TAKEN - Peter Parker ✔

Von sparklesluna

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ᴄᴏᴍᴘʀᴏᴍᴇᴛɪᴅᴏ Depois de sua última aventura como homem aranha e de negar o convite para se tornar um membro o... Mehr

CAST
SOUNDTRACK
I
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
EPÍLOGO
NOTAS FINAIS E AGRADECIMENTOS

II

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Von sparklesluna

Liv pagou o táxi e entrou em uma rua escura, sentiu um calafrio em seu corpo enquanto colocava as mãos no bolso da jaqueta. Acelerou seus passos até finalmente chegar no galpão, que era o local marcado para o "encontro".

Bateu na porta de madeira, mas logo se precipitou, entrando no local espaçoso, era bem mais bonito por dentro, porem estava bastante bagunçado, parecia até a oficina de seu pai em alguns dias. Existia uma mesa com varios papéis e objetos específicos de mais para se nomear rapidamente, peças, parafusos, cabos e fios, dois ou três computadores com arquivos abertos.

A garota examinava com o olhar, atenciosa, porém sem tocar em nada.

- Incrível não é? Quer dizer, eu não acho que seja muito fácil impressionar a filha do homem de ferro, mas admita que é muito bom. - Dener falou sorrindo, cruzou os braços e encostou na mesa, observando Liv que tentava decifrar um olograma dê seu projeto, mas que fez uma pausa para escutá-lo.

- "A filha do homem de ferro." - Ela falou com uma voz engraçada, não gostava que a chamassem daquela forma, mas acontecia com bastante frequência, eram como a enxergassem unicamente como filha de um herói e não como uma pessoa individual e bastante diferente de seu pai, não como Olívia Stark. - Eu me sinto tão sem identidade quando se referem a mim por esse termo.

- Eu não quis te ofender.

- Não ofendeu. - Disse simplesmente, sem rodeios, não estava ali para tratar daquele assunto. Houve um ou dois minutos de silêncio até que o professor resolvesse se pronunciar novamente.

- Se quer saber, pelo pouco que te conheço, te acho ainda mais incrível do que o seu pai.

- Até parece. - Acabou revirando os olhos, cruzando os braços e encostando na mesa, imitando o gesto do mais velho e ficando ao lado dele.

- É sério! E é justamente por isso que eu preciso de sua ajuda Liv. - Ele se afastou, chegando perto de seu projeto, e ligando o data show que exibia diversas informações. - Você sabe o que as pessoas tem de mais valioso? - Liv começou a pensar em uma resposta, mas antes que falasse qualquer coisa, Dener se aproxima outra vez, colocando seus dedos indicadores um de cada lado do rosto da garota, na altura de suas têmporas. - A mente. Pense bem Liv, se todos tivessem o controle absoluto de suas próprias mentes, ninguém mais ficaria doente, afinal, o poder da mente é maior do que o poder do corpo.

Olívia pensava já ter ouvido aquela história antes, não se lembrava quando e nem onde, mas já tinha ouvido, e de fato, era verdade.

- Se tivéssemos controle de cem por cento do cérebro humano, seríamos capazes de fazer coisas incríveis. Iríamos poder conversar por telepatia, usar a telecinesia, iríamos tomar decisões quase que imediatamente, e seríamos capazes de aprender qualquer mecanismo de defesa rapidamente, afinal o controle do nosso corpo seria totalmente nosso.

- Isso é fantástico sr. Wilson, mas onde exatamente você quer chegar?

- Eu gosto mais quando me chama pelo nome, mas minha querida Liv, o que eu quero dizer, é que eu acredito que estou conseguindo desenvolver algo, uma especie de soro que vai permitir que as mentes sejam controladas.

- E onde a minha ajuda entra? - Olívia gostava de ver o nível de empolgação que ele possuia e demonstrava ao falar daquele assunto, nunca tinha o visto daquela maneira, quando em sala de aula, ele costumava ser tão calmo.

- Eu só preciso de mais alguns testes, e quando eu terminar, vou precisar de uma máquina, ou uma espécie de arma que atinja um considerável número de pessoas ao mesmo tempo... E quem melhor para me ajudar a construir isso do que uma Stark?

- Dener, eu... - Olívia procurava um jeito de dizer que aquilo era loucura e que ela não deveria assumir a responsabilidade de ter algo importante para ele em suas mãos, por mais que achasse aquilo tudo louco de mais para dar certo.

- Eu vi suas notas do ano passado e você é genial, se não se manteve da mesma forma esse ano, é unicamente porque não quis! Sem dizer que deve ter visto seu pai fazer esse tipo de coisa durante a vida inteira. Você conseguiria facilmente, e é claro que eu iria te ajudar, mesmo a minha especialidade sendo a química e a biologia.

- Mas isso não seria ilegal?

- Talvez, mas não precisam saber. Não usaremos para o mal. É normal que o governo tente se apropriar de novas ciências ou tecnologias, já tentaram fazer isso até mesmo com o seu pai, porém de qualquer forma, eu vou saber lidar com isso... Esta dentro?

- Eu preciso pensar professor... Se eu irei me dedicar a algo, eu preciso ter certeza antes.

- Você disse que queria provar que era mais do que a filha do homem de ferro, e estou colocando em suas mãos a oportunidade de fazer algo grande, algo que se der certo, todos vão te reconhecer, você vai provar seu potencial! Pense o tempo que for preciso, mas não desperdice essa chance.

- Tem certeza que isso... Esse "soro" vai funcionar?

- Tenho quase certeza absoluta. - Falou lentamente e viu ela suspirar de olhos fechados.

- Eu estou dentro. - Forçou um sorriso, não se sentia segura, mas ao mesmo tempo era imensamente atraída por aquela idéia.

O que poderia dar errado?

Se seu professor realmente tinha descoberto algo tão grandiosamente extraordinário, por que ela desperdiçaria sua chance de fazer algo?

- Eu sabia que podia contar com você... Mas esse será o nosso segredinho, ok? - Agora ele já falava em tom mais tranquilo, não demorou muito para acabar com a distância entre ele e Liv.

Usou seu braço esquerdo para abraça-la pela cintura, colando seus corpos. Sorriu de lado enquanto usava seu dedo indicador da mão disponível para erguer levemente o rosto alheio, até que finalmente partisse para beijar os lábios da moça de maneira doce e viciante.

[...]

Eram por volta das seis da tarde quando Olívia voltou para casa, acabou passando a tarde inteira com Dener, usufruiam parte do tempo para conversar sobre o projeto e a outra parte era gasta com beijos intensos.

Era sempre chato ter que voltar para casa, mas sabia que se prolongasse ainda mais, era capaz do pai mandar o motorista para casa de Vivian e assim descobrir que na verdade ela não estava lá.

- Cheguei. - Falou assim que pisou na mansão, todos estavam na sala, Pepper mexia no notebook e Tony estava sentado no tapete brincando com a filha mais nova.

- Esta tudo bem? Como foi?

- Estou bem sim pai, só um pouco cansada... Vou subir, não precisa me chamar para jantar pois eu já comi... Boa noite.

Ela tinha conhecimento que era notório que estava evitando contato, mas não achava que isso fosse gerar alguma desconfiança, apenas acenou para a família, subindo correndo para seu quarto e trancando a porta. Provavelmente só sairia dali de madrugada para pegar algo para comer e depois de armazenar comida em seu quarto, só voltaria a sair de lá na segunda feira no horário de aula.

Pepper encarava Tony, por mais que ele demonstrasse estar relativamente mais tranquilo depois que tirou umas boas horas de sono, ele não estava não.

Ainda era um poço de indignação em saber que sua filha mentia para ele, se levasse em conta as últimas saídas da filha concluiria que já fazia algum tempo que ele ficava sem saber onde ela de fato estava. As vezes se culpava, outras vezes apenas ficava irritado. Porém a partir do início da semana teria uma ajudinha extra, não só para descobrir o que motivo do comportamento da filha mas também para mantê-la segura, que era o mais importante.

[...]

Quando o alarme tocou as seis e trinta de segunda feira, Liv desejou apenas desaparecer. Como queria continuar dormindo ao invés de ir para aquela escola. O local era só mais um dos ambientes dos quais ela já se encontrava farta.

Sempre acordava meia hora antes do horário que deveria estar na escola, vivia atrasada, mas nem se importava, apenas usufruia desses trinta minutos para tomar um banho, colocar uma roupa que normalmente era constituída de um jeans e uma blusa de moletom.

Fazia um rabo de cavalo, colocava brincos e alguns outros acessórios que bem dizer já faziam parte de seu corpo como uma pequena pulseira de fios de prata trançados e uma correntinha de ouro que um dia havia sido de sua mãe. Depois de pronta, juntava seus materiais e comia algo, por fim entrava no carro e pedia que o motorista dirigisse o mais rápido o possível.

Já na escola, em frente ao seu armário, checava dentre seus papéis qual seria sua primeira aula, logo descobriu que seria de literatura, segundo ela, uma boa aula para dormir.

O armário de Peter ficava no mesmo corredor, uns quatro ou cinco depois do de Olívia. Ele se amaldiçoava mentalmente por ser eventualmente tímido, sabia que teria que cumprir a missão que o Stark o designou, e por mais que tivesse passado o fim de semana inteiro pensando em como fazer isso, não tinha chego a nenhuma conclusão, agora que Liv estava ali perto, parecia ainda mais difícil.

- Liv, você esqueceu que tem celular, foi? Eu não consegui falar com você o fim de semana inteiro. - Parker espiou pelo vão da porta aberta de seu armário, era Vivian, a amiga de Olívia.

Por mais que ele soubesse que não era legal ouvir a conversa alheia, e que se sentisse culpado por isso, também sentiu como se aquela fosse sua obrigação naquele momento.

- Eu tive que ir até a sua casa e nem assim te encontrei. - Ainda era a voz da garota loira, Peter sabia que aquela conversa logo ficaria mais interessante.

- O que? Quando você esteve na minha casa?

- Sexta feira a noite, seu pai disse que você estava na casa da sua tia, mas isso ainda não explica o porque você não atendia o celular. - Vivian falava despreocupada, provavelmente ansiosa para poder falar algo para amiga, tanto que nem notara a expressão que se formou no rosto de Liv.

- Eu não estava na casa da minha tia, Vivian! Eu disse para o meu pai que ia para sua casa, mas na verdade eu fui me encontrar com o Dener. - Falou o nome em tom extremamente baixo, em um sussuro, por isso, mesmo com o corredor silencioso, Peter ficou em dúvida se havia ouvido certo. - Você precisava me dar cobertura!

- Liv, você sabe que eu odeio mentiras, mas de qualquer jeito, eu não tinha como saber!

- Mas eu te contei Vivian! - Acabou batendo a porta do armário, estava sentindo raiva da amiga, e além disso, estava ferrada já que agora seu pai sabia que ela havia mentido, provavelmente não deixaria ela sair de casa novamente tão cedo.

- Olívia, você não me contou nada! - Tentou até lembrar de algo que Liv tivesse comentado com ela, mesmo que de relance, mas não se lembrava de ter ouvido ela dizer nada relacionado com um encontro no meio da noite com o professor, apenas que estava supostamente flertando com ele. - Ei, espera Liv. - Viu a amiga sair andando, foi atrás, mas a morena entrou na sala de aula, e como aquela não era sua classe, não podia entrar ali.

Vivian bufou sozinha, não tinha nada que pudesse fazer, sabia que era normal que Liv se irritasse por coisas bobas, cedo ou tarde voltaria a falar com ela.

Peter fechou o seu armário e correu para sua aula de matemática, estava atrasado. Apenas esperava não ter problemas para se concentrar na matéria e que não ficasse pensando na conversa que tinha acabado de ouvir no corredor.

[...]

Olivia foi a última a entrar na sala de biologia, até então seu dia na escola não havia sido nada produtivo, nem ao menos conseguiu dormir na aula de literatura após o que Vivian lhe contou. Acabou matando a aula de artes, ficando no vestiário ouvindo música e pensando em como se justificaria para o seu pai quando, cedo ou tarde, ele lhe perguntasse a verdade.

Cumprimentou o professor Wilson com um aceno e se sentou na terceira carteira da fileira da parede.

- Por que todos estão tão agitados? - Perguntou para garota que se sentava a sua frente, ela respondeu murmurando;

- Divulgaram as notas. - falou e deu ombros.

Olívia apenas balançou a cabeça e se levantou, indo até o mural e procurando pelo seu nome, levou no mínimo um minuto para localizá-lo no topo da lista, ao lado da maior nota dentre todos os alunos.

Voltou para seu lugar e jurou ver o professor lhe lançar uma piscadinha, riu sozinha, porém não comentou nada com ninguém. Depois de mais alguns minutos de conversinhas, o professor finalmente se colocou de pé, disposto a começar sua aula.

- Bom dia. - Ele disse e os alunos responderam em coro. - Primeiramente, desejo parabenizar todos pelos seus esforços, pois obtiveram excelentes resultados, mesmo eu sendo um professor substituto, vocês se mostraram atentos à todas as minhas aulas.

Todos os alunos bateram palmas, Olivia sorriu, como a maioria dos alunos ali. O professor fez um sinal que voltaria a falar e todos fizeram silêncio novamente;

- Espero que os resultados de vocês continue melhorando cada vez mais, por isso, irei passar um trabalho em dupla, onde vocês observaram a vida de algum animal, desde de seus primeiros dias de vida, durante algumas semanas, e me traram relatórios, quanto mais detalhados melhor... Eu irei passar algumas coordenadas na lousa enquanto vocês escolhem com quem faram o trabalho, após isso, coloquem o nome de vocês em uma folha e me entreguem para que eu saiba quais serão as duplas.

Olívia olhou para Vivian, que estava conversando com Megan, provavelmente fariam o trabalho juntas, afinal, tanto Vivian como Liv sabiam que ela era orgulhosa de mais para pedir desculpas de imediato, mesmo depois de perceber que talvez, tivesse exagerado.

Peter tentava juntar coragem para se aproximar de Liv, sua sorte era que seu melhor amigo tinha faltado, então ele realmente estava sem uma dupla, e seu amigo era sociável mais sociável que ele, então arranjaria outra pessoa para fazer aquela atividade.

- Quer fazer o trabalho comigo? - Peter sorriu se sentando na cadeira a frente de Olívia, nunca tinha falado com ela e por mais que não parecesse, estava morrendo de vergonha.

- Por que? - Liv riu, afinal fora pega de surpresa.

- Bom, você sempre faz seus trabalhos com sua amiga, mas ela já tem outra dupla, como você é a maior nota da turma, não vai ser difícil arrumar alguém querendo fazer trabalho com você, porém acredito que não está afim de fazer trabalho escolar com alguém que queira unicamente tirar nota em cima dos seus esforços.

- E como eu vou saber que você não é uma dessas pessoas?

- Fui a segunda maior nota da sala, por poucos pontos não te alcancei, sendo assim... Estamos quase no mesmo barco.

- Quase... - Ele era engraçado, tinha que admitir, nem estava agindo da maneira timida que aparentava ter nas aulas, mas Liv estava gostando da conversa, e Peter apenas esperava que ela dissesse sim logo, pois seus argumentos já estavam acabando.

- Você topa? - Ele perguntou de uma vez, torcendo mentalmente para que ela aceitasse.

- Tudo bem Peter, vamos fazer isso.

Talvez tenha sido uma surpresa para ele que ela soubesse seu nome, mas a Stark era deveras observadora, sendo assim, sem esforços sabia o nome de todos os alunos de todas as suas turmas. Porém o Parker ficou ainda mais feliz quando ela aceitou, não conseguiu nem conter o sinal de vitória que fez com a mão enquanto murmarava um "Yes!"

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