ENTRELINHAS

By maduSinger

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Chloe Brown e Adrian Parker tem algo em comum. Os dois amam literatura. A biblioteca Libélula, é o refúgio pr... More

S i n o p s e
N o t a s
u m
d o i s
t r ê s
q u a t r o
c i n c o
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o i t o
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d e z
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q u a r t o z e
q u i n z e
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d e z e s s e t e
d e z o i t o
P E R S O N A G E N S
SELINA (livro novo)
v i n t e
v i n t e e u m
v i n t e e d o i s
v i n t e e t r ê s
v i n t e e q u a t r o
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t r i n t a e d o i s
t r i n t a e t r ê s
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t r i n t a e c i n c o
t r i n t a e s e i s
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
continuação?
spin-off
Sinopse de Neighbors
R E C A D O

d e z e n o v e

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By maduSinger

BATEMOS 1K DE VIEWS, UHUUL! E como prometido, capítulo novinho✨

Eu não quero viver para sempre
Porque eu sei que estaria vivendo em vão
E eu não quero me encaixar em nenhum outro lugar
Eu só quero continuar chamando o seu nome
Até você voltar pra casa.

— I don't wanna live forever- Zayn

Para uma leitura melhor, aconselho ler ouvindo a música.


Chloe

Olho no relógio, e certifico que os 10 minutos se passaram. Saio do banheiro, e vou para o corredor vazio. Não há vozes, nem barulhos. Sigo para a esquerda em direção ao vestiário masculino, e paro diante a porta, a empurrando em seguida, com medo de fazer algum barulho, até porque é o banheiro masculino. Assim que passo pela porta, vejo que está tudo escuro, e que provavelmente os outros jogadores já foram embora, porque não há bolsas no banco. Fecho a porta atrás de mim, e olho em volta. Não vejo ninguém no meu campo de visão, e fico tentada a chamar Adrian, mas se tiver algum outro garoto aqui, vou ser descoberta. Ando mais um pouco, e passo pelos armários, indo em direção aos chuveiros. Ninguém. Ando mais um pouco, até que sinto meu corpo ser empurrado para dentro do box individual, e ser prensado na parede, e a água do chuveiro cair sobre mim em seguida.

Com o susto, solto um gritinho e bato no que estiver na minha frente. Uma mão tapa a minha boca, me impedindo de gritar.

- Shh, sou eu. — Reconheço a voz de Adrian, e meu corpo, antes tenso, relaxa sobre o seu corpo que prensa o meu na parede. Ele tira a mão da minha boca lentamente.

Nesse momento, minha roupa já está encharcada, e meu cabelo também. Sinto Adrian colar o corpo mais no meu e aproximar o rosto do meu ouvido.

- Sinto sua falta, mesmo não tendo porque sentir. — Ele sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Como assim? — Tento manter a minha voz firme, mas quase falho.

- Chloe, eu não vou conseguir parar de pensar no que aconteceu naquele dia tão cedo, e te ver todos os dias não ajuda muito.

- Não posso fazer nada, Adrian. — Mantenho minha postura inabalável, mas sinto que não vou aguentar muito tempo assim.

- Ah, você pode sim. — Ele arrasta a ponta no nariz perfeito na minha bochecha, e aquilo me desarma.

- Como, então? — Nesse momento, entro no seu jogo, e sei que não vamos ter um vencedor.

Ele não diz nada, pois logo sua boca faminta está na minha. Adrian agarra minha coxas por trás, fazendo enrroscá-las  em sua cintura. A água continua caindo sobre nós, mas não ligo. Nesse momento, somos apenas eu e ele. Ele me prensa na parede, e passa a beijar o meu pescoço, mordendo, sugando, lambendo. Adrian não sabe o poder que tem sobre mim, porque qualquer coisa que ele me pedisse nesse momento, a resposta seria sim.

Ele agarra a minha bunda, e o short do uniforme de líder de torcida não cumpre seu papel, pois sinto como se estivéssemos pele com pele. Ele pressiona o quadril no meu, e sinto que não sou apenas eu que está sedento pelo outro.

Eu não tenho experiência nenhuma com garotos, e as coisas que eu sei, aprendi nos livros de romance, e com as experiências que Zoe me conta, mas nunca experiências práticas. E aquilo era o máximo que já tinha ido, e por um momento, meu corpo enrijece sob o dele. E ele repara.

- O que foi? — Adrian se afasta do meu pescoço, e me fita, com os olhos escuros. Não consigo ver ele por causa das luzes apagadas, mas o feixe de luz do lado de fora que entra no banheiro, me permite ver que seus olhos estão tomados por um brilho perceptível.

- Eu... — Sinto minhas bochechas ruborizarem, mesmo sem ele poder ver, e me envergonho por estar com essa expressão. — Adrian, eu...

Ele me encara, e vejo suas mãos segurarem com mais força a minha bunda.

- Você é virgem? — Ele é direto, mas seu tom de voz não é de desprezo como achei que seria.

- Sim. — Minha voz é baixa, mas soa o mais sincera que consigo.

Nós dois ficamos em silêncio, e começo a ficar preocupada em ter estragado o clima, mas ele precisava saber. A água continua caindo sobre nós.

Me pegando desprevenida, Adrian me beija com mais força do que antes, e agarra a minha nuca. Sinto sua língua se enroscar com a minha, e sinto o seu gosto que não sai da minha cabeça desde que nos beijamos pela primeira vez. Ele afasta minimamente o rosto do meu, e vejo o brilho do seu sorriso.

- Não pensei que poderia gostar mais de você.

Arregalo os olhos.

- Você o que? — sinto minha cabeça girar com o tanto de informação.

- Sim, pensei que estivesse óbvio, Chloe Brown. — Ele traça uma trilha de beijos pelo meu pescoço, e eu amoleço. Sinto o seu sorriso contra a minha pele, e sorrio de volta.

- Então você é o meu Romeu?

Ele afasta o rosto do meu, em uma distância que consigo vê-lo nitidamente pela luz que entra na pequena janela do banheiro.

- Só se você for a minha Julieta. — Ele está com um sorriso tão aberto, que sinto uma pequena fagulha de realização no peito por ser a causa disso.

Aproximo meu rosto do seu, e sem quebrar o contato visual, colo sua testa na minha e sorrio.

- Sua. — Não sei o que aconteceu para eu fazer isso, mas assim que a palavra de três letras saiu pela minha boca, pareceu ser a coisa mais certa que eu já tinha dito.

- Minha. — Seu rosto estava sério, e seus olhos grudados nos meus.

- Adrian... — Digo insegura.

- Sim? — Ele continua sério.

- Você... Ficaria comigo?

Ele me encara com os olhos escuros e brilhantes e tenho medo da resposta. Ele parece pensar um pouco, e não faço ideia do que está se passando na sua mente.

- Sim. — Responde, apenas.

Meu rosto se ilumina. Mas ele demorou para responder, não sei se ele entendeu o sentido da minha pergunta e insegurança toma conta do meu peito.

- Você sabe... Naquele sentido.

- Deus, sim. Eu ficaria. Óbvio que ficaria. É o que eu mais quero.

E simples assim, suas palavras me fazem estremecer nos seus braços, e sob a água caindo entre nós dois. Afasto o rosto do seu e o fito.

- Sério?

- Sim, Chloe. É sério.

- Por quê?

- Por quê? É sério isso? Você já se olhou no espelho? — Ele suspira e fecha os olhos. Quando os abre, levanta a mão até o meu rosto e põe uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Você é incrível, linda, inteligente, e a pessoa mais atenciosa que já conheci. E a pessoa que eu não quero ficar longe. Nunca mais.

Suas palavras me atingem em cheio, e me fazem abrir a boca em surpresa.

- O que...

- Namora comigo? — Ele me interrompe. Palavras me atingindo uma atrás da outra me faltando ar.

O encaro por tempo demais.

Adrian Parker, me pedindo em namoro.

Enquanto minhas pernas estão em sua cintura, e a água que não para de cair entre nós.

- Sim. — Não via outra palavra melhor para responder. Minha voz foi antes que minha cabeça processasse tudo.

Seu rosto se ilumina de uma forma que me deixa atônita, e uma alegria invade meu coração nesse momento.

- Sim. — Ele sopra a palavra que acabei de dizer e pousa uma mão no meu rosto. — Você quer ser a minha namorada? — Pergunta parecendo ainda não acreditar.

- Sim, Adrian Parker, eu quero ser sua namorada. — Abri um sorriso na sua direção, que parece refletir no seu rosto, pois ele abre um também, tão aberto quanto o meu.

- Meu Deus, eu nunca sorri tanto na minha vida. — Ele diz. Nesse momento, vejo de relance uma criança esperançosa, com um olhar doce nos olhos, olhar esse que nunca tinha visto em seu rosto no curto tempo em que nos conhecemos. — Você não sabe o que causa em mim, Chloe. — Ele alisa meu rosto com as pontas dos dedos, e me faz arrepiar.

- Nem você, Adrian.

Sabia que nenhum de nós tinha noção do que causava no outro, porque era algo tão forte que eu não tinha dimensão do que era tudo isso.

Ele fecha o chuveiro, e me sinto com frio no mesmo momento.

- Vem comigo? — Ele pergunta ainda me segurando.

- Pra onde?

- Minha casa. Eu preciso estar com você sendo a minha namorada agora, e é o que eu mais quero nesse momento. — Seu semblante sério faz meu coração bater mais rápido.

- Vou.

Dito isso, ele me desce do seu colo, e me beija suavemente. Assim que se afasta e começa a me direcionar para fora do chuveiro, sei que não vou conseguir esquecer esse dia nunca na minha vida.




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