Kylie Ziemann Toloza.
Arlington,Virgínia 2:30 pm.
Encarei seus olhos azuis.
— Parece que te conheço de algum lugar.— falamos juntos e demos risada.
— Ok! Tenho que ir treinar.— Eu falo.
— Quer companhia?
— Estou com um amigo.
Ele coçou a nuca envergonhado, que fofo.
— Tudo bem então. — me deu passagem e eu passei.
Cheguei ao local e todos voltaram o olhar para mim.
Subi no palco com o tatame e Derek riu para mim.
— Chamou atenção em chefe. — me entregou duas luvas.
— Deve ser que faz tempo que eles não vêem uma bunda como a minha.
Derek concordou e abriu o resto da sua camisa social e colocou no canto do tatame.
É hoje que eu morro.
Lembranças ++++++
Beijava todo seu pescoço enquanto ele passava a mão por minha bunda.
— Você é o segurança mais gostoso que já tive.
O beijei.
— E você a patroa mais gostosa que já tive e é por isso que vou fodê-la.
Lembranças ———
Ele estralava os dedos em minha frente.
Preciso aquietar minha buceta.
— Está pensando em que com essa cara de safada e mordendo a boca?— ele abriu um sorriso para mim
— Não estava com cara de safada, nem tenho essa cara.— avancei tentando acertar um soco em seu maxilar e ele desviou. Me golpeou de leve ao lado do rosto e eu soquei dessa vez seu nariz e ele reclamou passando a mão.
— Doeu em! Você tem cara de safada sim! Está conversando com o cara que já te fodeu.
Revirei os olhos e soltei uma gargalhada.
— Você é tão sujo!— ri de novo.
— Não mais que você.
Isso tenho que concordar.
Avancei dando um chute na sua costela, o que não deve ter feito nem cócegas.
Ele devolveu dando um soco do outro lado do meu rosto.
— Quer parar de brincar e bater como homem? Já cansei de apanhar de homens em treinamentos, você disse que ia tirar minha tensão, já que não quis transar comigo dá para bater de verdade?— eu estava puta e ele riu e ergueu os braços em rendição .
— Quer que eu bata mesmo?
— Vamos logo caralho.
Ele tentou me acertar um soco no maxilar e eu desviei, acertei outro com força no seu nariz.
— Quer quebrar meu nariz porra?!— soquei seu rosto outra vez e rodamos no tatame.
Ele não reagiu, então dei mais dois socos no seu rosto um atingiu o supercílio onde desceu um filete de sangue e dei outro chute com força na sua costela. Quando menos esperei recebi um soco na barriga com força. Caralho fiquei sem ar por um momento e depois outro na bochecha onde eu acabei mordendo minha própria língua.
Tentei atingir outro soco e nada, dei um chute que acabou pegando na sua cabeça que foi para um lado.
Ele avançou sobre mim dando uma série de três socos na minha cara. Senti sangue descer do meu nariz e ele paralisou.
— Me desculpa Kylie.— se aproximou e dei outro soco na sua cara fazendo seu maxilar estralar— Caralho.
Dei outro soco na sua barriga o que não deu muito certo, pois era duro que nem pedra. Chutei sua costela, mas ele pegou em minha perna e me derrubou no chão, grudei minhas duas pernas na sua e puxei ele para baixo fazendo ele cair em cima de mim ofegante.
— Estamos cansados e nem fodemos em.— ele disse e eu o encarei séria.
— Poderíamos estar em uma cama, suados e sem machucados se você não tivesse me recusado.
Ele me deu um selinho e olhei para o lado vendo alguns caras nos olhando.
— Supera o meu não Toloza.
Dei uma joelhada no seu saco o que fez o rolar para o lado e eu me levantei caminhando até uma toalha que estava no cercado em volta do tatame peguei, sequei meu rosto e coloquei no meu nariz que ainda pingava sangue.
Senti ele me abraçando por trás.
— Saí daqui você está suado! E por que você está fazendo esse drama todo ? é para os outros machos verem que você está acompanhado?— virei para ele e ele riu concordando e posicionou as mãos na minha bunda.— Se você não quis me comer antes também não vai comer agora, vamos embora que tenho que ficar um pouco com meus pais— me soltei dele e falei por último — E fica aí bem longe de mim, por que está espantando meu novo boy— olhei para Ryan no momento que ele virou para me olhar, ele abriu um sorriso e abaixou a cabeça.
Desci do tatame e peguei minha sacola.
E olhei meu celular vendo se tinha alguma mensagem.
" Vamos esperar você para almoçar"xxpapai.
— Você luta bem.— escutei uma voz ao meu lado e olhei vendo Ryan.
— Obrigada.
— Ele é seu namorado?— apontou com a cabeça para o Derek.
— Meu segurança.
— Hum. Vocês são bem íntimos não?
— Não te interessa.— ele me olhou surpreso.
Não preciso ser educada com todos que conheço por favor né? acho que fui grossa de mais.
Bipolar.
— Desculpe é que você fez muitas perguntas. — falei tentando amenizar minha grosseria.
— Eu é que peço desculpas.
— Vamos Kylie?— Derek chegou olhando Ryan de cima a baixo.
— Vamos sim, tchau Ryan foi bom te conhecer.— dei um beijo em seu rosto e ele sorriu.
Caminhei ao lado do Derek e saímos da academia.
— Parece que cortei seu supercílio, não é mesmo?— ironizei e ele riu.
— E me parece que a senhorita irá ficar com um hematoma no rosto.— rimos e entramos no carro.
Justin Drew Bieber.
Arlington, Virgínia.
Entro em casa e vou tirando meu casaco e meu quepe.
— Que caralho vocês querem aqui?— pergunto a Chaz e Khalil.
— Não queremos ir para casa.— Chaz respondeu se jogando no meu sofá.
— Como sempre não é? Lil aproveita e pega três cervejas na geladeira —me joguei no outro sofá.
— Quase a gente se fode hoje.— Chaz lembra dando risada
— Se ontem eu tivesse sido avisado que teria a cerimônia hoje não tinha nem ido para à balada.— revirei os olhos.
— E por que aquele cuzão do West estava organizando tudo?— Khalil perguntou
— Sei lá mano, só fiquei sabendo que uma mulher que organizou a cerimônia.— comentei bebendo um gole de cerveja.
— Eu estou com um puta medo do próximo General Chefe.
— Estou com medo é de perder meu cargo, o senhor Ian tolerava muitas coisas, principalmente chegar atrasado.— falei bufando.
— Realmente.— Chaz concordou.
— Porra mano, e aquela tenente-coronel na fila hoje?— Khalil fala rindo.
— Não vi o rosto dela, mas puta merda aquela bunda era maravilhosa.— falei me lembrando.
Kylie ziemann toloza.
Arlington, Virgínia.
Entrei em casa e vi meus pais descerem as escadas abraçados.
— Oi amores.— falei e eles me olharam. Os olhos de mamãe se arregalaram.
— Que caralho você fez?— ela acabou falando palavrão e tampou a boca.
Ela diz que é deselegante.
— Fui tirar a tensão.— falei rindo.
— Seu nariz está sangrando.— meu pai se aproximou e tocou meu rosto.
— Relaxa velho, você já me viu espancada várias vezes. Só foi uma lutinha básica com o Derek.
— Você parece um garoto.— minha mãe disse bufando.
— Sou mesmo, só falta ter um pau.
— Pelo menos é mais homem que teu irmão.— papai virou as costas e saiu pisando duro para a sala, abri a boca indignada e mamãe negou a cabeça.
— Ele não te mandou mensagem? — mamãe perguntou e eu neguei — Que saudade do meu pequeno.— mamãe colocou a mão no coração e eu a abracei.
— Ele logo volta mãe.
Eu espero.
— Vou tomar um banho e desço para almoçar.— ela concordou.
Vou resumir para vocês.
Meu irmão agora tem 17 anos ele completou dois meses atrás, porém quando tinha 14 anos veio com uns papos estranhos para mim do tipo.
"Você já gostou de uma garota?"
Logo após essa pergunta o perguntei se ele estava gostando de uma garota e ele me disse:
" Mana acho que estou gostando de garotos"
Eu travei no começo, pois ele era um garoto lindo de mais e sempre imaginei as garotas que iriam cair aos seus pés, mas...
Eu me lembro de ter perguntado.
" Você já beijou um garoto?"
E ele me respondeu
" Sim"
Lembranças ++++
— Não se preocupe eu estou com você, por que está contando para mim?
— Você ficou muito tempo no exército se dedicando no que você gosta e quando me descobri você não estava aqui e eu precisava contar para você, por que eu quero contar para nossos pais.
— Vamos contar juntos tudo bem? Eu apoio totalmente contar para eles— falei para ele.
O que me preocupava era o meu pai.
Ele sempre foi rigoroso e nunca me deixou namorar sério. E olha que já tenho 20 anos. Só com thomas e foi mais ou menos.
Descemos as escadas e fomos para sala onde eles estavam.
— Pai? Mãe?— os chamei
— Oi meus amores.— mamãe sorriu e nos sentamos no sofá na frente deles.
— Temos que conversar sobre algo sério com vocês.— falei e papai arrumou sua postura nos encarando sério.— Dylan tem que contar algo para vocês.
— É-é... pai, mãe, faz um tempo que guardo isso dentro de mim e desde quando Kylie foi embora ficar um tempo no exército eu venho sentindo coisas mudando em mim, eu necessitava de um apoio e só encontrei nela quando ela voltou.
— O que está acontecendo?— mamãe perguntou aflita e Dylan me olhou e eu segurei sua mão.
— Não é questão do que está acontecendo, mas sim em como isso me afeta esconder de vocês, sei que só tenho 14 anos, mas eu sei o que eu sinto, eu sou Homossexual.
Olhei para minha mãe vendo ela parar de respirar e abriu um sorriso doce.
— Pode repetir novamente querido?!— perguntou sorrindo mais nervosa.
— Eu sou....
Fomos interrompidos com o barulho de vidro quebrado, essa foi a primeira reação do meu pai ele pegou o jarro mais caro da mamãe e tacou na parede.
— Você nunca mais repete essa palavra na minha casa!— ele apontou para o meu irmão.
— Pai.— me levantei.
— PAI? PAI O CARALHO! FILHO MEU NÃO VAI SER VIADO! SOMOS UMA FAMÍLIA BASEADA EM HOMENS DA ÁREA MILITAR!
— Eu não sou um homem.— falei e cruzei os braços.
— Você está seguindo o nosso caminho por que quer, mas na verdade era para você ficar em casa junto com sua mãe!
— Zack! Pare de ser machista!— mamãe falou brava.
— Pai! Eu não posso ter controle sobre isso! Eu gosto de garotos ponto.
— Você pode ter controle sim! Você vai gostar de uma mulher! Você só tem 14 anos! Filho meu não vai ficar dando o cu!— ele gritou ainda bravo.
Fiquei puta para um caralho.
— Se eu dou minha buceta por que ele não pode dar o cu?— perguntei irônica e logo vi seus olhos ficarem vermelhos e senti um impacto no meu rosto.
Opa acho que alguém pensou que a filha ainda era virgem.
— CALA A BOCA! VOCÊ É UMA VADIA!— ele gritou e eu dei risada da cara dele.
— Você tão inocente acha que sua filha gostosinha nunca foi comida?— continuei provocar, mas por dentro estava tudo se quebrando.
— PARA! NÃO FAZ ISSO COMIGO!— ele gritou tampando os ouvidos.
— Então não faz isso com seu filho! Aceita ele!— escutava os soluços do meu pequeno Dy e de minha mãe.
— Arruma suas malas, amanhã você começa um intercâmbio na Nova Zelândia.— meu pai falou e gritei.
— VOCÊ NÃO VAI MANDAR ELE PARA PORRA DE LUGAR NENHUM!
— Se você não quer que eu te de outro tapa na cara, fica calada antes que eu te deserdo junto do teu irmão. Vocês dois são os piores filhos que eu poderia ter.— saiu e eu cai no chão me juntando ao choro dos dois.
Lembranças- - - - -
Meu irmão iria fazer um intercâmbio de 6 meses e ele acabou ficando mais tempo e agora já faz quase 4 anos.
Nos falávamos muito no começo mas ele foi parando de atender, de responder e de querer algum contato. Às vezes ainda nos falamos por telefone, quando ele quer é claro.
Nós não falávamos muito sobre ele em casa, pois aquele dia foi uma desgraça, meu pai me pediu perdão por quase um ano inteiro e eu demorei para o perdoar.
Não sei se ele sente saudade, mágoa ou nojo do Dy. Ele nunca falou mais nada. Até hoje.
Desço as escadas e sento à mesa.
Comemos em silêncio e às vezes olho meu pai que come distraído.
— Fiquei muito orgulhosa por suas palavras hoje querida.— mamãe fala e eu agradeço.— você só poderia não ter falado alguns palavrões e estava perfeito.— revirei os olhos.
— E não ter comentado sobre ele ter sido morto envenenado.
— Todos tinham que saber! Eu vou atrás da pessoa que fez isso até no inferno.
— Você não vai para o inferno querida.— minha mãe sorri animada e eu faço uma careta para ela.
Como sempre ela nunca entende às coisas.
Sempre que falo algum termo do tipo " vou até o inferno" ela fala isso. Ela me diz que sou um garota boa, minha mãe é cristã não aquelas fanáticas, mas ela vai às vezes na igreja e às vezes me leva junto. Eu gosto.
Sempre é bom. Meu pai não. Ele não gosta nem de comentar sobre.
Ele continuou comendo sua comida como se não importasse.
— Querida você já tem 23 anos quando vai trazer um rapaz para nós conhecermos?— perguntou e eu e papai nos engasgamos.
— Oi?— respondemos juntos.
— Desde de Thomas que foi o namoro mais infantil da sua vida, você não se envolveu com mais ninguém?— ela perguntou .
— Mãe, não fiquei 3 anos na seca também né?— revirei os olhos e papai se engasgou novamente.— não estou querendo namorar sério, só beijar algumas bocas.
Meu pai me deu seu olhar severo.
— Chega desse assunto.
Ele se levantou puto e saiu com sua taça de suco lá para fora.
Eu e mamãe rimos como loucas.
— Papai está muito nervoso Aurora, não está dando conta não?— ela ficou sem graça e disfarçou a olhei semicerrando os olhos.— no meu quarto em cinco minutos.
Falei para ela e subi as escadas. Entrei no quarto e fui para o banheiro escovar meus dentes.
Estava com alguns pensamentos aqui.
Logo escuto a porta se fechar e voltei para o quarto e me joguei na cama. Mamãe se sentou na cama e me olhou esperando que eu falasse.
— Não me diga que o pai não está te comendo?— perguntei e ela arregalou os olhos.
— Que vocabulário sujo!— tampou a boca
— Meu pai não está fazendo amor com você?
— Filha...— revirou os olhos.
— Mãe! Você sabe que não sou mais virgem e você nunca conversou sobre isso comigo agora eu que estou tendo a iniciativa.
— Faz 5 meses.— ela olhou para o lado.
— 5 meses que o que?
— Faz 5 meses que eu e seu pai não fazemos sexo.
— Puta merda!— comecei rir descontrolada, rolei na cama e cai do outro lado.
— Kylie para!— colocou a mão no rosto e eu ergui o rosto a olhando.
— Nem fodendo que eu fico cinco meses sem trepar.— comecei rir novamente da cara que ela fez.
— Kylie Toloza!— quase gritou e eu me recuperei e subi novamente na cama.
— Mãe, sério como você consegue?
— Não sei... ele não sente mais desejo por mim eu vejo nos olhos dele, eu estou ficando velha e acho que ele está me traindo.
Arregalei os olhos.
— Mãe, o pai te ama muito para te trair e porra você tem 48 anos, você é a mais gostosa da suas amigas e nunca fez plásticas.
— Você acha? Seu pai é um cara gato e puxou a beleza do seu tio.
— E eu puxei sua beleza, sua bunda e seus peitos. Vou fazer o papai transar com você hoje.— abri um sorriso safado e ela tacou uma almofada em mim.
— Não quero sua ajuda.
— Quer mesmo ficar sem transar?— ela negou a cabeça rindo.— vamos colocar um Cialis ( remédio para disfunção erétil) no suco dele hoje na hora da janta, você vai usar uma roupa bem sexy que eu vou escolher e boa sorte.— ela arregalou os olhos.
— Cialis? Filha não vou dar remédio para seu pai!
— Você não vai dar remédio para o pai e sim para o penis dele.— revirei os olhos e ela levantou.
— Tchau.— saiu quase correndo.
Tirei meu shorts ficando de calcinha e regata.
Mandei mensagem para o Derek.
" preciso de um favor"
Peguei meu celular e conectei meus fones, colocando música eletrônica, fiquei de bunda para cima e fechei os olhos.
Logo Ryan veio em meus pensamentos. Puta merda.
Acho que cochilei, pois acordei com alguém passando a mão na minha bunda e senti um apertão, soltei uma risadinha e virei a cabeça vendo Derek.
— Não faz isso comigo não.— falou baixo e eu revirei os olhos sentando na cama.
— Preciso que vá em uma farmácia e compre Cialis.— ele me olhou indignado.
— Eu não vou comprar isso! Vão achar que é pra mim!
— Vai logo caralho.
—Só se você me der um beijo— deu um sorriso sacana que eu adoro.
Ta que eu estava pensando no Ryan minutos atrás, foda se.
Puxei sua gravata e ele caiu em cima de mim quase me esmagando rimos e eu ataquei seus lábios.
Nos rodei na cama e fiquei em cima dele e ele levou a mão para minha bunda apertando, puxei mais seu cabelo e ele puxou o meu para trás dando beijos no meu pescoço.
Mordeu minha clavícula e acabei rebolando em seu colo. Ele gemeu e eu também.
— Você é muito gostosa.— entrou suas mãos em minha blusa e apertou meu seio.
— Eu sei.
Voltamos a nos beijar, nossas línguas se enroscando.
— Eu tenho q-que comprar não é?— gaguejou apertando minha cintura.
— Tem . — quase gemi isso no seu ouvido, mas me controlei.
— Ok— sentou na cama e me tirou do seu colo.
Saiu apressado do quarto e eu me joguei na cama sentindo um calor imenso.
[....]
22:30 da noite.
Eu já tinha jantado e ajudado a empregada com o jantar dos dois. Coloquei um comprimido amassado no suco do meu pai e escolhi um vestido apertado para minha mãe.
Bati na porta do quarto dos meus pais e ele saiu.
Minha mãe estava em um de hóspedes.
— Senhor essa noite você tem uma surpresa— engrossei a voz e ele virou a cabeça com um sorriso divertido.
— É mesmo senhorita?— concordei e dei o braço para ele que me acompanhou, descemos as escadas e caminhamos para fora de casa. No fundo a mesa com dois lugares estava montada, joguei umas pétalas no gramado. Ficou top mano. Quem é a melhor? Eu mesma.— uau que lindo filha.
— Agora vou buscar a anfitriã do jantar.
Sai com calma e quando entrei em casa subi as escadas correndo.
— Vamos mulher!— gritei a puxando.— Não esquece da camisinha merda! Você não está com idade para engravidar.
— Está mandando uma mulher com mais experiência que você usar camisinha?!
— Vai que você perdeu a experiência?!— dei risada e me acalmei assim que cheguei no jardim.— Sua dama.— entreguei a mão dela para ele que estava parado e ele sorriu a olhando de cima a baixo.
— Você está linda.— segurou na cintura dela — você que organizou?— perguntou para minha mãe referente ao jantar.
— Tive uma ajudinha.
Ajudinha o caralho.
Peguei meu celular e tirei uma foto pelo Instagram dos dois um de frente para o outro.
Eu parecia uma criança vendo os dois sorrindo um para outro.
— Pode ir embora filha.— mamãe disse e eu a olhei indignada.
Ingrata do caralho.
Virei e entrei em casa, fui para a cozinha e comecei fazer umas besteiras para comer.
Editei a foto e postei.
Depois de anos sem usar essa rede social.
Sem exagero acho que faz um ano.
" Apesar das nossas tristezas, o amor é uma das coisas mais belas nesse mundo e podem curar cada cantinho de dor"
Fui para sala que tinha uma enorme porta de vidro a fechei e pulei no sofá.
Coloquei prison break para assistir e comecei comer chocolate.
Meu celular tremia toda hora, olhei vendo várias notificações do Instagram. Hm, menina famosa.
Tirei foto que pegava metade do meu quadril e as comidas que estavam comigo.
" Nem parece que tem 23 anos"
Postei, menina adorei.
Passado um tempo com a aquele delícia do scofield.
— Nossa cara daria muito para você.— falei e gargalhei.
Peguei o controle e mudei para as câmeras de casa. Aqui é tipo big brother parceiro.
Apertei na câmera do jardim dos fundos e meu pai estava dando risadas com minha mãe. Opa querido vi uma mão ali em. Mudei para a Netflix novamente chega de ver meus pais se acariciar.
Voltei a comer pipoca e estava muito concentrada assistindo quando escuto coisas se esbarrando.
Me levanto pronta para o combate e olho pela porta de vidro.
Minha mãe e meu pai se agarrando. Puta merda. O negócio vai ser frenético.
Acho que vou ficar aqui mesmo.
Eles sobem as escadas ainda se comendo pela boca.
Credo.