- Pra onde você vai? - Perguntei.
- Pra longe de você! – Ele respondeu batendo a porta.
Eu respirei, uma, duas, três vezes. E então sentei na cama e comecei a chorar, como uma tola apaixonada. Essa tinha sido de longe a briga mais cansativa e feia que já tivemos. Christophe nunca tinha falado comigo dessa forma, e ter saído assim me deixando sozinha, isso não parecia com ele...
Assim que me senti mais calma, retirei a maquiagem e tomei um longo banho, esperava que ele retornasse mais as horas foram passando e eu não tinha tido nenhuma notícia dele, talvez tivesse ido falar com Nicolas para que ele providenciasse outro quarto para ele, e se esse tivesse sido o caso seria bastante humilhante no dia seguinte.
Depois de mais algumas horas sem sinal de Chris eu decidi sair do quarto ao menos para saber se ele estava bem, não que ele merecesse, mas agora pensado bem, eu tinha agido de forma errada também, não devia ter mentido... Pensei saindo do quarto e trombando em alguém quando dobei o corredor.
- Micaela... Pregou-me um susto. – Disse sentido meu coração bater de forma descompassada. – O que você faz acordada uma hora dessas?
Micaela sorriu.
- O que eu faço acordada? O que você faz acordada uma hora dessas? – Ela me encarou com curiosidade.
Desviei o olhar.
- Estava...
- Veio ver se o Chris chegou...- Ela sugeriu com um sorriso.
Então ele tinha saído?
- Chegou?
- Acho que não. Estava descendo para ligar pra eles, ou melhor, para o Inácio. Ele é o único responsável daquele grupo. – Micaela murmurou.
Assenti.
- Vou descer com você. – Disse seguindo-a pelas escadas. No caminho da sala acabamos encontrando a mãe do Nicolas que parecia preocupada também e se juntou a nós.
Quando Micaela estava aponto de fazer a ligação os três entraram na sala de uma vez.
- Meu Deus, Inácio! Eu já ia ligar para você para saber se estavam bem. Como demoraram. – Micaela falou indo na direção dele que parecia normal, mas os outros...
- Me desculpa Micaela. Eu peguei no sono enquanto eles... Jogavam.
Jogando?
- Que tipo de jogo? – Exclamei me aproximando.
- Oi, amor! Como é que eztá? – Chris balbuciou vindo em minha direção e eu recuei imediatamente.
Ele estava bêbado?
- Você bebeu? – Perguntei espantada.
Ele me encarou com cara de bobo.
- Zó um pouco.
Não acredito nisso...
- Nicolas! Eu não posso crer que fez isso. Embriagou o Chris? – Micaela questionou o marido que parecia tão bêbado quanto o meu.
- Isso não se faz filho. – Susana interveio e eu neguei com a cabeça sentindo meu rosto queimar de raiva.
Enquanto eu estava aqui preocupada e me sentindo culpada ele estava se divertindo e bebendo?
- Ih, eu não fiz nada não. Foi o Chriz que bebeu primeiro. Eu zó bebi para acompanhar ele. – Nicolas se defendeu.
Eu revirei os olhos.
- Não posso crer nisso! – Disse com indignação.
- Não pode crer no que, amor. Eu não pozzo nem me divertir um pouquinho.
Eu olhei para ele incrédula... Esse não parecia ser o homem com quem eu tinha me casado.
- Você nunca fez esse tipo de coisa. - Disse abismada.
- Para tudo tem zua primeira vez.
Eu preferia que isso não tivesse.
- Eu acho melhor eles dormirem. Precisam de um banho e descansar. Para a ressaca de amanhã eu recomendo suco de laranja. – Inácio se interpôs.
- Obrigada, Inácio. Me desculpe eles darem tanto trabalho. – Micaela disse.
- Não precisa se desculpa. Eu já imaginava que seria assim. Agora preciso ir, de manhã tenho pacientes. Tenham uma boa noite.
- Eu te levo até a porta. – A mãe de Nicolas falou acompanhando Inácio.
- Quer ajuda pra zubir, Chriz?
- Quem preciza de ajuda é vozê
- Os dois precisam de ajuda. – Retruquei com raiva da situação que me encontrava – não aguentam parar em pé.
- Que nada! Somoz homenz, cozeguimoz tudo. Não é, Nick?
- Ezato! Vamos fazer o seguinte, vozê Zé apoia em mim e eu me apoio em vozê.
- Zerto. – Chris concordou, mas no processo acabou derrubando um vazo que se quebrou no chão.
Ai Chris...
- Ih... Foi mal aí, Nick. Era caro?
- Ah... Zó era da Mesopotâmia.
- O quê? - Exclamei abismada.
- Brincadeira! Eu comprei em uma feira para minha mãe. – Nicolas sorriu e eu sussurrei. Não tinha paciência disponível para esses dois.
- Eu não acredito nisso, Nicolas.
- Ih, vozê não zabia dizzo, não é, amor. Dezculpa. – Nicolas pediu se voltando para Micaela.
- Me desculpa, Eliza, eu não sabia que Nicolas ia deixar chegar nesse ponto. – Micaela me sussurrou quando os dois voltaram a andar em direção a escadas.
Como se a culpa fosse dele.
- Não precisa se desculpa, Micaela. Christophe já é adulto e sabe o que faz. Eu é que quero me desculpar. – Disse envergonhada enquanto subíamos as escadas também.
Os dois do jeito deles se ajudaram no caminho. Assim que eu e Chris entramos no quarto e eu fechei a porta atrás de mim, ele desabou no chão.
Respirei fundo duas vezes repetindo mentalmente que ele era um bom marido e que esse dia era só uma exceção.
- Você não pode dormir aí. – Disse me aproximando – e precisa de um banho antes de ir pra cama.
- Eu vou poder dormir com voze? – Ele perguntou como uma criança.
Suspirei.
- Eu não posso colocar você em outro quarto, não é?
Ele sorriu e soluçou em seguida.
- Voze me... Me perdoa?
- Pelo que exatamente? Você fez tantas coisas hoje.
- Por ter amado ela primeiro, eu... Voze me perdoa? – Chris franziu a testa com olhos suplicantes.
- Você ainda pensa nela?
Ele meneou com a cabeça várias vezes.
- Eu penzo em voze. Todoz oz diaz quando vou dormir, quando acordo. Quando estou longe, perto... Eu – Ele sorriu e tocou uma mecha do meu cabelo – voze é tão bonita.
Sorri.
- Amanhã alguém vai acordar muito envergonhado. – Afirmei ajudado ele a ficar em pé e fazendo o caminho para o banheiro.
Embora essa não fosse a intenção eu saí quase tão molhada quanto ele do chuveiro de modo que tive que trocar de roupa depois dele cambalear para cama. Assim que terminei duas batidas na porta chamaram minha atenção. Era uma empregada, com uma sopa, que segundo ela a mãe de Nicolas tinha pedido que ele entregasse. Eu agradeci envergonhada ainda pelo incomodo, quando me voltei para a cama, Chris já estava com os olhos fechados.
Dormindo tranquilamente, não é?
- Chris... – Sussurrei sentando ao seu lado e depositando a sopa no criado mudo. – Chris, você precisa comer alguma coisa.
- Hum...
Eu estendi a mão e tirei o cabelo molhado da testa dele.
- Acorda!
- Não... Eu não posso. – Ele respondeu ainda de olhos fechados tirando minha mão do seu rosto – eu zou cazado.
Um sorriso doce brotou em meu rosto.
- Você é?
Ele suspirou.
- E eu amo minha espoza...
Eu beijei seu rosto rapidamente.
- Ela também ama você.
***
No dia seguinte quando acordei ele ainda dormia tranquilamente. Eu segui para o banheiro, tomei um banho e me arrumei para o café. Aproveitei também para arrumar nossas malas, já que iríamos embora hoje, e durante o processo Chris resolveu abrir os olhos.
- Como eu vim parar aqui? – Perguntou sentando na cama – Nossa... E essa dor. – Disse elevando a mão até a cabeça.
- Depende de onde você quer que eu comece. Da parte em que você e Nicolas chegaram bêbados, ou talvez do momento em que você quebrou o vaso da rainha Susana... Eu posso continuar se quiser.
- Não... Não... – Ele voltou a deitar fechando os olhos – Meu Deus, o que fiz?
- Muitas coisas. – Respondi me aproximando da cama – mas a minha preferida foi: Você é tão linda, eu sempre penso em você. Eu amo minha esposa. – Disse em uma péssima imitação da sua voz.
Chris abriu os olhos e sorriu.
- Me desculpa ter feito você passar por isso, não vai mais acontecer.
Meneei com a cabeça.
- Não. Me desculpa eu ter mentindo pra você. O que aconteceu com a Ana foi a muito tempo. Eu, Henrique, Helena, Jason, e Anne ajudamos ela a fugir por que aquele monstro do pai dela abusava dela... Ela não poderia continuar ali. Esse foi um segredo que nós juramos levar para o tumulo. – Murmurei lembrando do quanto tudo aquilo tinha sido horrível – o Eragon só sabe porque ela esteve em Salmanasse e ele a conheceu lá. A Ângela nos encontrou conversando sobre os pais dela que morreram, e ontem eu enviei uma carta para informar a Ana. Não queria ter que envolver você nisso.
- Eliza... Eu não sabia, eu sinto muito. – Ele disse tocando meu rosto com carinho.
Eu dei um meio sorriso.
- Agora que resolvemos isso, nós podemos descer. Você tem que se desculpa com duas rainhas pelo vexame de ontem.
Chris fez uma careta.
- Estaria morto se arrependimento matasse.
Quando Chris terminou de se arrumar nós descemos para encontrar, Micaela, Susana, e Nicolas a mesa tomando. O último estava de óculos escuro e com cara de poucos amigos, eu supus eu ser pela ressaca.
- Bom dia. – Chris saldou um tanto vacilante.
As duas responderam com um sorriso e Nick grunhiu alguma coisa.
- Eu gostaria de me desculpar pela noite de ontem, e de assumir toda responsabilidade. Nick não teve nenhuma culpa por chegarmos naquele estado. – Chris continuou evidentemente envergonhado.
- Eu disse! – Nicolas se pronunciou e Micaela sorriu.
- Tudo bem, Chris. Não se preocupe com isso. – Susana falou.
Chris sorriu, mas só um pouco.
- Eu sinto muito pelo vaso que quebrei também. Não sei exatamente o valor, mas nós iremos pagar por ele.
Nicolas se engasgou com o suco, Micaela se voltou para ele com uma careta e Susana franziu a testa sem entender nada.
- Era da Mesopotâmia. – Nick disse.
- Nicolas! – Micaela interveio e eu sorri.
Depois do café, eu e Micaela seguimos para a sala e conversamos um pouco até que Iris fez uma chamada de vídeo para que víssemos Will que estava especialmente sorridente aquela manhã.
- Ah ele é tão lindo Eliza. – Ela disse com um sorriso encantado fiando Will na tela do celular que escolheu esse precioso momento para sorri.
Eu sorri também.
- Diz oi pra tia Micaela, Willian. Diz oi...
- Oi...
- Oh, eu estou apaixonada... – Micaela sorriu novamente.
- Quem está apaixonada por quem? – Giih perguntou entrando na sala junto com Inácio.
- Eu pelo sobrinho da Eliza e do Chris. Olha como ele é lindo. – Micaela gesticulou para o celular e Giih se aproximou.
- Ah, minha nossa ele é lindo. – Ela sorriu sentando ao meu lado para aparecer na câmera – oi gracinha.
Willian sorriu. Ele aparente hoje estava sorrindo para todos.
- Eu não sabia que Chris tinha um sobrinho. – Giih se voltou para mim. – Olha Inácio como ele é... Onde está o Inácio? – Ela se perguntou quando notamos que ele não estava mais na sala.
- Subiu para falar com os meninos. – Micaela respondeu, e eu suspirei.
- Dá tchau Will, eu irei desligar. – Disse – Iris, nós chegaremos provavelmente por volta das quatro. – Avisei a ela que assentiu.
Logo em seguida encerrei a ligação.
- Você e Chris cuidam dele? – Giih perguntou e eu assenti.
- Como se fosse filho deles. – Micaela respondeu.
- O que aconteceu com a mãe dele?
- Nós estamos cuidando dele até que Millyan melhore. Ela está internada. – Fui o mais breve possível.
- Isso é muita gentileza da parte de vocês. – Giih falou e sorriu. Ela adorava sorrir.
- Onde vocês vão vestidos dessa forma? – Micaela perguntou quando viu Chris, Nicolas, e Inácio entrando na sala. Os dois primeiros vestidos com roupas de boxe?
- Eu vou mostrar pro Chris que ainda sou o melhor que ele – Nicolas respondeu batendo as mãos nas luvas pretas.
Chris bufou e Inácio suspirou.
- Eu tentei impedir, mas como sempre eles não me deram atenção. – Inácio interveio e Giih sorriu se aproximando do namorado.
- Eu sempre quis ver uma luta de boxe. Acho que vai ser emocionante.
- Giih não incentiva! – Micaela falou se levantando também – eu não acho isso uma boa ideia.
- Relaxa amor. Eu tô um pouco enferrujado, mas dou conta dele. – Nick falou apontando para Chris que gargalhou.
- Vamos ver! – Ele respondeu batendo as luvas também.
Mas que cisma!
- Eu tenho certeza que isso é uma péssima ideia! Já não basta o que fizeram ontem? – perguntei olhando meu marido na esperança de que ao menos a culpa o fizesse desistir.
Nicolas sorriu.
- Sério? Chantagem emocional? Nós não impedimos vocês quando fizeram a aposta com a corrida. – Chris respondeu gesticulando para Nicolas em busca de ajuda.
- E agora é muito justo que vocês nos apoiem. – Nicolas continuou.
- Eu me recuso a ver isso. – Micaela afirmou cruzando os braços.
- Qual é meninas. É só uma competição saudável, e qualquer coisa você está aqui para ajudar, não é? – Giih falou se voltando para Inácio com um sorriso.
Ele assentiu.
- O mal de ser médico. Não posso me negar. – Inácio comentou.
- Tudo resolvido. Então vamos. – Nicolas falou enquanto guiava o grupo.
- Você vai? – Perguntei para Micaela que olhava a cena com cara emburrada.
- Quando um deles se machucar é melhor estarmos lá para dizer: eu bem que avisei. – Ela respondeu começando a andar e eu fui logo atrás.
Nós seguimos pelos corredores até saímos da casa, passamos por um gramado e chegamos a uma academia pessoal que eu supus ser do Nicolas. Tudo já estava montado e pronto para a luta o que significava que eles já estavam planejando isso... E só nos contaram agora. Pensei indo até Chris na esperança de fazê-lo desistir.
- Tem certeza disso? Eu nem sequer sabia que você praticava boxe. – Comentei franzindo os lábios.
Chris sorriu envolvendo os braços ao redor da minha cintura.
- Pratiquei enquanto estive no internato. Não se preocupe vou ficar bem.
- Tem certeza? Esse rostinho é tão bonito pra ser atingido. – Disse segurando seu rosto entre as mãos.
Chris sorriu alto.
- Não sei se me alegro pelo elogio, ou se me entristeço por minha esposa achar que serei atingido.
- Se alegre por me preocupar com você depois desses últimos dias. – comentei sorrindo também.
- Ei pombinho será que podemos começar? – Nick perguntou.
Chris me beijou rapidamente e foi para perto dele. Eu me limitei a me juntar ao grupo de três pessoas. Giih estava empolgada como sempre. Inácio parecia está esperando o momento certo de passar de amigo para medico e Micaela continuava emburrada.
Os dois bateram as luvas uma na outra, e começaram a tentar deferir golpes. Eu diria que estava um empate já que ambos desviavam dos vários ataques... Mas teve um momento em que Nicolas acertou Chris e o fez cair na lona por alguns segundos.
Ai querido...
- Acho que isso doeu... - Inácio comentou.
- Ele é bom. - Giih soou.
- Claro que é! - Micaela falou tentando esconder a empolgação e orgulho.
Sério?
- Eu achei que não estávamos torcendo para ninguém. - Falei me voltando para ela indignada.
Ela balançou a cabeça e deu um sorriso.
- Desculpa. É mais forte que eu.
Minha boca se abriu em espanto. Então seria assim?
- Acaba com ele Chris! - Gritei quando vi ele se levantando.
Micaela se voltou para mim com uma expressão pesarosa.
Dei de ombros.
- Desculpe. É mais forte que eu. - Comentei com um sorriso sem conseguir resistir.
Os dois pareceram se empolgar ainda mais com a torcida e continuaram a desferir golpes. Chris acertou um, logo depois Nicolas, e Chris, e Nicolas... Desse jeito ficaríamos aqui a manhã toda. Pensei e logo em seguida meu marido acertou o rosto de Nicolas que caiu no mesmo momento.
- Ai...
- Hum...
- Isso vai ficar roxo.
Eu ouvi sussurros do grupo, e quando vimos que Nicolas não iria levantar andamos até os dois.
- Acho que por hoje já chega. - Chris comentou deitando ao lado de Nicolas.
- É, mas eu venci. - Nicolas conseguiu ainda sorrir de forma astuciosa.
É. Ficaria roxo.
- Nem pensar! Eu venci.
Todos nós tentamos não sorrir, mas não funcionou.
- Então empate?
- Empate.
Depois da emocionante troca de socos de Nick e Chris, fomos para a sala nos despedir da mãe e irmão de Nicolas, Micaela tinha nos acompanhado, mas Nicolas só se juntou a nós depois de alguns minutos. Ainda com os olhos escuros, mas eu acreditava não ser da ressaca.
-Qual é Nick, não te ensinaram que s despedir dos outros, usando óculos é falta de educação? - Chris o afrontou com um sorriso.
— Eu não sei no país que você vive, mãozinha pesada, mas aqui não é falta de educação não. - Nicolas respondeu de mal humor.
— Vamos lá, me deixa ver seu olho.
— Nem pensar.
— O pior já passou. – Disse segurando o riso
— Vamos, amor, deixa a gente ver. – Micaela incentivou.
— Você devia estar do meu lado, Micaela!
— Desculpa, é a curiosidade.
Nicolas suspirou e tirou o óculos mostrando a enorme mancha roxa envolta de seu olhos.
Isso iria dá trabalho.
— Meu Deus! Não sabia que tinha pegado tão pesado. – Chris brincou.
— Você estava com peso nas luvas, tenho certeza.
— Nem vem com essa, Nick. Foi você mesmo que arrumou as luvas.
— Está bem.... Desisto.
Nós sorrimos e nesse momento Marcos entrou na sala.
— Senhor, o carro já está pronto.
— Obrigado, Marcos.
— Bom.... Acho que chegou a hora. – Chris disse – Obrigado pelo fim de semana, Nick.
— Não tem que agradecer. Sempre que precisar, pode ficar aqui.
— Agradeço a estadia também. – falei me aproximando para um abraço.
— Não há de quê. – Respondeu Micaela – E já sabe, se precisar de algo ou tiver alguma dúvida, pode me ligar a hora que for.
— Claro.
Olha só quem conseguiu postar. kkkkkk Ultimo cap do crossover meus amores e quero dizer que adorei escrever sobre um Chris mais de boas. kkkkkk Eu me diverti tanto, e vcs precisam saber que no livro da Rafa conta como ele se embriagou e uma tal brincadeira ( Sorrindo horrores) vcs precisam ir lá conferir
@rafamilia98 amiga mais uma vez muito obrigada por sua presença ajuda. Adoro escrever com vc.