Mystical (l.s)

larrylaw द्वारा

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Considerações Iniciais (necessárias para a leitura da fic)
⊱ PRÓLOGO ⊰
⊱ CAPÍTULO I ⊰
⊱ CAPÍTULO II ⊰
⊱ CAPÍTULO III ⊰
⊱ CAPÍTULO IV ⊰
⊱ CAPÍTULO V ⊰
⊱ CAPÍTULO VI ⊰
⊱ CAPÍTULO VII ⊰
⊱ BOOK TRAILER ⊰
⊱ CAPÍTULO IX ⊰
⊱ CAPÍTULO X ⊰
⊱ CAPÍTULO XI ⊰
⊱ CAPÍTULO XII ⊰
⊱ CAPÍTULO XIII ⊰
⊱ Q&A ⊰
⊱ CAPÍTULO XIV ⊰
⊱ CAPÍTULO XV ⊰
⊱ CAPÍTULO XVI ⊰
⊱ CAPÍTULO XVII ⊰
⊱ CAPÍTULO XVIII ⊰
⊱ CAPÍTULO XIX ⊰
⊱ CAPÍTULO XX ⊰
⊱ EXPOSED ⊰
⊱ CAPÍTULO XXI ⊰
⊱ CAPÍTULO XXII ⊰
⊱ CAPÍTULO XXIII ⊰
⊱ CAPÍTULO XXIV ⊰
⊱ CAPÍTULO XXV ⊰
⊱ CAPÍTULO XXVI ⊰
⊱ CAPÍTULO XXVII ⊰
⊱ CAPÍTULO XXVIII ⊰
⊱ CAPÍTULO XXIX ⊰
⊱ CAPÍTULO XXX ⊰
⊱ CAPÍTULO XXXI ⊰
⊱ CAPÍTULO XXXII ⊰
⊱ CAPÍTULO XXXIII ⊰
⊱ CAPÍTULO XXXIV ⊰
⊱ CAPÍTULO XXXV ⊰

⊱ CAPÍTULO VIII ⊰

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larrylaw द्वारा

N/A: Oi nenéns, aqui estou eu conforme prometido e se preparem porque essa nota inicial será grande.

Bom, para quem não viu meu surto no twitter/wattpad, MYSTICAL ATINGIU 1K DE VISUALIZAÇÕES E SIM EU MORRI, MAS PASSO BEM!

Eu amo todos vocês que deram uma chance para a minha primeira fic e continuam comigo, porque eu sei que ela está apenas no começo e que é um tanto quanto diferente do que estamos acostumadxs aqui no Wattpad. Por esses motivos, não vou mentir que muitas foram as vezes que pensei em excluir Mystical e fingir que nada aconteceu, mas saiba que se você alguma vez votou, comentou, falou da fic em alguma rede social, recomendou a alguém ou adicionou ela nas listas de leituras, eu continuo postando unicamente por sua causa, porque você me permite repetir para a minha insegurança que ela está errada!

Por tudo isso, um imenso obrigada. A esses leitores descritos acima, eu dedico essa att dupla e esse capítulo importantíssimo onde contém uma surpresa, YAY! E isso não é tudo, porque durante a semana eu voltarei com outra surpresa dedicada a vocês.

Não se esqueçam dos votos e comentários, e leiam as notas finais (é importante)! 



♘♔♗

Episódio: Tendon d'Achille

Raptar Harry Edward Styles era o plano do exército escocês desde que Charles tomou conhecimento de sua concepção.

De fato, não fora difícil localizar a família Styles em Londres, ainda que Anne Styles estivesse convencida de que havia feito um bom trabalho em despistá-los mudando-se, casando-se novamente, trocando seu nome e enviando Harry, desde muito pequeno, a frequentes intercâmbios em reinos diversos. O fato é que o garoto era importante demais para ser perdido de vista.

As profecias dos sacerdotes do Senhor nunca mentiam e elas apontavam o jovem como a chance, talvez a única, da Escócia retomar sua independência – tal retomada era o que eles chamavam de causa escocesa desde a Unificação de Coroas.

O exército escocês não podia investir contra ele enquanto a maioridade de Harry não fosse ultrapassada, afinal, crianças são protegidas pelo Senhor e eles nunca poderiam atentar contra a Lei Divina sem enfrentar a ira de Deus. Dessa forma, o plano era aguardar até o décimo nono aniversário e então invadir a casa dos Styles para efetuar o rapto com discrição – o elemento surpresa era a grande vantagem.

Bem, o plano traçado por mais de duas décadas mostrou-se impraticável graças ao alerta do pecador ruivo à família e à ganância de Simon Cowell. Tal conjunto resultou em exposição das intenções escocesas e no jovem Styles habitando, de forma definitiva, a única propriedade cujo exército escocês estava proibido de investir contra.

Charles tinha razão, Luke teria uma bagunça para consertar.

Aquele rapto era a missão mais importante das forças armadas da Escócia e ele nunca se imaginou no comando daquilo, tampouco imaginou que, estando, não teria uma estratégia concreta para colocar em prática. O tempo passava rápido e ele estava tenso.

Em verdade, Luke não costumava temer a nada, pois era um homem que pouco tinha a perder. Contudo, naquele momento ele temeu, temeu falhar, porque, veja bem: ele era um dos mais jovens soldados, fora recrutado tardiamente e praticamente não conhecera nenhum outro objetivo militar que não fosse aquele sequestro. As coisas que ele perdeu, que aprendeu, todo seu treinamento como soldado, todas as vidas que ele ceifou, aquilo que ele se tornou, foi tudo em prol de um só propósito: capturar Harry Edward Styles – a existência de Luke se resumia em si na existência do próprio Harry.

Então, entenda, tratava-se de sua grande chance, seu único intuito no mundo. Era pelo que seria lembrado. Falhar significaria que sua vida de nada valeu. Dessa forma, o mais novo comandante do exército escocês encontrava-se inquieto em sua tenda. 

Alguns fios de seu cabelo liso e castanho claro caíam-lhe desordenadamente sobre os olhos muito azuis, pois a brisa de verão que chacoalhava as árvores de Aberdeen invadia também seu local de descanso através do rasgo que servia de entrada e saída. Claro que ele mesmo cortava seu cabelo quando era necessário e com a lâmina de sua própria espada, mas era nítido pelo formato desordenado da franja em sua testa que ele era péssimo nisso. De qualquer forma, não era como se ele fosse se olhar no espelho ou algo assim.

Desde que Harry Styles deixara o hospital, Luke e seus homens ocultaram-se na extensa floresta em frente à mansão de Desmond – estavam longe o bastante da entrada de Aberdeen para que não fossem percebidos por nenhum transeunte, mas perto o suficiente dela para que pudessem observar alguns cômodos da mansão com o auxílio de lunetas.

Em verdade, Charles não cedeu nenhum homem a mais daqueles que Simon inicialmente comandaria na missão, mesmo que as circunstâncias agora fossem bem mais complexas do que mera invasão de propriedade – eles não podiam se aproximar de Fell's Church e Desmond já estava ciente de que procuravam por Harry, então tentaria pará-los. De toda sorte, eles eram apenas vinte ao todo. Não era como se Luke se importasse com o número soldados sob sua subordinação, afinal ele tinha consciência de que após a guerra que resultou na perda da independência da Escócia, o exército escocês fora quase totalmente dizimado e não restaram muitos homens aptos a acompanhá-lo. Para além disso, ele não trabalhava bem em grupo e teria insistido para fazer aquilo sozinho se não soubesse que Harry Styles era alguém muito perigoso.

Por ora, as ordens de Luke consistiam em monitorar cada movimento possível de Styles naquela mansão. Os homens se revezavam em seus postos e cada um tinha seu próprio horário para ficar de tocaia – com o emprego de lunetas e sobre os galhos das árvores mais altas de Aberdeen, eles venciam os altos muros de Fell's Church. Após cada turno, os homens deveriam produzir relatórios e entregar ao seu comandante.

Uma das muitas vantagens de ser o líder era não precisar se expor ao ridículo, pois podia ordenar que alguém fizesse isso por ele. Dessa forma, enquanto seus soldados estavam de tocaia, o Comandante encontrava-se distraindo-se com aquilo que fazia todas as noites: escrever o mesmo nome repetidas vezes em seu caderno de couro. Luke estava em seu ambiente pessoal e planejava deitar-se logo, então se permitiu ficar à vontade e retirou a costumeira faixa de tecido negro de seu rosto, deixando as duas coisas que ele mais odiava sobre si a vista: o nariz afiado e arrebitado, que em conjunto com os lábios finos e rosados denunciavam sua descendência francesa; e o punhal perfurando uma rosa marcado à ferro quente na pele de uma das maçãs bem esculpidas de seu rosto.

De fato, todos do exército escocês levavam o brasão da família Stuart gravados em seu pulso direito, mas ele era o único que a levava na face e sua mente ameaçou viajar para o motivo disso.

– Permissão para falar, Comandante – um de seus soldados, Stanley Lucas, havia adentrado em sua tenda repentinamente.

O Comandante odiava ser flagrado sem a faixa em seu rosto, mas a interrupção impediu que sua mente viajasse para a noite mais sombria de sua vida e Luke sentiu-se grato por isso.

– Prossiga – respondeu, a voz costumeiramente demonstrando tédio.

A sensação de dar ordens a homens que tinham o dobro de sua idade, mas que tinham que se submeter a ele, era incrível.

– Faz mais de um dia que o garoto se encontra em Fell's Church. Quando teremos permissão para agir?

Luke soltou uma risada incrédula.

– Você está questionando minhas ordens, soldado?

– N-não – o soldado hesitou. – Sabe o quanto eu admiro o senhor.

Era verdade. Stanley sempre exaltara sua agilidade em combate e costumava agir como se eles tivessem algum tipo de relacionamento, uma conexão, por dividirem o mesmo nome – Luke achava patético.

– Mas os outros homens irão questioná-lo em breve, Comandante.

Era comum o entendimento entre os soldados de que Luke não deveria comandar, é claro. Ele gostava de pensar que se tratava apenas de inveja por desejarem estar no mesmo posto que ele e com igual pouca idade, mas sabia que havia também o desprezo pela sua descendência estrangeira.

– Prossiga e conte-me o que sabe, homem.

– Eles estão começando a especular, sabe, que o senhor seja um homem covarde. Quer dizer, por que não atacar Styles em seu estado mais vulnerável naquele hospital? Por que não interceptar a carruagem no momento em que ele, já recuperado, partiu em direção à Fell's Church? Agora o garoto finalmente habita aquela casa, onde nenhum de nós pode adentrar. Estamos perdidos, senhor.

Luke suspirou. Ele estava cercado por idiotas.

– Alguns de vocês, patetas, notou os homens guardando incessantemente a entrada daquele hospital? Eram obviamente homens de Des. A carruagem de mogno negra? Obviamente de Des. Não haviam garantias que Desmond não estivesse naquele hospital com o garoto, ou naquela carruagem que o buscou. A Lei Divina é clara, nós não atacamos um de nossos irmãos, ou os patetas também já se esqueceram do maldito brasão de punhal perfurando uma rosa que Des leva no pulso? Caso desrespeitássemos a presença dele e atacássemos, a ira do próprio Deus recairia sobre nós. Claro que o fato de o garoto agora estar na morada de Desmond é um grande empecilho para um ataque, mas esse não é mais o tipo de missão que se ganha com o uso da espada, e sim, com uma estratégia: Harry Edward Styles deixará Fell's Church por livre e espontânea vontade e virá para nós com suas próprias pernas.

Stanley Lucas parecia tão embasbacado fitando Luke que o Comandante realmente pensou que seu soldado cairia de joelhos à sua frente com lágrimas nos olhos.

– Brilhante, senhor, brilhante! – contudo, sua expressão luminosa deu lugar a um rosto confuso em poucos instantes. – Mas... Por qual motivo ele deixaria aquela fortaleza impenetrável?

Luke respirou fundo.

– Seu trabalho é me dar essa resposta, homem! Nós não estamos nessa porra de terrain sans propriétaire¹ para brincar de casinha na árvore, seu grande enculé²! Eu quero que vocês sondem aquele garoto e me entreguem cada detalhe sobre ele nos relatórios, ouviu?! Cada detalhe! Não há como manipular quem você não conhece, então vocês me entregarão o exato ponto sensível de Harry Styles, pois, acredite, todos nós temos um tendon d'Achille³.

– Sim senhor, sim senhor! – disse Stanley assentindo um tanto quanto rápido demais.

– E antes que eu me esqueça, diga aos demais enculés que, ao menos que desejem ter a mesma sorte de seu antigo comandante Simon Cowell, eu sou a melhor chance que eles têm.

Stanley fechou os olhos com força, assentindo desesperado e em silêncio. Um sorriso de dentes levemente tortos rasgou o rosto de Luke. Ele odiava perder o controle de suas emoções, pois alguns vestígios de seu idioma nativo emergiam, deixando em evidência sua descendência estrangeira; contudo, o pavor despertado pela sua fúria em seus homens gerava submissão absoluta – essa era uma equação infalível.

– Isso é tudo – o Comandante finalizou aquela conversa, indo em direção ao seu leito, finalmente retornando ao seu passatempo noturno.

– Comandante?

– Sim? – respondeu irritado, sem tirar os olhos das duas palavras que já preenchiam aquela folha de papel por completo.

– Precisa de ajuda com esse relatório?

– Esse não é um relatório, soldado. São apenas anotações pessoais de algo que eu não posso me esquecer. Agora saia.

Com uma exclamação afirmativa e uma reverência breve, o soldado deixou a tenda e retornou ao seu posto de vigia nas árvores. O Comandante, por sua vez, continuou a escrever até que o sono roubasse sua consciência, como costumava fazer todas as noites – aquele nome devia ser repetido em letras garrafais até a exaustão, tomando frente e verso das folhas de seu caderno já bem familiarizado com aquelas mesmas três palavras:

"(...) LOUIS WILLIAM TOMLINSON 

LOUIS WILLIAM TOMLINSON 

LOUIS WILLIAM TOMLINSON 

LOUIS WILLIAM TOMLINSON 

LOUIS WILLIAM TOMLINSON 

LOUIS WILLIAM TOMLINSON

LOUIS WILLIAM TOMLINSON

LOUIS WILLIAM TOMLINSON

LOUIS WILLIAM TOMLINSON

LOUIS WILLIAM TOMLINSON (...)"

♘♔♗

¹Terrain sans propriétaire: "terra sem dono", em francês.

²Enculé(s): "filho(s) da puta", em francês.

³Tendon d'Achille: "tendão de Aquiles", em francês.



N/A: Finalmente chega ao fim nosso mistério inicial: o exército escocês atacou a carruagem dos Styles para raptar o Harry, pois acreditam que ele seja a chance de a Escócia ser um reino independente novamente. O rapto estava planejado há décadas e deveria ser discreto e sem mprtes, mas a carta de Sheeran alertou a família e fez com que fugissem, levando o antigo comandante, Simon Cowell, a agir impulsivamente para parar a carruagem e lograr êxito na missão, o que resultou na morte de Anne e Daniel Styles. PORÉM, como sou a autora que morde e assopra (uma leitora realmente me disse isso hahaha), temos outro mistério em pauta: por que a profecia católica prevê que Harry pode recuperar a independência da Escócia? Turururu teorias? Será que tem alguma relação com o motivo dos soldados terem fugido dele? Hmm.

Para vocês não dizerem que eu sou má, vou ajudar geral em uma questão super relevante: as características físicas do Luke lembraram vocês de alguém? A T A.

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