Como perder um Marquês (TRONN...

By AlmaClair

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Luísa é forçada a casar-se com um Marquês, pois seu pai faliu e preferiu vender a filha para alguém que pagas... More

Dedicatória
Aos leitores❤️
Prefácio
Prefácio- pt2
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11- capítulo de ouro
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16- Baile pt 1
Capítulo 17- Baile pt 2
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43- capítulo de ouro
Capítulo 44
Capítulo 45- capítulo de ouro (Final)
Comunicados e avisos para o leitor
Novos comunicados e avisos para o leitor

Capítulo 26

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By AlmaClair

Todos estavam sentados nos sofás, Eldred estava na poltrona, cada convidado com uma xícara de chá na mão ou no centro. Biscoitos foram servidos por Dona Helena e eram atacados principalmente por Naomi, que seguidamente foi repreendida pela mãe:
- Filha! Tenha mais educação, uma garota não deveria enfiar comida na boca desse jeito.-
Recordando-me do momento em que a mãe de Felipe, Carlota, tratara a mim de um jeito semelhante àquele que a cunhada dela tratava a filha.
Neste momento senti companheirismo e odiei menos a garota.
Aliás, por que eu a odiava mesmo? Que tola eu sou. Nem a conheço, a não ser pela beleza radiante, e percebo que Thomás já está aos pés dela e não parece que ela tenha se ofendido, pelo contrário, já ouso dizer que tenha até saboreado a cena como se fosse um doce muito apetitoso.
Ela não parava de olhar para o garoto desde que entrara e agora que sua mãe tinha a repreendido, ela corou e olhou de relance para ele.
Depois para mim, tentei lançar um olhar solidário, que dissesse já passei por isso tenta ficar calma.
O que consegui dizer foi:
- Ela só deve estar com fome, a viagem deve ter sido longa e...
- Creio, não ter pedido sua opinião, mas respondendo à sua sentença incompleta e incoerente, nossa viagem foi longa, mas foi ontem!
- Me referi a da casa dos pais de Felipe até aqui.- completei.
- Que menina insolente! A viagem poderia ser daqui para outro planeta e ainda sim não é desculpa para uma dama portar-se desse modo!
- Acalmem os ânimos.- respondeu a sra. Amélia.- Tenha calma com a sra. Bourbon e com sua filha, Justina.
- Sra. Montenegro.
- Claro, sra. Montenegro.- corrigiu a sra. Amélia.-
Depois desse incômodo primeiro momento, os convidados dissiparam-se para atividades que ao seu ver seriam mais prazeirosas. Os homens mais velhos ficaram no cômodo amplo que era a biblioteca, bebendo e as mulheres continuaram na sala fofocando.
Os mais jovens, Felipe, Thomás, Naomi e eu fomos ao jardim que tem algumas árvores e estava muito arejado.
- Vamos fazer algo divertido?- propôs Thomás.
- Como o que?- questiono.
- Não sei. Algo que divirta todos nós e nos aproxime para que não fique um clima estranho.
- Acho uma excelente ideia!- aborda Naomi.
- Concordo.- diz Felipe.
- Somos dois.- digo
- Três.- confirma Naomi.
- Então vamos brincar de... nos conhecendo melhor.
- E isso lá existe?- questiona Naomi.
- Sei lá, mas vamos fazer o seguinte: Alguém começa fazendo uma pergunta que seria fútil e muito geral e vamos nos aprofundando nas perguntas até chegar em pontos quase pessoais. Quem está de acordo?- assim que Thomás fala, eu levanto a mão como se fosse uma criança prestes a participar de algo contagiante. Naomi abre um sorriso meio tímido e levanta a mão baixo.
- Aceito.-diz Felipe levantando a mão.
- Então vamos começar. Alguém faz a pergunta para quem está do lado ou para o número.
- Quem começa?- questiono.
- Vamos pela sorte.- Thomás levanta e pega um pedaço de graveto que estava no chão e reparte em quatro pedaços e segura escondendo parte do comprimento na mão.- Cada um escolhe um e quem tirar o menor, começa. O galhinho menor questiona o segundo galho menor, o segundo para o terceiro e assim sucessivamente. Comecem com perguntas fúteis e aprofundem os questionamentos e não vale mentir.
Fui a primeira a retirar o pedaço de galho, depois Felipe, Naomi e Thomás guardou o seu. Todos mostraram seus galhos.
- Eu começo- falei mostrando meu galho.
- O meu é o segundo menor.- falou Thomás.
- Terceira.- Naomi
- O maior.- Felipe
- Pronto, vamos nos sentar aqui na sombra no gramado e fazer uma rodinha na ordem. Luísa senta ao meu lado e Naomi do meu outro, Felipe ao lado de Naomi e Luísa.- fizemos isso e comecei.
- Muito bem, Thomás, Qual sua idade?
- Ah, você poderia fazer melhor, eu disse fútil, mas não precisava exagerar.
- Vamos, responda logo a pergunta.
- Vinte e um.- ele revirou os olhos.- Como eu não tenho o que perguntar, seguirei a mesma linha de raciocínio. Quantos anos você tem?- e olhou para Naomi.
- Dezenove.- a mesma que a minha.
- Até quando?- me escuto perguntando.
- Não é sua vez, Luísa.- Thomás diz.
- Até Setembro.- ela ignora Thomás.
- Podemos continuar?- ele bufa, e Naomi e eu rimos.
- Sim, chefe.- diz ela, fazendo uma desajeitada continência e minha risada aumenta. Tá legal, eu comecei a gostar dela, só um pouquinho.- Embora eu saiba a resposta, quantos anos você tem Felipe?
- Vinte e um.- Ele abre um sorriso.- Luísa?
- Oi? Responda também, ué!
- Ah- tinha me esquecido que Felipe quem vai me perguntar.- Dezenove até dia vinte e seis.
- Sério?- pergunta Naomi.- Você quis fazer uma recepção em um dia que será seu aniversário.
- Fazer o que?- digo rindo.- Não se tem muito o que fazer pelas redondezas.- ela abre um sorriso.- Vou fazer uma pergunta nível três.- abri um sorriso, me virando para Thomás.- Já se apaixonou?
- Ah, Luísa, você está em uma baita sacanagem comigo, primeiro uma que estrapola o fútil e agora uma que já vai para o íntimo?
- Óbvio! Se não quiser jogar, é só sair.- lanço um olhar divertido e ele aperta os olhos como se entendesse onde quero chegar e prossegue.
- Já.
- Só isso?
- Você me perguntou se eu já tinha me apaixonado, a resposta é sim.
- Hm.-digo chateada.
- Naomi, não vou te fazer uma pergunta tão particular agora. O que você deseja para sua vida?
- Ser livre.- todos nós silenciamos, o olhar dela vagou triste e solitário e olhamos uns para os outros. Ela prosseguiu, olhando para Felipe.
- Qual a sua definição de amar?- prestei atenção nele.
- Doar-se ao outro, colocar a necessidade do seu grande amor a frente da sua.
- Linda resposta.- ela afirma.
Ele vira para mim.
- Luísa, o que você mais gosta em tudo no mundo?- Você, eu queria responder, era você quem me dava liberdade, me fazia sentir bem e quando me beijava...Ah, quando me beijava! Meu mundo girava e me fazia esquecer qualquer preocupação.
- Hm... As rosas vermelhas.- respondi por fim, afinal não era mentira, mas eu não poderia simplesmente falar a coisa que mais me deixava feliz bem ali, em alto e bom tom na frente dele e daqueles dois.
Ele abriu um sorriso o qual eu retribui.
Olhei para Thomás.
- Quem é a pessoa mais bonita nessa rodinha?
- Eu vou sair dessa brincadeira.- todos rimos.- Não dá para brincar com você, Luísa.- ele parecia uma criança mal humorada e todos desatamos a rir mais ainda.
- Você ainda não me respondeeuuu.- digo cantarolando a última palavra, enquanto segurava uma risada.
- Tá bom, eu vou dizer! A pessoa mais bonita nesta rodinha... Sou eu!- ele começara a rir também e ninguém se segurou e fez o mesmo.
A brincadeira seguiu esse tom leve e engraçado, só parou porque a mãe de Thomás veio nos chamar para avisar que o almoço estava servido.
Parecíamos quatro crianças se divertindo.
- Continuamos à noite. Só que será a versão mais íntima, agora já conhecemos o básico sobre cada um.- fala Felipe.
- Por que não a tarde?- questiono.
- Tenho que resolver uns assuntos, mas após o jantar o jogo continua.
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^
Nada como uma diversão, neh?
E mais um capítulo concluído.
Bye bye
😆

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