Las Vegas (Jikook) | Concluída

By AlmtkA

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Jungkook faz uma viagem para Las Vegas para a sua despedida de solteiro. O que ele não imaginava era que bast... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítudo 56
Capítulo 57
Capítudo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Final | Parte 1
Final | Parte 2
Pré-venda do livro fisico!
Valores, brindes e mais!
O livro está lançado!
SEGUNDA EDIÇÃO

Capitulo 40

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By AlmtkA

Não esqueçam da estrelinha e de comentar bastante!

🎰 Boa leitura! 🎲

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— Kim Jongin? — O sorriso do CEO desapareceu.

— Boa tarde, Jungkook. Que cara é essa? Estava esperando outra pessoa? — Jongin levantou uma sobrancelha.

—Ah, não... eu... Bom, entre... — Sem saber o que responder, abriu mais a porta, dando passagem para que o seu sócio entrasse.

Jongin entrou na casa, já familiarizado com o ambiente. Já havia estado naquele lugar algumas vezes, em reuniões e confraternizações da empresa. Foi até a sala de estar, cumprimentando todos os presentes.

— Jongin, que bom que veio. — O senhor Jeon se pronunciou, oferecendo assento para o recém chegado.

— Eu que agradeço o convite, Jihoo. É sempre um prazer estar na companhia da família Jeon. — Sentou-se ao lado de Namjoon.

— Bom, parece que falta apenas Park Jimin chegar. — O pai de Jungkook anunciou, fazendo Jongin lançar um olhar desconfiado para o CEO, que tossiu, desviando do olhar de seu sócio.

— É mesmo? Park Jimin virá almoçar conosco? — Jongin perguntou animado. — Vai ser uma ótima oportunidade para conhecê-lo melhor. Ele me parece uma pessoa muito interessante, e competente no que faz.

— É o que esperamos. Afinal, precisamos achar por onde todo o dinheiro da empresa está vazando. — Jihoo anunciou preocupado.

Jungkook olhou para o relógio de pulso discretamente, preocupado com a demora de Jimin. Já deveria ter chegado a, pelo menos, uns 20 minutos, mas se quer havia mandado uma mensagem dizendo que estava atrasado.

A conversa na sala corria sem que o caçula dos Jeon se engajasse em nenhum dos assuntos. Sua cabeça estava longe, pensando em todas as coisas que poderiam ter acontecido para o namorado estar demorando tanto. Namjoon chamava a sua atenção vez ou outra, tentando fazê-lo entrar na conversa, mas ele apenas respondia com frases monossilábicas. Jungkook se remexia no sofá, trocando de posição a cada minuto, fazendo Jongin o observar com curiosidade.

Pouco tempo depois, a campainha soou novamente, e Jongin imediatamente voltou seu olhar para Jungkook. Para disfarçar, o CEO fingiu não se preocupar com a chegada de mais uma pessoa, deixando que alguém atendesse a porta dessa vez.

Mas longos segundos se passaram sem que ninguém entrasse na sala. Impaciente, o CEO levantou-se do sofá e foi ver o que estava acontecendo. Caminhou apressado até a porta principal da mansão, dando de cara com as costas de sua mãe, que conversava animadamente com alguém.

Jimin.

— Jungkook, filho. Olha quem chegou! — Sojin se voltou para o filho. — E olha só o que ele me trouxe!

A senhora Jeon segurava em suas mãos um pequeno vaso. E naquele pequeno recipiente, havia um bonsai. Jungkook se aproximou dos dois que ainda estavam perto da porta, observando a mãe, que sorria largamente, e Jimin, que estava com as mãos nos bolsos da calça e as bochechas coradas.

O auditor vestia uma blusa preta de mangas compridas e decote em v, calça preta com a barra encurtada e sapatos, tipo mocassim, da mesma cor. Os cabelos dourados estavam bem penteados, com algumas mechas caindo sobre os olhos.

— Bem vindo, Park. — Jungkook esticou o braço para cumprimentá-lo, sendo correspondido imediatamente.

— Obrigado, Jeon. — Jimin sorriu minimamente.

— Bom, acho que vocês já se apresentaram, não é mesmo? — O moreno perguntou.

— Sim, filho. E olha que coisa mais linda que Jimin me deu. — Sojin levantou o bonsai que estava em suas mãos.

— É lindo, omma. Você perguntou o significado desse presente? Aposto que o Park tem alguma explicação para isso. — Jungkook olhou para o namorado, que parecia surpreso com a pergunta.

A senhora Jeon voltou seu olhar para o convidado, esperando ansiosa pelo significado do seu bonsai.

— Bom... é... — Jimin coçou a nuca, um pouco constrangido com a atenção da mãe de seu namorado. — Oferecer um bonsai é um gesto de respeito, e uma maneira de desejar prosperidade. Este, é de sakura, que representa a beleza feminina, o amor, a felicidade, a renovação e a esperança.

— Nossa, tudo isso nesta pequena obra de arte? — Sojin estava encantada, fazendo Jimin sorrir timidamente.

— E tem mais, você sabia que essas flores são associadas à efemeridade da existência humana e ao lema do samurais: viver o presente sem medo?

— Eu não sabia. Que lindo! Como você sabe disso, Jungkook? — Sua mãe franziu o cenho.

— Foi um dos muitos aprendizados que eu tive nesses últimos tempos, omma. — O moreno fixou o olhar em Jimin.

— Continue assim, querido. Dá pra notar a diferença em você. — Sojin piscou para o filho. — Jimin, fique à vontade. O almoço vai ser servido em breve.

— Obrigada, senhora Jeon. — O loiro disse antes da mãe de Jungkook se afastar, sumindo da vista dos dois.

O moreno cruzou os braços na frente do peito, olhando sério para o namorado.

— O que foi? — Jimin perguntou.

— Você demorou! Eu fiquei preocupado!

— Ah, desculpa... é que... foi difícil achar esse bonsai e... eu demorei para sair do hotel... eu não conseguia decidir o que vestir para esse almoço. — Jimin colocou as mãos nos bolsos, se balançando nos pés para frente e para trás.

Jungkook riu da figura adorável à sua frente. Descruzou os braços e olhou para os lados, procurando por pessoas próximas.

— Queria impressionar a sogrinha? — Debochou, recebendo um olhar de reprovação do namorado. — Você está lindo, coração. — Sussurrou.

— Nochu! — Sussurrou de volta. — Discrição.... lembra?

O moreno segurou a risada, dando passos para trás enquanto acenava com a cabeça para que Jimin o acompanhasse. A entrada dos dois na sala chamou a atenção dos demais que conversavam e bebiam. Park, fez um reverência para o senhor Jeon e depois para os outros presentes, cumprimentando-os respeitosamente.

— Seja bem vindo, Park. Sente-se.

— Muito obrigado, senhor Jeon. — Respondeu, enquanto tomava assento.

Jimin não deixou de notar que Kim Jongin percorreu seu corpo com os olhos, sorrindo levemente. O loiro passou a mão pelos cabelos e cruzou as pernas elegantemente, ignorando o fato de estar sendo observado.

E assim como Jungkook havia previsto, os assuntos passaram pela a alta do dólar, a crise econômica brasileira, e uma discussão sobre a rivalidade entre os países árabes surgiu brevemente. E o CEO ficou surpreso com o engajamento de Jimin em todos os tópicos, discorrendo sobre seu ponto de vista e até mesmo corrigindo alguns dados errados que eram lançados na conversa. Ele parecia confortável, e seguro naquele ambiente.

Pouco tempo depois, o almoço foi servido. A grande mesa da sala de refeições estava repleta de comida. A senhora Jeon estava em pé, esperando os convidados se sentarem, sorrindo e parecendo satisfeita com tudo que tinha preparado.

De entrada, um bonito e perfumado manduguk. Como pratos principais, galbi jjim e nakji bokkeum, acompanhados de arroz branco e kimchi. Tudo preparado pela própria anfitriã, agora sentada ao lado do marido que ocupava a ponta da mesa.

— Está uma delícia, senhora Jeon. — Jimin interrompeu o silêncio.

— Obrigada, meu querido. Mas pode me chamar de Sojin. — Sorriu carinhosamente para o loiro, que acenou com a cabeça.

A refeição seguiu com conversas leves sobre banalidades. Os mais velhos contando histórias do passado, narrando sobre a criação dos filhos, enquanto os demais prestavam atenção.

Jungkook e Jimin, que estavam sentados um ao lado do outro, trocavam olhares de tempos em tempos, ambos controlando-se para não evidenciar que tinham algo mais do que amizade entre eles.

No final do almoço, enquanto saboreavam uma torta gelada de chocolate de sobremesa, Jungkook tensionou o corpo ao sentir uma mão pousar em sua coxa. Olhando com o canto dos olhos, notou que Jimin não esboçava nenhuma reação, como se nada estivesse acontecendo debaixo da mesa.

A mão pequena, pousada no joelho direito, subiu devagar, sentindo a rigidez dos músculos sob o tato. Jungkook engoliu a seco, tentando se concentrar no vizinho de seus pais, que contava sobre uma viagem à China.

Jimin não se constrangeu com a platéia, continuando com os toques em Jungkook, deslizando a mão entre as pernas do namorado até chegar, perigosamente, próximo à virilha. O moreno se sobressaltou quando o outro cravou as unhas curtas naquele local, chamando um pouco de atenção das pessoas para si.

— Perdão, é soluço. — Levou o copo de água até a boca, tentando disfarçar.

Enquanto a conversa voltava para o seu curso anterior, Jungkook suspirou, aliviado por ter achado um resposta rápida. O moreno olhou de relance para Jimin, mas não podia fazer nada sem que chamasse ainda mais atenção.

A mão do loiro voltou a se movimentar, passando levemente pelo membro do namorado, provocando um arrepio em sua coluna, e fazendo-o começar a transpirar. Jungkook não conseguia acreditar na ousadia de Jimin, que descaradamente, massageava-o, fazendo com que uma ereção se formasse dentro de suas calças.

Jungkook passou a mão pelo rosto, levando embora gotículas de suor que se formaram em sua testa. Estava ficando difícil respirar, o sangue subia pelo rosto, deixando-o claramente ruborizado.

E tudo ficou ainda pior quando Jimin apertou despudoradamente o membro rígido do moreno, fazendo com que um ruído, parecido com um gemido, escapasse dos lábios de Jungkook, trazendo a atenção dos demais para si novamente.

— Você está bem, filho? — O senhor Jeon perguntou. — Está vermelho.

— Não é nada, appa. Acho que algo do almoço não me fez bem. — Jungkook reuniu forças e tirou a mão de Jimin sobre si. E quis chutar o namorado por debaixo da mesa ao vê-lo com um sorrisinho debochado nos lábios.

— Com licença, eu preciso ir ao banheiro. — Jimin se levantou da mesa.

— Mas é claro. Vamos todos voltar para a sala, já que todos terminaram de comer. — Sojin convidou.

Enquanto os convidados iam em direção ao outro cômodo, Jimin foi no sentido contrário, indo até o banheiro mais próximo. Quando estava prestes a entrar, foi empurrado para dentro e depois teve o corpo chocado contra a porta, agora trancada.

— Acha que pode sair impune depois de me provocar daquele jeito? — Jungkook dizia próximo à boca de Jimin, prensando seu corpo maior no dele.

— Isso foi mais um risco que eu escolhi correr... — Sorriu malicioso, enquanto subia o joelho entre as pernas do moreno.

Jungkook segurou os pulsos de Jimin, prendendo-os acima de sua cabeça.

— E uns amassos no banheiro da casa da sogra? Está disposto a correr esse risco? — Jungkook disse rente ao ouvido do namorado, passando a língua pelo lóbulo de sua orelha.

— Por que não experimenta? — Desafiou.

No segundo seguinte as bocas foram coladas. Jungkook soltou os pulsos de Park, descendo as mãos até atrás de suas coxas, o impulsionado para cima, fazendo com que ele envolvesse sua cintura com as pernas.

O beijo era afoito, as línguas brigavam por dominância, fazendo ambos suspirarem entre o ósculo. Jimin puxava os cabelos negros entre os dedos, enquanto Jungkook, vez ou outra, simulava uma estocada, impulsionando o quadril na direção da virilha do outro.

— C-chega, Nochu. — Jimin ofegou quando a boca do namorado desceu para o seu pescoço. — Acho que já nos arriscamos o suficiente. Já devem estar estranhando a nossa ausência.

— Tem razão, coração. — Jungkook pousou o namorado no chão. — Me desculpe pelo descontrole.

— Não diga isso... fui eu que provoquei. — Arrumou a roupa amassada, passando os dedos pelos cabelos em seguida. — Eu vou na frente.

— Está bem. Eu vou dar a volta e chegar pelo outro lado. — Jimin acenou concordando.

Quando Park voltou para a sala, percebeu que os demais estavam na varanda, bebendo um licor de coloração escura. O senhor Jeon, conversava com o casal de vizinhos e Namjoon, enquanto Kim Jongin estava próximo ao parapeito, observando a paisagem a sua frente.

— Eu não cheguei a te agradecer pela rosa que você mandou naquele dia. — Jimin disse, se aproximando dele e ficando ao seu lado.

—Gostou?

— Sim, eu adoro flores. — Jimin limpou a garganta, incerto de como continuar o assunto. — Jongin... sobre aquela pasta...

— Você reparou, não é mesmo? — Interrompeu.

—Sim, eu reparei. Eu só ainda não entendi duas coisas...

— Quais?

— Primeiro: Não é muito estranho que aquelas assinaturas se repitam tantas vezes em transações de altos valores? Segundo: Por que você me deu aqueles documentos?

— Acho que eu poderia responder as duas coisas em uma só explicação. Eu não sei... — Jongin se virou para Jimin. — Eu reparei essas assinaturas a algum tempo. Tentei seguir algumas pistas para descobrir se elas teriam algum tipo de relação com o desvio de dinheiro, mas acho que isso está acima das minhas limitações. Eu tenho muito dinheiro investido naquela empresa, Jimin... E é tudo o que eu tenho. Não quero arriscar perder tudo o que eu conquistei. E eu não sei te dizer porque eu te entreguei aqueles documentos... mas... alguma coisa me diz que você é o único que pode descobrir.

— Você está colocando muita expectativa em mim. Você nem me conhece...

— Você também não me conhece, assim como não conhece ninguém da empresa. Por isso acho que é a pessoa mais indicada. Me desculpa, mas acho que você é a minha única saída.

Jimin se virou para frente, mirando o horizonte e refletindo sobre o que acabara de ouvir. Estavam colocando todo o peso das preocupações com a empresa sobre os seus ombros. A princípio, Jimin acreditava que investigaria apenas um desvio de dinheiro, mas aquilo estava tomando proporções enormes.

— Sobre os documentos... — Jimin rompeu o silêncio. — Você teria mais uma cópia?

— Não, era a única que eu tinha. Salvei aquela pasta de um incêndio que ocorreu a alguns meses no arquivo morto da empresa. E por alguma razão ainda mais misteriosa, os arquivos digitais foram deletados do sistema.

Jimin arregalou os olhos, um tanto desesperado por receber aquela notícia. O que faria agora?

— Por que pergunta?

— Jongin... a pasta foi roubada do meu escritório...

A boca do sócio de jungkook se entreabriu, e a cor do seu rosto pareceu o abandonar.

— Me diz que isso é metira, Jimin! — Esfregou as têmporas irritado.

— Me desculpa... a viagem para o japão surgiu de uma hora para outra, eu não tive muito tempo para me preparar. Eu esqueci de levar a pasta para o hotel. Mas Jongin... eu prometo que vou recuperar esses documentos. Segunda-feira eu vou pedir a gravação das câmeras de segurança. Elas devem ter pegado algum movimento suspeito no prédio.

— Eu acho que você vai ter coisas bem mais pesadas para lidar na segunda-feira. Os sócios vão cair matando em cima do Jungkook na reunião da diretoria. Espero que ele esteja pronto para dar boas explicações. O cancelamento do contrato de compra da empresa japonesa não está sendo bem digerida pelos outros.

— Eu imagino. Mas estou ajudando o Jungkook de todas as formas possíveis. Eu acredito que estamos conseguindo montar um bom plano de convencimento.

— Por que está se esforçando tanto por ele? — Perguntou desconfiado. — Por um acaso... vocês...

— Estou apenas fazendo o meu serviço. — Jimin interrompeu. — Minha ligação com ele é apenas profissional, se é isso que está insinuando.

— Bom, então não seria um problema eu te chamar para jantar comigo.

[...]

Jungkook passava pela cozinha, quando foi interceptado por sua mãe.

— Filho!

— Que susto, omma! — O moreno colocou uma das mãos no peito. — Não esperava que estivesse aqui.

— Estava dando as últimas instruções aos empregados. E você, onde estava?

— Eu... ah... eu... no meu quarto, fui usar o banheiro...

— Ah... sei... — Jungkook sabia que não conseguia mentir para a mãe.

— Bom, eu vou me juntar aos outros. A senhora vem? — Tentou mudar de assunto.

— É ele, não é?

— O que? Não entendi...

— É ele que devolveu o seu sorriso, não foi?

— De quem você está falando, omma?

Sojin se aproximou do filho, o abraçando carinhosamente.

— Não precisa dizer se não quiser, mas está claro como água para mim. E sabe, filho... estou muito feliz por você ter encontrado a pessoa certa. — Disse ao desfazer o abraço.

Jungkook ficou parado, sem saber como reagir. Nunca tinha dito para ninguém da família que também tinha atração por homens, mas pelo jeito, as mães sempre sabem.

— E você tem o meu consentimento. Seja feliz, meu amor. — Começou a se afastar. — E mais mais uma coisa... Ele é lindo.

A mãe de Jungkook piscou para ele, fazendo o filho sorrir. Seu coração se aqueceu, aliviado por saber que não haveria impedimentos por parte dela.

Depois de perder a mãe de vista, Jungkook apareceu na varanda. Ao ver Jongin tão próximo de Jimin, seu rosto se fechou, os lábios finos se apertaram um no outro. Mas antes que ele pudesse se juntar à eles, Namjoon segurou-o pelo braço, cochichando em seu ouvido.

— Jungkook... Yeri esteve na empresa procurando por você.

— Sim, eu sei. Mas parece que se cansou de esperar por mim e foi embora.

— Ela... — Namjoon olhou para os lados, vendo se alguém os ouvia — Ela me fez um pedido esquisito, Kookie.

— Qual? — O CEO se alarmou.

— Yeri me pediu uma cópia do contrato de prestação de serviço do Jimin...

— O que?? — Elevou a voz.

— Fale baixo... É isso o que você ouviu.

— E você deu?

— É claro. Os contratos de prestação de serviço são públicos, Jungkook. E se eu não desse, ela conseguiria com o próprio pai.

— Aish... o que que ela quer com isso?

— Não faço a menor ideia, mas é melhor ficarmos de olho.

— Está bem, Namjoon. Qualquer coisa me avise.

— Disfarça...

— O que? — Jungkook ficou confuso.

— Quem cochicha o rabo espicha, Jeon. — O moreno se assustou ao ouvir a voz de Jimin atrás de si, com Jogin em seu encalço. — Estão falando sobre o que?

— Ah, nada não... — Jungkook coçou a nuca.

— Filho, os vizinhos já foram. — Jihoo se aproximou do grupo. — E a sua mãe mandou pedir desculpas para vocês por se retirar, ela estava muito cansada.

— Bom... eu também vou. Preciso buscar Seokjin no restaurante. — Namjoon começou a se despedir.

— A inauguração está próxima, não é mesmo? — Jimin disse sorridente. — Nunca vi Jin tão feliz como agora.

— Ele está radiante mesmo. — Namjoon concordou. — E eu espero que ele fique ainda mais quando eu o pedir em casamento.

— O que? — Todos arregalaram os olhos.

— Jimin, por favor, não conte nada para o seu primo. Eu quero fazer uma surpresa. Vou fazer o pedido no dia da inauguração do restaurante.

— Ah, que notícia boa! Eu estou tão feliz por vocês! Pode deixar, eu não vou dizer nadinha. E conte comigo se precisar de alguma ajuda.

— Obrigado, eu acho que vou precisar mesmo. A gente combina os detalhes na próxima semana. — Namjoon fez uma reverência para se despedir.

Assim que o advogado sumiu de vista, uma risada debochada foi ouvida, vindo do senhor Jeon.

— Eu gosto muito do Namjoon, mas ainda bem que não sou o pai dele. — Disse para os outros três.

— Como assim, appa?

— Ora, Jungkook. Imagina a vergonha de ter um filho gay! — Jimin arregalou os olhos. — Ele é um bom menino, inteligente, esforçado... mas não vai chegar muito longe casando-se com outro homem. É uma pena.

— Me desculpe, senhor Jeon. — Jimin tentou soar o mais educado possível. — Mas não vejo ligação entre a orientação sexual de Namjoon e capacidade profissional dele. Uma coisa, não depende da outra.

— Park, você vai entender quando tiver filhos...

— Eu não preciso ter filhos para entender que as pessoas devem ser livres para amar, senhor. — Jimin começou a se irritar.

— Pense como quiser, Park. Mas a sociedade em que nós vivemos não é assim. Homens se casam com mulheres, tem filhos e dão sequência à linhagem da família. É assim que criei meus filhos, e é assim que eles vão ser. — Jungkook abaixou a cabeça, olhando para os próprios pés. — Bom, eu vou me retirar também. Obrigado pela ótima companhia nesse almoço.

Os três fizeram uma reverência, despedindo-se do dono da casa que se retirava. Jimin bufou, andando pela varanda.

— Jungkook, eu vou indo também. Nos vemos na reunião de segunda.

— Está bem, Jongin. Até lá. — O CEO respondeu.

Jungkook e Jimin ficaram a sós.

Park foi até o parapeito da sacada, de braços cruzados. O sol começava a se por no horizonte, deixando o céu com tons alaranjados. Jimin observava as primeiras estrelas que apareciam, em silêncio. Jungkook se aproximou a passos lentos, se colocando ao lado do namorado, suspirando sem saber bem o que dizer naquele momento.

Sabia que Jimin tinha ficado chateado com as declarações do seu pai. Era evidente a decepção por saber que ele não aprovaria o relacionamento dos dois, mas Jungkook já esperava por aquilo, não esperava uma reação diferente vinda de Jeon Jihoo.

— Sabe... — Jungkook quebrou o silêncio. — Minha mãe adorou você.

Jimin virou o rosto, olhando sério para o namorado. Mas segundos depois, relaxou o rosto, e um pequeno sorriso tomou conta de seus lábios.

— Mesmo?

— Eu nem precisei perguntar... nem dizer nada... — Jungkook colocou sua mão sobre a de Jimin, que estava apoiada na grade de proteção. — Ela simplesmente entendeu tudo.

— Como assim?

— Ela sabe que é você que me faz feliz. — Jimin engoliu a saliva presa na garganta. — Mochi... mesmo meu pai não aceitando... isso não vai diminuir o que eu sinto por você.

O loiro suspirou, apaixonado com a declaração. Tinha ficado com medo de que a autoridade do pai fosse se sobressair.

Jungkook se aproximou um pouco mais, e quase beijou os lábios rosados, se não fosse pela mão pequena empurrando seu peito.

— Aqui não... alguém pode ver.

— Está bem... — Jungkook gemeu frustrado.

— Eu já vou embora. Preciso fazer algumas coisas.

— Deixa eu buscar as chaves do meu carro. Eu vou te levar até o hotel.

— Não, Jungkook. Isso não tem cabimento. Vou chamar um táxi. Nos falamos mais tarde, tudo bem? — Sorriu.

— Eu faço qualquer coisa por um sorriso desses. Me manda mensagem assim que chegar.

— Está bem, eu mando. Me acompanha até a porta?

— Claro!

Os dois caminharam juntos pela casa, até alcançarem a porta principal. Jungkook abriu e deu passagem para que Jimin saísse. Mas antes que o loiro pudesse pisar no primeiro degrau da escada, o moreno puxou-o pelo braço, trazendo o seu corpo de volta contra o seu. A mão esquerda segurou firmemente na nuca de Jimin, e o guiou até que seus lábios estivesse unidos.

Foi um beijo rápido, roubado, selando mais um dia de amor sincero.

♣️♥️♠️♦️♣️♥️♠️♦️♣️♥️♠️♦️

Manduguk - sopa feita com bolinhos de carne, tofu, algas e farinha de arroz.

Galbi jjim - carne de costela lentamente refogada em um molho de soja, óleo de gergelim e molho de alho.

Nakji bokkeum - polvo com macarrão udon e cebolas fritas em uma pimenta picante molho.

♣️♥️♠️♦️♣️♥️♠️♦️♣️♥️♠️♦️

Olá, meus amores!

Desculpa a demora, mas minha vida tava uma bagunça nos últimos dias!

Espero que tenham gostado do capítulo!!

Vou dedicar esse capítulo pra 4 pessoas:

Para jeiquei e DaniMaze que ficaram um ano mais velhinhas nesses últimos dias! Parabéns, flores! Que o ano novo de vcs seja muito especial!

Para jonniechild que tem me dado muito apoio

E claro, para a querida jikooklandia , que está sempre por perto!

Muito obrigada por chegarem até aqui!!

Logo logo comemoraremos o MEIO MILHÃO de visualizações nessa fanfic!! E eu não poderia estar mais feliz!!

Obrigada por todo o carinho!!

Nos vemos lá no Twitter!!

Beijinhos!

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