ARMY GENERAL/ Kylie and JB

By mylsmJ

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Se alguém passar na minha frente e não me encarar nos olhos eu já fico de mau humor, imagine se me tratar com... More

Ian Charles Ziemann
Prazer, Ryan Buttler
Ajudinha
Relaxa Kylie
Me promete?
Assistente Pessoal
Escolhidos
Amigos?
Oliver Rousteing
Drake
Boa mira
Eu não quero perder você
Você é merecedora desse cargo Ky.
Meus garotos
Como mudamos da água para o vinho?
Isso não é estranho?
Amigo
Armadilha
Eu sei que está chorando.
Continuação
Você não vai querer se apaixonar por mim
Maconha
Stevan
Nosso segredo.
Ciúmes
Você não tem que me agradar.
Especial Dylan
Eu gosto de você
Quero ser sincera
Causa da minha morte?
Eu quase perdi você
1 mês
Amor? Me perdoa.
O que ela está fazendo aqui?
Teremos que esperar um tempo não é babe?
TRAIÇÃO
Você não precisa assumir se não quiser.
Nosso filho
Eu estou bem.
VIVO?
Então ele estava em uma festa?
Amigo fura olho.
Não acredito que ele fez isso comigo.
Não existe amizade construída na mentira.
Tortura.

Nem tudo são flores

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By mylsmJ

Volteii, acho que ninguém sentiu falta né?

Kylie Ziemann Toloza.
Arlington, Virgínia.

— Queria conhecer sua irmã.— Falo fazendo carinho no cabelo dele.

— Quer ir lá em casa?!

Estamos sentados no tatame suados, após treinar. Ele tinha acabado comigo hoje, ele disse que era para eu extravasar.

— Ela vai entender de cara que temos algo. Ela está gostando daqui?

— Sim, ela não desgruda do meu pé, mas tudo que ela pede eu faço. Eu senti muita falta dela. E bom ela só está aqui por que você me convenceu a ligar para ela.— aperto a bochecha dele e dou um selinho.

— Ela pretende ficar aqui por quanto tempo?

— Ela me disse algo sobre começar faculdade, mas eu não sei sabe? Meu pai ficou puto comigo por ter aceitado ela vir para cá.

— Ela disse que as coisas não estavam bem lá não é? Acho que seu pai tem que focar em criar o Jaxon como um bom homem e criar a Bay também. Você é irmão mais velho da Jazzy, logo você cuidará bem dela.— Ele dá um sorriso para mim.

— Já disse que você é foda?— Nego e ele sobe o corpo por cima do meu.— Você é foda.

— Ela podia ser amiga do Dylan, ele começou a faculdade semana passada e acho que ele pode ir mostrar à faculdade para ela.

— Apoio essa amizade, seu irmão é gay. A melhor amizade que pode existir.— Ele fala e eu belisco ele.

— Você tem ciúmes dela?

— Muito. Prefiro nem saber o que ela fez nesses 3 anos que ela esteve no Canadá.— Gargalho.

— A gente podia fazer um churrasco lá em casa, o que acha? Pode ser sábado.— Falo e ele concorda beijando meu pescoço.

— Tudo bem, vamos falar com os meninos.

— Já percebeu que a gente fica chamando aqueles 4 idiotas de meninos?

— Me sinto pai deles.

— Ui daddy.— Dou uma mordida no seu maxilar.

— Aonde vamos fazer sexo agora? Lá em casa não dá mais.— Ele fala preocupado.

— Ai Jay pelo amor né.

— Hmm jay é? Pra quem não falava meu nome até um mês atrás.— Ele fala enchendo meu saco e eu reviro os olhos.

— Para! Você vai me deixar com vergonha, não aceito isso.

— Está tímida é?— Ele beija meu rosto e eu sinto ele começar esquentar.

— Que ódio.— Tampo meu rosto com as mãos.

— Que isso gata. Precisa ficar com vergonha não, comigo é só sacanagem. Então, podemos encontrar algum motel?— Ele fala sugestivo e eu tiro minha mão do rosto encarando ele.

— No outro dia aparece a recepcionista dando entrevista no jornal. E eu odeio motel. — Falo e ele revira os olhos.— Acho que vou comprar um apartamento no centro.

— Só pra fazer sexo comigo? Estou me sentindo o rei do pau de ouro.—  Gargalho.

— Você é muito idiota. Só você para me fazer rir.

— Posso te falar algo sem você ficar brava. — Ele fala me puxando para ficar sentada.

— O que?

— Eu acho que você....

— Fala logo!

— Podia tentar marcar uma sessão com um psicólogo, começar fazer terapia. — diz sugestivo e eu cruzo meus braços.

— Por que você está falando isso para mim? Você acha que eu preciso disso?

— Ky... estou te falando como amigo.— o interrompo.

— Agora você se considera meu amigo?— altero minha voz e levanto.

— Mano eu disse que você ia ficar brava. Estou te falando que podia tentar. Fazer terapia é uma coisa normal hoje em dia, cada pessoa nesse mundo deveria ter um terapeuta. Você precisa de alguém para falar sobre o que está sentindo, falar suas frustrações e você recebe muita pressão por ser quem você é. Eu sei que você sente muita coisa e esconde, por que você tem medo de alguém te julgar.

— Para de falar! Você não sabe o que eu sinto, começamos a nos falar de verdade faz o que 4 semanas? você já quer mandar em mim?!

Desço do tatame, pego minha bolsa jogada no chão e vou em direção à porta.

— Ziemann. Nos resolvemos faz apenas 4 dias e já vamos brigar?— Ele coloca a mão na porta.

— Eu quero ir embora.

— Pode ir, mas tem como tirar essa cara de brava?

Reviro os olhos. E dou um sorrisinho.

— Boa garota.— ele beija minha testa.— Eu faço terapia faz 1 ano e é a melhor decisão que fiz por mim mesmo. Meu terapeuta é um máximo e ele pode te atender.

Entorto meus lábios e o encaro. Por que ele faria terapia?

—  Vou pensar.— ele concorda.

— Sem pressão. Acho melhor você ir está ficando tarde.— Ele olha no relógio.

— Desculpe por ter falado aquelas coisas, você está sendo um bom amigo para mim....

— Sem rancores. Me liga quando chegar.— Ele avisa e me dá um selinho.

Saio da sala olhando ao arredor para ver se não tinha ninguém nos corredores. Saio pelos fundos e dou de cara com o West.

— Senhora?

— Que susto.— Coloco a mão no peito.

— Sem querer ser intrometido... a senhora não saiu daqui faz umas 3 horas?

— E-eu estava treinando.— Ele concorda.

— Quer que eu avise para uma escolta te acompanhar até em casa?— concordo.

— Obrigada.— falo abrindo a porta do meu carro.

— Tenha uma boa noite.— Ele acena e vai em direção à alguns sargentos indicados para fazer minha escolta.

Pego meu celular pra mandar uma mensagem para o Dylan e quando desbloqueio vejo que está na galeria. Uma foto minha e do Bieber tirada há poucas horas, eu no colo dele em frente ao espelho da sala de treinamento.

Desde que começamos ficar, nós tiramos fotos e meu celular até tem uma pasta. Isso não era bom. Nós não queríamos envolver sentimentos, porém eu sinto que já tenho um afeto por ele. O que mais me atrapalha em bloquear esse sentimento é o jeito carinhoso dele. Dos quatro dias que nos " resolvemos" ele me liga todos os dias à noite e ficamos conversando até dormir. 

Estamos ferrados.

Pego o caminho de casa e em 20 minutos eu chego.

— Boa noite, família.— Grito assim que passo pela porta. Escuto risadas na cozinha e vou até lá.

Dou um sorriso vendo meu pai e Dylan dando risada bebendo vinho.

— Oi gatos. Se embriagando em plena quarta-feira?— Falo me aproximando deles e dando um abraço em cada um.

— Ninguém fica bêbado com vinho.— Meu pai fala e eu tomo à taça de sua mão tomando um gole.

— Eu fico.— Dou risada.

— Imagino.— Dylan fala.

— Cadê a Aurora?— Pergunto estranhando a falta dela.

Meu pai entorta à boca.

— A gente brigou. Acho que vou dormir no quarto de hóspedes.— Meu pai fala enchendo mais uma taça.

— Qual foi do momento?

— Ela está com ciúmes.— Ele dá de ombros.

— Mamãe com ciúmes? De quem?

— Skylar. Uma jovem que contratei para ser minha assistente.

— Ela tem motivos? Para sentir ciúmes ?

— Não né filha. A Sky me ligou...

— Sky? Que isso chamando pelo primeiro nome?— chamo sua atenção e ele revira os olhos.

—  Ela tem sua idade, seria estranho eu tentar algo com uma jovem.

— Garotas dessa idade são as piores, adoram um velho que sustentem elas.

— Você está repetindo as mesmas coisas que sua mãe disse. E eu não sou velho só tenho 45. Olha esse não é o ponto, sua mãe tá fazendo tempestade em copo de água.

— Vocês que se resolvam, mas se eu ficar sabendo de qualquer coisinha pai....

— Você está me ameaçando ?— ele pergunta ficando irritado.

— Estou.— Dou um sorriso e encaro Dylan que bebe seu vinho apenas observando nossa discussão.— Como está a faculdade? — pergunto.

— Vou trocar o curso.— Gargalho super alto.— Ridícula. Vou mudar para Relações Internacionais.

— Eu sabia que medicina não era sua praia. Acho super legal esse curso de Relações Internacionais. Pai vou fazer um churrasco aqui no sábado com meus amigos tudo bem?

Ele concorda.

— Eu sou o churrasqueiro.— ele fala.

— Tudo bem querido, só você para gostar de ser o churrasqueiro. A Dy vou apresentar a irmã do Justin para você, eu não a conheci ainda, mas ela deve ser super legal. Acho que vão se dar bem e ela quer começar faculdade, então você pode apresentar para ela.

— Que ótimo uma amizade.— Ele levanta a mão para o céus. — ela já morava aqui?

— Não, ela veio do Canadá.

— Legal.

— Vou ir descansar, beijos.

Vou para o meu quarto, tomo banho e logo sento na cama junto com o meu MacBook para organizar meu dia de amanhã. Meu celular do serviço toca e eu olho vendo o número do setor de TI.

— Boa noite.

— Boa noite senhora Ziemann, desculpe ligar à essa hora, mas tenho ótimas notícias. Consegui restaurar o vídeo completo.

— Que ótima notícia! E descobriu quem o tirou do sistema?

— Sim senhora. Achamos o ip e fizemos mais algumas coisinhas e o endereço que chegamos foi ao gabinete do Senador James.

Dou um sorrisinho.

— Obrigada, tenha uma ótima noite.

Eu vou processar essa filho da puta.

Recebo o email com o vídeo em anexo e assisto tudo, vendo inclusive o surto de raiva que tive aquele dia. As pessoas reparariam nisso e somente por esse único motivo eu acabo gravando um vídeo de desculpas pelo meu comportamento e falta de controle em uma reunião importante. Deixando claro também que tropas já haviam sido selecionadas para Síria.

Posto o vídeo completo da câmera de segurança e em seguida o meu.

Jogo meu corpo na cama relaxada por ter resolvido todo esse problema que tinha me deixado mal.

Obrigada Deus. Acabo dormindo ali mesmo jogada.

Desperto assustada escutando meu celular tocar. Pego ele vendo às horas.

Quem quer me ligando 3:30 da manhã? Atendo.

Kylie, amiga.— Escuto uma voz chorosa e olho na tela vendo o nome da Lyly.

Sento na cama com tudo.

Lyly? O que houve?— Falo levantando e calçando meus chinelos.

Ele tá aqui.— puxo minha arma debaixo da cama e saio do quarto rapidamente.

Como ele entrou?— Pergunto desesperada descendo às escadas.

Ele não abriu à porta ainda, m-mas ele gritou muito e disse que vai abrir de qualquer jeito. Eu estou escutando alguns barulhos. Kylie me diz que não é fácil abrir uma porta.— Ela chora.

Abro à porta do carro e Derek entra ao meu lado, entrego o celular à ele e saio de casa.

—  É muito fácil abrir uma porta Lyly.— Derek diz e olho para ele brava.— Mas calma, quando você menos esperar já estaremos aí. Se esconde em algum lugar.

E-eu vou entrar no armadilha do meu closet.— Ela diz e eu acelero mais.

Estamos com você, fique calma.

Escutamos um estrondo e um grito da Lyly.

Ele derrubou à porta.— Sua voz era baixa e abafada.

— Eu vou ligar agora para à polícia.— Derek diz.

— Não vai.— Falo.

— Kylie? Você tá louca? Por que não? Eu vou ligar sim!— Ele diz.

Lyly, cade você ?!— escuto à voz de Julian gritando e eu prendo minha respiração.

Estaciono o carro na rua e corremos para à portaria. Pegamos o elevador e meu coração errou à batida quando vi que a chamada caiu.

Derek tira à arma da cintura e eu pego a minha.

Assim que o elevador abre eu vejo à porta jogada no chão. Entramos no apartamento escutando Julian gritando.

Apresso meus passos e o encontro dentro do closet segurando os pulsos da Lyly para que ela saia do lugar em que ela estava escondida.

— SAI LOGO LYLY, PORRA QUE SACO.— Ele grita totalmente descontrolado e Lyly chora alto.

Que cenário.

Dou uma rasteira nele que cai e eu subo nele dando um soco com força bem no meio do nariz dele. Encaro seus olhos claros e vejo o tamanho de sua pupila. Desgraçado.

Derek tira Lyly de lá consolando ela e ele apenas me encara sem dizer nada, ainda permaneço por cima dele.

— Por que você não fala nada? Hein porra? Você virou o que? A merda de um agressor?! Vai bater em mulher agora? — Ele ainda não responde apenas pisca.— Ela está carregando uma vida dentro dela, o que você iria fazer se eu não chegasse? ME DIZ.— Dou outro soco nele.

— Você é minha amiga Kylie.— ele levanta à mão para me tocar.

— Não ouse por essa mão de merda em mim, eu acabo com você. Você deixou de ser meu amigo assim que eu soube que você gosta de bater em mulher.

— Eu não ia machucar ela.— Ele fala.

— Você já a machucou! Você acha que ela não me contou? Que merda você usou?!— Vejo ele suando.

— Me desculpa. Eu não queria machucar ela. Eu amo tanto ela. Ela tem medo de mim? — Ele fala de modo retardado e vejo seus olhos fecharem.  Ele desmaiou?

Saio de cima dele e vejo Lyly pegar um álcool no armário, ela se abaixa e faz uma careta.

— O que foi Lyly?— Pergunto vendo sua careta apertando à barriga.

— Ela tá chutando muito. Está doendo.— Ela prende à respiração.

Que merda.

— Polícia Militar da Virgínia.— Escutamos um grito da sala e Derek vai correndo até lá enquanto  eu segurava à mão da Lyly.

Ou eu não estava tendo noção do tempo ou eles chegaram realmente muito rápido. Derek explica toda situação e Kyle um dos policiais avisa que tinha um ambulância lá embaixo. Julian não tinha acordado e Lyly estava chorando enquanto passava a mão na barriga.

— Olá, eu sou o Stefan, vou cuidar de você.— Diz um paramédico ao lado da Lyly e a pegando no colo.

Encosto na parede dando um suspiro e Derek me abraça.

— Que confusão.— Ele diz.

— Nem me fale.

Passo à noite no hospital com Lyly. A pressão dela tinha subido muito na hora do estresse e ela teve que ficar em observação. Quando dá 5 da manhã eu deixo o hospital, pois sua mãe tinha chegado para ficar com ela. Já o Julian estava fazendo desintoxicação das drogas e tinha um policial na porta, ele seria levado para delegacia, após sua recuperação, já que o mesmo descumpriu a ordem de distância da Lyly. Meu coração se apertava ao ver como o relacionamentos deles se destruiu e como ele mudou. Ele errou, errou feio e isso machucava meu coração também. Ele ainda era meu amigo e eu nunca desejaria o mal dele.

Vou com Derek até uma cafeteria e tomamos apenas um café e um donuts. Deixo ele no apartamento dele e sigo para casa.

Estaciono o carro, pego meu celular e minha arma. Entro em casa e dou de cara com minha mãe e meu pai.

— Onde você estava Kylie Toloza?— Minha mãe cruza os braços.

Deus eu preciso morar sozinha.

— Ocorreu alguns problemas com a Lyly. Fui ajudá-la.

— Por que passou à noite no hospital?— Meu pai pergunta preocupado.

— Como sabe disso?

— Está na internet.— reviro os olhos.

— Não foi nada grave. Olha está acontecendo uns problemas entre a Lyly e Julian, estou fazendo o máximo para resolver. Depois eu conto tudo.

— Em vida de casal ninguém se mete querida. — Meu pai fala e eu fecho meu punho. Estou ficando estressada.

— Quando uma mulher que é minha amiga está em um relacionamento abusivo, eu posso sim me meter. Aliás muitas mulheres não morreriam se tivesse alguém para ajudá-las.— Pisco um olho. — Se quiser passar lá na base e dar uma olhada para mim, uma pequena olhada pai, sem intervenção nenhuma, eu agradeço, pois não irei lá hoje.

Subo às escadas e tomo um banho relaxante. Pego meu celular e vejo duas mensagem de Bieber na caixa postal.

Olá gata. Bom, eu te liguei mais cedo e você não atendeu. Você devia estar dormindo não é? Bons sonhos.

Kylie? Aconteceu alguma coisa? Eu liguei, você não atendeu e depois eu entrei no insta e vi uma foto sua entrando no hospital está tudo ok? Me liga assim que ver.

Ele está preocupado? E ficou me vigiando até altas horas na internet? Risos.

Ligo no seu celular e chama 4 vezes.

Já são 6:30 da manhã é para ele estar indo para base já.

Alô?— Escuto sua voz de sono

— Está fazendo o que dormindo ainda?

Escuto ele bufar.

— Não acredito que me acordou a essa hora no dia da minha folga.— Ele resmunga e eu dou risada.

— Você que mandou eu ligar de volta seu babaca.

— Humrum. — Ele fica em silêncio e parece que cochilou.— Por que estava no hospital?— Resmunga.

— Fui ficar com uma amiga. Já que está de folga vamos ver apartamentos comigo mais tarde?— Me jogo na cama.

— Tá. 11 horas tá bom?— pergunta.

— Está sim. Vem me pegar aqui?

— Te pego em qualquer lugar.— Fala com a voz sonolenta.

— Gosto. Não se atrasa escutou?

Fico esperando sua resposta e a única coisa que escuto é seu ronco. Deve ter ido dormir super tarde.

Jogo meu celular para o lado e fecho os olhos.

Durmo e quando acordo vejo que ainda são 10 horas da manhã. Acho que dá para dormir mais um pouco.

[....]

Acordo em um susto e tenho a impressão que dormi demais. Meu quarto está escuro. Como assim?

Pego meu celular e vejo que são 7 da noite. O que? Como eu dormi tanto assim?! Meu celular tem 3 chamadas do Bieber.

Vou para o banheiro e tomo um banho dos pés à cabeça.

Desço às escadas e vou direto para cozinha já que sinto um cheiro bom vindo de lá.

— Boa noite.— Falo vendo minha mãe e Dy.

— Oi querida, você hibernou. — Minha mãe caminha até mim e deixa um beijo no meu rosto.— Estou fazendo comida mexicana.

Observo à bancada com tacos, chips, doritos e guacamole.

— Por que está cozinhando?— Franzo o cenho e dou um abraço em Dylan.

— Seu amigo Justin está aqui. Ele é um fofo. Ele disse que vocês combinaram algo mais cedo, mas você não atendeu e ele chegou à conclusão que você estava dormindo.

Justin?

— Ele veio aqui saber de você, ai a mãe mandou ele esperar e resolver cozinhar.

— Ok...— falo absorvendo toda a informação.— Cade ele?

— Incrivelmente ele e seu pai estão conversando a mais de 40 minutos. Eles estão lá no museu de armas.— muita informação.

Desgrudo de Dylan e caminho até o quarto da mansão em que meu pai guarda todas às armas.

— Já assistiu aquele filme Dunkirk?— escuto meu pai perguntar animado.

— Yoo, é muito foda. À história é tão interessante. Principalmente por não ter um protagonista.

Espio os dois e vejo que eles estão encostados em um balcão de vidro que tem lá dentro e bebendo cerveja.

Ai Jesus. Volto para cozinha e ajudo minha mãe com os burritos.

— Vá chamar eles querida.— Minha mãe pede e eu caminho até o quarto novamente.

— Vamos jantar?— Falo observando eles jogando sinuca.

— Oi filha.— Meu pai caminha até mim e deixa um beijo na minha testa.

— Oi pai. Está tentando roubar meu amigo?

— Estou, você tem vários.— Ele ri e Bieber gargalha atrás dele. Dou um beijo no seu rosto o cumprimentando.

— Dormiu em dorminhoca.— Bieber bagunça meu cabelo e dou um soco no seu braço. Meu pai sai na frente e nós vamos atrás.— Você não escutou o celular tocar?— Nego e explico para ele que tinha acordado às dez e dormido novamente.— Eu marquei com o corretor às 9, o que acha? Assim como tá escuro não vai ter nenhum paparazzi.— Ele fala e eu olho no relógio vendo que marca 8.

— Tudo bem.

Chegamos até à mesa.

— Uau, Aurora a senhora caprichou.— Ele elogia vendo as comidas e minha mãe ri envergonhada.

Gente que intimidade é essa? Sento na cadeira um pouco incomodada e Bieber senta do meu lado. Começamos comer e eu era a única em silêncio, pois até Dylan estava no meio da conversa.

— Está tudo bem?— ele pergunta e eu assinto.

— Podia ter trazido a Jazmyn.— Falo.

— Esqueci e não imaginei que iria jantar aqui.

— Gente licença, vou subir para trocar de roupa.— Aviso.

— Vai sair?— minha mãe estranha.

— Sim, o Justin vai me ajudar à procurar um apartamento.

— Você vai se mudar?— meu pai que até minutos atrás estava relaxado agora seu corpo estava tenso.

— Não pai. Só quero ter um lugar meu.— Dou de ombros e vou para o meu quarto.

[....]

— Obrigada pelo jantar Aurora. Estava muito bom. Obrigado pela companhia Zack você é um ótimo jogador.

Ele estava chamando meus pais pelo primeiro nome e ambos sorriam. Meu pai até o abraçou.

— Nos vemos domingo.

Caminho até o lado de fora e vejo uma Lamborghini estacionada.

— Que bonita.— Falo observando e ele abre à porta do passageiro.— Eu que vou dirigir né? Você bebeu três garrafas de cerveja com meu pai.— pego a chave da mão dele escutando ele bufar.

Seguimos para fora do bairro em silêncio.

— Sua família é legal.— Ele comenta.

— Nem tudo são flores— Resmungo.

— Eu disse que eles são legais e não perfeitos.— Ele diz e eu dou de ombros.— o que foi? Você está estranha.

— Não é nada.— Acelero mais quando chegamos em uma avenida. Ele fica em silêncio e eu decido falar. — Olha, é só que você apareceu do nada em minha casa e quando pisco você já é o melhor amigo do meu pai e minha mãe já está quase te adotando.

Ele ri e eu não acho graça.

— Você está com ciúmes? O que eu posso fazer? Eles gostaram de mim, além do mais nós já tínhamos sido apresentados aquele dia que eu e os garotos te visitamos.

— Eu sei, mas sei lá. Eles te trataram como você fosse meu namorado.— Falo.

— Kylie. Eles me trataram como seu amigo. É o que eu sou não é? Só que eles não sabem que existem cores na nossa amizade.— Ele fala fazendo graça e eu estaciono o carro no endereço e começo gargalhar.

— Você é idiota.— Falo o observando e ele se aproxima mordendo os lábios.

— Você está gostosa.— diz colocando a mão na minha coxa.

— Eu estou feia.— Ele nega e deixa uma mordida na minha clavícula. Me afasto.— Sem distrações.

Saímos do carro e encontramos o corretor. Ficamos 40 minutos vendo alguns apartamentos pela região e nenhum me agradava.

— Cansei já.— Bieber diz e o Alex o corretor dá risada.— Kylie você não gosta de nada.

— Eu tenho um último para mostrar. Localizado no bairro ao lado, é uma cobertura triplex. Aviso já que é acima do valor que a senhora estimou.

— Acima de 5?— ele acena e Bieber se engasga.

— Estamos falando de milhões cara.— Bieber reforça.

— Eu sei cara. Eu sei.— Alex deixa umas batidas no ombro do Justin e entramos no carro.— Boa parte do triplex está decorado, mas se a compra acontecer, faz o que quiser.— Dá de ombros.

Quando entramos à porta eu fico definitivamente encantada. Era tão diferente, grande e bonito. Eu entrei e pensei minha casa.

— Aqui que vamos transar?— Bieber aponta para cama da suíte principal.

— Não sei, é?— empurro ele na cama e subo por cima dele.— Eu voto por trocar a cama e o colchão. Podemos rolar de várias formas.— Gargalho quando ele me cutuca.

— Parece que vamos casar.— Ele diz.

— Ainda não casamos?— faço um bico e ele morde me puxando para  um beijo gostoso e excitante.— Marido esse apartamento/ mansão é muito caro. Eu dou no máximo 5 milhões. É o que está no meu orçamento.

Ele aperta minha bunda.

— Nossa você só dá 5 milhões? Oras mais que pouco. — fala debochado — O apartamento custa 7,5, eu ajudo com 2,5.

Abro à boca.

— Não vai gastar dinheiro comigo.

— Não é com você, eu também quero o apartamento. Vou dar 2 milhões e meio que não é nem a metade se o apartamento for nosso.

Sento na cama.

— Não podemos. Olha, isso tá muito estranho. Estamos indo rápido demais.— Levanto da cama nervosa.

— Hey, não estou te chamando para morar junto. Você quer muito o ap e eu também. E você sabe se não der certo entre a gente, ainda seremos amigos não é?— Ele contorce a cara no final.

— Nós já somos amigos.

— Coloridos. Olha faremos um contrato, se brigarmos ou sei lá, se der bosta eu deixo o apartamento com você e você me dá 2 milhos o que acha?

Pulo em cima dele.

— Tudo bem me convenceu.— dou um selinho no mesmo.

Deixamos o Alex na casa dele, amanhã ele iria preparar a papelada e eu lógico mandaria meu advogado resolver já que eu tinha preguiça dessas coisas. Bieber e eu estamos nos pegando no banco da sua Lamborghini. Ele tira minha blusa e beija meus seios por cima do sutiã.

— Você está me provocando desde quando saímos da sua casa.— Ele diz me dando um chupão no pescoço, rebolo no seu colo sentindo seu membro duro.

Quando ele abre o feche do meu sutiã meu celular começa tocar. Ele resmunga e eu continuo mordendo seu pescoço.

Aquela droga não para e eu me afasto, puxando o celular do banco.

— O que foi Derek?— Reviro os olhos ao escutar o seu oi.

Escuto o Bieber resmungar um " empata foda" logo ele desce à mão do meu peito até o centro da minha calça e enfia sua mão lá dentro.

— Já está chegando?— tenho certeza que estou com a pior cara do mundo, mas ao sentir Bieber mexer em meu clitóris eu relaxo meu corpo e ponho uma mão no seu ombro nu.

— Por que você quer saber?— Encosto minha testa na do Justin quando sinto seu dedo entrar.

— Já são 11:30. Está tarde.

— A.— É o que falo rebolando no dedo do Jay.

— A?

— Eu tenho toque de recolher agora?— Pergunto de uma vez e afasto o celular do ouvido e dou um gemido no ouvido do Bieber.— Eu vou desligar e estou com o Justin ele sabe me proteger.

— Mas eu sou o chefe da segurança e seu segurança pessoal. Meu dever protegê-la, você sabe. Poderia vir para casa por favor? Eu já fiz um grande favor deixando sair sem segurança.— desligo o celular e jogo no banco. Eu tenho que parar de ser imatura e entender que eu corro risco de até perder meu cargo ao sair sem segurança.

— Consegue em 15 minutos?— Pergunto para Bieber ofegante.

— Vai ser rápido, mas vai ser bom.— Ele pisca o olho.

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