Violeta (Completo/Revisado)

By Laralaiane144

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Violeta Harvey, uma garota de dezesseis anos, quando pequena foi abandonada por seus pais em um orfanato. A ú... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo
Violeta terá continuação?
MEMES

Capítulo 21

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By Laralaiane144

Christian Charles:

Ela escapou. Simplesmente... passou pela porta e fugiu. Escuto quando Mário diz: Oi. Quem é você?

Que droga ele pensa que está fazendo?

— Mário, o que você está fazendo aqui? — cerro os punhos. Que merda!

— O que tá rolando? Sente fetiche por empregadas? — solta uma risada. — Ela deixou cair isso aqui.

Ele me entrega minha chave. Como ela consegui pegá-la sem que eu... Ah. Lembro que eu a deixei na jaqueta. Porcaria!

— Vamos. Me convida pra participar também!

— Não é nada disso que você está pensando, imbecil. — digo rápido. Depois acrescento: — E mesmo se fosse, eu não te convidaria.

— Se isso não é o que estou pensando, o que é, então?

Suspirei.

— Você não respondeu minha pergunta! — vociferei.

— É sexta-feira, cara! Quero dizer, acho que já é sábado. São... — consultou seu celular. — Duas e vinte. Vim te chamar para saírmos, beber um pouco. Mas parece que você tá bastante ocupado. — ergueu uma sobrancelha.

— Depois te conto melhor o que significa tudo isto — fiz um gesto com a cabeça para que ele me seguisse. — Vou procurá-la. Vigie eles para mim. — apontei para os quatro no chão. Por que será que ele não se surpreendeu?

— Quem são? — perguntou, enrugando a testa. — São aliados do Rodrigo? — o tom de sua voz, que antes estava divertido, ficou bastante irritado.

— Acha que eles têm cara de mafiosos? — franzo a testa.

— Não. — responde sorrindo.

Quando eu estava prestes a colocar o último pé para fora, ele pergunta:

— Tá me achando com cara de babá? Eu vim aqui te chamar pra curtir a noite de sexta, quero dizer, sábado, é noite de sábado ou manhã de sábado? Não importa. E você quer que eu cuide deles?

— Quero! — ameacei.

Ele os observou bem.

— Por que deu um tiro de raspão em cada um?

— Vai se foder com suas perguntas! Não ferre com tudo, tá legal? Ou eu mato você. — ele pareceu não acreditar. — Estou falando sério. Muito sério. — lancei meu último olhar de aviso para ele e o notei tenso.

Liguei a lanterna do celular para que fosse melhor de encontrá-la e comecei a correr. Ela já devia estar longe, mas não tanto.

Observei bem o caminho e vi que ela deixou um rastro por entre os matos pequenos que cresciam, além dos galhos das árvores quebrados no chão.

Se ela pensou em me enganar, seguiu para a direita ou a esquerda. O que é uma puta de uma péssima de ideia. Porque no lado direito tem um lago, e no outro... Ah, não. Espero que ela tenha ido para o lago ou seguido em linha reta.

Decido ir para o lugar mais perigoso que talvez ela tenha ido, torcendo para ela não estar lá.

Vou me aproximando, passando pelos troncos, até que encontro o buraco que divide um caminho do outro, ele não é muito estreito, e tem uns vinte metros de tamanho na horizontal.

Clareio dentro dele e a vejo desacordada. Puta que pariu! Por que ela tinha que vir logo para esse maldito lado? Eu não me lembrava de que o buraco era meio profundo também.

Fico pensando em uma maneira de tirá-la, mas estanco de repente. Meu intuito, desde o começo, foi me vingar. E lá estava ela. Quem sabe já estivesse morta. Eu não precisaria mais lidar com tudo isso, podia deixá-la lá. Minha vingança se cumpriu. Ela correu até aqui, poderia ter ido para qualquer lado, mas veio por este.

Mas e se eu a tirasse de lá e a mesma ainda estivesse viva? O que eu ia fazer? Continuar com o plano até matá-la?

Não. Ela não.

Que merda é essa que tô pensando? Já estava ficando maluco com a ideia de deixá-la ali para morrer. Então, agindo por impulso, volto para o meio do caminho. Eu sabia que tinha deixado uma corda pendurada em algum galho por ali.

Acho ela, e volto correndo para onde Violeta estava. Amarro a corda na árvore que supus ser a mais resistente dali e a seguro com as duas mãos, descendo. Quando meus pés encontram o chão, salto para cima dela, levando instintivamente minha mão até sua testa.

Havia um filete de sangue na mesma. Sacudi ela e a chamei. Verifiquei sua pulsação e parecia normal, porém ela não acordava.

— Que porra! — xinguei alto.

Coloquei ela em um dos meus ombros  e subi com a mão livre, que não foi nada fácil.

Quando eu já estava a caminho com ela ainda apagada em meus braços, liguei para Mário.

— Mário, como está tudo aí?

— Tudo maravilhoso — respondeu. Quando percebeu que eu estava puto demais para suas gracinhas, decidiu falar, realmente sério:

— Eu não sei o que você pretendia dando tiros de raspão nessas pessoas. O sangramento foi muito — fez uma pausa. — Elas morreram.

— Você só pode estar brincando!

— Não. Não tô. Coloquei os corpos no porta-malas do meu carro. Posso me livrar deles, se quiser. Quer uma foto?

Uma gargalhada alta escapa da minha boca, por essa eu não esperava.

— Qual é a graça? — Mário pergunta.

— Nada. Livre-se deles, mas não agora. Preciso de sua ajuda como médico. Chame outros para a minha casa, peça para trazerem todo tipo de equipamentos que puderem.

— O que aconteceu?

— Ela caiu. Acho que bateu a cabeça.

— Ela quem? Ah, a garota vestida de empregada pela qual você tem fetiche. Entendi, mas não consigo acreditar! — exclamou. — Você, Christian Charles, está salvando uma pessoa, e não a matando! Olha, acho que foi você quem bateu a cabeça.

— Vá se foder! — ele ia falar mais alguma coisa, mas desliguei.

Talvez eu tenha mesmo batido a cabeça.

Quando cheguei, havia outros carros parados pertos do de Mário. Cogitei a ideia de ir ver os filhos da mãe amigos de Violeta pela última vez, mas deixei pra lá essa ideia.

— Rápido — surgiu Mário dizendo, estava com um jaleco branco e um estetoscópio ao redor do pescoço.
Muito profissional o infeliz. — Já tá tudo preparado... no seu quarto. Espero que não se importe.

— Me importo! — fiz uma cara feia.

Subimos e eu a deitei na cama que eles mesmos trouxeram, deixei os outros se aproximarem e saí de perto.

— Espera... Você arrombou a porta do meu quarto? — olhei para a fechadura e a vi destruida. 

— É — deu de ombros. — Tava tudo trancado aqui.

Suspirei.

— Disse que ela bateu a cabeça? — pergunta Mário.

— Você tá com problema de Alzheimer?!

— Não. É que tô meio chapado. — me olhou, esperando que eu achasse alguma graça naquilo. — É brincadeira! Você tá muito estressado.
— ele colocou as luvas.

— De onde você tirou essa princesa? — ele perguntou. Não sei por que, mas não gostei disso.

— Um orfanato.

— Eu lembro que alguns meses atrás você me falou de um plano maluco de vingança. Era esse?

— É.

Contando com Mário, tinha sete médicos ao todo. Acho que era suficiente. Eles viram alguma coisa que não vi e trocaram olhares sugestivos.

— Charles, o que você fez com os peitos dela? — Mário perguntou espantado.

— Como é que é? — dois deles ficaram na minha frente. Protestei irritado. — Saiam da frente, caralho! Vocês não são transparentes! — vi Mário tirar um garfo de dentro do seu sutiã.

— Mas que diabos! Eu não fiz nada! — gritei e fiquei pensando como aquele garfo foi parar ali. Lembrei de suas mãos vermelhas e a porta destrancada. Então foi com isso que ela conseguiu. — Você não vai acreditar, mas ela destrancou uma porta com isso.

Mesmo com a máscara, pude ver ele que sorriu.

— Princesa esperta. O garfo causou um pequeno ferimento. Já coloquei um curativo.

Depois de um tempo (o suficiente para me deixar maluco e impaciente) eles terminam.

— O que ela tem?

— A queda afetou o cérebro dela. Está em coma.

Demorei alguns segundos para processar o que ele disse. Coma?!

— E por quanto tempo ela vai ficar assim? — pergunto.

Nós dois a olhamos ao mesmo tempo.

— Não há como saber. Talvez ela acorde. O estado dela é grave.

____________________________
Votem e comentem!

Capítulo revisado. ✔

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