NÃO É NECESSÁRIO LER ESSE CAPÍTULO PARA ENTENDER O CONTEXTO DOS PRÓXIMOS. ESSE É APENAS UM BÔNUS DE ATUALIZAÇÃO.
CAPÍTULO PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. SE TUS, FOFINHO LER SEM TER 18 ANOS, ARQUE COM SEUS PENSAMENTOS.
EU AMO O JEITO QUE VOCÊ ME TOCA, MAS SINTO QUE POSSO TE PERDER COM TODOS OS VACILOS QUE DEI COM VOCÊ
— Toni, cacete você está me machucando. — Gritei vendo o alemão se divertir: — Idiota.
A casa de Toni era extremamente grande. Eu diria até que grande demais. E em um caminho longo até o seu quarto, nos chocamos com paredes o suficiente para se construir um prédio. E quando conseguimos encontrar o maldito cômodo, Toni tropeçou nos sapatos — Jogados no chão, diga-se de passagem — e caímos no carpete em frente a cama.
E rir se tornou mais nossa realidade do que qualquer outra ação. E ali ficamos: com o russinho tombado em cima de mim, com a cara enfiada no meu pescoço, enquanto nós riamos juntos da situação. Como dois idiotas que deviam estar se pegando.
— Sabe qual é o mais engraçado?
— Eu duvido que tenha alguma parte engraçado nessa zona aqui. — Ralhei tentando soar irritada, mas o sorriso de Toni desmanchou até a Antártica e posso dizer calmante, que a água toda das geleiras devia estar saindo agora por entre minhas pernas.
— Eu pensei que quando você aparecesse de novo na minha frente, eu só conseguia pensar em ficar com você.
— A intenção era essa, mas aí você começou a rir e deve ter arrebentado uma três costelas minha. — Ele riu. — Fora isso, tudo ok.
— Pensei que você não fosse me dá uma bola sequer.
Ôh impaciência, minha linda, vem cá! Vamos conversar. Toni adquiriu a sua irmã oposta e eu queria mesmo que ela desse um rolê. Porque assim, enquanto ela não sair, a putaria não pode entrar.
— Eu não ia te dar bola, mas é que você tem duas, então... — Assoviei, sem concluir o pensamento.
— Você se houve?
— Só quando não tem um homem gostoso em cima de mim. — Pisquei para ele, e o nosso corpo se separou quando ele se levantou de. Senti até frio. — Toniiii
— Não reclama. — Ficou de pé, me estendendo a mão. — Vem dormir comigo.
— Dormir? Tipo, dormir de verdade? Deitar e fechar os olhos e então acordar no dia seguinte? — Ele me encarou quando fiquei de pé. — Esse tipo de dormir?
Mas ao invés de me responder, ele apenas debochou com um sorriso nos lábios e me puxou para ele. Tintim! Ouvi os sininhos da visita chegando.
— Eu te amo tanto. — Murmurou, me lançando sobre a cama.
Foi rápido demais para eu prever, Toni subiu em cima de mim, olhou diretamente nos meus olhos — Que a essa altura deviam estar explodindo de excitação — e aproximou-se do meu ouvido, jogando o perfume masculino sobre meus sentidos e sussurrou:
— Eu te amo para um caralho. — Senti os cabelos até da cabeça arrepiarem.
Era tão bom ouvir essas palavras. É bom sentir o peso delas e é melhor ainda absorver todos os sentimentos que se impregnaram em mim quando me agarrei a ele com muita força, trancando o espaço entre nós e transformando toda nossa fúria em um beijo devastador, que me obrigou a fechar os olhos para senti-lo levantar minha perna, torneando sua cintura, em contraste choque com a excitação evidente.
Ah se ele pudesse sentir a minha.
As mãos de Toni o tempo todo sobre mim, implorando espaço, explorando os traços. Ele encontrava tudo, parecia conhecer a mim como eu mesma duvidava ter esse privilégio. Os dedos ágeis abrindo meus botões, apenas relaxei o segurando firme pela camiseta intensificando mais nosso beijo. Ergui o corpo para que a calça escorresse pelas pernas e saltassem para fora do meu corpo. Toni se afastou, eu reclamei. Ele jogou minha calça longe, voltando em seguida.
As mãos continuaram a percorrer sobre mim. Senti sua trilha chegando de encontro a sensibilidade entre as pernas, e num arfar de excitação interrompi o beijo para urrar ao contato direto de seus dedos.
O alemão sorriu.
— Era o que queria? — Questionou em deboche ao meu estado atual.
— Está brincando comigo, Toni. Estupi...
Antes que eu concluísse minhas palavras, Toni movimentou os dedos, me obrigando a calar e arfar de prazer. Era um filho da mãe mesmo!
Não conseguia mais olhar para ele conforme a cena toda acontecia na minha mente, pois seus olhos eram frios e atrativos demais para alguém que estava tentando se controlar. Podia ver tudo acontecendo, podia ouvir meus próprios murmúrios de excitação, podia ouvir minha respiração se alterando e até mesmo as batidas do meu coração pulsando de adrenalina.
Podia senti-la. A sensação de aletro-choque que se espalhou pelo meu corpo inteiro, crescendo até não ter mais espaço para manter-se ali e se expelir para fora. Pude sentir minha intimidade contrair-se nos dedos de Toni, que gruniu de prazer vendo a mim derramar-se sobre seus dedos.
Eu podia gritar.
Eu queria gritar.
Mas eu só fiquei ali, respirando fundo de olhos fechados. Implorando para o tempo não passar, até que nosso laço se desfez, e Toni se deitou do meu lado, mantendo nossos centímetros de separação. Abri os olhos para vê-lo colado a mim, e me virei ainda em constante êxtase.
— Eu te amo, schöne. — Sussurrou para mim.
Sorri.
— O que significa?
— Significa que eu quero que isso dê certo entre nós, linda. — Levantou a mão, tocando meu rosto, e fechei os olhos para senti-lo ali. — Porque eu não posso mais perder você.
— É oficial então. — Abri os olhos, mantendo o melhor sorriso. — Você é oficialmente sortudo por poder acordar amanhã comigo ao seu lado.
— Queria ter essa sorte todos os dias.
— Posso te ligar todas as manhãs.
— Não é a mesma coisa. — Riu. — Mas eu sugiro que durma comigo todos os finais de semana.
— Eu posso pensar no seu caso, sem garantias prévias.
— Odeio começar sem garantias.
— Não é um começo... — Escolhi as palavras, ou tentei: — Estamos recomeçando. No começo já falhamos.
— Estamos tentando de novo.
— Sim, porque eu descobri que você é insuportavelmente sexy dizendo que me ama.
— É o único motivo?
— E por que teria outro? — Questionei, e quando ele abriu a boca para responder, eu o calei novamente beijando-o com ferocidade.
As mãos que agarraram minha cintura me tiraram os pés do chão, podia sentir que estava flutuando, mesmo sobre a cama, sem pés no chão. Só alma leve. E controle recíproco, logo notei quando joguei as pernas ao redor dele, sentando-me sobre meu russinho que não tirava o sorriso do rosto, quando eu me afastei passando meu suéter pela cabeça e logo dando fim a blusinha de seda.
— Tire isso. — Ele disse, se referindo ao sutiã.
— Me obrigue.
Um sorriso sacana, uma colisão de corpos e uma peça íntima jogada a um dos quatro cantos. Peito no peito, corpo no corpo, pele na pele quando se enroscou em mim, fazendo meu corpo inteiro suar em três dimensões.
— Eu te amo.
— Muito eu te amo para um dia só, alemão. — Brinquei, lhe enchendo de beijos e arrancando sorrisos. — Quero ouvir mais vezes.
— Vai ouvir para sempre.
Sorri.
Estava tão na rotina sorrir que nem precisava detalhar mais, porém continuava na obrigação de descrever meus sentimentos. Minha afloração todinha. Dos pés a cabeça meus arrepios, do corpo a meu íntimo todo o calor. Todos os poros que imploravam atenção. Meus dedos suados, meu corpo molhado, minha alma que aos poucos se derretia de amores.
E foi assim que cheguei ao meu segundo ápice com Toni. Foi assim que cessamos todos os movimentos desesperados, toda a euforia e todo mover de almas para nos abraçarmos, ainda comigo sentada em seu colo, agora com o queixo apoiado na loirice do meu alemão.
— Me pergunto se algum dia... — Nem consegui terminar minha frase, quando Toni achou o pedaço de aço em meu mamilo, agarrando-o com a boca e me obrigando a miar.
— Shiiiii! — Ele intimou como um gatinho, circulando com a língua no meu pircing. — Quando você pôs um piercing?
— Quando sai dos Estados Unidos. — Expliquei, massageando seus cabelos, enquanto me sentia amparada. — Horas antes do meu vôo.
— Sua família sabe disso?
— Só Claire e Dannah... E algumas pessoas que tiveram o privilégio de me ver pelada. — O afastamento foi inevitável, e me perguntei se podia morder a língua. — Você também, mi amor.
— Quantas pessoas?
— Ah Toni, nem vale a pena perguntar. — Eu ri, ele não. — Benzito, eu tive uma vida Antes de você. Eu sou linda e...
— Pode parando por aí. Obrigado.
— Eu te amo? — Arrisquei sorrindo, e sua carranca logo se desfez e novamente me abraçou.
— Ich liebe dich.
— Está sussurando putaria em alemão? — Perguntei animada.
— Ah, nossa Lessye, você estraga qualquer clima. — Ele riu, pedindo para eu levantar de cima dele, e logo se pondo de pé. Meu sorriso até murchou.
— Onde você vai?
— Estou te devendo um banho, lembra?
Eu não costumo me esquecer. Bati palminhas antes de estender os braços e se carregada no colo para dentro do banheiro. A porta fechou e minhas pernas se abriram.
Gran noche!
MANOOOOOOO!
Sei nem o que falar desse capítulo, além de que eu ri muitíssimo escrevendo ele.
Primeiro que eu sou um anjo, não sei escrever essas coisas.
Segundo que na minha visão ( Posso estar muito enganada ), mas o Toni é muito fofo, suave e gentil.
Na minha visão.
Mas vai saber.
O que vocês acharam?
🤤
Até o próximo. Beijos.