Impossivel Amar Você

By Aracy_Mg

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Com uma vida bastante agitada do que ja é, descobrindo assim com 12 anos que é um metamorfo e não tendo ningu... More

Prólogo
Elenco
Capítulo 1
Nota
Capitulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9

Capítulo 2

15 2 0
By Aracy_Mg

Ellie


Meu olhar estava fixo por entre as árvores da floresta enquanto que a lua emergia no céu iluminando a noite e eu já podia contar quando senti a sua luz sobre mim e aquela famosa queimação em meu estômago se fez...nas famosas noites de lua cheia. Por um minuto eu fechei os olhos e deixei-me levar pela dor insuportável dentro do meu peito, todas as noites

Enquanto que eu conto mentalmente até 3 até ouvir aquele uivo. Eu já sabia exatamente o tempo exato que eu o escutaria. Mas.... essa noite trás consigo companhia. Aqueles seres que são capazes de se misturar com a raça humana, aqueles que carregam consigo a sede de sangue e a morte ao seu lado. Aqueles que eu considero como ratos com asas

......vampiros.....

Saindo do meu tupor quando eu o sinto. Aquele cheiro único que me faz perder a cabeça toca vez que o cheiro. Mesmo a kilometros de distância você é capaz de sentir e que te leva aos céus. Aquele radioso cheiro que me leva ao paraíso toda vez que é sentido. Um belo perfume que invade as narinas......Comida.....se isso não for amor que Deus me perdoe por amar algo tão delicioso que dá prazer ao estômago e que te faz babar.

Eu saio quase que correndo indo para o andar de baixo em direção a cozinha segurando a porta com uma mão quando o meu corpo é inclinando juntamente com a cabeça fazendo meus cabelos caírem: - Está tudo bem por aqui?

A tia Amy se assusta levando uma mão no coração pelo susto que acabou de levar e eu ando em sua direção quando ela se vira para a porta quando coloca as luvas por cima da bancada ao lado do forno, e nesse momento ela se vira por trás ainda mais assustada.

- Nunca me acostumarei com esse seu geito que parece com um animal - então né

- É só andar em pontas dos pés tia

- Claro. Como se fosse fácil não fazer nenhum barulho

- Eu consigo - eu dou de ombros e ela suspira

- Ainda assim não me acostumei. E você sempre foi uma traquina - não posso deixar de sorrir ao lembrar do dia que eu amarrei ela na cadeira sem ela notar

- Traquina não, fascinada - digo ainda sorrindo

- E essa sua fascinação um dia vai acabar por matar alguém do coração

- Exagero

Eu me movo em direção a mesa me sentando sobre a mesma. Acabo por ter um vislumbre quando a Amy neste momento me encara e eu desvio o rosto para o lado.

.....mas que raio....

Eu pisco várias vezes e saio de cima da mesa. Eu abaixo a cabeça olhando para o chão cerrando os punhos com força sentindo minhas unhas fincando a palma das mãos. Eu respiro fundo até a sua voz é a única coisa que me faz voltar.

- Está tudo bem?

- Sim - respondo automáticamente - Eu preciso ir, logo eu volto

Quando dou as costas pronta pra deixar a cozinha já sei que vai perguntar alguma coisa quando a interrompo: - Uma volta, preciso respirar

Nenhuma palavra de protesto. Tudo bem pra mim por encanto. Sentia-me cada vez mais afastada desse mundo, como se nada fosse real pra mim, tudo uma completa mentira. Mas eu posso estar errada como não. Meus sentidos nunca falharam. Principalmente quando se trata de comida. Mas não quero pensar com o estômago agora, abro rápido a porta e saio fechando-a atrás de mim. Mas por segurança eu tranco usando uma das chaves de tirei cópia só por precaução.

Ok...uma camisola quase não cobrindo as minhas pernas foi uma má opção. Mas não importa agora, eu ando até chegar as árvores que estão alinhadas atravessando algumas com cuidando...Todo cuidado é pouco....digo pra mim mesma.

Eu não deixo escapar nada, meus ouvidos quase explodem pelo barulho da natureza e de alguns animais fazendo ruídos. Por sorte a visão ajuda muito agora juntamente com o olfato. Nunca entendi essa condição estranha que eu tenho.

Sem ao menos perceber eu piso em algo que é ativado logo em seguida, e sem ao menos ter tempo algum para me dar conta do que está acontecendo eu sinto uma dor não muito forte em meu ombro direito. Sério isso? Quem é o idiota que usa flechas para tentar matar alguém? Eu pego e tento a tirar, mas tem algo de estranho nela. Ao puxar sinto uma dor...Sem ao menos me importar com a dor eu fecho minha mão com força na flecha e a puxo rápidamemte e analiso cada detalhe até os mais pequenos contornos..... Algo de errado não está bem..... porque não foi atirado acidentalmente. Mas agora o sinto, e minha outra metade não perdoa porque agora ela quer algo que eu me impedia de ceder a muito tempo.

Eu sinto aquele brilho refletindo em meus olhos e o pulsar das veias no pescoço e em meus braços saltando a cada batimento cardíaco, levo meu rosto para o lado quando aquele sentimento de calor me abraça e me lanço nele o aceitando mais uma vez como todas as noites quando sinto a minha coluna sendo partida. O rompimento dos ligamentos e os tendões mudando me permitindo ter a minha outra forma, o ruído da natureza se quebra quando meus gemidos de dor são substituídos por grunhidos quando minha pele da espaço para pelos negros acizentados quando estes revestem meu corpo podendo sentir a terra molhada sob minhas patas traseiras até eu me levantar com fúria do chão. Agora a natureza está em silêncio como se estivesse percebendo a minha presença. Um pouco de tempo eu o sinto, sinto sua presença e eu começo a correr. Com uma velocidade quase que inimaginável por dentro da mata até estar a uma distância exata da entrada quando percebo que cheguei ao meio da floresta....

.....Floresta das sombras

A tão famosa floresta que é ligada por uma estrada em alguma parte do extremo   que eu já visitei incontáveis vezes durante noites em que a solidão ficava comigo toda vez que queria paz. O que muitas vezes se perguntava sobre essa estrada era que se a mesma era assombrada, pois várias mortes tinham sido feitas e de maneiras estranhas que nem a polícia foi capaz de resolver. Pessoas desapareciam toda vez que cruzavam o meio limite e que conduziam entre 60 à 80 km/h e assim que chegavam ao meio, era como se tivessem batido contra uma barreira invisível logo após que o veículo fosse destruído.....Eu estive várias vezes pra saber.

Assim que solto o ar que estava preso em meus pulmões eu me preparo para atravessar em um pulo o lago que divide a floresta e ganhando o impulso necessário o impacto do pulo faz com eu me volte para a forma normal. Ando em direção por trás da árvore onde sempre escondo uma mochila com roupa, abrindo o zíper eu tiro uma das camisolas compridas que eu tanto uso. Aquelas que não cobrem as pernas totalmente e por fim uma calcinha. Volto a colocar a mochila no seu esconderijo e indireito o meu cabelo me agachando em direção ao lago molhando as mãos e as levando para o meu cabelo.

Eu me levanto assim olhando para a lua, quando.....o som de alguém batendo palmas me alarma.

- Uma autêntica fera - continuo de costas sem expressar nenhuma reação fechando com força os meus punhos e minhas unhas entrando na carne da palma da mão quando sinto que estou lidando com um vampiro.

- Lei número 214 do artigo 27: todo ser que for cruzar a linha do território no qual não o pertence deverá ser levar com severa punição pois se o território for de um vampiro terá que fazer tudo o que lhe for mandado.

- Dimitry Thompson, o egocêntrico e mimado vampiro que se acha o todo poderoso - eu me viro o encarando desta vez - você acha que é um Deus?

- Pelo contrário. Sou autoritário quando se trata de cumprir leis que foram colocadas com algum propósito - a cor de seus olhos muda para um tom vivo de vermelho sangue - hora do jantar.

Eu recuo devagar quando ele anda em minha direcção. Nada convencido que posso arrancar a garganta dele em algum momento, quando meus olhos se acendem mostrando o porquê estou aqui quando eu digo: - Chamás - ele para com os movimentos quando posso ver outros 2 vampiros que não conheço vindo em nossa direcção

-Chamás... - Dimitry assim o diz quando os outros estão no nosso meio me encarando - ...o que significa isso? Não tínhamos um acordo?

- "Tinhamos" falou bem. E o que um cachorro está fazendo aqui no nosso território?

- Não sou um cachorro seu sangue suga - o outro vampiro não para de me encarar quando ele estreita os olhos em mim

-Lupus.... - minha expressão muda quando ele diz essa palavra e com aquela voz grossa - ...faz anos que eu não vejo um, na verdade....que matei um!

Me senti intimidade na hora por esse homem de porte alto, pele clara, cabelos pretos um pouco desarrumados, barba por fazer mas que o deixa atraente...olhos esbeltos de cor azuis meios acizentados e um nariz definido e lábios perfeitamente desenhados. Não percebo que o estou medindo da cabeça aos pés quando ele se aproxima e eu o encaro com uma sombramcelha levemente levantada quando o mesmo também me olha intensamente: - Perdeu alguma coisa na minha cara?

Um leve sorriso é desenhado no canto de seus lábios - Perdeu alguma coisa no meu corpo? - seu comentário acaba por me erritar

- Claro. Perdi algo que esta em suas calças - estamos cara a cara como se estivéssemos em um confronto quando Dimitry abre aquela boca dele

- Caralho, que mulher brava - um grunhido sai da parte detrás da minha garganta quando meu olhar muda para encarar Dimitry.

- E bem ousada - fico irada quando encaro o outro e estendo a mão para o homem a minha frente

- Estou falando do talismã seu idiota, não do pau dele.

O homem a minha frente me encara: -você está perdendo seu tempo. Vá pra cada - ele me dá as costas e se retira em passos largos juntamente com o outro e o Dimitry que me lança um olhar antes de se ir embora.

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