Como perder um Marquês (TRONN...

By AlmaClair

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Luísa é forçada a casar-se com um Marquês, pois seu pai faliu e preferiu vender a filha para alguém que pagas... More

Dedicatória
Aos leitores❤️
Prefácio
Prefácio- pt2
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11- capítulo de ouro
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16- Baile pt 1
Capítulo 17- Baile pt 2
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43- capítulo de ouro
Capítulo 44
Capítulo 45- capítulo de ouro (Final)
Comunicados e avisos para o leitor
Novos comunicados e avisos para o leitor

Capítulo 21

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By AlmaClair

Acabamos dormindo na cama de Luísa abraçados um ao outro, eu tinha pego no sono enquanto ela mexia em meu cabelo me acalmando. Quando amanheceu, eu estava com os braços em volta do corpo de Luísa e ela dormia enquanto eu a segurava de costas para mim.
Meio sonolento ainda, acordo ainda lembrando da conversa de ontem e do quanto ela foi gentil comigo,  perguntando até mesmo se não queria que eu dormisse com ela naquela noite, e eu que estava muito triste não quis dormir sozinho, pois acredito eu que nem teria fechado os olhos em minha cama, teria ficado com eles vidrados para o teto.
Levanto-me sutilmente para que ela não acorde, ainda é muito cedo, confiro a hora pelo meu relógio de bolso e vejo que ainda são cinco e quinze da manhã. Vou até o meu quarto, coloco uma roupa e passo a mão no meu cabelo desgrenhado. Desço e vou até a cozinha e vejo que a dona Helena, nossa cozinheira, já está preparando o café que sempre fica pronto as seis da manhã.
- Bom dia dona Helena.

- Senhor Bourbon! Me assustou.- ela que estava de costas, vira-se para mim e coloca a mão no coração.- Bom dia para o senhor também. Acordou cedo hoje.

- Apenas quinze minutos de diferença.- abro um sorriso.

- O que já conta muito para o senhor. Desde que era uma criança adora aproveitar até o último segundo de seu sono.- Dona Helena foi minha babá e quando casei chamei para que trabalhasse como minha cozinheira, já que suas refeições e doces são incríveis, além de eu gostar muito dela, pois foi como uma mãe para mim.

- Verdade.- falo rindo. Ela coloca meu café da manhã na mesa e eu me sento enquanto me delicio com os ovos mexidos com torradas e bebo um café quentinho.

- O senhor vai chamar a senhora Luísa para tomar o café também?- questiona ela.

- Acho que agora não... ela deve estar cansada, foi uma noite difícil.- ela cora, e eu interrompo seus pensamentos.- Não, não como a senhora está pensando.

- Eu não pensei em nada, senhor.- mas, eu sei que ela pensou sim. Afinal, ela cora fortemente novamente.

- Está certo. 

- Se me permite perguntar, por que a noite foi ruim Senhor Felipe?

- O que aconteceu com "O que houve, Felipinho?"- ela me chamava assim quando eu era criança.

- Felipinho cresceu e se tornou o Senhor Bourbon.

- Hm, preferia o 'Felipinho'. Continuando... Acabei contando sobre Lizzie.- ela leva a mão em concha a boca.

- Ah não, Felipe. Como ela reagiu?

- Melhor do que qualquer pessoa, não me achou o monstro que eu sempre me achei.- " Porque não é" dona Helena me interrompe.- Ela supera todas as minhas expectativas... Luísa é fenomenal, é a mulher mais incrível que me envolvi na vida, e o divertido é que não fui eu quem a escolheu e sim, meu pai.- abro um sorriso. Bebo mais um gole do meu café, e coloco na mão minha última torrada que resta no prato.

- Sim, ela é uma garota incrível, tive a oportunidade de conversar com ela por um tempo e insistiu para que eu a chamasse apenas de Luísa e pediu isso para Joana também- ela ri e eu dou uma risada junto. Isso é a cara da Luísa, desafiar novas atitudes e redirecionar sua opinião para algo que ela considera moderno, banal e mais humano para se fazer. Como minha última torrada e tomo mais um gole de café na boca. Nesta mesma hora Luísa entra na cozinha.

- Bom dia!- diz ela com um animo anormal, nunca vi esta garota tão animada. O que será que ela tem? ou melhor... O que irá aprontar desta vez?

Aliás, tenho que descrever esta bela mulher quando corda cedo: Tem seus belos olhos um pouco inchados se acostumando com a claridade, o cabelo desarrumado e sua parte clara das pontas ondulam perfeitamente, enquanto sua parte superior escura continua lisa, mas desgrenhada também, seus lábios que se espremem um ao outro, ganham um lindo vermelho suave. Parece que ela esqueceu, hoje, de colocar seu roupão por cima de seu pijama ousado em renda branca que só vai até abaixo dos joelhos, deixando suas pernas, braços e ombros completamente nus. Dona Helena parece notar e ficar horrorizada primeiro, pois esbraveja:

- Senhora Luísa! Coloque seu roupão!- Luísa, olhou para si e ficou momentaneamente corada, mas não sei se pelo seu ato de rebeldia ou seja lá o que for, assim que olhou em meus olhos-que acreditem em mim, estão queimando de desejo e admiração- o corado logo abandona seu rosto e surge uma expressão um tanto ousada e... desafiadora? Por mim, ela pode caminhar assim na casa o tempo que quiser, contanto que eu seja o único homem aqui, porque meu Deus, eu não sei o que meu coração faria se outro lhe desse ousadia, inclusive não sei o que meus punhos fariam, provavelmente uma deformidade considerável.

- Perdoem-me, acabei por me esquecer.-  Ainda que sua face não revele isso. Um sorriso escapa o canto de seu lábio, mas ela o faz só para que eu perceba, e com audácia levanta o canto superior de sua sobrancelha direita. Ela senta na cadeira de frente para mim. E serve-se de ovos, torradas e, novamente, uvas.

- Você gosta de uvas.

- Não me pareceu uma pergunta.- Ela fala, enquanto morde uma torrada.

- Não foi.  Apenas constatei em voz alta.

- Entendo. Gosto mesmo, especialmente pela manhã.

- Notei. Posso lhe perguntar o motivo de tanta euforia?

- Por hora não.- ela está comendo rápido demais.

- Vai a algum lugar?

- Por que?- ela parece assustada, então está me escondendo algo.

- Para onde?

- É tão perceptível assim?

- Quando se trata de você, tudo é perceptível aos meus olhos, você me atrai, Luísa Bourbon.- ela não cora, apenas fala:

- Eu sou uma pessoa interessante.- ela fala com sorriso brincalhão.

- Tenho que concordar.

- Tem mesmo-. Seu sorriso se abre. Ela levanta.- Até mais!

- Ei, espere, onde vai?- ela que estava de costas, vira apenas a cabeça para mim por sobre ombro e fala:

- Neste exato momento, vou ao meu quarto me vestir apropriadamente.

- Para que?

- Não há para que saber, mas volto em uma hora e meia e você pode me levar para que eu veja meu pai. - antes de dar as costas para mim, ela dá uma piscadela e eu me derreto por inteiro. Ah, um dia você me mata, Luísa.


~🌹~


Por Luísa.

Eu o afrontei mesmo, isso porque me deu vontade, ele pareceu se divertir, então continuei com minha deliciosa brincadeira. Fui ao meu quarto e coloquei um vestido amarelo que achei que combinava com o dia ensolarado da tarde, faltam apenas dez dias para o meu aniversário e eu fico triste pois vou falar com meu pai hoje e quando olho sua face recordo-me do colar da minha mãe que seria meu daqui a menos de duas semanas, mas por agora, eu tenho que ir resolver um assunto pendente. Dormi com essa ideia e acordei com essa ideia, estou muito contente com minha decisão. Chego até a porta de casa e antes que eu saia, Felipe que estava sentado no sofá e eu não percebera, me aborda:

- Não vai me dizer?

- Caramba, você me assustou!- digo levando a mão ao meu coração acelerado.

- Alguma você irá aprontar, Luísa. Confesse.

- Está mais para uma coisa boa.- digo- Prometo.- falo levantando a mão direita como forma de juramento e deixando a esquerda em minhas costas e tenho o rosto comicamente com a carinha de quem não vai aprontar nada. Ele ri.

- Está bem. Volte como prometeu em uma hora e meia, pois estarei esperando para irmos até a casa de seu pai. 

- Está bem.

- Nem terei o trabalho de perguntar se irá querer uma carruagem para levá-la, sei que não irá aceitar.

- Não mesmo.

- Então, até mais.

- Até.-

Saio agora de casa rumo ao meu destino. 

Cerca de dois quartos de hora depois chego ao campo florido ao qual uma figura de costas me espera. Me aproximo dela que continua virado para o outro lado e falo:

- Olá, como vai?-

Quando escuta minha voz, se vira e responde:

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Eitaaa, quem será esse ser misterioso? E que ideia Luísa teve desta vez? 

Acompanhe o próximo capítulo amanhã.

Lembrando que domingo tem prova do Enem e talvez eu não consiga postar, mas eu compenso depois, okay? 

Bye Bye.

😆



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