Comecei a dirigir o meu, indo na sua direção. Gritei rindo quando um garoto bateu na lateral do meu, me fazendo virar na sua direção e acertá-lo em cheio na sua traseira. Quando me livrei dele, procurei Thomáz com os olhos, não o encontrando. Até eu receber uma forte pancada na traseira do meu. Manobrei o carrinho até ficar de frente para ele. O idiota estava rindo. Com mais vontade ainda de bater no seu, acelerei o brinquedo até ele, colidindo na sua lateral, batendo com força.

E então, começamos a bater um no outro, rindo igual a crianças, sem ligar para os outros ao nosso redor. Ele ria abertamente toda vez que batia no meu. As nossas expressões bravas foram substituídas por risadas e o sorriso não saía mais do nosso rosto. Em um momento, fomos parar um em cada lado do espaço, ele estava na minha frente, no outro extremo, com o carrinho virado na minha direção. Os outros passavam entre nós dois, e apenas olhamos um para o outro. A cobra de pelúcia estava enroscada no meu pescoço, e eu não tinha dúvidas de que estava com o cabelo todo preso embaixo da cobra, e descabelada. Para piorar a minha situação, encarava Thomáz com um sorriso malicioso, querendo bater com toda a força no seu carrinho.

Sem perder tempo, avançamos no mesmo momento, desviando dos outros carrinhos no processo. Ele se aproximava e então sorria mais a cada vez que chegava mais perto. Quando estávamos perto o suficiente, sem nenhum carrinho no nosso caminho, batemos com tudo um de frente pro outro, fazendo o meu carro deslizar, batendo nos outros. Comecei a rir e quando olhei para ele, o mesmo sorriso estava lá. O brinquedo começou a desacelerar até parar. Me levantei e saí do carro. Ele fez o mesmo e assim que saímos da pista, ele passou o braço pelos meus ombros. Tirei a cobra do meu pescoço e coloquei nele. Saímos rindo igual bêbados, ainda zonzos.

- Foi o melhor até agora - ele disse. - Sem dúvidas.

- Claro, até por que ali você não estava voando em um barco gigante e não morreria.

- Você não vai esquecer isso nunca - afirma.

- Jamais. - Concordo.

- Com fome?

- Faminta.

Andamos até uma barraquinha e compramos dois cachorros quentes. Dessa vez eu paguei, mesmo ele insistindo que não precisava. Depois de nos lambuzarmos com o molho e ketchup, nos limpamos, rindo, que nem duas crianças, e comemos churros. Eu estava sem comer desde o almoço e meu estômago recebia tudo de bom grado.

- Mas faz tempo que eu não como algodão doce. Nem lembro mais do gosto - digo, comprando um grande algodão doce cor-de-rosa.

- Meu Deus, não cabe mais nada no meu estômago. Nem consigo ir em mais nenhum brinquedo desses altos.

Paro de mastigar e olho para ele.

- Isso foi uma desculpa para você não ir em mais nenhum desses comigo, Thomáz?

- Lógico que não. Só uma estratégica para preservar a minha vida, nada demais.

- Você me surpreende cada vez mais.

Como o meu algodão doce, com Thomáz roubando alguns pedaços, e decidimos ir na roda gigante. Garanti para ele que ela era lenta, e segura. Com relutância, ele entrou no pequeno banco e colocamos o cinto. A cobra ainda estava no seu pescoço. Acho que ele não se importava e provavelmente se acostumou. Já acomodados, a roda começa a girar, lentamente, sem pressa. A brisa da noite bate no meu rosto, suave, e quando atingimos o ponto alto da roda, é possível ver os pontos de luz, as crianças correndo, e o céu escuro que parece mais próximo. Tudo forma um cenário bem clichê, mas Thomáz, como sempre, faz parecer uma cena para maiores de 18.

Sua mão sobe pela minha perna e ele se aproxima do meu ouvido.

- Aqui seria um ótimo lugar para fazer algumas coisas, não?

Olho para ele.

- Lógico, como te jogar daqui de cima, por exemplo, pra ver se bate a cabeça em algum lugar até parar de ser safado 24h por dia.

Digo, fazendo ele rir, mas não tiro sua mão da minha coxa. Até que eu gosto dela ali. Ele beija o meu pescoço, subindo até a orelha. Para a nossa sorte, tinha apenas mais um casal na roda gigante com a gente, e eles estavam cadeiras mais abaixo de nós.

- Estamos em um parque de diversões! Com crianças á nossa volta. Você não consegue se controlar?

Ele se afasta minimamente do meu pescoço.

- Primeiro que não tem crianças ao nosso redor, até porque tecnicamente estamos em uma roda gigante, que está passando nesse exato momento pelo céu. Segundo que não, eu não consigo me controlar com você. O que eu posso fazer?!

Ele volta para o meu pescoço e dessa vez, morde a minha orelha. Sorrio, de qualquer forma, porque eu também não consigo me controlar perto dele.

...

Saímos do parque já sendo onze da noite, então era melhor irmos para casa. Subimos de elevador, nos beijando. Nem ele nem eu aguentávamos mais esperar. Nessa semana não tivemos tempo para isso, porque nós dois estávamos ocupados - eu com os estudos para as provas e ele com o escritório e os treinos á noite. Então finalmente conseguimos um tempo para desestressar toda a tensão desses dias.

- Na minha casa ou na sua? - ele pergunta quando chegamos na frente das nossas portas, ofegantes e excitados.

Sem querer perder tempo de pegar a minha chave na bolsa que já escorregava no meu ombro, respondi:

- Na sua - digo sorrindo.

- Boa escolha.

E com dificuldade para abrir a porta, e com a cobra no pescoço ainda, entramos na casa dele, sem nem se importar com o barulho que estávamos fazendo. Larguei tudo que nos atrapalhava pelo caminho e nos afastando rapidamente, tirando as nossas roupas. Quando estávamos os dois sem nada, nos beijamos com desespero novamente. Subi no seu colo, ele me segurando pelas coxas. Percebi que estávamos indo para o banheiro dele. Rapidamente entramos debaixo do chuveiro, com a água quente.

E então, depois de transarmos e rirmos por derrubar os xampus e tudo que estava dentro do box com o nosso fogo, tomamos banho juntos. Insisti para passar xampu no seu cabelo e ele passou no meu. Depois que nos secamos, vesti apenas uma camiseta dele e caímos de cansaço na cama. Ele me abraçou por trás e encostou a cabeça no meu pescoço.

Depois de um tempo, quando eu estava quase caindo no sono, ouvi sua voz sonolenta sussurrar:

- Eu não quero ir embora, mas é inevitável.

E sem aguentar mais o cansaço, não prestei mais atenção se ele falaria mais, e adormeci.

Primeiramente, me desculpem pelo atraso das att dos capítulos, mas o tempo não ajuda. E eu sempre vou postar pra vocês o mais rápido possível. Maasssssss, esse capítulo foi bem fogo no parquinho!!! E pra compensar, um GIF do nosso vizinho preferido.

Kkkk só eu que amo esses Gifs? Vocês gostam quando eu coloco? Me digamm.

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