II - Onde Eu Quero Estar |hia...

By annestengel

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[Parte II de "Quem Eu Quero Encontrar"] Vincent Woodham é um aclamado escritor de 28 anos. Ante a publicação... More

PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07

CAPÍTULO 05

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By annestengel

Meu celular voltou a ter sinal quando pisei fora da rodoviária, subitamente começando a pipocar de notificações. Eu não o chequei imediatamente, primeiro olhando ao redor da pequena cidade que eu me encontrava. O sol já estava a pino, me fazendo agradecer pelo chapéu que cobria parte de meu rosto. As ruas pareciam bem limpas, e até que era um centro bastante movimentado para uma cidade com dez mil habitantes.

Não fora difícil descobrir qual era a cidade natal de Lora; eu jogara seu sobrenome na internet, pesquisando por gansos, lembrando-me do que Tyra Elisa havia me dito na festa da empresa. Supus que não houvesse tantos criadouros de gansos por perto, e voilá. Comprar uma passagem de ônibus e avisar a editora que eu sumiria do mapa por um tempo não fora complicado também. Tudo se encaixara absurdamente bem para que eu tirasse as minhas "férias" e resolvesse meu problema com Lora.

— Sr. Woodham? — uma voz me alcançou pela esquerda, e eu abaixei meus óculos de sol para enxergar melhor o homem um pouco curvado que se aproximava todo sorrisos.

— O senhor seria o Sr. Byrne?

— A seu dispor — ele sorriu, esticando a mão cheia de calos para que eu o cumprimentasse. Assim o fiz, educadamente, retribuindo brevemente seu sorriso.

O Sr. Byrne era dono de uma pousada suficientemente próxima do criadouro de gansos, que me pareceu o lugar adequado para alugar um quarto. Se eu fosse descoberto por Lora antes do previsto, eu poderia dizer que era tudo uma grande (e absurda) coincidência e que estava fazendo um retiro espiritual naquela cidade minúscula, para me concentrar e escrever o próximo livro. Eu até mesmo trouxera meu caderno de rascunhos e meu computador para encenar melhor a farsa.

Além do mais, como uma boa cidade pequena de dez mil habitantes sem nenhuma atração turística, só havia uma pousada e um hotel disponíveis para viajantes, e o hotel me parecera suspeito e inóspito, então não tivera muita escolha.

Apesar de obviamente não estarem preparados para turistas, o Sr. Byrne era bastante hospitaleiro e se ofereceu para me buscar na rodoviária, uma vez que os ônibus circulares eram complicados para os estranhos e os táxis eram aproveitadores da ignorância alheia. Enquanto ajustava minha mala na pequena caminhonete, ele cumprimentava uma ou outra pessoa que passava, parecendo conhecer toda a cidade, e reforçava sua opinião sobre os taxistas.

Ao partirmos, pedi licença para olhar meu celular, e li as notificações recebidas no grupo de mensagens que eu tinha com Percy, Ash e René, onde ocasionalmente nos mantínhamos atualizados dos pareceres uns dos outros. Ash e Percy na verdade eram incumbidos de não deixar o grupo às moscas, o que levavam com uma seriedade duvidável, uma vez que o primeiro nos atolava com fotos de seus cachorros e o outro mandava todo e qualquer acontecimento irrelevante em sua vida e nos cobrava atenção com stickers ridículos.

Dessa vez, no entanto, o grupo estava em polvorosa graças ao meu anúncio de férias e desaparecimento da face da terra por alguns dias – não sabia ainda quantos. Percy, é claro que fora ele, adicionara lenha na fogueira ao perguntar se eu estava indo atrás de Lora, e a partir disso mais de cinquenta mensagens se seguiam dos outros dois curiosos sobre o que estavam acontecendo e diversos stickers estúpidos cobrando pela minha resposta. Digitei algo só para que se calassem, e guardei o celular, desligando antes sua conexão com a internet.

— Deve sê difícil sê famoso — Sr. Byrne sorriu um pouco, chamando minha atenção e movendo a cabeça de forma a indicar meu celular. — 'Ocê parece muito requisitado e ocupado.

— Ah, sinto muito por isso. Eram só meus amigos, na verdade, querendo saber por que eu decidira ir numa viagem de repente — expliquei, olhando pra fora da janela. As casas que passavam eram bastante simples e havia um cavalo atrelado a uma charrete na frente de uma delas, sua cauda balançando preguiçosamente no calor enquanto aguardava seu dono.

— Nóis ficamo curioso sobre isso também, sabe. Por que um senhor distinto que nem 'ocê da cidade grande ia vir pra cá — o sotaque interiorano do Sr. Byrne ficou mais carregado, e eu refreei um sorriso. Era gostoso de certa forma escutar aquilo e me fez perceber como eu realmente saíra da cidade.

— Não sou nada disso — respondi, um pouco encabulado. Eu sabia que meus livros vendiam bem em cidades menores, quando eram distribuídos por serem best-sellers, e imagino que cidades assim possuíam poucas formas de divertimento. Não imaginei, porém, que me considerassem famoso dessa forma.

— O senhor tem família aqui? Ou conhecido? — ele perguntou, dando seta e entrando em uma saída. Na placa, havia a indicação de um templo, de uma cachoeira e de uma trilha. Percebi que nos afastávamos do centro e nos dirigíamos aos morros que circundavam a cidade, cobertos de vegetação. Em um deles pude ver, entre as árvores, um fino caminho que levava a uma cobertura desmatada; o templo.

Ponderei um pouco sua pergunta antes de responder negativamente. Eu não sabia se responder que conhecia uma pessoa da cidade poderia causar uma situação inesperada. Se eu falasse o nome de Lora, ele provavelmente saberia quem é e talvez insistisse para que fôssemos vê-la mais rápido do que eu pretendia. Era melhor manter tudo em segredo e agir cautelosamente, até que eu pensasse qual seria a melhor decisão a ser tomada. Eu conversara com Percy, pensara sobre aquilo mais alguns dias e, apesar de ter vindo até aqui, ainda achava que era loucura e provavelmente ia acabar apanhando da mulher assim que ela me visse. Eu precisava no mínimo de preparação psicológica para aquilo.

Pouco depois chegamos na pousada, uma casa com dois andares e bem aconchegante, um jardim bem cuidado e convidativo. Eu mesmo retirei minha mala da caminhonete, apesar da insistência do Sr. Byrne, e o segui para dentro da casa, onde um cheiro delicioso de comida nos aguardava.

— Will! Achô ele, Will? — uma voz de mulher inundou o cômodo assim que a porta de correr fez seu som característico, e antes que pudéssemos responder, uma pequena mulher de cabelos grisalhos surgiu de um canto, vestindo um avental florido e com uma colher de pau na mão. — Ah, achô!

— Essa é minha esposa, Amelia — o Sr. Byrne apresentou e eu a cumprimentei, enquanto ela vinha com olhos brilhantes em minha direção.

— É um prazer ter 'ocê aqui! Um homem chique da cidade grande! Seja bem vindo! — ela era muito sorridente e carinhosa, o que me deixou sem jeito. Até porque eu não era nem de longe "um homem chique", apesar de ser da cidade grande.

Depois de seus cumprimentos, a Sra. Byrne retornou para a cozinha, finalizar o almoço, enquanto o Sr. Byrne me levava por um tour na pousada, indicando o quarto que eu ficaria. Atrás do prédio principal havia um quintal razoavelmente grande, tão bem cuidado quanto o jardim da frente. Era como uma pequena pracinha, com um chão de paralelepípedos de pedra ao redor de uma pequena fonte, arbustos floridos entrecortados por bancos de madeira, e várias pequenas árvores criando sombras agradáveis. Do outro lado desse quintal, havia uma outra casa baixa, com uma varanda que dava acesso a três portas diferentes – a parte dos quartos em si. Eu ficaria no primeiro, mais para a esquerda, perto de uma grande amoreira florida, e os outros dois estavam desocupados. Do meu quarto, eu tinha vista para o resto da estrada que levava aos morros, com algumas casas no horizonte, e na janela de trás, uma pequena vegetação que levava a alguns campos. Era realmente o interior. Era pacífico, silencioso, eu ouvia o coaxar de sapos à distância e um cricrilar de grilos no pé da janela.

O quarto em si era bem simples, pouco mobiliado, bem claro. Num dos cantos, bem embaixo da janela, havia uma escrivaninha de madeira clara com um vaso colorido de pequenas flores azuis. Tudo estava limpo e organizado. Deixei minha mala em um dos cantos, indo conferir o banheiro anexo ao quarto, vendo que estava abastecido com tudo que eu precisaria, incluindo toalhas limpas e perfumadas.

Embora não estivessem acostumados com turistas, tive que admitir que a pousada era encantadora e os dois pareciam se esforçar muito para agradar seus clientes.

— Está tudo de acordo, Sr. Woodham? — o Sr. Byrne, que aguardara minha inspeção do quarto na porta, sorriu gentil. Retribuí o sorriso, concordando, e pegando o envelope com a quantia referente aos primeiros dias que eu havia reservado.

— Podemos combinar os outros valores a mais, caso eu fique mais dias. Espero não ter problemas.

— Claro que não! Pode ficar à vontade, quanto tempo quisé! — ele riu e fez um gesto com a mão para que eu o seguisse. — Nóis sempre come junto, espero que não simporte. Café-da-manhã, almoço, jantar, tá tudo incluso, não precisa se preocupar — ele explicou, me levando de volta para a casa principal onde, numa grande mesa, a refeição fumegante já estava servida e cheirava maravilhosamente bem.

— Espero que 'ocê goste! Se tiver alguma coisa que 'ocê não come, é só dizer! — A Sra. Byrne me disse, já pegando um prato e apontando para cada uma das panelas, checando o que eu iria querer. Eu me senti um pouco tímido, mas me deixei ser servido por sua hospitalidade e calor.

Perguntei-me se seria assim que mães carinhosas enchiam os pratos de seus filhos durante uma refeição farta, selecionando o que pareciam os melhores pedaços de carne, as batatas mais douradas, adicionando mais comida do que eu honestamente conseguiria comer, mas sem ouvir minhas interjeições preocupadas. A Sra. Byrne apenas sorria, uma verdadeira senhora do interior, brilhando tanto quanto o sol e as margaridas de seu jardim.

— E o minino? — A Sra. Byrne perguntou, depois de colocar o prato em minha frente e pegar o do Sr. Byrne, que obviamente estava acostumado a ser servido.

— Acho que vem. Não falou nada quando saiu hoje cedo — ele deu ombros.

— Nóis tem três filhos. Um já casou, mora lá no centro com a família. O segundo, desde criança brincava no morro todo dia. Gostou tanto que agora ta no templo, ajuda as coisa lá que precisa. E o mais minino começou a trabalhar aqui perto recentemente, daí ainda mora em casa e volta de veiz em quando pro almoço. Mas nunca avisa — a Sra. Byrne saiu contando, agora servindo a si própria antes de se sentar. Ela parecia feliz que a família estava ajustada e os filhos tinham achado seu lugar na vida.

Para ser sincero, eu estava um pouco aterrorizado com o assunto. Eu nunca fora bom de conversas casuais e não sabia perguntar da vida das pessoas para que parecesse interessado. Talvez fosse aquilo que Percy apontara como um dos meus defeitos de infância; eu não me importava o suficiente. Eu não conseguia fingir que estava interessado o suficiente em saber o que o menino mais novo da Sra. Byrne fazia para começar a perguntar dele e ouvir sua história. Eu não me importava de ouvir se começassem a contar, a menos que fosse algo totalmente irrelevante, e não me importava de responder perguntas, mas não deviam esperar de mim a prolongação de um assunto que nada me interessava. No entanto, eu sabia identificar momentos em que essa habilidade me seria útil, pois pessoas interioranas tinham um grande costume de compartilhar muitas coisas e, sendo bem recebido e cuidado pelo casal, eu não gostaria de passar a impressão que os desprezava ou me eram totalmente desinteressantes.

Minhas preocupações foram um pouco em vão. Apesar de bastante faladeira, a Sra. Byrne não parecia interessada em compartilhar sua própria vida pacata do interior: eu era o famoso ali, e aguçara sua curiosidade. Então, como em uma entrevista de TV que eu frequentemente dava ao lançar livros novos, respondi cada uma de suas perguntas sobre a minha vida na cidade, a criação de livros, se eu gostava de cidades pequenas ou grandes, e muito mais.

O Sr. Byrne apenas ouvia, rindo às vezes e se servindo de mais comida. Eu mal conseguia comer, pois me focava em responder a mulher e deixa-la agradecida por minha atenção, em retribuição aos seus bons cuidados e a comida deliciosa que ela preparara. O marido dela notou que meu prato continuava quase tão cheio quanto no começo do almoço e, rindo, deu um tapinha na mão dela.

— Deixa o menino comê, Melly. Olha, ele mal deu dois bucado — e ela então se despejou em uma cachoeira de apologias.

Eu a tranquilizei, dizendo que não havia problemas, e continuei a comer por um tempo enquanto eles conversavam entre si sobre conhecidos da cidade. Fulano caiu do cavalo e tinha um braço quebrado, ia ter que ficar de tala por três semanas. Cicrano tinha aberto um novo comércio, o terceiro que ele tentava, e eles achavam absurdo ele simplesmente não desistir e ir ajudar o pai na plantação.

— E 'ocê viu a Laura? Casou! — Sra. Byrne exclamou e eu quase engasguei com um pedaço de frango que mordia. Eu havia ouvido a pronúncia do nome um pouco diferente e, por algum motivo, minha respiração falhou em surpresa. Os dois me encararam e eu dei um pequeno sorriso, mas aquela reação desencadeara uma consequência um pouco desagradável.

— 'Ocê é casado? — Sra. Byrne perguntou, os olhos brilhando. A avidez interiorana por fofocas de relacionamentos despontara graças ao engano de supor que meu engasgo ao ouvir "Laura" e confundir com "Lora" dava-se ao meu interesse no assunto. Para ser sincero, não existia, eu acho, assunto que eu preferiria passar mais longe.

— Não.

Preferi dar uma resposta curta, indicando que não era algo que eu preferia me aprofundar, mas não tive resultados. Aquele assunto parecia particularmente o favorito de Sra. Byrne e ela não desistiria dele tão facilmente.

— Namora? — balancei a cabeça negativamente e ela soltou uma risadinha. — Tem alguém que 'ocê goste? Aqui tem muita moça bonita se quiser que a gente apresente.

Um frio desconfortável percorreu minha espinha. Vislumbrei no canto de minha memória um rosto arredondado, cabelos loiros envolvendo um lindo sorriso e aquele brilho de inocência. Com uma sensação desagradável, lembrei-me de como o "amor" tinha sido brilhante e ofuscante, mas suas cores foram desbotando e seu brilho se apagando pouco a pouco. A ilusão de que algo daquele tipo existia, que duraria, que era algo que eu precisaria da minha vida, acabou-se juntamente com este brilho extinguido.

Eu não precisava de um relacionamento. Eu tinha um emprego, uma profissão que amava, tinha bons amigos e um propósito para sempre seguir em frente. Romance não era uma peça que se encaixava no quebra-cabeça que eu era. Para mim, era parte da ficção que eu trabalhara duro para entender e escrever, mas apenas ali, nas palavras impressas em papeis, no livro que eu mesmo escrevera, ele podia se tornar "real". Não quer dizer que ele se expandiria e voltaria a brilhar fora da imaginação dos leitores.

Eu conseguiria ser completo sem isso, então assuntos como "vou te apresentar alguém" eram repugnantes para mim. Não entendia a necessidade das pessoas se intrometerem e quererem resolver algo que elas acham que é preciso ter, quando na verdade não sabem nada sobre você. Para algumas pessoas, pode ser essencial ter um relacionamento ou alguém especial em suas vidas. No entanto, eu passara minha vida toda perfeitamente bem sem isso, porque não havia espaço em mim que gritasse a necessidade de tê-lo.

Eu tinha consciência de que Amelia Byrne não fazia aquilo de propósito ou com más intenções, mas eu ouvira demais essa sugestão na minha vida. Era algo comum aos interioranos e suas vidas pacatas tentarem arranjar casamentos, relacionamentos, entrar na vida das pessoas. Era um pouco ousado tentar fazer isso com um forasteiro, mas eu tinha consciência que ela partia de boas intenções e simplicidade.

Antes que eu pudesse responder, porém, a porta da frente abriu-se e revelou um rapaz esguio, com um nariz grande, o macacão sujo de lama e algumas penas brancas grudadas.

— Fausto! Intão 'ocê vinha comê em casa! — Sra. Byrne mudou totalmente seu foco, esquecendo-se de mim, para meu alívio.

Aquele devia ser seu menino mais novo, que trabalhava ali perto. Cumprimentei-o com um aceno de cabeça, voltando minha atenção para meu prato, com a intenção de finalmente terminar a refeição. Ele me analisou um tempo, em silêncio, depois deixou-se cair na cadeira em frente a mim, com sua mãe já servindo-o uma montanha de comida no prato.

— Eu devia era vir almoçar aqui e ficar aqui pra sempre — ele disse, numa voz que parecia ainda estar mudando devido à puberdade, mesmo que parecesse ter pelo menos uns 18 anos.

— O que foi dessa vez? — o Sr. Byrne perguntou, risonho, como se já tivesse ouvido aquele drama muitas e muitas vezes.

— Aqueles gansos malditos. Pisei sem querer no pé de um enquanto terminava de limpar e, além de derrubar toda a sujeira de novo no chão, fui perseguido por eles — Fausto reclamou, enfiando uma garfada de comida na boca e mastigando ruidosamente, parecendo com raiva. Eu me tornara um espectador da situação, uma das minhas posições favoritas, e não precisava interagir já que nada era do meu interesse e conta. No entanto, a menção aos gansos apurou meus sentidos. Eu olhava para meu prato, mas uma sensação estranha apoderara-se da boca do meu estômago e eu mantinha meus ouvidos atentos, mesmo sem querer.

— Até parece que 'ocê num gosta. Sempre volta e fica falando dos ganso — Sra. Byrne rolou os olhos, rindo. — Levô bronca da moça de novo?

— A Lora mais ri de mim do que me ajuda. Ela gosta de me ver sofrer, é terrível.

Ouvir seu nome vindo da boca de outro fez meu coração perder uma batida. De repente, a noção de que Lora realmente existia, que estava ali perto, atingiu-me de forma que eu não esperava. Não era algo que estava na minha memória por todo esse tempo, um borrão de Lora que assumia formas inexatas e repetiam-se sempre na mesma cena, ela dando-me as costas, ela me olhando com raiva, ela saindo. Agora, Lora estava ali, sendo alvo de reclamações de um Fausto que colocava garfadas de comida na boca e tinha as bochechas coradas ao falar dela, uma Lora real e que em breve eu encontraria para resolver os problemas.

Afastei de leve o prato em minha frente, incapaz de terminar o restante da deliciosa refeição que a Sra. Byrne havia preparado. Talvez houvesse algo de errado com a comida, no fim das contas, porque aquela sensação esquisita na boca do meu estômago apenas piorou, parecendo contorcer meus órgãos internos.

- - - - - - - Continua... - - - - - - -

Nota da autora: Desculpem o atraso com a atualização, mas finalmente estamos aqui! Uma das minhas partes favoritas de escrever no ponto de vista do Vincent é que ele é extremamente inteligente e incrível, mas ao mesmo tempo, muito burro HAHAHAHAH O que vocês acham desses pensamentos todos dele?
E temos uma pequena dica sobre um passado sombrio dele 👀 Logo descobriremos muito mais sobre ele.

Apesar de acabarmos com um quase-retorno da nossa amada Lora, infelizmente estarei entrando em um curto hiatus (como anunciei na última atualização). Espero trazer o novo capítulo para vocês na primeira semana de Julho, então por favor tenham paciência e não desistam de mim ou desses dois! 

Obrigada por acompanharem como sempre e até a próxima!
Beijos,
Anne

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