Oiie :))
Baseado nesse headcanon do tumblr:
http://ninbayphua.tumblr.com/post/148729547620
Os Marotos costumavam se revezar para cuidar de Harry. Isso acabou se tornando uma tradição entre eles. Toda vez que o cuidador atual terminava sua hora, ele colocava o bebê Harry nos braços do próximo cuidador e dizia: "Sua vez. Boa sorte".
Boa Leitura :)
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"E não se esqueça da mamadeira dele, que está no balcão. Não tente fazer mais. Está encantada para manter a temperatura que ele gosta. E certifique-se de que ele vai estar no berço às 20h30 - o berço dele, Sirius, não a nossa cama. E-"
"Lils, acho que ele entendeu." James sorriu para seu melhor amigo. "Certo, Padfoot?"
"Claro Evans", ele disse. "Sua falta de fé em mim me machuca. Eu acho que posso cuidar do meu afilhado." Ele sorriu para o bebê em seus braços. "Nós vamos nos divertir muito, não vamos Harry?" O menino riu quando Sirius tocou seu nariz.
"É Potter agora, Black", repreendeu Lily.
"Vamos Lily. Chegaremos atrasados para a reserva." James afastou Lily de Sirius e Harry. "Boa sorte Padfoot! Obrigado por cuidar dele."
"Eu ainda estou chocada que você conseguiu fazer uma reserva em um restaurante trouxa." Lily murmurou, seguindo-o.
"Eu não sou completamente ignorante", ele respondeu, zombando irritado.
"Moony disse a ele como!" Sirius gritou. A porta se fechando mascarou o grito indignado de James e a risada de Lily. Sirius ficou sozinho com Harry. "Boa sorte? Seu pai é maluco. Eu não preciso de sorte. Vamos nos divertir, Prongslet!"
...................
Sirius estava internamente amaldiçoando James. Ele havia esquecido convenientemente de lhe dizer que os bebês choram. Muito. Fazia apenas uma hora desde que os Potter tinham saído, e Sirius estava perdendo sua sanidade mental. A primeira meia hora correu tudo bem. Harry foi um anjo, brincando silenciosamente ao lado de Sirius enquanto ele trabalhava em alguns relatórios para a Ordem. Foi quando Sirius acabou que as coisas mudaram.
Ele estava escrevendo seu relatório do último ataque dos Comensais da Morte quando percebeu que os sons dos blocos haviam parado. Ele se virou para seu afilhado, empurrando a mesa ligeiramente. Isso acabou sendo seu grande erro. Sirius assistiu com horror quando a borda da mesa chegou muito perto da torre de blocos que Harry havia construído. Um toque e o prédio instável desabou, desmoronando em uma pilha de blocos multicoloridos na frente do bebê. Harry olhou para a pilha desolado, o lábio inferior tremendo.
"Não se preocupe", disse Sirius rapidamente. "Nós podemos reconstruí-lo!" Ele estendeu a mão para pegar um bloco azul, apenas para soltá-lo com o gemido agudo de Harry. "Desculpe, desculpe", ele se apressou. "Você quer construí-lo?" Harry apenas olhou para ele como se estivesse reprovando-o. Sirius podia ver as lágrimas surgindo.
"Não chore", ele disse, procurando por algo para ajudar. "Que tal um pouco de leite?" Ele tentou, convocando com sua varinha, a garrafa. Ele levantou Harry em seu colo, colocando a garrafa azul em seus lábios. Harry olhou para ele por alguns segundos antes de bebericar. Sirius suspirou. Crise desviada.
Por alguns minutos.
Sacudindo a cabeça, Harry começou a chorar novamente, ignorando as palavras de seu padrinho. Nada que Sirius fazia ou dissesse parecia ajudar a acalmar o bebê, e agora, meia hora depois, ele estava desesperado. Agitando sua varinha, ele enviou um pedido de ajuda.
Alguns minutos depois, uma batida soou na porta e Sirius rapidamente gritou para ele entrar. Um divertido Remus Lupin entrou na casa, vendo uma sala de estar bagunçada, um Sirius Black desarrumado e um Harry chorando.
"Algo deu errado na sua noite divertida cuidando do Harry?" Ele perguntou, encostado na porta com as mãos nos bolsos. Sirius lançou lhe um olhar sombrio enquanto embalava o bebê, ainda implorando para ele se acalmar.
"Cale-se", ele rosnou, "e vem aqui logo." Seu amigo balançou a cabeça antes de tirar Harry dele. Instantaneamente, o menino se aquietou, olhando para o recém-chegado.
"Olá filhote. Você parece chateado. O que o tio Padfoot fez agora?" Ele continuou a falar com Harry, balançando-o levemente em seus braços. O garoto parou, olhando para Remus desoladamente, ainda fungando. "Ele é bobo, não é?" Remus ignorou o som indignado de Sirius. "Mas o tio Moony está aqui agora." Logo Remus conseguiu fazer Harry dormir, embalado em seus braços. Ele sorriu para Sirius quando o colocaram em seu berço.
"Eu não posso acreditar", Sirius choramingou, enquanto ele desmoronava no sofá. "Você o acalmou em dez minutos! Eu tentei por mais de meia hora!" Remus riu, relaxando de volta.
"Você simplesmente não tem o toque mágico", disse ele. Sirius revirou os olhos, mas antes que ele pudesse retrucar, um choro rompeu o silêncio.
Os homens se entreolharam, mas Sirius disse rapidamente: "Você é quem tem o toque mágico. Boa sorte, companheiro!" Antes de sair correndo pela porta, ele gritou de volta, "Lily e James vão estar aqui às 11! "
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"James", Remus chamou, batendo na porta do seu amigo. "É Remus Lupin, filho de Lyall e Hope Lupin." A identificação permitiu sua entrada. "James, é o seu turno na Mansão Riddle." Ele caiu no sofá, seus membros parecendo chumbo.
"Já?" James suspirou, entrando em sua sala de estar, segurando seu filho.
"Infelizmente", veio a resposta.
"Moo'ey!" Veio o grito esperado, e o jovem levantou a cabeça para sorrir cansado para o garotinho.
"Olá, Harry." James deixou seu filho rastejar para o tio, e os dois homens sorriram quando o menino tentou subir no sofá. Estendendo a mão, Remus pegou o pequeno, segurando-o com segurança em seu colo. "Onde está Lily?" Remus perguntou, procurando pela garota que ele chamava de irmã.
"Saiu com Dorcas. Provavelmente uma das últimas vezes que ela terá para relaxar um pouco. Com todos os ataques, o St. Mungo's está ficando cheio. Ela já começou a trabalhar em turnos duplos, mas está gostando de ser uma curandeira", respondeu James. "É melhor para ela do que lutar, pelo menos."
"Sim," Remus concordou. Ele se lembrava dela sempre dizendo como queria ajudar as pessoas, não lutar contra elas. Isso ela deixava para os meninos. Embora, ironicamente, só Sirius quisesse ser um Auror. Os outros três acabaram presos na guerra.
"Dumbledore está mantendo você ocupado?" James perguntou, observando as olheiras sob os olhos de Remus.
Ele suspirou antes de concordar. "O mesmo com o Moody?"
"Ele é o idiota mais paranoico de todos os tempos. 'Vigilância constante!'" A imitação não poderia estar mais longe de Alastor Moody, levando os dois homens a rirem alto. Harry olhou para eles, franzindo a testa em confusão.
"Bobo", disse ele decisivamente, levando a outra rodada de risos.
"Não, Harry. Padfoot é bobo."
"Falando de Padfoot, eu não o vejo há um tempo."
James fez uma careta. "Moody o está mantendo ainda mais ocupado do que eu. O treinamento dos aurores leva a maior parte do tempo." Remus assentiu com a cabeça, simpatia por seu amigo borbulhando. Ele já tinha ouvido histórias suficientes de Sirius no início de sua carreira.
"Eu deveria ir, companheiro. Harry, eu tenho que ir, ok?" Depois que Harry acenou, James se virou para Remus. "Sua vez tomando conta do Harry. Boa sorte."
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O patrono se dissipou, deixando apenas os rostos brancos de James e Remus. Remus rapidamente enviou o seu próprio, enquanto James pegou Harry do chão.
"Outro ataque? Agora?" James reclamou, segurando seu filho perto. "Eu não posso ir! Lily não está aqui!"
Remus assentiu. "Peter está chegando", ele respondeu. "Ele não pode lutar com a perna quebrada. Ele pode cuidar do Harry." Assim que ele terminou a frase, alguém bateu na porta.
"Revele-se!" James gritou rapidamente.
"Peter Pettigrew. Meu animago é um rato chamado Wormtail. O seu é um cervo chamado Prongs e Sirius é um cachorro chamado Padfoot. Remus abriu a porta, ajudando seu amigo a mancar até o sofá. "Por que você chamou Moony?"
"Recebemosum patrono do Sirius. Eles foram atacados. James e eu estamos indo para lá. Suavez de ficar com Harry. Boa sorte." Entregando seu filho para seu amigo, Jamesseguiu Remus para fora da porta.
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"Prongs, a lua estará no alto em uma hora. Nós estamos indo para a floresta. Moony está ficando inquieto." A voz de Sirius desapareceu quando o cachorro desapareceu.
James correu pela casa, logo depois de seu turno. "Lily, eu tenho que ir!" Sua esposa apareceu, pegando Harry de suas mãos. "Sua vez. Boa sorte."
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"Lily, precisamos da sua ajuda! Remus e os Prewetts estão feridos. Na sede da Ordem." Lily estava se movendo antes que o patrono de Peter se desvanecesse.
"James!" Ela chamou, pegando o kit de curandeiro. Quando o marido apareceu, ele entendeu instantaneamente.
"Sua vez. Boa sorte."
Eles compartilharam um beijo antes de ela se apressar para a porta.
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"Sirius, ataque em Hogsmeade." James entregou Harry para seu amigo enquanto Lily descia as escadas. O casal correu para a porta. "Sua vez. Boa sorte."
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James se abaixou com o feitiço que passou por cima de sua cabeça. Ele sabia que estava apenas atrasando o inevitável. Sem sua varinha, ele não poderia nem sonhar em lutar contra Voldemort, mas ele não iria apenas deixá-lo matá-lo. Ele era um Maroto. Eles não cediam a detenções em silêncio na escola e agora continuavam lutando.
Mesmo quando
Ele se encolheu quando ouviu outro feitiço atingir sua cozinha, destruindo-a, enquanto um riso zombeteiro ecoava no pequeno espaço. Ele se concentrou na porta da sala de estar. Se ele pudesse chegar lá, ele poderia pegar sua varinha. Então ele poderia ter uma chance. Ele se levantou quando um feitiço atingiu o armário acima dele, lascas de madeira caindo sobre ele. Ele respirou fundo e, assim que viu a luz da varinha de Voldemort, ele se levantou e correu.
Ele estava quase na porta quando o riso ficou mais alto e ele ouviu o feitiço sair dos lábios amaldiçoados. Ele sabia que não conseguiria e se virou para encarar o inimigo. Enquanto o feitiço tomava conta dele, ele esperava que a vez de Lily terminasse melhor.
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"Afaste-se sua tola!"
"Harry não! Por favor!" Lily implorou, pisando na frente de seu bebê, implorando para o bruxo na frente dela. Seu coração estava quebrado. Se ele estava ali, então James se foi. Ela não tinha a menor chance, ela sabia. Se Harry sobrevivesse, ela faria qualquer coisa.
"Última chance, garota!", Ele gritou, mas Lily não se mexeu. Ela olhou diretamente para o rosto encapuzado, enquanto sua maldição a atingia diretamente. Sirius, ela pensou. Sua vez. Cuide dele.
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Sirius hesitou, sentindo o tempo ao redor dele parar quando o feitiço de Bellatrix o atingiu. Harry estava olhando para ele - por que ele estava olhando para ele assim? Ele podia ver Remus mais ao longe, terminando seu duelo com um floreio, antes de correr em direção a ele, pânico escrito em todo seu rosto. Ele estava dizendo alguma coisa, mas Sirius não podia ouvir seu amigo. Ele não podia ouvir nada, exceto...
"Sirius ..." Prongs estava lá de repente, sorrindo para ele. "Vamos para casa agora." Sirius encarou seu melhor amigo, entendendo o que estava acontecendo. Quando ele agarrou sua mão, ele se virou mais uma vez para Moony e sussurrou: "Sua vez. Boa sorte."
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Bônus:
Remus sorriu enquanto Harry continuava olhando para ele, espantado. Era difícil acreditar que o jovem que ele era agora, era o mesmo bebê alegre que ele já foi. Em algum lugar, Lily e James estavam irradiando orgulho. Remus ficou muito feliz quando ele concordou em ser o padrinho de Teddy.
Quando ele caiu lutando ao lado do cadáver de sua esposa, ele ficou desapontado, mas não surpreso. Ele não esperava viver além da guerra. Ele esperava que Dora ficasse com Teddy, mas ela era uma Auror. Ela nunca iria ficar para trás enquanto houvesse batalhas.
Enquanto olhava para Harry na Floresta Proibida, junto com seus melhores amigos e irmã, ele sabia que tinha escolhido a pessoa certa para ser padrinho de seu filho. Não havia mais a necessidade de entregar Harry para o próximo cuidador, em vez disso, o menino se tornara um cuidador. "É a sua vez, Harry. Cuide de Teddy. Boa sorte."
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Desculpa pela história triste :((
Obrigada pelos comentários e votos :)))
Até a próxima :))