Escape Room

By JungkookTaeotp

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Jimin comete o maior erro da vida dele, entrar naquele elevador. O jovem rapaz possui alguns problemas psico... More

Capítulo 1 - Terapia
Capítulo 2 - Lugar Desconhecido
Capítulo 3 - Casa de Boneca
Capítulo 4 - Casa de Boneca II
Capítulo 5 - Confie no Inimigo
Capítulo 6 - Dois Lados
Capítulo 8 - Guerra
Capítulo 9 - Primeira Vez
Capítulo 10 - Fragmento I
Capítulo 11 - Reflexo
Capítulo 12 - O Poema
Capítulo 13 - Diga-me
Capítulo 14 - Fragmento II
Capítulo 15 - Jardim de Infância
Capítulo 16 - Jaehee

Capítulo 7- Desafios

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By JungkookTaeotp


Com sempre, a subida é lenta. Por isso, tento quebrar um pouco o gelo entre mim e o coelho.

- Eu ainda não sei seu nome.

- Jeon Jungkook.

- Park Jimin.

- É... eu sei.

- Por que você está sendo... digamos... gentil comigo?

- Você é minha única chance para sair daqui - diz ele.

- Tem quanto tempo que você está aqui?

- Há alguns anos... Oh! Chegamos.

Olho para ele, que, nitidamente, estava tentando desviar do assunto. Apesar da minha curiosidade, deixei-a de lado.

Esse andar é bem limpo, parece até que pertence à um hospital normal.

Andamos cautelosamente pelos corredores, com medo de encontrar alguém, um assassino.

- Você sabe de quem é esse andar?

-Não...

Entramos em diversas salas, mas praticamente todas estavam vazias. Algumas, tinham poucas coisas, mas nada de interessante.

Vamos até uma sala. Abrimos aportas, esperando por outra decepção. Ela é fria e há algumas mesas de aço e várias macas cobertas.

De repente, ouço a porta bater. Corro em sua direção, tento abrí-la, mas ela está trancada. Começo a me desesperar. Olho a sala quase que vazia. O chão branco e liso se distorce diante de mim. Minha cabeça dói. Sinto falta de ar.

- Jimin...

Olho para a direção do coelho, mas não o vejo. Está tudo escuro.

- Onde você está? - pergunta ele.

- Perto da porta - respondo.

- Eu não consigo ver!

Percebo, então, que não é coisa da minha cabeça, as luzes estão apagadas.

Ando cautelosamente pela sala, tentando não esbarrar em nada.

- Jungkook!

- Oi!!

- Fique onde está!

-Ok!!

Lembro que tenho uma lanterna, procuro-a freneticamente. Acendo-a, mas logo me arrependo. Parada diante de mim uma maca descoberta, um corpo arroxeado e nu voltado para cima, os olhos mortos e abertos fixos no teto monótono. Em seu peito parcialmente coberto pelo fino tecido branco há um papel e uma pétala de rosa. Me aproximo lentamente, receoso. Leio o bilhete.

- Bem-vindos! Vocês têm uma hora para sair daqui. Que a sorte esteja com vocês.

- O que você está falando?!

- É um bilhete que encontrei!

Ilumino a sala para que o coelho possa vir até mim.

- Deixe-me ver.

Olho para a delicada pétala vermelho. Passo meus dedos, sentindo sua macia e delicada textura. Noto um número desenhado atrás.

- Tem o número 7 aqui.

- Guarde-a, então.

- Ok - digo colocando na bolsa.

- Vamos para lá. Talvez encontramos algo - digo.

Andamos pelas macas. No final do cômodo, há uma bancada e diversos armários embutidos. Há potes com formal e animais dentro, há tubos de ensaio e outros materiais de laboratório. Jungkook mexe na bancada, procurando por outra pista.

Olho ao redor, observando os armários, macas e mesas. Avisto um pequeno armário de madeira escura no canto, perto de uma porta. Sua porta é de vidro e dentro, há alguns béquer.

- Ilumina aqui! - grita o coelho.

- Espere.

Me aproximo cada vez mais. Um pequeno ponto branco chama minha atenção. Movo o armário e clareio a parede atrás deste.

- "Oh! Você é um bom observador!" "O" está sublinhado.

- O que isso quer dizer? - diz ele.

- Hmm... Acho que... talvez tenha algo relacionado à olho.

- Huh? Por quê?

- Porque o "O" está sublinhado e tem a palavra "observador", pois o que observa são os olhos.

- Ah... Faz sentido. Ok. Vamos para a bancada. Acho que tem algumas letras e números em alguns potes. Talvez possamos usá-los.

Voltamos para a bancada de granito. Realmente há algumas letras, mas não tenho certeza se elas serão importantes.

- Isso são apenas substâncias. Não sei se podemos usá-las.

- Mas tem letras! Talvez possamos formar uma palavra!

- Deixe- me ver. Nós temos F e K. De acordo com a tabela periódica, F é fluor que tem massa 18 e número atômico 9 e está na segunda linha. K é de potássio, massa 39, número atômico 19, quarta linha.

- Potássio... potássio é utilizado para a contratação dos músculos, certo? E o fluor está nos dentes.

- Correto.

- As informações que temos são: Olhos, sete, dentes e músculos...

Apesar de não poder ver seu rosto, vejo que ele está bastante pensativo, analisando a situação meticulosamente.

- Venha - diz ele me puxando.

Ele pega uma bandeja que estava na bancada e a lanterna de minha mão e começa a iluminar as macas. Ele subitamente para e descobre um cadáver tatuado. Fito-o confuso. Ele põe a bandeja de alumínio em cima do corpo e pega um bisturi.

- O que você está fazendo?! - grito atordoado.

- Essa é a sétima maca. Temos que tirar os olhos desse cara.

O que ele diz faz sentido, mas o ato em si é insano.

Ele perfura um dos olhos e começa a cortar as pálpebras. Desvio o olhar. Não quero ver algo tão perturbador e brutal.

O coelho me devolve a lanterna e pede para que eu ilumine o rosto do cadáver. Vejo ele retirando os globos oculares como se estivesse tirando bolas de sinuca de dentro da caçapa.

De dentro, ele retira um pedaço de papel.

- Leia - ordena ele.

- Estou com vontade de comer, mas estou sem juízo. Não consigo me controlar. Me ajude antes do tempo acabar.

Analiso rapidamente a mensagem e digo:

- Abra a boca dele. Retire o dente siso.

- Qual?

- Qualquer um. Se não tiver nada no esquerdo, tire o direito.

Assim ele o faz. Na gengiva, há outro papel o qual Jungkook abre.

- Meu pé dói. Dois grandes para a direita e um dedão para baixo. Me ajude, pois estou cabisbaixo.

O coelho logo descobre os pés do sujeito. Posso ver seu desespero, sua ânsia para cortar a base.

- Não! - grito - Espere!!

A máscara branca inocente e sinistra me encara, questionando minha interrupção.

Ilumino o pescoço tatuado e vejo um escrito em inglês no lado direito: "Two Feet".

- Quanto mede uma polegada?

- Uh... uns três centímetros.

Coloco três mindinhos abaixo da tatuagem. Aperto o local para ter certeza de que o que estou fazendo está correto e sinto algo estranho por baixo da pele.

- Corte aqui - digo, indicando o local.

Assim que Jungkook o faz, retiramos uma pequena chave de dentro da carne.

- Olá! - diz uma voz.

Paramos, assustados e apreensivos. Olhamos ao redor, mas não há nada além de nós na sala.

- Vocês têm apenas dez minutos - diz o alto falantes. 

Ficamos estáticos por um momento, esperando por mais, mas nada acontece.

Nós vamos para a porta perto do armário que eu havia arrastado, enfiamos a chave no tambor e giramos. O som do movimento do objeto soa como uma pontada de esperança em minha mente. Com isso, a porta se abre.

Atravessamos juntos a porta, esperando pelo elevador, mas este não aparece.

- Ahh... Isso foi tão chato... - diz a voz.

Clareio a sala, inquieto. Não há ninguém.

- Eu tinha preparado a sala num nível extraordinariamente difícil! Mas, vocês conseguiram sair... - diz a voz com um tom aborrecido.

De repente, vejo algo balançando, uma cabeça. Ilumino-a, com medo.

- Como vocês conseguiram?, me pergunto.

Vejo um homem. Sua pele é bronzeada e seu cabelo tem um tom de mel, castanho. Diferente de Hoseok, ele não usa jaleco. Sua roupa é um tanto vintage, mas seu corte possui um toque moderno. Vejo que seu pescoço é costurado por um fio vermelho. Ele desce e anda lentamente em nossa direção.

- Então é você! - diz Jungkook.

- Hahaha! Finalmente lembrou de mim, coelho burro.

- Quem é você?

- Kim Namjoon, garotinho.

- Eu tenho 21.

- Não perguntei.

Seus olhos são misteriosos. Parece que ele sabe de tudo, tem conhecimento de tudo e todos ao seu redor. Ele nos observa com meticulosidade.

De repente, eu e Jungkook somos puxados para trás. Ficamos presos na parece. Vejo um pequeno sorriso se esticar pelos grossos lábios de Namjoon.

Tento andar, mas não consigo. Percebo, então, que o que me impede são minhas botas e minha bolsa. Tiro-os rapidamente.

- Tire sua arma - sussurro para Jungkook.

- Nós temos que matá-lo!

- As paredes possuem um campo magnético. Se não tirarmos os objetos de metal do nosso corpo, não conseguiremos sair.

Relutante, Jungkook tira sua arma das costas. Nos afastamos da parede e ficamos frente a frente com o moreno alto.

- Haha... Manda ver, baixinho. 




Puxa!!  Esse capítulo foi grande

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