once upon a plug {l.s}

By infactIarry

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Na qual Harry e Louis transam e não se lembram de nada depois, Louis acorda com um plug e Harry tira uma foto... More

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Trailer OUAP!
OUAP is back!
Um Milhão de Pequenas Coisas
trilogia Um Milhão de Pequenas Coisas
capítulo extra final

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By infactIarry

LOUEH

seguinte, capítulo importantíssimo mas antes de qualquer coisa

1: o cap passado tava bugado e os comentários ficaram meio estranhos para mim, enfim, achei que estão menos animadxs com a fanfiction, estão gostando? sugestões? críticas? tá chato? tá repetitivo? já cansaram de mim? socorro, to insegura mds, ta bom gente? eu posso adaptar algumas coisas sla

o plano do Louist é pra ficar confuso mesmo, é uma surpresa pra vocês também e não quero contar antes da hora então o Louis vai enganar vocês junto com o Harry asfgbiorngiort

2: tenham paciência com o Liam k

3: mal podem esperar pelos próximos capitulos

4: estou na faculdade escrevendo esse capítulo na biblioteca porque não consigo escrever pelo celular aaaaaaa e já passei de semestre e estou aqui em plena sexta-feira 14 de dez há 5h, é muito amor por vocês não?

5: cap tá...

6: amo ocês

7: demais

8: boa leitura

- Eu realmente vejo ótimas ideias aqui, sr. Tomlinson.

Louis sorriu ao ouvir as palavras deixarem os lábios do reitor. Seu pescoço estava dormente devido à madrugada anterior, seu coração estava acelerado pela antecipação da surpresa e suas mãos suavam.

Seria um bom dia – ele apostava que sim.

Energias positivas, Louis, energias positivas. Ele dizia mental e repetidamente para si mesmo enquanto o reitor passava os olhos pelos papéis com as propostas dos projetos sociais.

- Fico feliz que esteja engajado nas atividades da universidade, mesmo estando tão próximos do final do ano letivo. Mesmo depois de... – erguendo os olhos dos papéis, o reitor encarou Louis com curiosidade e compaixão. – Tudo. Falando nisso, como vai, Louis?

Ele havia o chamado de Louis.

O reitor era o responsável pelo carimbo final em casos quando o aluno falta demais, tira muitas notas muito baixas, não participa de nenhuma atividade extracurricular, não se engaja nos assuntos acadêmicos ou em linhas gerais, não mostra serviço – e infelizmente Louis se encaixava em todas aquelas categorias.

Seu formulário de reprovação devia estar em alguma das gavetas do armário atrás da cabeça do reitor – com toda a certeza.

Desviando de qualquer outra distração, Louis respirou fundo e sorriu – porque ele realmente sentiu como sorrir naquele momento. Estava fazendo aquilo por Harry, e não para si mesmo. Tudo valeria a pena no final.

Harry valia a pena.

- Vou bem. Na verdade, eu... – pensando se falava ou não, Louis deu de ombros e prosseguiu. Não teria outra oportunidade se não aquela. – Eu sempre tive essa visão da UAL como a universidade dos sonhos, perfeita e—as coisas não aconteceram como eu imaginava. Nem um pouco. Nem mesmo de longe. E eu me lamentei por muito tempo. Meses. Achei que a melhor forma de lidar com isso era me afastando da uni e de todos que estavam comigo. E eu cansei de reclamar das coisas enquanto ficava parado observando de fora. Eu idealizei a UAL como perfeita. Então por que não a transformar em perfeita? Ou ao menos tentar, sim?

O reitor cruzou as mãos sob os papéis e inclinou a cabeça para o lado, não entendendo muito onde Louis queria chegar. Ou não botando fé. Ou não o achando merecedor de outra chance. Ou vendo aquilo como oportunista demais. Ou todas as alternativas acima.

- Não acha que está um pouco tarde demais para isso, sr. Tomlinson?

- Nunca é tarde demais. – a resposta veio como uma bala e, lembrando-se de um rapaz de olhos verdes, responsável pela bagagem emocional daquela frase, Louis endireitou-se na cadeira e prosseguiu. – Os alunos estão estressados. Com as provas finais, os trabalhos, tem o musical, tem o campeonato, as atividades extras. Todos estão exaustos e—esses projetos, não só vão servir de distração como também ajudarão outros que realmente precisam. A UAL tinha fama de melhor universidade de Londres. Que tal recuperarmos esse título?

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- Como assim ele aprovou todos os projetos sociais?

Louis só pôde sorrir ao observar Barbara e Eleanor gritarem incrédulas e pularem e dançarem e chamarem toda a atenção do mundo no meio do corredor do prédio de Artesanato.

Eles sempre acabavam no prédio de Artesanato – era impressionante.

Após contar tudo que disse ao reitor e como ele ficou intrigado pela inciativa e feliz em saber que as duas haviam ajudado em praticamente tudo e sugeriram a maior parte dos projetos – Louis jamais levaria todo o crédito pelas ideias, afinal, não era esse seu objetivo e jamais seria – e em como ajudaria em qualquer coisa que precisassem e que estava satisfeito com a situação, Louis agradeceu a Barbara e Eleanor pela ajuda.

E depois soltou a bomba.

- Ele disse que o primeiro projeto deve começar segunda-feira.

Eleanor parou de gritar de felicidade com Barbara e fitou-o confusa.

- Que segunda-feira?

Louis sorriu abertamente – de desespero.

- Essa segunda.

- O que?! – ambas exclamaram em conjunto e Louis ergueu as mãos em rendição.

- Eu sei, eu sei. É loucura. E tem mais. Ele quer que ocorra pelo menos um projeto por dia, durante toda essa semana e a próxima.

- Mas isso vai demorar muito pra planejar e não vamos conseguir a tempo e—

- Calma. – Barbara exclamou, a mão na têmpora. Louis batia os pés no chão, nervoso. – Ele sabe que hoje é domingo e que não tem como a gente organizar um projeto para amanhã, não sabe?

Louis respirou fundo.

- Vamos precisar de ajuda.

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- Deixa eu ver se eu entendi. – Harry murmurou enquanto passava os dedos pelos fios de cabelo de Louis. Ambos estavam no jardim atrás do prédio de Música, o sol que se espreitava entre as nuvens os esquentando mais do que esperavam. Londres realmente estava se tornando mais quente. – Por causa das faltas, o reitor sugeriu que você fizesse algumas atividades extras pra compensar. – Louis assentiu. – E então, decidiu fazer projetos sociais. – Louis assentiu mais uma vez, já cansado de ouvir aquelas duas palavras. – Só que, como faltou meses, e temos pouco tempo até o final das aulas, vai ter que fazer um projeto por dia, praticamente.

- Por algumas semanas. – Louis completou. – E tem que render. As pessoas têm que participar e querer participar.

Harry o fitou por longos segundos.

O tanto de coragem que tomou de Louis para mentir para Harry sobre suas faltas e tudo mais foi absurdo – Barbara e Eleanor ficaram minutos garantindo a ele que era por uma boa causa e que a surpresa só seria possível dessa forma.

E que Harry entenderia no final das contas.

Louis rezava para que sim.

E ele nem era religioso.

Era uma situação confusa. Na verdade, os projetos fariam com que Harry conseguisse algo que sempre quis, mas Louis queria que fosse surpresa então precisava mentir para que ele o ajudasse sem saber realmente aonde aquilo iria dar.

E, como match perfeito, Louis realmente precisava de atividades extras porque realmente tinha muitas faltas. O que tornava sua desculpa completa e totalmente acreditável.

Por fim, Harry beijou sua testa e sorriu.

- Vou conversar com os caras do time. – Louis beijou Harry em agradecimento, e, para garantir, sussurrou obrigados entre seus lábios o máximo de vezes possível antes de não ter mais controle de sua língua. E então, algo estralou em sua mente. Caras do time. Liam é um cara do time. Ele iria contar para Liam. Liam ficaria sabendo que estava de volta. Depois de tudo que fizera e causara. Notando a rigidez das costas do menor, Harry suspirou. – Liam incluso, eu sei. Olha, Lou—

- Se precisar contar pra eles, que assim seja. – Louis cortou-o. Harry havia lhe dito que os rapazes achavam que ele estava saindo com outra pessoa e que havia o superado. E ele não cobrava muito pois sabia o quão difícil estava sendo para Harry mentir para Liam sobre tudo isso, e para os outros rapazes também. E essa surpresa... valeria a pena. Se ele precisasse encarar os rapazes agora, o faria. Não iria deixar seus receios atrapalharem algo maior e melhor como essa surpresa.

O sorriso no rosto de Harry estava em jogo. E Louis havia prometido a si mesmo que nunca arriscaria perder aquele sorriso novamente.

Nunca.

- Tem certeza? – Harry murmurou. Louis podia ver que estava tão apreensivo quanto ele. Só não sabia que Liam havia dito palavras fortes para o cacheado um dia antes, palavras às quais nem mesmo Harry teve coragem de repetir, ainda mais para Louis.

- Tenho. – selando seus lábios mais uma vez, Louis não sentiu medo. Não quando estava nos braços de Harry.

Jamais sentiria medo naqueles braços.

Jamais.

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- Está feito.

Bebe disse assim que pressionou enviar. Louis a encontrara algumas horas depois de falar com Harry,quando ia em direção ao prédio de Música, aonde iria ensaiar para o musical. Aproveitou e, após explicar a situação, convenceu-a a ajuda-lo nos projetos também. Em questão de minutos, todo o pessoal do musical – os que estavam ali presentes e os que estavam no grupo de mensagens – concordaram em ajudar em prol do bem da comunidade.

Lentamente, Louis conseguia o exército de voluntários que precisaria para fazer aquele projeto funcionar no dia seguinte.

Ele já conseguia vislumbrar o sorriso de Harry ao ver todos os universitários amontoados no centro da UAL para participar. Seria perfeito!

- Já disse que te amo? E muito obrigado? – Louis disse assim que a abraçou. Bebe riu. – Como posso retribuir esse enorme favor? Qualquer coisa para a minha rainha. – separou seus ombros e a encarou com seriedade. – Só não conta isso pra Bar e pra Els. Elas têm ciúmes de mim.

- Que tal ser o Danny Zuko no musical?

E Louis sorriu.

Sem amargura, sem ressentimentos e sem culpa.

Ele sorriu, pois estava satisfeito com aquela situação.

E, acima de tudo, sabia que Bebe compreendia os motivos por detrás daquilo. 

Louis sentiu o gosto da amizade naquele instante, só agora percebendo que era rodeado de pessoas incríveis dispostas a qualquer coisa para vê-lo feliz, e sentiu arrependimento por tê-las abandonado anteriormente.

Era grato por Bárbara, Eleanor e Bebe. Mas não ocupavam o espaço de Niall, Liam e Zayn.

E Louis se permitiu sentir uma pontada de alívio ao lembrar que Liam ficaria sabendo que estava de volta e que dessa vez era permanente.

Ele esperava que fosse.

Ele só queria seus amigos de novo.

Ele só queria Louis, Harry, Liam, Zayn e Niall juntos novamente.

Só isso.

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- Prestem atenção. – Harry gritou, o primeiro e único grito da noite pois, assim que se calou, todos pararam para ouvi-lo. É o que Liam sempre dizia: Espírito de Capitão dispensa Título de Capitão. E os trinta rapazes encarando-o naquele instante eram prova disso. – Preciso da ajuda de vocês. – e, como um alarme soando, todos demonstraram apreensão. Harry tentou não focar no fato de que ia, naquele instante seguinte, dizer para Liam que Louis estava de volta, e se concentrou em não cair do banco do vestiário. Seria um cenário bem pior que Liam gritando em sua cara. Mas essa não era uma certeza absoluta. – Todos aqui conhecem Louis, sim? Louis Tomlinson. – enquanto alguns jogadores ecoavam amuleto, Harry gritava para si mesmo não olhe para Liam! Não olhe para Liam!, mas foi mais forte que ele e percebeu que fora um erro antes mesmo de piscar. Liam estava, ao mesmo tempo que confuso, enfurecido. Harry jurou que iria levar um soco na mandíbula a qualquer instante, por isso, prosseguiu, a voz ligeiramente trêmula e a pose lentamente enfraquecendo. – Ele irá organizar projetos sociais no campus ao longo dos dias, e, aqueles que ajudarem, não só mostrarão decência como também ganharão horas complementares. Dito isso, também gostaria de lembra-los que, sem o mínimo de horas complementares, a bolsa esportiva perde validade. – batendo as palmas juntas, Harry suspirou, os olhos em qualquer lugar menos em Liam. – Agora, os interessados, por favor, aqui comigo.

Harry não sabia se ficava feliz por todos os jogadores estarem se prontificando a ajudar ou se os agradecia por atrasar seu encontro com Liam, uma vez que o mesmo não era visto diante dos inúmeros jogadores.

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- Louis, fique calmo! Esse nervosismo todo não vai ajudar em nada.

Ignorando o fato de Bebe estar com toda razão, Louis continuou andando de um lado para o outro dentro do dormitório de Bárbara e Eleanor, as mãos tremendo e os lábios em carne viva. Estava apreensivo por tudo e, naquele instante, colocara no fundo de sua mente o fato de que estava escurecendo e haviam poucas horas até o início de seu primeiro projeto – e nem ao menos havia decidido qual seria.

Era um desastre.

- Não deveria ter deixado ele ir sozinho, eu que pedi pra ele não contar pros rapazes então eu deveria estar lá pra contar.

- Então por que não vai lá agora? – Eleanor ignorou o olhar reprovador de Bárbara e Bebe. – O que? Ainda dá tempo, e se ele está tão preocupado assim, por que não vai logo de uma vez pra começarmos a planejar o projeto de amanhã, que por sinal, caso estejam esquecidas, nem ao menos escolhemos!?

Foi o suficiente para Louis se levantar e caminhar em direção ao campo de futebol, ignorando Barbara e Bebe. Ele repensava todas as suas decisões de vida naquele instante, cada passo contra o paralelepípedo sendo um peso que carregava e deixava marcado com a sola de seu sapato. O coração acelerado era a prova de que aquilo o faria sentir-se vivo – e para alguém que não se sentiu assim por tempo demais, era algo a se valorizar.

Qual é! Estamos falando de Liam aqui, quantas vezes estava no dormitório deles e, enquanto esperava Harry terminar alguns trabalhos, ficava jogando jogo da velha com ele? Eles são o motivo pela qual Harry não tem folhas de rascunho mais. E não era possível que Liam esquecera de todas as conversas sobre Friends. Sobre como a Rachel e o Ross não são perfeitos um pro outro como Louis pensava. E como o amor não tem que ser doloroso. Nem um fardo. Muito menos um dever. Ou como conversavam sobre as estratégias dos Wolves nos próximos jogos, ou ensaiavam harmonias para seu curso, ou tiravam sarro de Harry e suas caretas ao tirar fotos... Louis até mesmo o ajudara com Zayn! – Liam não seria capaz de esquecer tudo isso, seria?

Seria?

Louis sabia de amor verdadeiro agora, sabia da importância da presença e do afeto, da confiança, e queria gritar todas essas coisas na cara de Liam pois naquele instante presente, era uma pessoa melhor, mais calma e mais sensata. Louis finalmente podia ver as coisas de forma mais coesa, ele enxergava seus erros do passado e evitava ao máximo os do futuro. E o desejo de demonstrar toda essa evolução para Liam, seu amigo, o consumia em níveis excomungais.

Liam deveria sentir orgulho dele. Louis queria que Liam sentisse orgulho de si.

E havia o outro lado da moeda, claro, sempre havia o outro lado – como, quando Louis saiu da Uni e foi para a casa de Stan, e Liam foi o primeiro a parar de tentar falar consigo.

Mas aí havia outro problema – Louis não queria que os rapazes corressem atrás de si pois seu objetivo era sair de suas vidas, contudo, o esforço mostrava afeto e Liam foi o primeiro a fraquejar.

Após alguns minutos de ponderação, Louis repreendeu-se por pensar em coisas desse tipo. Liam não tinha obrigação de se esforçar quando, no final das contas, quem abriu mão do afeto em primeiro lugar fora si mesmo.

???, essa era a mente de Louis no momento.

Confuso, ansioso e sobrecarregado com tudo que estava acontecendo, ignorou os ombros batendo contra os seus, os xingamentos de universitários furiosos e apressados assim como ele naquela noite de domingo e a atmosfera desesperadora que a UAL depositava em suas costas – o período final de provas estava cada vez mais próximo e isso estava deixando todos apreensivos.

E, como se o universo estivesse tão ansioso quanto Louis, há poucos passos do campo de futebol, Liam vai ao seu encontro, completa e totalmente vermelho de raiva e pura indignação estampada em seu rosto – tantas emoções que mal se deu conta de que havia esbarrado em alguém.

Louis pulou para trás assim que seus peitos se chocaram e, aguentando cada segundo do olhar penetrante e, até mesmo ameaçador, de Liam, pôde ouvir a voz nada contente do amigo ecoando não só em seus ouvidos como também em seus ossos – palavras que jamais esqueceria e que deixariam cicatrizes permanentes, incapazes de se curar e sumir, para sempre ficando ali como uma lembrança. Ele quase podia sentir seus arranhões cicatrizados sangrando de novo.

- Não acredito que voltou e não contou pra ninguém. – Liam murmurou baixo e profundo, não por receio de dizer aquilo, mas por incapacidade de erguer a voz frente tanta incredulidade, havia amargura, rancor e pesar em seu tom. – Deixou seus amigos preocupados e confusos quando sumiu e agora, quando voltou, mal teve a decência de avisar, porque, claro, você não se importa se Niall nunca mais cantou no karaokê porque sente sua falta, ou se Zayn quase desistiu do curso porque, seu amigo, o querido e amado Louis, decidiu tirar férias e nunca mais aparecer e simplesmente esqueceu que prometera ajudar na dissertação dele, que por acaso, você sugeriu o tema, o que só dificulta a situação. Ou pior, como se isso não fosse o bastante para você, o fato de Harry quase ter reprovado em Fotografia, ou em Ilusão Focal, ou em todas as outras matérias porque estava tão centrado em encontrar você e trazê-lo de volta que não estudou para as provas ou fez os trabalhos. A parede do nosso dormitório tem marcas de socos porque você decidiu sumir. Até mesmo com os Wolves você fudeu tudo. Harry quase teve fratura exposta graças a você e seu drama, que não saíam da mente dele. Não entende né, Louis? Você, desde sempre, se colocou como o centro das atenções e, quando mandou o pé, ninguém mais sabia como agir, porque, meu deus, o rei Louis não estava entre nós para ordenar e direcionar e palpitar. O que vamos fazer? Agora é fácil voltar com um sorriso no rosto e olhos brilhantes e esperar que esqueçamos tudo e voltemos a beijar seus pés. Quer que deixemos pra lá o fato de todos precisarem de um milagre pra passar de ano e se formar? Ou que todo e qualquer trabalho do semestre tem que ser refeito e entregue até a próxima semana? Ou ainda, que o campeonato continua, os projetos ainda têm datas de entrega e as dissertações são infinitas, tudo isso ainda mais difícil graças ao pesar que nos atingiu de ter perdido um amigo que nem ao menos estava morto mas agia como um? Mas não, Louis Tomlinson não sabia disso porque estava ocupado demais se projetando para cima de um papel em um musical que jamais seria seu. E, caso não saiba ainda, afinal, não sei quanto tempo faz que está entre nós, o musical fluiu perfeitamente sem a sua presença. E espero que isso seja o bastante para convence-lo a ter a decência de não dar as caras nos ensaios e deixar os alunos que realmente merecem, ter o devido crédito. Além do mais, deveria ter a decência de se afastar de Harry, de se tocar que faz mal a ele e que tudo isso, desde o início, foi culpa sua. E—e—e estou deixando de lado as merdas que o Ryan fez porque isso é responsabilidade dele mas, você, Louis Tomlinson, você duvidou, negou e protegeu, e como se não bastasse, conseguiu convencer Harry a te perdoar, fez seus truques e o agarrou, e quando ficou entediado porque, aparentemente, não sabe o que é ter um relacionamento saudável, deixou-o desamparado e sofrendo, sem nem olhar pra trás enquanto fugia, como uma donzela em perigo. Eu—eu tenho nojo de você. Ryan pelo menos teve a decência de ir embora e nunca mais voltar, já você, continua voltando, como uma abelha atrás de mel. E isso me irrita, me irrita porque—

- Liam. – a voz de Harry cortou o clima pesado como uma flecha, pegando o amigo de surpresa e o calando. Louis, contudo, mal se mexeu. Nem ao menos respirou, se é que respirara alguma vez durante aqueles longos minutos. Estava imóvel pois seu corpo e mente não sabiam como reagir àquelas palavras. Ele sentiu-se estraçalhado, pisado e queimado. E o pior é que cada palavra o atingiu em cheio. Ele as sentia em cada veia do corpo, lentamente as nutrindo e as fornecendo veracidade. Ele acreditava nelas, por mais absurdo que pareça, ele acreditava em Liam, porque, depois de tanto tampo dizendo aquelas mesmas coisas para si mesmo, deitado no chão do quarto de hóspedes de Stan enquanto chorava e sangrava por todos os braços e pernas, chama-las de mentira o parecia trapaça.

E então, sentiu uma mão em suas costas, e um corpo colando-se ao seu como uma proteção. Mas Louis sabia que Harry não poderia protege-lo, sabia que somente ele poderia fazer isso por si mesmo.

- Harry—eu não acredito que vai defender ele! Esse—esse—

- Amigo! Liam! – Harry parecia não acreditar no que estava vendo e ouvindo. Parecia ofendido por si só, até mesmo prestes a chorar. Louis ouvia tudo em segundo plano, o corpo ainda estático e um formigamento subindo-lhe as bochechas, mal sentindo a mão de Harry em si mais. – O que deu em você? Louis é nosso amigo e ele passou por uns tempos difíceis, sim, mas o importante é que ele está aqui agora e você dizendo essas coisas não ajuda. E—e além do mais, que coisas são essas? Está sendo rude, e desnecessário, e está errado. Pelo menos na parte que ouvi, não há nada, nenhuma palavra sequer que contou a verdade aí. Nunca te vi assim e—

Harry prosseguiu tentando acalmar Liam, que a cada segundo parecia prestes a gritar e explodir em raiva e amargura. Louis, contudo, estava emerso em um mundo obscuro. Ele podia sentir a bolha que antes o protegia do mundo exterior e de pessoas capazes de dizer coisas terríveis como aquela gradualmente crescer ao seu redor novamente – e então, a impediu.

Ele não iria deixar Liam desanimá-lo. Não iria deixar Liam dizer como deveria sentir. E, acima de tudo, não iria deixar Liam estragar a surpresa de Harry.

Louis sofrera muito, e causara muito sofrimento, sim. Mas ele estava ali agora, presente e disposto a fazer a diferença. Ele nunca esteve tão animado e excitado sobre algo relacionado à UAL como naqueles últimos dias e Liam estava tirando toda a graça daquilo – e Harry parecia satisfeito e feliz com sua presença. Louis não iria parar agora, não iria desistir de algo que acelerava seu coração e fazia seus lábios abrirem um sorriso.

Não iria desistir.

Depois de tanto tempo se permitindo deixar-se para baixo e tanto tempo se reerguendo, se recusava a deixar palavras o derrubarem de novo. Ele não iria recuar, fugir ou sumir. Ele iria lutar porque Harry valia mais que aquilo, e Harry acreditava em si, então ele acreditava também. Eles já haviam passado por coisas demais e sofrimento demais, já haviam chorado, ardido e sangrado demais para serem impedidos por palavras agora.

Mesmo que vindas de alguém querido.

O coração de Louis batia por Harry e sempre seria assim, independente da situação.

Ele iria lutar.

Sem saber da onde toda aquela coragem havia surgido, Louis endireitou a postura enquanto lentamente começava a sentir seus membros novamente. Respirou fundo, o sangue correndo em suas veias gradualmente estabilizando seus batimentos e, virando para Harry, apenas e somente Harry, sorriu pequeno e colou seus lábios em seu ouvido direito, as mãos indo de encontro ao seu ombro, para estabilidade na ponta dos pés.

- Hazz. – murmurou, baixo e com lábios colados no lóbulo do maior. As palavras que saíam da boca dele e provavelmente eram ignoradas por um Liam incrédulo cessaram para prestar atenção. Louis sentia seus batimentos acelerados sob seus dedos, Harry estava furioso. – Tudo bem. Não discuta. Eu—eu sei o que estou fazendo e o que eu quero fazer, isso não vai me abalar. Ele só está... magoado. Vai passar. Foi um choque e—e ele só está tendo dificuldade em aceitar. Dê um tempo a ele—

- Mas—as coisas que ele disse—

- Tudo bem. Ele está estressado e disse da boca pra fora. Eu entendo o lado dele. Só... dê um tempo pra ele pensar. Não quero que briguem por causa de mim. Vai dar tudo certo, sim? – Louis separou seus lábios da orelha de Harry para o encarar, face a face. E sorriu. Embora ele próprio não acreditasse em suas palavras, esperava que pelo menos Harry o fizesse. – Eu já passei por muita coisa pra chegar até aqui. E se aguentei palavras ainda piores que essas, ditas por mim mesmo durante meses, aguento essas agora. – passando os dedos pelo queixo de Harry, Louis suspirou antes de selar seus lábios brevemente. – Tenha paciência com ele. Eu também já fiquei confuso assim. E também já disse coisas que não acreditava só porque estava chateado e insatisfeito. Tenha paciência com ele da mesma forma que teve comigo. Só... converse com ele. E o dê espaço pra pensar melhor, sim? – selando seus lábios de novo, com medo de toda aquela coragem cessar e perder o foco, Louis engoliu em seco, a agitação subindo suas veias como foguetes. – Agora, vou começar a planejar o projeto de amanhã, que tem que ser um sucesso, e você vai falar com Liam. Vamos nos falando, sim?

Harry abriu a boca várias e várias vezes tentando achar as melhores palavras para responder àquilo, mas nada veio e, selando seus lábios de forma mais demorada, suspirou e soltou Louis, relutante, para ir atrás de Liam, que provavelmente esbravejara para longe do casal.

Eles iriam lutar.

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Louis não soube como não havia surtado ainda.

E pelo andar da carruagem, não iria surtar. Não havia tempo de surtar e as palavras de Liam não estavam em um grau tão elevado em sua lista de prioridades:

A lista de prioridades de Louis

1. Harry

2. Harry

3. Harry

4. Harold

5. Hazz

6. Harry

7. Harriet

8. Harry

9. Styles

10. Styles, Harry

11. Harry Styles

12. Harryyyy

674890284. Palavras de Liam

Nem mesmo permitiu-se abalar quando Harry o ligou para dizer que Liam estava impossível, que só gritava e esbravejava e descontava sua raiva e chateação em si conforme xingava e até mesmo chorava - conforme passava, Louis apenas tinha mais certeza de que Liam estava magoado e não estava lidando muito bem com o fato de que estava de volta. Tudo era questão de tempo.

E Louis não tinha tempo para isso agora.

Sentado no chão do quarto de Barbara e Eleanor, acompanhado pelas duas e Bebe, só podia concentrar-se em achar o lugar perfeito para doar as roupas que arrecadariam no dia seguinte. Louis visionava a segunda-feira como um sonho e queria que tudo fosse perfeito. Mas era um pouco mais complicado do que imaginava, rodeado de papéis, canetas e problemas.

Ignorando as folhas com os demais projetos e fitando a com letras feias – de Eleanor – que formavam Projeto 1: DOAÇÃO DE ROUPAS PARA A ?, Louis pôde imaginar o dia amanhecendo com uma correria. Ele iria para o estúdio na cobertura do prédio de Música, ajudaria o pessoal do musical a ensaiar, arrumaria as harmonias com Xavier e Bebe, costuraria os figurinos que fariam parte da cena de Greased Lightning, sairia para limpar a área central da UAL para o projeto que começaria às 17h, voltaria para a parte dos prédios acadêmicos para ajudar Harry com os preparativos do campeonato, na quarta-feira, depois iriam juntos para a sala livre no prédio de Artesanato – sempre o prédio de Artesanato – e finalizariam as placas feitas à mão durante toda a madrugada que chamariam a atenção dos alunos e os convidariam para doar suas roupas à uma instituição carente no centro de Londres, depois pediria ajuda dos jogadores dos Wolves para pendurar as placas por toda a uni, e então retornaria para o estúdio para finalizar as atividades do dia com o pessoal do musical, que depois iriam juntar-se com os amigos de Eleanor e Barbara e assim, todos iriam finalizar os ajustes por toda a UAL para que, às 17h em ponto a arrecadação pudesse começar e todos os alunos encherem as caixas com suas roupas em condições favoráveis à doação, e assim, o reitor, acompanhando tudo de perto, sentisse orgulho e aprovasse as ações de todos que colaboraram com o projeto.

Mas não foi assim que aconteceu.

Bem... aconteceu exatamente assim, até as 17h.

Louis ficara até as 18h esperando alguém aparecer. Ele, Harry, Bebe e o pessoal do musical, incluindo a senhorita McGregor, os jogadores dos Wolves – menos Liam, claro, Barbara, Eleanor e seus amigos e amigas, e o reitor. Todos aguardando algum universitário disposto a doar alguma peça de roupa para uma instituição carente, mas ninguém apareceu.

Pra não dizer ninguém, uma pessoa apareceu.

Uma.

"Só vim ver se estava dando certo, mesmo. Mas já vi que não." – e assim, quebrando o coração de Louis, ela se foi, rindo e dando de ombros, provavelmente bêbada.

Louis não entendia. Não conseguia entender. Louis, que passara a madrugada fazendo cartazes, a manhã ligando para centros de doações de roupas, ajudando todos que o ajudariam para que não atrapalhasse ninguém com suas ideias, que passara de sala em sala avisando do projeto e que mal comera durante todo o dia, não conseguia compreender porque ninguém aparecera na arrecadação.

Harry o encarava com algo diferente nos olhos. Não era dó, não era pena e não era tristeza. Havia algo além. E Louis estava cansado demais e decepcionado demais para pensar muito sobre aquilo naquele momento.

- Lou. – Harry, contudo, chamou sua atenção e o impediu de continuar rodando no lugar, nervoso e triste enquanto ninguém aparecia. Seu plano não havia dado certo, afinal de contas. Estragou tudo, toda a surpresa. Atrapalhou todos e os incentivou a participar de algo que não deu certo, os fez perder tempo com suas idiotices. – Ei, Lou. – o encarando e tentando o seu melhor para sorrir, Louis caminhou até o abraçar, tentando de alguma forma parar com os pensamentos automáticos que refletiam em sua decepção. – Deve ter alguma explicação. Alguma coisa deve ter acontecido e ninguém conseguiu vir. Tenho certeza.

- Dos quatro mil alunos, ninguém conseguiu vir? Ninguém? – Louis murmurou. Sabia que Harry estava tentando animá-lo mas, àquela altura, simplesmente não podia se controlar. Todo seu positivismo de mais cedo havia ido embora com os últimos pingos de esperança.

Afagando seus cabelos, Harry suspirou. Abraçados, observaram todos aglomerados ao redor da fonte que ficava no ponto zero da UAL, onde se encontravam. Fitaram Bebe conversando com o pessoal do musical e tentando animá-los; Barbara impedindo seus amigos de irem embora enquanto Eleanor conversava com os jogadores dos Wolves e os mantinham dispostos; até mesmo a senhorita McGregor suspirava cansada de esperar por quase duas horas por alguém.

Louis aguentara as palavras de Liam. Aguentara muito mais, há muito tempo. Aguentara sua família homofóbica, aguentara Ryan, aguentara não passar no musical, aguentara perder Harry, aguentara perder os rapazes, aguentara perder a si mesmo, aguentara palavras terríveis de alguém que significa muito para si, aguentara tudo.

Tudo.

Mas aquilo parecia ser a gota d'água.

Ele sentiu toda a coragem que o preencheu quando Liam disse aquelas palavras transbordando e esvaindo de seu corpo como rios. Ele aguentara tanto em prol da felicidade de Harry que ali, em seus braços, não podia encarar seus olhos tristes e sorriso falso sem fazer alguma coisa. Ele sentiu seu coração acelerando, suas mãos tremerem e seus olhos marejarem. Mas não iria deixar por isso.

Louis Tomlinson passara por muita coisa para desistir ali.

A felicidade do seu garoto estava em jogo.

E ele era muito competitivo.

Não sabia o que era – coragem, medo ou frustração, vai ver era tudo combinado e misturado. Mas sentiu um poder subindo por suas veias e se permitiu sentir força. Ele não iria chorar, ele não iria lamentar e ele não iria cair.

Ele prometera a felicidade para Harry.

Ele prometera tentar. Prometera a si mesmo.

E, acima de tudo, prometera ao reitor que faria o possível para transformar a UAL na melhor universidade de Londres, como já fora algum dia.

Por esses, e outros muitos motivos pessoais, como o quanto aquele sonho de universidade perfeita significava para si, Louis soltou-se do abraço de Harry e ignorou todos os olhares e chamamentos por si. Simplesmente caminhou. Caminhou e caminhou até adentrar a área dos dormitórios.

Ninguém apareceu em sua arrecadação.

Ele iria descobrir o porquê.

Ouvia a voz de Harry atrás de si mas andava tão no automático que não podia parar agora, não quando se encontrava no meio do corredor repleto de dormitórios. Sem pensar duas vezes, Louis bateu em cada porta até o final, incessantemente. Somente quando todos saíram de seus quartos para ver o que estava acontecendo é que pôde compreender.

Alguns universitários tinham baseados na mão, outros garrafas de bebida, outros estavam até mesmo nus com almofadas cobrindo algumas partes do corpo, outros dormitórios estavam vazios e outros lotados de gente, as músicas que tocavam dentro dos quartos se misturavam como um ruído irritante dentro do longo corredor que gradualmente era coberto pela fumaça da essência de várias narguilés, havia até mesmo um quarto que não havia atendido aos seus toques e eram capazes de ouvir gemidos altos e abafados passando pelas frestas da porta.– mas todos estavam fazendo algo.

Algo além de arrecadação de roupas para doação.

Algo além – como festas nos dormitórios.

E Louis compreendeu. Sua mente estralou. E não parou de estralar até Harry o alcançar e o tirar de devaneios confusos.

- Lou. Ei, Lou. O que houve? Saiu correndo do nada e deixou todo mundo preocupado. – Harry murmurou rapidamente enquanto o puxava para mais perto, preocupado em sua reação frente àquele desastre de dia. Contudo, Louis sorria. – O que—o que foi? O que aconteceu?

- Já sei como fazer a universidade toda participar dos projetos.

Harry o encarou confuso e, lentamente virando o olhar para os universitários os encarando das portas de seus dormitórios, completamente chapados, bêbados e/ou excitados, teve medo da resposta de Louis.

- Lou...

- Não consegue ver, Hazz? - Louis soava maravilhado em ideias. - Me responde uma coisa, já que eu não estava aqui nos últimos meses: Qual foi a última festa que a UAL deu? A última festa boa que aconteceu nessa universidade? Daquelas que costumávamos ir no começo do ano que paravam as aulas, interditavam os corredores e enchiam as ruas? Repletas de barris de cerveja, música alta, luzes fortes, e toda aquela brincadeira erótica divertida? Hm? Quando? - Harry o encarava tentado. Louis sabia que ele sentia falta dessa época tanto quanto ele, Os rapazes se divertiam tanto, todos se divertiam, a uni era mais alegre, mais leve e mais descontraída, impulsiva e imprevisível. O clima ficou tão pesado depois que perderam a animação de festejar. Iriam deixar a faculdade em breve. Cada noite contava. Cada. Noite. E Cada. Madrugada. - Os alunos estão cansados dessa rotina, não percebe? Antes, fazíamos festas nos dormitórios e depois íamos para as mansões das fraternidades, lembra? Já chegávamos bêbados. Todo dia. Segunda, terça, quarta, até domingo apenas pra repetir de novo. Harry, quando foi a última vez que viu essa uni animada?

Harry mordeu os lábios em animação. Ele sentia seu coração palpitar e seus olhos marejarem em expectativa. Ele se recordava daqueles momentos com vividez. Se lembrava das festas à fantasia, das festas temáticas, das festas em que chapava e não lembrava de muitos detalhes, se lembrava das festas em que acordava com chupões e dores musculares e de como estava feliz em cada uma delas. E se lembrar disso o fez sentir saudade de ser inconsequente enquanto podia, de beber com os amigos, de fumar um baseado no degrau da calçada com Zayn, de competir com Niall no barril de cerveja e de tirar a blusa e comemorar a vitória do campeonato com garrafas de destiladas com Liam. Ele sentia falta de ser jovem.

E o fato de Louis, seu bem mais precioso, o estar sugerindo trazer tudo isso de volta, foi simplesmente tentador demais para não agarrar de olhos fechados.

- Não sei o que está pensando, mas eu estou dentro.

E Louis sorriu, sorriu pois estava sentindo-se vivo e via a vida dançando nos olhos verdes à sua frente.

Ele sempre reclamou de sua vida e de como ela não voltaria a ser como antes. E agora, estava diante de algo que poderia ser ainda melhor que antes. Teria as festas de volta, seus amigos de volta, sua felicidade de volta, sua universidade dos sonhos de volta e, acima de tudo, tinha Harry de volta.

Ele sentia-se Louis de novo.

- Vamos dar a melhor festa que a UAL já viu. Uma festa que vai fazer as fraternidades e irmandades chorarem de inveja, os universitários implorarem por mais e o reitor enlouquecer de preocupação.

- Mas—e como isso vai nos ajudar com os projetos sociais? E suas horas complementares?

Louis teve tempo suficiente em sua mente para replanejar e reorganizar seu plano para que o objetivo final e a surpresa não fossem prejudicados pela mudança de eventos. E era ainda melhor que o original.

- Aguarde e verá, Styles. Aguarde e verá. – Louis tinha os olhos fixos em um ponto além do corredor. No futuro. Ele conseguia ver a festa acontecendo bem na frente de seus olhos e sentiu nada além de animação. – O Louis Tomlinson do começo do ano, aquele que bebia e fumava e dava pra qualquer um, esse Louis, ele está de volta. Só que dessa vez, ainda mais decidido e animado. – Louis entrelaçou seus dedos aos de Harry, os lábios se abrindo em um sorriso pervertido. – E melhor ainda, acompanhado. O que, claro, só torna as coisas ainda mais interessantes.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

agora sim a fanfiction começa (eu já disse isso umas trinta e cinco vezes, eu sei bfviordl)

perceberam que ela começa de um jeito e depois começa de novo do mesmo jeito no capitulo 50? exatamente na metade

não, nem foi planejado não... rs

aaaaaaaaa mal podem esperar pelos próximos capítulos, se achavam o começo da fic pesado e pervertido é que não perdem por esperar agora

O PLUG FARÁ SEU RETORNO EM BREVE AAAAAAA

estão animadxs?

aaaaaaaaaaa

estão gostando? estava super indecisa em como escrever esse cap porque ele é super importante e decisivo e tals

qualquer coisa, lá no insta as always - nathaliemach_

amo ocês

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