once upon a plug {l.s}

By infactIarry

2.4M 216K 1.2M

Na qual Harry e Louis transam e não se lembram de nada depois, Louis acorda com um plug e Harry tira uma foto... More

avisos
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
13%
14%
15%
16%
17%
18%
19%
20%
21%
22%
23%
24%
25%
26%
27%
28%
29%
30%
31%
32%
33%
34%
35%
36%
37%
38%
39%
40%
41%
42%
43%
44%
estamos de volta!
45%
46%
47%
48%
49%
50%
51%
52%
53%
54%
55%
56%
58%
59%
60%
61%
62%
63%
64%
65%
66%
67%
68%
69%
70%
71%
72%
73%
74%
75%
76%
77%
78%
79%
80%
81%
82%
83%
84%
85%
86%
87%
88%
89%
90%
91%
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
Trailer OUAP!
OUAP is back!
Um Milhão de Pequenas Coisas
trilogia Um Milhão de Pequenas Coisas
capítulo extra final

57%

24.3K 1.8K 10.7K
By infactIarry

LOUEH

queria dizer que amei os comentários do capítulo anterior, mesmo, fico feliz de saber que gostam do sarcasmo sjsjdid bom porque ele esta de volta (e a putaria também)

Bem, esse talvez seja um dos meus caps favoritos mas como estou escrevendo o próximo posso estar sendo precipitada sjsjsjjs

Só leiam hihi

Amo ocês

Muito

Boa leitura

- O que acha – Barbara ergueu dois tops em direção à Louis, que estava deitado com a cabeça para fora da cama e os pés na parede. – Esse ou esse?

Ele pensou – jura que pensou.

- O vermelho. Claro, se estivéssemos na Califórnia e o sol realmente esquentasse nossas bundas. Como esse não é o caso, sugiro um casaco. Talvez dois.

Barbara segurou os dois cabides em uma mão para conseguir erguer o dedo para o garoto, que sorriu maldoso. Mas Louis tinha razão. Conforme dezembro chegava, a temperatura caía em Londres e o clima natalino começava a se aproximar.

Louis odiava o Natal.

- Urgh. Eu odeio fazer as malas. – Eleanor xingou quando derrubou uma bota de salto em seu próprio pé. Louis gargalhou com a cena antes de ser atingido pelo outro par da bota.

- Só não empacotar trocentas peças de roupa. Não é como se fôssemos ficar fora por meses, são só alguns dias.

- Três. – Barbara corrigiu Louis, que estava concentrado demais respondendo mensagens de texto de Harry para ligar. – E além do mais, me explica de novo porquê vamos viajar oito horas pra outra uni..?

Louis ergueu os olhos da tela.

- Se você não estivesse tão preocupada com a vagina da Els quando o reitor estava falando, talvez soubesse a resposta pra essa pergunta.

Eleanor se intrometeu na conversa, defendendo a namorada:

- Aquele auditório é grande o suficiente pra um oral ou outro, ok? Não temos culpa se Harry estava preocupado demais com essas coisas do jogo pra ligar pro seu pau murcho.

Barbara cobriu a boca com uma calcinha que iria para a mala ao ver a expressão de ofendido de Louis. Ele se levantou da cama e antes de falar algo ou até mesmo fechar a boca de surpresa, começou a desabotoar os jeans. Quando Eleanor piscou, ele já estava com o pau pra fora.

- Murcho a-onde, querida?

Eleanor gritou e tapou os olhos rapidamente, algo na linha de meu deus, um pau e jesus, é grande mesmo ecoando pelo quarto. E então, rindo, Louis guardou novamente seu pau na cueca, voltando a deitar casualmente na cama de solteiro. Barbara estava chocada.

O silêncio foi cortado depois de alguns instantes.

- Agora entendi porque Harry quer sentar em você. – Bar disse.

Louis não respondeu mas pela coloração em suas bochechas, gostou do elogio. Eleanor ainda ria embasbacada pelo que havia acabado de acontecer, mas estava disposta a deixar pra lá e continuar com sua vida livre de paus e normal de lésbica.

- Enfim... – limpou a garganta. – Sobre essa viagem. O que estava dizendo mesmo?

- Não disse. – Louis murmurou, já enviando mensagens para Harry e contando sobre o ocorrido. Ele riria dessa situação, com certeza (no fundo, só queria que Harry concordasse com o tamanho de seu pau). – A UAL e a Universidade de Manchester acharam interessante fazer uma emersão de estudantes e como o jogo é depois de amanhã, faria sentido nos levar pra lá para conhecer a uni, os dormitórios, os cursos, os outros alunos e essas coisas diplomáticas de sempre.

- Mas se o jogo é na sexta, por que temos que ir amanhã de manhã e voltar só sábado? – Barbara estava irritada com a situação enquanto tentava encaixar uma chapinha na mala.

Louis imaginou perfeitamente a chapinha escorregando de suas mãos e atingindo-a no nariz.

- Não sei. O reitor não entrou em detalhes.

- Ele confia bastante em você, né. – Eleanor comentou, atraindo a atenção de Louis e fazendo-o perder o exato momento em que a chapinha atinge Barbara no rosto. Ele direcionou um olhar magoado para a amiga.

- Acho que as doações ajudaram.

- Mas e a festa dessa semana?

- Pelo que entendi, ele comentou com o reitor da UM e os alunos de lá estavam interessados em participar, então... – Louis deu de ombros. – Vamos fazer no campus deles.

- E como isso vai funcionar? – Barbara murmurou com um bico enquanto acariciava o nariz.

- Não sei. Tenho uma reunião com o comitê de lá. Talvez me deem mais detalhes. Mas de qualquer forma, vão preparadas.

Eleanor indicou a roupa que estava na mala com um sorriso.

- E Bar – Louis acrescentou. – Não são oito horas de viagem. Jesus. Daqui até Manchester são apenas três.

- Apenas? Pff – ela reclamou, desistindo de empacotar as roupas e se jogando no chão. – Diga por você. Vão ser as três horas mais longas da minha vida. Odeio esses ônibus executivos.

Louis e Eleanor trocaram um olhar e decidiram não contar que iriam em um ônibus escolar normal – ela descobriria por conta própria.

O celular de Louis apitou com mais uma mensagem de Harry – "urgh, estou estressado. Juro que até sexta perco metade do meu cabelo". Ele bufou e jogou o celular de lado. Nem ao menos uma mensagem sobre como seu pau é grande?

Eleanor o encarou curiosa.

- Problemas no paraíso?

- Harry está pilhado por causa do jogo.

- Mas ele não está sempre? – Barbara se meteu, ainda jogada no chão.

- Liam disse que ele está pior. Voltou a socar a parede. – Louis rolou sobre a barriga e apoiou o queixo nos pulsos, forçando para não soar tão magoado. – Algo sobre um jogador super veloz do time adversário que está fazendo ele perder a cabeça.

- Tenta chupar a preocupação pra fora do corpo dele. – Barbara piscou exageradamente para Louis, indicando coisas sujas que ele já havia imaginado julgando o tom que ela usou.

Ele bufou de novo.

- Já tentei. Muitas vezes. Estou me sentindo inútil. – Eleanor o olhou acusando-o de drama. Ele ergueu as sobrancelhas. – É sério! Chupei ele pelo menos quatro vezes só ontem. E não estou nem brincando.

- Deve ter adiantado de alguma coisa. – Barbara tentou consolar o amigo.

- Não. Só deixou ele com mais adrenalina no sangue. Ele... – Louis engoliu as palavras com as frustrações e afundou o rosto no colchão. – Ele prexija se agalmar.

Puxando-o pelos fios de cabelo até que livrasse a boca do colchão, Eleanor sorriu sarcástica.

- Vamos tentar de novo.

Louis revirou os olhos.

- Eu disse que ele precisa se acalmar. Mas não estou conseguindo fazer isso.

- Que tal subir mais um degrau? – vendo a confusão na feição de Louis, Barbara sorriu amena. – Que tal dar pra ele? Tipo, dar mesmo. Sentar no pau dele e rebolar e deixar ele gozar dentro de você e essas coisas que vocês ainda não fizeram. Quer dizer, já estão prontos, não estão?

A expressão de Louis era indecifrável. Embora ele conseguisse imaginar perfeitamente o que Barbara havia sugerido, tão perfeitamente que era quase uma lembrança e não uma fantasia (provavelmente eram, de fato, lembranças de quando transaram antes), algo travava sua mente quando o assunto ficava mais sério.

- Lou...

- Não sei. Quero dizer, nunca conversamos sobre isso, diretamente. – ele sentia suas bochechas arderem. – Só quando, tipo, estamos nas preliminares e ele meio que se empolga que eu acho... eu tenho a impressão que ele quer ir mais longe.

- Acha que está pronto?

Louis não respondeu mas algo em sua expressão fez Barbara e Eleanor se entreolharem satisfeitas.

%%%

- Eu não acredito que vou ficar oito horas presa numa banana gigante... – Barbara começou a surtar. Louis a encarou entretido, contudo, deu alguns passos para longe ao que entrava no ônibus amarelo brilhante e ouvia Eleanor corrigi-la em relação às horas de viagem, já a alguns passos atrás de si.

O ônibus não estava muito cheio – era cedo, afinal.

Harry ergueu a mão para que pudesse encontrá-lo entre as fileiras de assentos. Ele estava sentado atrás de um Zayn sonolento no colo de Liam e do outro lado do corredor de um Niall entretido no celular, as pernas esticadas nos dois bancos indicando que queria sentar-se sozinho.

- Oi. – ele sorriu, levemente dormindo ainda. Nem eram sete da manhã e ele dormira tarde terminado alguns trabalhos. Contudo, Harry, sentado no assento do corredor, sorriu de volta como se estivesse vendo o sol brilhar à sua frente.

Harry não deu licença para Louis passar e dificultou tanto seu trabalho para chegar ao assento da janela que quando ele caiu sentado em seu colo, mal expressou surpresa, apenas aconchegou-o em suas coxas e beijou seus cabelos cheirosos, como se esse fosse seu objetivo desde o princípio.

- Oi, Boo.

Louis passou as pernas para que repousassem de cada lado de sua cintura e enrolou seus dedos nos cachos que escapavam da beanie verde-musgo. Ela ressaltava a cor esmeralda de seus olhos. Juntando seus lábios, arfou entre o beijo ao perceber a bala sabor menta que Harry tinha na boca, puxando-a com sua língua para chupar também. Ele pareceu gostar disso e, delineando seu lábio inferior com a língua, mordiscou levemente a região até sentir os pelos da nuca de Louis arrepiarem.

Suas mãos percorreram as costas cobertas pelo jumper da Adidas e repousaram no jeans escuro, encaixando-se logo abaixo da curva da bunda de Louis. Satisfeito, Louis desceu os dedos para seu peitoral, explorando as sensações que o tecido macio do moletom causava conforme chegava no cós dos jeans claros folgados. Desacelerou o beijo para controlar os sons de sucção que sua boca fazia ao chupar fervorosamente a língua de Harry e, ao conseguir localizar o pau de Harry no espaço dos jeans – tarefa semelhante a achar um elefante em uma piscina infantil – apertou-o suavemente entre seus dedos.

Harry quase engasgou com a bala que transitava entre suas bocas.

- Lou... – foi em tom de aviso, contudo, o aperto firme de suas mãos na bunda e o leve impulso que seu quadril fez sob o corpo de Louis indicavam que estava gostando da direção dos acontecimentos.

Continuando com a provocação, Louis deslizou o jeans junto com seus dedos, a fricção do tecido fazendo Harry arfar entre seus lábios e impulsionar o quadril contra sua bunda. A mente de Louis foi tomada por possibilidades sujas e selvagens e sentindo seu próprio coração engatando, parou os movimentos, repousando a mão na região para cobrir a ereção que se formara.

Os olhos verdes de Harry encontraram os seus e Louis sorriu satisfeito ao notar suas bochechas coradas que acentuavam os lábios rubros e inchados. Aqueles lábios poderiam estar em lugares mais satisfatórios mas ainda teriam dias à sua frente para providenciar isso.

- Bom dia.

- Bom dia? – Harry riu, ainda sem fôlego. Havia divertimento em sua voz. Ele desceu o olhar para os lábios inchados de Louis e os deixou lá enquanto falava, enevoando os pensamentos do rapaz. – O que deu em você?

Louis remexeu a bala de menta dentro da boca, tendo a ciência do olhar de Harry sobre o movimento.

- Só estava com saudades. Não gostou?

- Não, não, não é isso. Eu gostei. – Harry engoliu em seco conforme Louis lambia o próprio lábio inferior com lentidão, recolhendo resquícios de saliva do beijo. – Muito.

- Você tem estado tão... – Louis suspirou, as mãos subindo pelos braços musculosos escondidos sob o moletom cinza e repousando nos ombros largos e rígidos. – Estressado. Só queria tirar a sua mente dos jogos por pelo menos alguns minutos.

Harry ajeitou-o em seu colo para que sentasse diretamente sobre sua ereção. Louis sentiu o quão duro ele estava e não conteve o suspiro, o quadril mexendo sinuosamente para trás e para frente, esfregando seus jeans para causar alívio. Quando conseguiu encaixar seus corpos da maneira correta, o suficiente para alinhar seus paus e esfrega-los juntos, tão lento quanto áspero pelo tecido, Harry enfiou a cabeça em seu pescoço, abafando um gemido com mordidas.

- Você tem todos os meus minutos. – ele pensou ter imaginado, e demorou mais que alguns instantes para notar os lábios de Harry colados à sua orelha, sussurrando gemidos e ofegando carícias, lentamente tirando sua atenção dos movimentos discretos de seus corpos.

- Você está mentindo e sabe disso.

Ele agradeceu pelas luzes do ônibus estarem desligadas e os alunos entrarem tão cansados e sonolentos que mal notavam a agitação. Harry desceu os lábios para seu maxilar, abrindo espaço no moletom para lamber até a clavícula, chupando no caminho de volta. Os dedos de Louis estavam dentro da beanie, bagunçando os cachos e puxando-os quando sentia chupões mais acentuados na pele sensível.

- Prometo melhorar.

- Atos valem mais que palavras... – Louis rebolou o quadril de forma que com certeza absoluta juntaria seus paus mais uma vez, usando o zíper do jeans para aliviar um pouco da rigidez. E somente quando Harry gemeu baixinho contra seu ombro, parou o movimento por completo. – Styles.

Deslizando para seu assento, Louis puxou a touca do jumper e relaxou no acolchoado, os olhos fechando para evitar o olhar inquisitivo de Harry, estonteado e levemente atônito. Alguns segundos depois, pôde ouvir um risinho sem graça e barulho de tecidos. Abriu o olho direito rapidamente antes de constatar que Harry havia tirado o casaco superior para cobrir sua ereção, as bochechas coradas e o maxilar travado.

Lhe custou muito conter o sorriso.

%%%

Eles haviam acabado de passar por Watford quando Louis desistiu de tentar dormir. E suspirou frustrado ao perceber que era apenas a primeira cidade pela qual passariam até chegar em Manchester – ou seja, só estavam vinte minutos dentro do ônibus e na estrada.

Esticou o pescoço sobre o corpo encolhido de Harry, dormindo angelicamente, e segurou o riso ao notar ainda uma semi-ereção em suas calças, tão claras que o fez indagar como não havia manchas de pré-gozo no tecido. Idiota sortudo. Quase todos do ônibus dormiam, com exceção de alguns jogadores que mexiam nos celulares e alguns casais se pegando.

Retornando a posição inicial, puxou a cortina da janela para observar a rua. Londres estava começando a apresentar clima natalino demais para seu gosto. Os postes estavam enfeitados com sinos e laços vermelhos exageradamente grandes, as lojas ofertavam imitações baratas de Papais Noel de todos os tamanhos e formas, até mesmo as cafeterias incluíram opções que remetiam à celebração, com seus biscoitos de gergelim e bonecos cobertos de chantilly por preços absurdamente caros.

Ele já podia se sentir mal-humorado.

E com fome.

- Ei.

Ele encarou Harry com um bico contemplativo nos lábios. Ainda levemente dormindo, Harry deslizou no encosto até chegar perto o suficiente do rosto de Louis, um de seus olhos mais fechado que o outro. Esticou o dedo para beliscar sua covinha.

- Te acordei?

- Seu estômago acordou. – corando, Louis desviou o olhar para a janela novamente, ciente da movimentação ao seu lado. Depois de alguns minutos, algo cutucou seu braço e o obrigou a olhar. – Trouxe pra gente.

Louis encarou os pacotes de Oreo e sorriu. Harry era muito mãe.

- A cidade fica linda nessa época do ano. – Harry comentou logo após enfiar dois Oreos na boca. Louis ficou tempo demais fitando o movimento. Em seguida, deu de ombros, abrindo seu Oreo e raspando a parte branca com os dentes. – O que? Vai me dizer que não gosta do Natal.

Louis não respondeu. Os olhos fixos na paisagem da janela enquanto Harry deitava a cabeça em seu colo. Seus dedos foram para os cachos, a beanie repousando em sua coxa para permitir o carinho.

- Lou...

- Eu só não gosto, ué. Não é como se tivesse uma lei que te obrigasse a gostar do Natal.

Harry pensou em falar alguma coisa mas deixou pra lá. Ele conhecia Louis e sabia que retrucar não era a forma de fazê-lo se abrir. Ao invés disso, tocou em outro assunto que tinha certeza que causaria euforia por sua parte.

- Sobre mais cedo... – observou de baixo um sorriso se formar no canto dos lábios de Louis. Filho da puta. – Devo esperar surpresas enquanto estivermos na UM?

- Não deve esperar nada. Só... – mastigando a palavra com vontade, Louis suspirou antes de encará-lo nos olhos, seus cabelos caindo sobre sua testa e criando sombras em suas bochechas. – Só aproveitar.

Harry ergueu uma sobrancelha antes de perceber uma das mãos de Louis descendo sorrateiramente por seu abdômen até o cós dos seus jeans. A ereção já havia sumido, mas ao que tudo indicava, Louis estava disposto a trazê-la de volta. Seus dedos pousaram exatamente sobre seu pau, como se soubesse que estava ali, e espalmou a região, desenhando círculos tortuosos.

- Louis, seja lá o que quer fazer, não pode simplesmente fazer? – a voz de Harry estava urgente, sua feição se contorcia conforme Louis continuava a massagear seu pau com a palma da mão, tão deliciosa quanto superficialmente. Apenas um aperitivo, preparando o estômago pelo que realmente está por vir.

- E acabar com a graça? Nah.

Harry, contudo, não protestou novamente. Suas pernas se abriram mais no assento, permitindo que a mão de Louis esticasse até encontrar regiões mais inferiores. Agarrando uma bola, ainda sobre os jeans, Louis puxou-a suavemente, a boca de Harry se abrindo mas som algum deixando-a. Ele sorriu satisfeito, curvando os dedos para a bunda de Harry e esfregando a ponta do indicador na região. Quando os olhos verdes rolaram para trás, ele parou.

Bufando, Harry soltou alguns palavrões em voz baixa, ciente de que aquilo acabara ali. Pelo menos por agora. Semi-ereto e frustrado, teve que se contentar com o sorriso perspicaz de Louis por mais trinta milhas.

%%%

De alguma forma, Patrick convencera o motorista a passar em um Drive-Thru do McDonald's – isso os atrasou por mais de uma hora pois até todos decidirem o que pedir e até os lanches ficarem prontos, a eternidade passara e já havia começado de novo. Mas agora, já retomando o trajeto original, enquanto o motorista estava em uma ligação com a administração da UM explicando sobre "tráfego intenso na radial" e avisando que chegariam "mais tarde que o previsto", culpando o Waze, faziam uma ceia nas fileiras.

E Patrick fizera Louis cantar Velho McDonald Tinha uma Fazenda (que ele alegava ser referente ao Ronald McDonald da franquia de fast-food e não uma música infantil sobre animais falantes), puxando um coral de Ia-Ia-Iô.

Ao menos estavam se divertindo. Mas o pico de gordura processada e açúcar no sangue os atiçara. Harry estava quase no início do ônibus jogando baralho com alguns rapazes, mas Eleanor estava detonando-os, ao que parecia, pois a cada minuto ou três um de seus gritos ecoavam no corredor. Liam os juntara depois de algum tempo, prestando reforço aos rapazes, deixando Louis, Zayn e Niall na mesma fileira de assentos, desconfortáveis no silêncio perpétuo, o ônibus inteiro conversando, rindo e se divertindo ao seu redor.

Até que Zayn sucumbiu à pressão.

- Er... Louis. – o garoto virou os olhos azuis atônito. Niall fez o mesmo, contudo, desviou rápido o bastante para fugir dos seus. – Estou ouvindo coisas boas do musical. Como estão indo?

Mordendo o interior da bochecha enquanto pensava, Louis virou o corpo para observar Zayn.

- Hm, bem, acho. Quer dizer, Xavier não está ind—Xavier é o cara que vai fazer o Danny Zuko, não sei se sabe—sabem.

Louis se corrigiu algumas vezes, confuso se aquela conversa envolvia Niall ou não e se esquecendo ocasionalmente que não se falavam há muito tempo e que provavelmente não sabiam quem era Xavier.

E se surpreendeu muito quando Niall falou – talvez não tanto quanto Zayn.

- Conheço Xavier. Ele era do grupo de Crafts no semestre passado. – Louis o encarou pasmo, os lábios comprimidos em uma linha rígida. – Um preguiçoso. Não sei o que a senhorita McGregor viu nele. – deu de ombros. – Vai ver é o cabelo.

Louis sentiu o canto da boca curvando e ciente do olhar de ambos os amigos, ignorou o coração acelerado no peito jorrando adrenalina pelas veias.

- O cabelo dele nem é tudo isso. Ouvi dizer que ele passa pomada.

- Vai julgar o cara? Você passa creme na bunda.

Niall sorriu enquanto Zayn ria do próprio comentário, e isso bastou para Louis sorrir também. Ele nunca ficou tão feliz em ter a situação creme-para-bunda ser jogada contra si. Fazia sentido em sua cabeça e em seu coração. Ele sabia que sim. Sabia que o destino os colocara juntos como amigos e que era só questão de tempo até se resolverem. Mas ainda assim, havia aquele pingo de hesitação e dúvida que o inundava como um rio bravo. O medo de perder o que havia construído ao longo dos anos. A tendência de pessimista que era característico de quem já sofreu com relacionamentos antes. Ele tinha que se lembrar constantemente que Liam, Zayn, Niall e Harry – especialmente Harry – não eram Ryan. E agradeceu Stan mentalmente por esse conselho.

Quando as risadas pararam, Niall encarou Louis. Como se sua vida dependesse disso. E nos instantes sem respirar, Louis percebeu que o amigo travava uma batalha mental. Subitamente, lembrou-se de estar chorando no colchão, desesperado, querendo Ryan de volta. Niall estava lá. Lembrou-se até mesmo de chorar por um dia inteiro. Era dia das Mães. Niall estava lá. Lembrou-se de sorrir, provando a roupa de salva-vidas. Niall estava lá. Lembrou-se de dançar S&M de quatro na cama. Niall. Yep. Estava lá. Lembrou-se de ensaiar por horas e horas durante a madrugada para passar no musical. Quatro vezes pelos quatro anos de uni. E lembrou-se de como Niall passara as noites em claro com ele, todas as vezes. Lendo as falas de Sandy, na última vez, só porque o musical que amava fora escolhido. Até aprendeu o hand-jive por ele. Niall sempre esteve com ele. Sempre.

E encarando-o, Louis soube que estava pensando nos mesmos momentos.

- Lou.

- Nialler. – sorrindo aliviado ao falarem ao mesmo tempo, Louis fechou os olhos por um breve instante, tomado por avalanches de sentimentos que refletiram em um sorriso.

Ele sentiu mãos o puxando e quando abriu os olhos novamente, estava deitado sobre Niall e Zayn no assento. Niall havia feito algum comentário sobre sua bunda que não conseguiu ouvir direito, o próprio ouvido zumbia desorientado. Mas tudo bem. Ele já estava rindo mesmo. Zayn o abraçou, chutando o loiro no processo. Era uma bagunça amorosa e aliviada.

Por cima do alvoroço, Louis conseguiu ouvir, contudo:

- Te amo, Lou.

- Te amo, Ni. Mesmo querendo te socar. Te amo.

- Eu sei que eu, tecnicamente, não fiz nada de errado, mas eu também amo vocês.

- Cala a boca, Zayn.

- Agora eu também quero te socar, Niall.

- Seus idiotas. Quero saber de tudo. Tudinho. – Louis murmurou contra o peito de Zayn enquanto Niall acariciava seu braço, pela posição que estavam, era o máximo que conseguia fazer.

- Até mesmo do plug? – a voz de Niall era maldosa e Louis pôde perceber que a usou para atacar Zayn. E funcionou.

- Você só fala isso porque é o único hétero do grupo e fica com inveja das nossas putarias gay.

Louis ria, as bochechas tão altas que mal conseguia abrir os olhos. Niall engasgou ofendido.

- Ahn, com licença. Se eu quiser dar a bunda igual vocês, eu dou, entendeu? Nada me impede.

- Só a sua masculinidade frágil. É claro.

- Eu não tenho a masculinidade frágil. E pra sua informação, já transei com um homem antes.

- Ménages com a Barbara não conta.

- Se ele enfia o pau na minha bunda acho que conta sim, Zayn.

Louis gargalhou tão alto que chamou a atenção de alguns alunos, assustando até mesmo Niall, que pulou do banco e os derrubou no vão entre as fileiras. Rindo tanto que mal conseguiam se desembolar, só perceberam que haviam plateia quando Liam limpou a garganta.

- O que está havendo aqui? – Harry cruzou os braços no peito, um sorriso malicioso nos lábios enquanto encarava o chão onde seus amigos ainda tentavam levantar.

- Havendo? Quem é você? Dumbledore? – Niall xingou o garoto que estava na fileira da frente, mandando-o nada educadamente colocar a poltrona na posição inicial para que pudesse se erguer do chão. – Se não fosse pela bunda grande do seu namorado, nada disso teria acontecido.

Louis bateu seu quadril no peito de Niall, derrubando-o de novo no chão ao conseguir levantar. Estendendo a mão para Zayn, deixou Niall sozinho no carpete sujo do ônibus ao que Liam gargalhava, escorado na fileira do lado.

- Respeita minha bunda, Irlanda.

Harry sorriu ainda mais ao ver Niall puxando as calças de Louis pelos tornozelos, sem sucesso. Ele sentia seu peito inflar em carinho. Seus amigos rindo juntos novamente. Era quase como se nada tivesse acontecido entre eles. Quase. E a julgar pelo olhar de Liam nos seus, ele estava pensando o mesmo.

%%%

- Não, e aí, Niall decidiu que seria uma boa ideia pedir pizza de carne seca com cogumelos. – Liam ria enquanto tentava terminar a história. Niall o interrompia a cada instante para se defender, embora acabasse rindo e desistindo de salvar sua reputação.

Louis, sentado no colo de Harry e recebendo beijos no pescoço de bom grado, gargalhava das histórias. Uma atrás da outra. Como a vez em que Niall transou com uma garota do prédio da ala norte e teve que correr pelado até a ala sudeste para chegar no seu dormitório; ou quando prendeu o pau em uma das fantasias sexuais que Zayn comprara para usar com Liam e claramente a usou ao contrário, o buraco sendo para a bunda e não para a parte da frente; ou quando confundiu shampoo com lubrificante (que estavam na prateleira do banheiro) e ficou com cheiro de vaselina no cabelo por quatro dias; quando pegou Liam e Zayn transando no dormitório e presenciou Liam sentando pela primeira vez; quando foi confundido com uma garota do time de atletismo e foi convidado por engano para um treino de handball (ele jogou mesmo assim, resultando em uma bolada na cara). As histórias eram infinitas e Louis não aguentava mais rir.

Mas sentia-se cheio. O coração inflado, a endorfina causando leveza em seu sistema conforme Harry abusava de sua pele sensível e beliscava sua cintura com os dedos, tão discretamente que os rapazes mal percebiam, emersos na hora da história. Mas o corpo de Louis sentia. Alerta a qualquer movimento mais audacioso.

- Boo... – Harry o chamou, os lábios em sua orelha conforme descia as mãos firmes para suas coxas, apertando a carne com vontade. – Estou tão feliz que se resolveu com os rapazes. Tão feliz que adoraria comemorar.

Louis manteve os olhos em um Niall sorridente enquanto Zayn tomava a liderança das histórias agora, algo sobre croissants e pasta de dente. Um suspiro saiu do espaço entre seus dentes conforme rebolava lentamente no colo de Harry, indicando que concordava com a ideia. Concordava muito.

- O que tem em mente?

- Que tal rebolar na minha cara e depois me deixar te chupar, hu?

Louis engoliu em seco. Podia sentir sua entrada se contraindo apenas com a possibilidade de ter a boca de Harry pressionada lá enquanto o masturbava lentamente, adiando o orgasmo até o momento vital. Harry sorriu contra seu pescoço, puxando a pele e depois chupando a vermelhidão formada.

- Hm, o que acha, Boo?

Louis forçou as palavras para fora da boca, as mãos de Harry subindo pelo interior de suas coxas e pressionando a ponta dos dedos próximo demais de sua virilha.

- Acho... bom.

Rindo de leve, Harry ergueu Louis com seu corpo, esfregando o pau em sua bunda no processo. Zayn parou de falar e os encarou curioso. Eles eram um borrão para Louis, a visão entorpecida pela antecipação dos acontecimentos. A mente parada no rebolar na minha cara conforme planejava várias maneiras de atender ao seu pedido.

- Já voltamos.

Não imaginou que o banheiro do ônibus fosse ser tão limpo e tão espaçoso quanto o da uni, mas Louis tinha que admitir que era um banheiro decente. Pra quem estava acostumado com os banheiros das festas de fraternidade, aquilo era um motel cinco estrelas com café da manhã incluso e hidromassagem.

Harry não esperou muito. Segundos depois que a porta havia sido trancada, Louis já estava sendo pressionado contra a parede e mãos puxavam seu jeans para baixo, deixando metade da bunda exposta ao vento frio. Ele percebeu estar aliviado por conseguirem ouvir a gritaria dos alunos no ônibus – ao menos não os ouviriam foder.

- Harry...

- Eu quero ouvir você gemer. – murmurando contra seu ombro, Harry mordeu a região coberta pelo moletom. – Tanto quanto quero te chupar até o orgasmo. Mas preciso que mantenha baixo, ok?

Louis não conseguiu responder ao que uma mão quente abria sua bunda e o dedo indicador de Harry rodeava sua entrada, apenas atiçando a região seca. Era incrível como ele o conhecia tão bem em tão pouco tempo de experiência juntos; Harry sabia seus pontos sensíveis e sempre os alcançava primeiro. Louis o odiava. Abrindo espaço suficiente para descer a ponta do dedo até suas bolas e voltar, Harry pressionou a região, forçando a pele para dentro sem lubrificação alguma. Louis gemeu manhoso contra o próprio braço, a marca de sua saliva permanecendo no moletom.

Teve seu pescoço tomado por lábios quentes e determinados, mas seu foco estava nos dois dedos que Harry agora pressionava em sua entrada, não o bastante para penetrar mas o suficiente para causar calafrios na boca de seu estômago, como se quisesse que sua imaginação completasse o resto, apenas massageando a pele. O pau de Louis estava duro, mal posicionado nos jeans e clamando atenção. Conseguiu alcançar com seus dedos e o puxou para fora, a glande ficando pressionada no abdômen conforme sentia algo molhado em sua bunda.

Harry estava ajoelhado, as duas mãos separando a bunda de Louis para abrir espaço a sua língua; lambeu suas bolas primeiro, colocando uma na boca e abraçando-a com afinco, o gemido que ele mesmo emitiu enviando vibrações pelo corpo de Louis, que instintivamente empinou a bunda e afastou as pernas para facilitar o acesso; sugou a região até que saliva escorresse, usando-a para massagear a pele sensível até que Louis começasse a se masturbar, suas calças nos joelhos àquela altura. Então chupou a região entre sua entrada e as bolas, gemidos profundos ecoando no banheiro.

A glande era espalmada para causar alívio imediato, o pré-gozo escorrendo em intervalos conforme Harry provocava sua entrada com lambidas próximas mas não o bastante. A imagem que tinha das bolas, da área ao redor e de sua bunda toda vermelha e marcada, exceto pela entrada, o fazia suspirar em satisfação, a pele ardia em calor sob a ponta de seus dedos, mantendo a bunda aberta; se ao menos Louis pudesse ver aquela obra de arte. Mas era tudo dele – tudo, para usar e abusar. Ele queria ter sua câmera por perto. Harry grunhiu com seus próprios pensamentos, extasiado pela antecipação, desejando mais do que precisava de oxigênio para respirar que Louis sentasse na sua cara logo. Louis se masturbava com angústia, as veias de seu pau já sobressalentes e as sentia sob seus dedos, lentamente puxando a pele para baixo e para cima, diminuindo um pouco da rigidez.

Cada vez que puxava seu pau para cima e esticava a pele no movimento, mostrava a Harry um pouco mais de sua entrada, desejando que, em alguma das investidas, ele desista do jogo e decida chupá-lo logo. Louis precisava tê-lo. Estava ficando insano.

- Hazz... – xingou baixo, o quadril indo para trás mas jamais encontrando a língua de Harry.

- Não é tão legal quando fazem com você, hu? – a voz soava ácida, quase maldosa, mas Louis podia ouvir seu sorriso por detrás. Os suspiros demonstravam que seu plano estava funcionando.

- Filho da puta.

Harry riu, satisfeito. Sua língua, contudo, massageou a entrada de Louis algumas vezes, quente e molhada antes de parar mais uma vez, dando o que ele queria por apenas alguns instantes, um digno beijo grego intenso. Teve dificuldade de engolir depois de observar sua entrada gradualmente avermelhar e pulsar cada vez mais, clamando por sua língua novamente. Louis bufou irritado.

Harry sentia sua cabeça leve e as bochechas dormentes em êxtase. Se Louis soubesse as sensações que causava em si...

- Você quer? – voltando a aproximar sua cabeça, Harry colou seu queixo na bunda de Louis, deixando que sua respiração fosse provocação o suficiente para que perdesse o controle. Estar tão próximo assim de sua entrada era tão tortuoso pra ele quanto pra Louis. – Mostra pra mim o quanto você quer isso, Tomlinson.

Algo na linha de um gemido e um palavrão deixou a garganta de Louis, mas ele empinou a bunda ainda mais, suas próprias mãos soltando seu pau e abrindo para a visão de Harry. O dedo do meio coberto com um anel dourado percorreu a pele quente e bronzeada, um pecado nesse clima de Londres, forçando a entrada ainda semi-seca e retornando quando um gemido controlado ecoava.

- Harry. – Louis estava a beira de um colapso, suor escorrendo de sua testa, mas Harry sorria, chupando a pele de sua bunda e apertando depois, mas nunca perto de sua entrada. – Harryy...

- Você fica tão lindo aberto desse jeito. Entregue.

- Me chupa, por favor. – ele estava implorando. A voz mais puta do que manhosa, do jeito que Harry amava.

Houve uma pausa nos chupões. Harry satisfeito com a vingança dos eventos de mais cedo.

- O que disse, Tomlinson?

Mas Louis também estava sorrindo.

Com um movimento premeditado, esticou a mão para trás até que puxasse os cachos de Harry, forçando o rosto em sua bunda. Surpreso, ele ofegou, mas Louis já rebolava lentamente. Entre sorrisos, esticou a língua, deixando que ele guiasse os movimentos como bem entendia. No início, até Louis surpreendeu-se com a onda de alívio que o atingiu; ter a língua quente de Harry pressionando sua entrada causara fraqueza em suas pernas e frieza em seu estômago, tendo mais efeitos do que imaginara com um simples movimento. Isso mostrava o quanto desejava aquilo.

A mão livre estava em seu pau, em um ritmo lento mas efetivo que enviava correntes para sua barriga, pesando o orgasmo. Cada minuto mais forte. Harry fechou os olhos, por mais que a imagem de Louis rebolando contra sua boca fosse mais linda do que imaginava, e começou a apalpar seu próprio pau sobre os jeans, a cena erótica demais para seu controle. Quando percebeu que seus gemidos anestesiavam Louis, aumentou a frequência dos mesmos. E agora, gemiam em harmonia.

Louis suava e quando sentiu a mão de Harry em sua coxa, colocando-a sobre a pequena pia e abrindo mais espaço em sua bunda, escorou a testa na parede oposta e deixou o corpo tremer pelas sensações de sua língua. Com os lábios abertos, Harry chupava a região, a vermelhidão piorando a sensibilidade; deixou que um pouco de saliva caísse antes de prosseguir, os dedos beliscando a pele farta ao redor.

Erguendo o quadril e descendo, Louis podia sentir a barba superficial de Harry irritar sua pele conforme se movimentava, mas isso só acrescentava à experiência. No momento exato em que Harry enrijeceu a língua, contudo, Louis pôde jurar que sua visão escureceu. Ele a sentiu forçando entrada em si, quente e úmida, e os lábios continuaram a chupar a pele ao redor, piorando sua sensibilidade. Ao mesmo tempo em que sua cabeça tornou-se leve, seus pés fincaram no chão, empurrando-o para baixo.

Ele iria colapsar. O prazer era intenso demais.

Revirou os olhos quando Harry retirou e a colocou de volta, agora mais rápido e mais fundo. Demorou alguns instantes para conseguir se mover, o cérebro confuso com tantos estímulos – e foi só então que notou a mão de Harry em seu pau, masturbando-o lentamente, a fricção dos anéis arranhando gemidos de sua garganta. O aperto era firme e lubrificado por seu próprio pré-gozo, cada vez mais frequente. Ele estava próximo.

- Harry... – ofegando e quase gemendo mais alto do que deveria, Louis pressionou os olhos fechados, as sensações o inebriando como ondas geladas contra o corpo quente e suado. – Eu vou... eu vou...

Harry sorriu contra sua pele, ativando o modo ultra-intenso conforme se ajeitava nos joelhos e abria ainda mais a bunda de Louis, a língua alcançando lugares profundos dentro de si. Com as mãos espalmadas na parede, Louis buscou apoio; os dedos de Harry já esfregavam sua fenda, o pré-gozo escorrendo por sua extensão e umedecendo suas bolas.

Louis queria gritar mas tinha que continuar se contendo, os lábios em carne viva. A vontade se chorar pelo prazer intenso fazia com que seus olhos lacrimejassem, mas ele sabia que era pelo orgasmo eminente.

E então, sentiu.

Foi como se algo brusco quebrasse a fina camada de gelo que se edificara em seu estômago, como se alguém decidisse pular e mergulhar no oceano congelante abaixo, deixando Louis confuso e desconexo conforme a água espirrava para todos os lados.

Ele identificou a ponta do dedo de Harry somente quando sua língua saiu; entrou rígido e lento, tão lento que sentia suas paredes relutando, centímetro após centímetro. E quando achou estar no inferno, passou da primeira junta e o anel arranhou sua pele, gelado contra o ardor da região. Era estranhamente satisfatório. Saliva caiu; como se precisasse de mais, e sentiu a língua de Harry ser pressionada novamente, chupando ao redor do próprio dedo para amplificar as sensações.

Louis sentia tanto que não sentia nada; o corpo estava tão sobrecarregado que mal identificava as sensações. O único som que ouvia eram os gemidos roucos de Harry, e pôde ver pelo canto do olho que ele se masturbava com a mão livre. Isso o fez revirar os próprios olhos e querer alcançar seu próprio pau – mas o receio de tirar as mãos da parede e cair o impediu.

- Hazz... eu...

Harry o encarou, os olhos verdes molhados pelo calor e prazer; por um momento breve, ficou com medo de Louis desmaiar, seu rosto pálido demais e suas bochechas vermelhas demais, mas então, o ouviu gemer contido, tão emerso em seu próprio corpo que não sentiu-se na liberdade de interromper. Ao invés disso, desejou ampliar essas sensações. Ele era tão apertado, tão, que Harry quase sentia-se culpado por penetrá-lo com o dedo - e era apenas um e ele estava tão resistente, imagina quando for seu pau...

Harry queria gritar em luxúria. E melhor ainda, queria fazer Louis gritar.

Rodou o dedo dentro dele, a relutância que sentia já se afrouxando conforme relaxava, e rapidamente o tirou até a ponta e entrou novamente, um pouco do anel entrando junto. E curvou o dedo, as paredes internas de Louis abraçando seu dedo com afinco, quentes e deliciosas. Ele o girou assim para procurar sua próstata, mas não teve tempo – Louis tremeu em um orgasmo, os olhos virando e a boca aberta incapaz de controlar os gemidos contínuos. Se não fosse por sua mão em sua cintura, teria caído pelo chão. Mas durante todo o orgasmo, Harry manteve o dedo em si e sua perna escorada na pia, o obrigando a aguentar as sensações sem tocar seu pau ou pressionar as coxas.

Quando sentiu-o mole, ergueu-se do chão para o envolver nos braços. Tinha os olhos fechados e levemente úmidos, as sobrancelhas franzidas e os lábios inchados, muito. Ele era lindo.

- Você foi ótimo, Lou. – sentiu-se na obrigação de dizer, beijando sua testa. Louis abriu os olhos, o azul deles tão límpido quanto o mar. Harry queria mordê-lo.

- Ainda falta você... eu... – sussurrando, Louis esticou os dedos com o resto de força que lhe restara até o pau de Harry, e sorriu ao constatar que ele chegara ao orgasmo também. Seus dedos esfregaram seu pau e ele lambeu os vestígios de porra que escorriam por eles, os olhos em Harry.

Harry queria pressionar ele na parede e chupar e meter e bater nele. Tudo ao mesmo tempo. Mas respirou fundo e aninhou Louis em seu colo.

- Acho que você já cuidou disso. E eu prometi que te chuparia, mas talvez seja melhor deixar pra próxima, hu?

Fechando os olhos novamente, Louis deu por respondido e deixou que Harry o limpasse e o vestisse, incapaz de reagir no momento. Sua mente só imaginava como seria quando Harry realmente entrasse em si – ele iria desmaiar de prazer.

E mal via a hora pra isso.

Não sei que bichinho me picou mas estou tendo uma onda de criatividade no momento e quero escrever todo dia o dia todo então os caps estão saindo beeem longos

Acho que vou organizar tipo um por semana mas não vou confirmar nada pois podem ter dois na semana ou nenhum sla depende da facul

Mas e ? O que estão achando? Estou tentando melhorar a escrita então vou experimentar algumas coisas sjsjjsks sejam pacientes ok?

Estava tendo um bloqueio pro smut então ficou meio bleh mas vai melhorar juro aaaa

Não estão preparadxs pra essa viagem sério vish
Vish
Vish

Amo ocês

O próximo está no processo, ele vem em breve

Amo ocês

Insta, as Always, no @ Nathaliemach_

Continue Reading

You'll Also Like

233K 11.2K 62
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
291K 21.1K 21
Louis Tomlinson negou enquanto pode, mas ele finalmente teve que admitir: ele está apaixonado por seu melhor amigo, Harry Styles. Será que Harry cor...
207K 3.9K 27
Coleção de oneshots Larry Stylinson de todos os tipos e para todos os gostos!
1.1M 114K 57
Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.