Submissa - O Destino Tem Outr...

Da lunavbooks

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Strix é uma escola de submissas onde mafiosos investem para terem as suas. Emma foi criada na Strix e ensinad... Altro

prólogo
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
VOLTEI
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
* testando *
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42

capítulo 8

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Da lunavbooks

Assim que terminei meu café da manhã, me movi em direção a cozinha, onde a maioria dos empregados se encontravam. Eles pararam de falar assim que entrei.

- Quem é Leonardo?

Um homem alto, da altura de Chris, deu um passo à frente. Ele tinha a pele negra bronzeada e seus olhos pareciam ser a mistura de um verde com algumas tonalidades marrons. Tinha ombros largos e porte intimidante, e arma em seu coldre ajudava nessa imagem.

- Sou eu, Srta. Emma. - A voz era firme e Leonardo falava como se estivesse se referindo ao um superior do exército.

- Apenas Emma. Chris disse que se eu quisesse ir para algum lugar eu poderia pedir a você.

Ele estreitou os olhos desconfiado.

- Sim, é verdade. Você gostaria de sair para onde?

Droga, não tinha pensado nisso.

- Ir em alguma parte movimentada da cidade, sair um pouco dessa casa.

Ele examinou-me bem com os olhos e depois falou:

- Ok, eu só terei que ligar para Chris avisando, e depois podemos ir.

Eu sorri agradecida, e Leonardo se afastou para telefonar. Voltou segundos depois e me pediu para eu acompanhá-lo. Segui logo atrás dele, e chegamos na entrada, em frente a chafariz, onde havia um carro preto nos esperando. Leonardo abriu a porta para mim, e entrei sentindo um frio na barriga.

Ansiedade me invadiu e senti minha pulsação acelerar. Eu não podia acreditar que tentaria fugir. Não importa para onde iria, precisava dessa oportunidade para escapar, e sei que cuidam de vítimas de sequestro, e essa é exatamente a minha situação.

Demorou alguns minutos, e chegamos a uma praça movimentada. A neve não havia caído naquele dia, e pessoas passavam na minha frente de uma lado para o outra.

Era minha chance, precisava chamar atenção de alguém.

- Você quer ir para algum lugar? Tem uma cafeteria por perto se você quiser comer algo. - Leonardo disse pouco passos atrás de mim.

Olhei envolta e meu olhar parou em dois homens que bebiam café e conversavam animadamente. Notei que eram policiais por causa do uniforme, e estavam a alguns metros de mim. Se eu corresse a tempo poderia pedir a ajuda deles.

Me virei e olhei Leonardo que tinha as mãos dentro do bolso e a postura ereta.

- Claro, podemos ir. - Minha voz tremeu um pouco.

Ele assentiu e foi em direção ao carro. Foi o bastante para que eu corresse sobre o chão escorregadio, quase caindo algumas vezes, chegando do outro lado de onde estava e os policiais se encontravam. Eles me olharam com preocupação.

- Por favor, vocês precisam me ajudar! - Notei que estava tremendo.

- O que aconteceu? - O mais alto perguntou com a voz grave.

Antes que eu pudesse responder, Leonardo chega ao meu lado e segura meu braço. Os homens mudam sua expressão e ficam pálidos, olhando para ele com medo.

O que porra está acontecendo aqui?

- Não sabíamos que ela estava com você. - falou rapidamente o que havia me perguntado.

- Sim, não sabíamos. - Concordou o outro de forma desesperada.

Olhei para os três com a testa franzida. Alguém me diga o que porra está acontecendo!

- Ela é de Chris. Avisem para os outros.

Os dois homens concordaram com um encolher de ombros.

- Espere. - O aperto de Leonardo em meu braço ficou mais forte. - Por favor, vocês tem que me ajudar!

Os dois policiais olhavam para o chão, incapazes de me encarar.

- Por favor...

Não pude dar outro lamento porque Leonardo me puxou para longe.

Notei que todos olhavam para Leonardo com medo, e passavam longe dele, como se o homem fosse perigoso, o que era verdade, percebi.

- Não tente nada. - Sussurrou em meu ouvido - Ninguém irá lhe ajudar.

Eu senti algo como pânico dentro de mim. Todos temiam a máfia e Chris, e dessa forma nunca poderei fugir com a ajuda de alguém. Estava presa a esse homem até o momento que me usasse o bastante e desistisse de mim.

***

Chris.

- Evan está puto. - Steven diz quando chega no meu escritório.

- Isso não é novidade.

- Ele quer invadir o território dos colombianos, sequestrar alguém ou algo do tipo.

Levantei os olhos do computador.

- O que porra deu nele?

Steven suspirou e sentou na minha frente.

- Ele só está puto como todos nós. É a hora, nós temos que fazer algo.

Balancei a cabeça negativamente.

- Vocês estão loucos, porra?

- Por que não? deu certo com o Novo México.

- Pura sorte.

- Conseguimos trégua com o maldito Javier.

- Sim, porque ele é um pai horrível e enviou sua filha como moeda de troca. - Steven pareceu irritado. - É pura sorte, e você sabe disso.

- Foda-se. - Ele foi até a parte de bebidas e pegou uma garrafa de uísque, pôs o líquido no copo e tomou tudo de uma vez.

- Evan confia no seu julgamento. Seja inteligente, porra.

Ele pareceu pensar bem enquanto me encarava.

Steven era tanto mão direita do nosso chefe, Evan King, quanto eu. Nós dois fomos criados juntos, nossas famílias eram amigas e nós dois crescemos na máfia através de luta, sangue e poder. Não havia qualquer homem do nosso mundo que não nos temiam. E isso era tudo que poderíamos querer.

- Só estou cansado pra caralho. - Disse e desabou no sofá para visitas.

-- Raphael deve ter alguma garota para você. - Meu celular começou a tocar em cima da mesa.

- Não. Não preciso de mulheres. - Balançou a cabeça negativamente. - Preciso de um uísque caro e atirar em algumas coisas.

O nome de Leonardo apareceu na tela e eu atendi.

- O que houve? - Perguntei já sabendo a resposta.

- A sua submissa tentou escapar.

Sorri com a imagem da pequena tentando fugir.

"Submissa".

Ela era qualquer coisa menos isso.

- Ela está bem?

Steven se levantou do sofá e me olhou com os olhos estreitos, confuso.

- Sim, um dos policiais me reconheceu. Mandei ele avisar para os outros que ela é sua.

- Isso é bom. Já está voltando para mansão?

- Sim, senhor.

- Ok, eu já estou saindo daqui.

Desliguei o telefone e Steven cruzou os braços ao redor do corpo.

- não vai me dizer que você...

- Tenho uma submissa. - Interrompi.

Steven fechou a cara. Ele odiava as escolas de submissas, uns dos poucos homens da máfia que eu conhecia que não gostava.

- Isso é nojento, Chris. - Foi até a garrafa de bebida e tomou diretamente do gargalo.

- Precisava se divertir. - Dei de ombros.

- Achei que as nossas casas noturnas serviam para isso.

- Você sabe o que eu quero dizer.

- Foda-se essa merda, deviam ter acabado com isso faz anos. - Tomou outro gole.

- Eu também não gosto... - Ele me lança um olhar amargo. - Mas não dar para derrubar tudo isso. São anos de tradição, tem homens que não ficariam felizes.

- Bando de estupradores nojentos. - Fez uma careta tomando o resto da bebida e desabou novamente no estofado.

- Nós dois somos torturadores e assassinos, Steven. - Caminhei até seu lado e olhei no fundo dos seus olhos cinzas. - Nossos pecados não são menores.

Ele sustentou o olhar até fechar os olhos e passar a mão em sua têmpora.

- Você está estuprando ela? - Sussurrou tão baixo que quase não ouvi.

- Porra, Steven, não. - Eu toquei em seu ombro e ele me encarou sério.

- Isso está errado, Chris. Ela é como sua prisioneira. - Recuou ao meu toque e se levantou com dificuldade, com a garrafa de uísque ainda na mão. - Não force ela a dormir com você. Isso é nojento. - Sussurrou a última parte: - Até para nós dois.

Steven caminhou tropeçando nos próprios pés até a porta e sumiu no elevador. Guardei meu celular no bolso e peguei as chaves do carro.

O Quarto seria um castigo suficiente para a pequena.













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