Violeta (Completo/Revisado)

By Laralaiane144

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Violeta Harvey, uma garota de dezesseis anos, quando pequena foi abandonada por seus pais em um orfanato. A ú... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo
Violeta terá continuação?
MEMES

Capítulo 24

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By Laralaiane144

Christian Charles:

Um homem! Ali! Não deixe ele me ver! —Violeta escondeu-se atrás de mim, completamente ofegante.

Olhei para onde seu dedo apontava. Não sabia bem o lugar em que estávamos, era muito confuso.

— O quê? — pergunto. — Não tem ninguém ali!

— Tem sim! Não deixe ele vir! Não deixe ele me ver! Me ajuda, me ajuda, Charles! — atrás de mim ela agarrou com tudo em minha camisa e não a soltou, molhando-a com suas lágrimas.

Puxo-a para a minha frente e lhe abraço.

Escute, eu não vou deixar ninguém te machucar. — faço-a olhar para mim, limpando seu rosto. — Entendeu?

Ele está atrás de você. sem hesitar, me viro para ver o tal homem que tanto a assombra, o que me faz ficar paralisado de horror.

O homem era eu.

No mesmo instante em que venho para a realidade sinto um choque sobre o corpo e a cabeça ir a milhão.

— Mas que porra foi essa?! — resmungo quando a desorientação passa, sem escutar minha própria voz. Só então percebo que o aparelho de som está ligado e que bebi, deve ter sido por isso que acabei adormecendo. Olho a hora e faltavam dez minutos para as cinco e meia.

Começo a pensar no sonho maluco de alguns momentos atrás, tentando achar algum significado razoável para ele, mas não encontro nenhum. Não sei por que, mas sinto uma tremenda vontade de ir ver como ela está.

Subo para o meu quarto e a encontro ainda no mesmo estado. Sento ao seu lado e, mais ou menos sem querer, minha mão encontra a sua. Deixo-a a lá por uma fração de segundo, depois a tiro, como se aquele simples toque tivesse me queimado.

— Que droga é essa que você está fazendo comigo? — falo, limpando o suor do meu rosto. — Eu poderia fazer esses aparelhos pararem de funcionar agora mesmo... — brinquei.

Solto um suspiro resignado. Eu não ia acreditar em uma mentira que eu mesmo criara.

— Não sei quem tô tentando enganar.  Não quero mais machucar você.

Me levanto e vou tomar banho. Saio e visto uma camiseta de cor vermelha escura e um blazer preto, com uma calça jeans manchada.

Quando estou descendo as escadas, ouço o toque abafado do meu celular. Eu o acho enterrado no sofá entre duas almofadas e atendo a ligação, sem prestar atenção para quem estava ligando.

Fala. — falei sem muito entusiasmo.

— Boa tarde, Christian. — conheci a maldita e asquerosa voz. — Onde estão seus modos, rapaz?

— Na puta que te pariu! Seu velho ladrão desgraçado! — disparei, já sentindo o ódio ferver nas veias. Ele matou os tios. Tenho toda certeza do mundo que foi ele.

Escutei-o dar uma risada baixa.

— Não adianta você querer esconder essa sua cara de bunda do que deve. Saiba que vou encontrar você, onde quer que esteja. — falei sério. Eu ia encontrá-lo.

— Calma aí, Christian. — torci o nariz diante de seu tom calmo. — Resolvi pagar a dívida só agora porque os negócios não estava indo bem, sabe?

— Enfia essa mentira no meio da sua bunda.

Ele fingiu não me ouvir, o que só me deixou mais irritado.

— Vou acertar as contas com você pessoalmente. Me encontre daqui uma semana no Denver, mandarei a hora e o endereço por e-mail.

Não respondi e simplesmente desliguei. Fácil assim? Ele pensa que sou idiota ou o quê?

Vou até a garagem e dou a partida no carro. No caminho, ligo para Mário, que resulta em sete ligações efetuadas por mim e todas perdidas, e um estresse tão grande que me sinto tonto por alguns instantes.

Passo pelo enorme portão e estaciono uns dez metros longe de sua casa. Toco a campainha e espero alguns segundos para ele atender.

Conto mentalmente até cinco. Agora já chega. Perdi a paciência.

Me afasto três passos para trás e quando estou prestes a sacar a arma e dar um tiro na fechadura, um homem e mais outros vem até mim, todos vestidos discretamente e com elegância. Reconheço o que se aproxima, fazendo um aceno com a cabeça. Por um segundo, esqueci que Mário tinha seguranças por todo o local.

Boa tarde, sr. Charles.

Não me chama de senhor porque eu me sinto um velho. — respondo, nada gentil. — Você tem a chave dessa porcaria?

Não. O sr. Mário nos deu ordem para que não deixássemos ninguém entrar, falou que ia descansar.

Franzo a testa.

Eu vou entrar. Agora. — falo destemido.

Sentimos muito, estamos apenas cumprindo ordens. — ele e os outros deram um passo à frente.

Estão cumprindo ordens de um cara que cumpre as minhas ordens! — dei um passo para a frente também, e os outros de trás dele apontaram suas armas para mim. — Me digam, vocês preferem os empregos ou as vidas? Porque, se pensarem bem, se me matarem vocês terão milhões de pessoas furiosas atrás de vocês. Mário será um deles. — dei de ombros quando falei a última frase.

Ele olhou para o resto de seu pessoal e acenou, o que fez com que eles baixassem as armas.

Bom garoto. — dei duas batidas em seu ombro. — Merece um petisco.

Apontei minha arma silenciada para a fechadura e atirei. Entrei, procurando-o. Subi para o segundo andar e escutei uma música vinda de um quarto, me aproximei mais e sem medir esforços a abri com violência, fazendo Mário pular com o susto e as duas mulheres gritarem.

— Eu devia imaginar. Então esse é o seu descanso?

— Cara, não sabe bater não? — perguntou, praguejando baixo e capturando sua calça.

— Eu te liguei milhões de vezes e ainda tinha uns caras lá embaixo que não queriam me deixar entrar.

— Como entrou? Não lembro de ter deixado-os com chave nenhuma.

— Como acha que entrei? Me teletransportei, é claro! — as duas mulheres soltaram uma risada.

— Minhas princesas, me desculpem, mas vocês precisam ir. — disse Mário, virando-se para elas.

— ¿Por qué tu amigo no juega con nosotros? — disse a mulher alta e de cabelos pretos. A outra olhou para mim animada, concordando.

— Nosotros? Que merda é essa, Mário?

— Ela quer que você brinque com a gente. — em seguida, acrescentou: — Él es gay. — as duas me olharam de cima a baixo e cochicharam. Ele não disse o que eu acho que disse, disse?

— Falou que sou gay?! — objetei gritando.

— Elas entendem o que você está dizendo. — olhei e uma piscou.

— Ele está mentindo. Não sou gay. E, para deixar claro, eu nunca vou transar com o Mário por perto. — elas assentiram tristes e começaram a se vestir.

— Vou mandar o Marc para levar vocês embora. — Mário disse e saímos do quarto. Então falou, frustrado: — Não acredito que você fez isso! Eu nunca atrapalhei uma transa sua.

— Desde quando você fala espanhol? — perguntei curioso.

— Desde que comecei a sair com garotas espanholas. — revirei os olhos. É claro. — Por que está aqui? — perguntou.

— Decidi visitar o meu amigo, não posso?

Mário franziu a testa.

— Tenho certeza de que não é só isso.

— Não. Não é.


_________________
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Capítulo revisado. ✔

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