Kylie ziemann toloza.
Arlington, Virgínia.
Minha respiração pesada, sentindo seu corpo prensado no meu.
Ou eu posso te foder.
Não consegui falar nada até agora e continuamos na mesma posição, ele segurando minha bunda.
Meu celular apita e não sei se pego ou continuo aqui parada.
Apita pela segunda vez e eu me afasto, sinto minhas bochechas corarem.
O que? Que porra é essa toloza?
Pego meu celular.
"Lyly está passando mal aqui na boate, estou aqui fora, vamos embora e já paguei sua comanda" xxjulian.
Puta merda, Lyly que vadia desgraçada.
─ Não vai ser hoje que vai conseguir me foder, uma amiga passou mal tenho que ir.
Dei um abraço nele e eu sentia que ele iria me beijar quando o soltasse. De alguma maneira eu estava com um pressentimento que eu não podia beijar ele.
O abracei mais forte e falei em seu ouvido:
─ Não me beije.
Me soltei dele e olhei em seus olhos.
Porra, acabei de dar um fora nele e ele parecia chateado.
─ Posso passar meu número?─ perguntei e ele deu de ombros, peguei seu celular e digitei.
Dei um beijo em seu rosto, sai da boate, caminhei até o carro de Julian e ele mandou eu ir na frente.
Lyly estava jogada no banco de trás, acabada.
Lian me deixou em casa, os portões foram abertos e fui caminhando pelo gramado até chegar na porta.
─ Ainda por aqui?
─ Sou seu segurança, tinha que esperar você chegar.
Concordei.
─ Quer me dar um abraço de boa noite?─ perguntei e ele deu de ombros.
Me aproximei e ele abriu os braços me recebendo em seu peito.
─ Obrigada por cuidar de mim e principalmente com tudo o que aconteceu ontem à tarde.
─ Boa noite Kylie.
Entrei em casa estava tudo escuro, subi as escadas e caminhei para meu quarto.
Escutei gemidos.
Vai se foder, sai correndo para meu quarto e tranquei a porta.
Zack ziemann toz
Arlington, Virgínia.
Andava de um Lado para o outro preocupado.
Hoje será o dia que minha filhinha irá tomar posse de um dos cargos mais importante desse país.
Eu não estou preparado, só de pensar ela sendo ameaçada ou cuidando e liderando vários homens me deixa com aflição. Eu tentei relaxar nesses dois dias, mas não deu certo! Estou mais ansioso que ela.
Arrumo minha gravata pela terceira vez e passo a mão em meu cabelo.
─ Cuidado amor daqui a pouco você vai ter um infarto.
Minha mulher me repreende e eu a olho transmitindo meu olhar preocupado.
─ Querido, ela está crescendo, irá se tornar uma mulher poderosa e com inimigos, lembre que sempre estaremos aqui para ela.─ sorri e eu lhe dou um selinho.
Pego em sua mão e saímos do quarto vendo Kylie sair do dela.
A olhei de cima a baixo e virei para Aurora.
— Ela não está chamando muita atenção não? — pergunto e Aurora revira os olhos.
Encaro novamente a roupa dela. Kylie dá risada e desce as escadas com sua pasta.
Entramos no carro com Derek de motorista e mais três carros de seguranças atrás.
─ Está bonita Kylie.─ Derek a elogia e arqueio uma sobrancelha.
─ Obrigada Derek.
Seguimos caminho e vejo Kylie suspirar varias vezes.
─ Kylie, você está parecendo seu pai agora.
Aurora da risada e eu resmungo.
Narrador especial.
Arlington, Virgínia.
The pentagon, Department of Military Defense.
Todos os recrutas estavam se organizando em filas.
Primeiro tenente.
Segundo tenente.
Capitão.
Major.
Tenente coronel.
Coronel
Tenente general.
A cima no palco estavam em pé o
General da brigada.
Major general.
A maioria curiosa, alguns nem tanto.
Justin e seus amigos ainda estavam no restaurante da base tomando café, conversando como se nada estivesse acontecendo.
─ Coronel Bieber.─ West bate continência ao ficar de frente a Justin.
─ Fala sargento.─ sua voz em deboche faz West desviar o olhar.
─ Não queria atrapalhar o café dos senhores, mas o novo general já está chegando na base e os senhores tem que comparecer ao pátio fechado 17B2 agora.
─ É mesmo?─ Bieber pergunta ainda debochado e Chaz solta uma gargalhada.
─ Vamos logo Bieber, deixa o garoto!─ Ryan fala revirando os olhos.
─ O protetor dos mariquinhas.─ Khalil zoa Ryan que agora que levanta colocando sua quepe na cabeça.
Os quatro caminham ao lado de West que se mantém afastado.
─ Estão preparados? ─ Chaz pergunta e Bieber o encara.
─ Nunca estamos preparados quando entra um chefe novo, ainda mais se for mais um capeta na nossa vida.─ Bieber diz e eles entram no pátio.─ Nunca vi isso aqui tão cheio.
─ Os coronéis ficam mais a frente.
West avisa e os acompanham até onde as filas em horizontais estão formadas.
Eles se posicionam e ficam ali esperando, logo eles vêem Zack Ziemann e sua esposa subir ao palco e se sentar em uma das cadeiras.
─ Por que será que o irmão do Ian está aqui?─ Justin pergunta para Chaz que dá de ombros.
O presidente dos Estados Unidos sobe ao palco, apertando a mão de todos e também se senta em uma das cadeiras.
─ E eu nem sabia que o presidente iria vir.─ Ryan fala e Justin concorda achando tudo muito estranho.
Kylie está nervosa do outro lado da porta que dá de lado para o palco, andando de um lado para o outro se vê mordendo suas enormes unha.
─ Bom dia.─ o general braço direito de seu tio anuncia ao microfone e todos prestam continência.
Kylie só pensa em todos aqueles homens lá dentro e sente vontade de desmaiar.
─ Todos os senhores aqui presentes são importantes para está cerimônia, hoje nosso novo general chefe assumirá o controle da nossa base militar, quer dizer não só da nossa base e sim de todas dos Estados Unidos, essa pessoa foi escolhida pelo Senhor Ziemann em seu testamento lido no dia 6 de agosto.
Logo o presidente se aproximou do microfone.
─ Sei que nesta pessoa meu país estará em boas mãos. Há alguns anos atrás eu conheci essa pessoa pessoalmente e mal posso acreditar que alguém que conheci quando criança, hoje estará tomando posse de uma organização tão respeitada como o exército de mão armada dos Estados Unidos. Eu acredito em sua formação como tenente coronel e sua capacidade de exercer está função que hoje será uma revolução tanto em nosso país como no mundo.
As pessoas já começavam a ficar impacientes com a demora do presidente e Kylie se sentia mais confortável após as palavras do presidente.
─ Eu presidente dos Estados Unidos e amigo da família Ziemann chamo a nova General chefe.
Algumas cabeças se viraram com o " nova" e logo os saltos de Kylie batem contra o espaço do palanque.
Como em uma cena de filme, todos os homens a encaram dos pés a cabeça sem ao menos disfarçarem.
Suas curvas do quadril marcadas pela roupa escolhida, o cabelo preto brilhando, tudo parecia perfeito.
─ Puta merda.─ isso sai da boca de Ryan sem querer acreditar em quem estava logo acima no palco.
─ Porra mano─ Justin solta em um tom um pouco alto, mas ninguém liga, todos estão hipnotizados.
Kylie Ziemann Toloza.
Arlington, Virgínia.
The pentagon, Department of military defense.
Subi ao palco sentindo vários olhares em mim.
Ai caralho.
Me aproximo timidamente até o presidente e ele me recebe em um abraço caloroso e eu dou um sorriso.
─ Fique calma.─ me confortou e eu concordei─ seja má.
Ele disse e eu quis rir, mas mantive minha postura séria.
Um tenente entrou com uma caixa com a "medalha" de general chefe.
O braço direito do meu tio se aproximou sem me encarar e pegou a minha nova insígnia de 6 estrelas.
6 estrelas.
A bíblia foi posta na mesa e do outro lado a bandeira do meu país.
Apoiei minhas duas mãos sobre os dois e jurei a bandeira.
─ I pledge allegiance to the flag of the United States of America, and to the republic for which it stands, one nation under God, indivisible, with liberty and justice for all.
Depois disso caminhei até o microfone e dei um sorriso amigável.
─ Bom dia. Estou muito grata por este momento, posso até não ter conseguido este cargo da maneira tradicional, mas eu sei que sou competente para esta posição, pois se até meses atrás era considerada uma das melhores tenente coronel, sei que hoje sou capaz de comandar aquilo que meu tio me deixou.
Escutei palmas e o sub general caminhou até mim e colocou a insígnia em meu vestido.
─ Obrigada. ─ todos presentes prestaram continência para mim.
Caminhei até os meus pais e os abracei, saímos do palco com o presidente nos acompanhando.
─ Sua sala está do jeito que planejou com a arquiteta, espero que goste. ─ minha mãe fala em quanto caminhamos em direção minha sala.
Estava mais do que obvio que não iria ficar na sala que era do meu tio... não teria coragem e nem conseguiria.
Minha mãe abre a porta branca e grande, abro um sorriso encantada com o visual que imaginei.
─ Estou muito orgulhosa meu amor─ minha mãe me abraça e eu agradeço ─ vamos tomar café, deixei preparado essa mesa para nós.
─ Michelle não veio com as garotas, pois tinha uma reunião importante, mas ela mandou um beijo.— Obama diz.
Comemos e conversamos durante quase uma hora.
─ Tenho que ir embora meus amigos, tenho muitos e-mails para ler ─ caio na gargalhada.
─ Belo trabalho ─ falo irônica e ele ri.
─ Ri muito, acredito que seus próximos anos de trabalho aqui será isso.
─ Até parece. ─ falo e ele dá de ombros.
─ Também já vamos filha─ meu pai me abraça e deixa um beijo em minha testa.
Quando fico sozinha, observo melhor o ambiente em minha volta me sentindo feliz por esse momento, mas sei que tudo isso não é um sonho e que minha vida não vai ser fácil.
Saio da sala e vejo dois seguranças altos e fortes na minha porta e eu me viro dando um aceno. Abro um sorriso sobre o que estou prestes a fazer, enquanto caminho pelos corredores vazios. Coloco minha digital na porta e quando a porta se abre, estou no pátio principal onde fica o restaurante, estão todos tomando café da manhã concentrados e quando meus saltos tocam o chão alguns começam a me olhar descaradamente, outros fingem demência.
Avisto a mesa que Ryan está e sei que realmente é ele, pois ele está dando uma risada escandalosa. Tinha uns 8 homens sentados naquela mesa em uma conversa animada e enquanto caminho até eles e vejo os que estão de frente para mim me olhando, Ryan continua conversando e eu encaro um loiro que me olha estranho.
─ Ryan Butler, poderia me acompanhar até minha sala?
Ele se cala quando escuta minha voz e vejo ele olhar por cima do ombro, logo se levanta todo atrapalhado e presta continência.
─ Sim, senhora?
─ Me acompanhe?
Ele concorda e eu ando em sua frente enquanto vejo alguns homens olhar, decido chamar lian para dar uma disfarçada.
─ Julian Forbes? Me acompanhe até minha sala.
Ando novamente na frente, passo a digital e entramos na porta que se fecha com os olhares curiosas de fora.
─ Safada! Parabéns! ─ me abraça e deixa um tapa na minha bunda. ─ me chamou aqui só de disfarce não é mesmo?
─ Quem disse? ─ pergunto segurando o riso enquanto caminho pelos corredores.
─ Te conheço muito bem minha querida, agora vou nem poder voltar para o meu café─ revira os olhos─ vou fazer esse sacrifício por você, vou ir para o banheiro, tchau. — Vira o outro corredor e eu reviro os olhos, como minha amiga namora esse cara?
Chego ao escritório e empurro as portas e dou passagem para Ryan entrar.
─ Sinta-se honrado de ser o primeiro ao visitar minha sala, pode sentar ─ apontei para o sofá e ele sentou.
─ Eu queria pedir desculpas.... ─ ele começa.
─ Por? ─ pergunto confusa.
─ Quase fiquei com você e agora você é minha chefe, co-como eu iria saber?
─ Ryan relaxe, eu vim aqui com a maior sutileza do mundo falar que você não sabe como fiquei feliz em te encontrar aqui! Não sinta-se intimidado que tal sermos amigos? ─ ele me oferece a mão como sinal que aceitava, mas eu o abraço. ─ tenho uma conexão com você desde o dia que nós conversamos pela primeira vez e saiba que eu te dei aquele fora no dia da boate por que eu sabia que algo iria acontecer.
Depois dele sair da minha sala, eu não tinha o que fazer hoje então pego minha bolsa e saio da sala me despedindo dos seguranças que cagam para mim.
─ Vamos te acompanhar senhora. ─ um deles fala sério.
─ Não precisa não.
Eles me ignoram e me acompanham pelos corredores, destravam a porta de saída dos fundos para mim, agradeço e quando saio tem dois tenentes fardados na porta com duas metralhadoras na mão.
─ Iremos acompanha - lá até o carro. ─ quero revirar os olhos violentamente, porem sigo firme até o carro.
Quando chego no estacionamento aceno com a mão querendo que eles saiam, após prestarem continência.
Começo procurar na minha bolsa a chave do carro e nada. Reviro todos os bolsos e começo ficar brava. Fico muito brava quando não acho algo meu.
─ Senhora? Acho que perdeu a chave do seu carro?─ Se não me engano o nome do garoto é West.
─ É meu sim, obrigado tenente...
─ West ─ estende a mão e eu agradeço.
─ Bom tenente, quantos anos tem?
─ tenho 18 anos, senhora Ziemann.
─ Pode me chamar de Kylie, lembro de você no dia do velório do meu tio, você me ajudou muito.
Ele corou, oh meu Deus que bichinho fofo.
─ Apenas fiz o que me mandaram.
─ Gostei de você, acho que você tem um futuro maior aqui. O que acha de ser meu assistente pessoal?
─ Existe isso?
─ Agora existe.
─ Aceito, é claro se a senhora quiser.
─ Aceito também se você parar de me chamar de senhora.
Ele concorda e exibe um sorriso meigo.