POR VOCÊ - IyV

Galing kay dehsilva9408

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Inês sempre foi uma garota curiosa, com vontade de viver sua vida, com opinião forte, mas toda escolha tem um... Higit pa

Notas da Autora
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Galing kay dehsilva9408

Oieee, aqui lhes deixo mais um e espero que gostem!!!

Benigno caminhava procurando exclusivamente por Victoriano, tinha o plano perfeito para se vingar dele e ao avistá-lo ao lado de suas inseparáveis amigas, caminhou diretamente até eles e a escola toda se preparou para uma possível briga. Victoriano quando o viu se manteve na mesma posição, o encarou esperando que ele dissesse algo ou avançasse nele para uma nova briga, briga não porque ele não teve nem chance da outra vez e não teria agora.

Mas o jovem tinha outros planos e não era com briga que iria acabar com a raça dele, tinha outros planos e seu olhar foi até Inês, era ali o ponto fraco de Victoriano, sorriu e a puxou para seus braços chocando seus lábios contra os dela. Para Victoriano foi o pior momento de sua vida, poderia jurar que perdeu a cor de seu rosto e num movimento rápido arrancou Inês dos braços de Benigno.

Inês estava sem saber como reagir ao momento, tinha acabado de ser beijada pelo garoto mais popular da escola e Victoriano como sempre tinha estragado seu tudo arrancando dos braços dele. Inês sequer tinha percebido que estava sendo beijada simplesmente para provocar seu melhor amigo, era tão esperta às vezes, mas outras simplesmente esquecia-se de colocar seu cérebro para funcionar e quando se tratava de Benigno tudo piorava.

— Seu filho da puta! — Victoriano vociferou. — Você vai aprender a não mexer com nenhuma das minhas amigas.

A escola começou a gritar Briga.

Benigno armou-se para o primeiro soco mesmo sabendo que não tinha chances, o fez e o primeiro soco acertou o rosto do Victoriano que apenas virou o rosto, era jovem, mas sua força era sem igual e isso se devia ao trabalho braçal que realizava em sua fazenda ao lado do pai. Victoriano o encarou com sangue nos olhos, não esperou um segundo mais para revidar e Benigno não foi parar no chão porque seus amigos o seguraram e ao mesmo tempo outros dois foram para cima dele que os socou igualmente os deixando no chão.

Inês foi jogada para longe da roda pelos alunos que queriam o melhor lugar para ver a briga enquanto gritavam o nome dos dois, levou ainda alguns minutos para voltar a si e só então se enfiou no meio de todo mundo parando na frente de Victoriano o impedindo de brigar mais. Victoriano bufava de ódio daqueles idiotas que estavam apanhando no lugar de Benigno, sentiu o toque quente das mãos de Inês em seu peito e a olhou no mesmo instante.

— Vamos embora daqui, por favor. — Inês pediu com medo do estrago que seria feito se o deixasse ali.

— O virgem machão! — Benigno zombou e do bolso tirou um canivete. — Vamos ser até onde vai essa sua valentia. — ameaçou com um canivete.

Inês olho de um para o outro em completo desespero, empurrou Victoriano para que saíssem dali antes que uma tragédia maior acontecesse, mas parecia que estava empurrando um murro.

— Tão covarde que precisa disso para se defender? — Victoriano o confrontou.

— Victoriano, por favor! — Inês gritou em completo desespero.

— Sai daqui, Inês! — Victoriano a afastou para o lado, queria saber até onde Benigno era capaz de ir.

— Eu não vou sair e para com isso! — tocou o rosto dele para que a olhasse. — Vamos embora, por favor, por mim!!! — tinha lágrimas nos olhos. — Por favor...

Victoriano sentiu seu corpo tremer com o toque em seu rosto, o olhar de Inês banhado em lagrimas o fez voltar a razão, olhou novamente par Benigno que se aproximava com a faca na mão e com medo de que ele machucasse sua amiga, a segurou em seus braços a tirando dali. Benigno ainda conseguiu sair por cima na briga mesmo tendo levado um soco assim como seus amigos, mas no momento Victoriano estava priorizando o bem estar de Inês ou não se perdoaria nunca por tê-la machucado.

Benigno ainda não estava satisfeito, tinha mais coisas a acertar com Victoriano e ficou encarando os dois se distanciarem juntos, a certeza em usar Inês para feri-lo tinha ficado mais forte e ele não perdia por esperar. Inês começou a chorar assim que saíram das dependências da escola, seu coração estava acelerado, suas mãos tremiam e as pernas fraquejaram e foi preciso ser amparada por Victoriano.

— Você é um idiota. — Inês bateu no peito de Victoriano com raivar por toda aquela confusão.

— Você vai ficar contra mim? — se afastou para encará-la. — Se for fazer isso, então é melhor você voltar lá pra dentro e deixar que ele te faça ser mais uma qualquer aos olhos de toda a escola. — apontou na direção da escola e Inês o encarou com mais raiva.

Mais que caralhos ele estava fazendo ou falando? Não era momento para estar brigando entre si, Victoriano quase levou uma facada, podia sentir suas mãos tremerem de medo de vê-lo machucado, mas ali estava ele sendo mais uma vez um idiota. Victoriano estava entendo o silencio de Inês totalmente errado e então continuou falando.

— É isso que quer? Por isso correspondeu o beijo que ele te deu só pra se vingar de mim? — estava muito bravo.

Inês sentiu seu coração se aperta no peito, não podia acreditar que Benigno só havia beijado por vingança.

— Isso não é verdade!!! — aquelas únicas palavras foram como um tiro no coração dele.

Victoriano sentiu tanta decepção, seu coração comprimiu tanto que sentiu dor, não era possível que Inês fosse tão ingênua ao ponto de não perceber que o único que Benigno queria era se aproveitar dela, afastou-se completamente dela e antes que a magoasse com suas palavras a deixou ali e foi embora chutando tudo que via pela frente. Victoriano tudo que fazia era cuidar de Inês, mas ela não queria ser cuidada e se queria cair nas graças de benigno que o fizesse, mesmo que isso doesse sua alma.

Inês gritou para que voltasse para conversa, mas ele sequer olhou novamente para trás e ela chorou sentido sem saber se iria ou não atrás dele, mas era melhor que o deixasse esfriar a cabeça ou iriam brigar. Cristina não demorou a aparecer, carregava as mochilas deles e encontrou a amiga aos prantos, Inês a abraçou e chorou mais.

— Ele está mesmo bravo. — Cris concluiu por não vê-lo ali ao lado da amiga, mas também conseguia ver melhor a situação que os dois.

— Você acha que eu vou atrás dele? — Inês soluçou nos braços da amiga, mas não conseguiu ser respondida, a diretora as chamou para dentro.

Inês olhou uma ultima vez na direção em que Victoriano havia ido, queria muito ir atrás dele, mas Cristina a puxou para que fosse logo ou a diretora voltaria para buscá-la. Quando chegaram a diretoria, Benigno já estava ali ao lado de seus amigos, sorriu para ela e pela primeira vez seu sorriso não a afetou, estava preocupada demais com Victoriano para se importar com sua presença.

A diretora não demorou a chamá-los, a mais velha ouviu a todos e mesmo com a defesa das duas jovens, Victoriano saiu como o maior culpado de toda a briga. Para Benigno aquilo era só o começo de sua vingança e com um sorriso largado no rosto, seguiu ao lado dos amigos para a aula.

(...)

MAIS TARDE...

Victoriano passou a maior parte do seu dia em silencio, trabalhou ao lado do pai, foi interrogado pela mãe que não sossegou enquanto ele não contou o que havia acontecido, Valentina o repreendeu pela briga, mesmo que já tivesse dezoito anos, ela ainda era responsável por ele na escola e iria resolver com a diretora no dia seguinte. Victoriano apenas respirou fundo quando foi obrigado pelo pai a ir à cidade resolver um problema, não queria sair de casa, arriscar encontrar Inês ou até mesmo Benigno, não sabia do que era capaz se os vissem juntos, ou até mesmo sozinhos, mas não queria ver sua melhor amiga, não queria estar perto de alguém que não queria ser defendida.

Inês até tentou falar com ele depois da aula, mas foi mandada embora de sua casa a deixando ainda mais chateada com toda aquela situação, não queria trocar sua amizade por Benigno, mas Victoriano já achava que ela o havia feito. A morena chorou no colo da mãe por um bom tempo ao voltar pra casa e passou a odiar Benigno por estragar sua amizade era um idiota e precisava ficar longe dele se quisesse ter seu amigo de volta.

Quando Victoriano estacionou o carro na frente do armazém, respirou fundo, olhou para os dois lados, saiu do carro e caminhou até a porta do estabelecimento, mas para a sua desgraça Benigno saiu dali e se encararam prontos para mais uma briga. Benigno não estava disposto a apanhar mais uma vez, fazer ridículo na frente dele, não pensou muito, tirou do bolso seu canivete e acertou Victoriano na barriga que nem ao menos teve tempo de se defender e foi ao chão com a mão cheia de sangue.

Até breve.

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