Simply Happens [H.S]

By gabriela231d

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Ela, uma menina ofuscada pelo próprio medo de se mostrar as pessoas. Sendo muito difícil conseguir desifrar... More

1°- Capítulo.
2°- capítulo.
3°- capítulo.
4°- capítulo
5° - capítulo
6°- capítulo
7°- capítulo
8°- capítulo
9°- capítulo
10°- capítulo
11°- capítulo.
12°- capítulo
14°- capítulo.
13°- capítulo.
15°- capítulo.
16°- capítulo
17°- capítulo.
18°- capítulo.
19- capítulo.
20°- capítulo.
21°- capítulo.
22°- capítulo.
23°- capítulo.
24°- capítulo.
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26°- capítulo.
27°- capítulo.
28°- capítulo.
29°- capítulo.
30°- capítulo.
31°- capítulo.
32°- capítulo.
33°- capítulo.
34°- capítulo.
35°- capítulo.
36°- capítulo.
37°- capítulo.
38°- capítulo.
39°- capítulo.
40°- capítulo
41°- capítulo.
42°- capítulo.
43°- capítulo.
44°- capítulo.
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46°- capítulo.
47°- capítulo.
48°- capítulo
49°- capítulo.
50°- capítulo.
51°- capítulo.
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57°- capítulo.
58°- capítulo.
59°- capítulo.
60°- capítulo.
61°- capítulo.
62°- capítulo.
63°- capítulo.
64°- capítulo.
66°- capítulo.
67°- capítulo.
68°- capítulo.
69°- capítulo.
70°- capítulo.
71°- capítulo.
72°- capítulo.
73°- capítulo.
74°- capítulo.
75°- capítulo.
76°- capítulo.
77°- capítulo.
78°- capítulo.
79°- capítulo
Fim.
Agradecimentos e recadinhos.
Epílogo.
Wedding And Party ( capítulo bônus)

65°- capítulo.

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By gabriela231d

Harry Styles POV

Enquanto andava pela calçada estreita e tinha um cigarro entre meus lábios, tragando-o e assoprando a fumaça em seguida, notei que já havia chegado no prédio antigo. Em frente a entrada modesta, Dean varria calmamente a calçada do prédio, enquanto cantarolava baixinho alguma música irreconhecível para mim.

Enquanto me aproximava da entrada do prédio, notei os olhos acizentados do porteiro erguerem-se em minha direção, mesmo não olhando-o diretamente. Perto o suficiente dele e da porta, observei-o abrir um sorriso amigável e acenar com a cabeça para mim, como normalmente fazia.

- Voltou cedo, rapaz. - ele comentou, me obrigando a parar e dar-lhe atenção. - O encontro não foi bom? - perguntou, em um tom casual e genuinamente curioso.

Traguei pela última vez o cigarro, antes de assoprar um pouco de fumaça e joga-lo junto a pilha de pó e sujeita em que ele varria. Encarei o velho curioso à minha frente seriamente, mas sabia que a culpa da sua intromissão e curiosidade era somente por causa da droga do Louis e sua boca grande.

- Bom, pelo jeito não foi. - ele disse, parecendo um pouco intimidado pelo meu silêncio.

Mas eu sabia de qualquer forma que eu não estava com o melhor humor dês que sai daquela cafeteria e isso justificativa sua intimidação, já que na maioria das vezes, eu o tratava com tanta simpatia e educação quanto ele à mim, dês que cheguei aqui.

- Mas não se preocupe, rapaz. Logo você arranjará uma bela namorada. - ele assegurou-me, batendo levemente no meu ombro, como um conforto.

Engoli em seco, e apenas assenti fracamente, me negando em dizer, pateticamente, que um dia já tive namorada e que ela não poderia ser mais bela.

Deixei-o terminando de varrer a calçada, enquanto abria a porta de entrada e adentrava no hall do prédio, não demorando muito para entrar no elevador, que estava surpreendentemente funcionando, em comparação com a não tão boa aparência do prédio ou com o seu requinte. Algo comum para um prédio suburbano.

Apertei um dos botões do elevador e em menos de um minuto as portas de aço do mesmo se abriram no quinto e último andar do prédio. Caminhei sentindo o peso dos meus ombros aumentarem a cada passo que dava para a penúltima porta escura do corredor com paredes em cor creme.

Destranquei a porta e adentrei no meu solitário apartamento, onde um dia eu sonhei dividi-lo com alguém, e isso provavelmente faria-o ter mais sentido do que no momento. Uma vez que observei a bagunça da sala, suspirei, sendo incapaz de resolver aquilo no momento, mais uma vez.

Não observei muito a pouca mobília do meu apartamento enquanto fazia meu caminho até a cozinha, que era ao estilo americana, embutida à sala. Não havia muitos móveis mas os que tinha, era o suficiente para mim viver aqui, além de que grande parte da mobília veio junto com o apartamento.

Como se fosse inevitável, abri a porta do armário acima da pia e vasculhei-o, procurando algo forte o suficiente para o momento. Acabei encontrando uma garrafa de whisky, que comprei há dois meses atrás, mais específicamente; na pior fase de minha vida, o que dura até o momento para ser sincero.

Agarrei-a e não me importei em colocar gelo ou qualquer merda dessas. Apenas peguei um copo e voltei para sala, me sentando no único sofá do cômodo enquanto sentia minha cabeça latejar pelos pensamentos reprimidos. Servi o líquido amarronzado no copo e virei-o em segundos, engolindo o líquido de uma vez só. Senti-me aliviado e ao mesmo tempo sufocado.

Meus olhos fecharam-se involuntariamente enquanto eu inclinava minha cabeça para trás, escorando-a nas costas do sofá de couro e sentindo meus tímpanos serem imersos pelo silêncio do lugar. Foi só aí, depois de todo o trajeto infernal para casa, que eu comecei a pensar no que havia acontecido.

Meu coração apertou-se involuntariamente ao relembrar daquilo. Dês do momento em que notei-a alí, atrás do balcão escuro, vestindo um avental desajeitado, seu cabelo escondido sob a touca. Os olhos cintilantes, um pouco profundos e bonitos como sempre. Doloroso é eufemismo para descrever o quanto esses pequenos detalhes me afetam como se fosse a primeira vez.

Eu desacreditava que meu coração pudesse bater tão forte novamente como naquele momento, depois de todos esses infernais meses onde eu me senti solitário e sem alma. Mas no entanto, parece que ela ainda tem o mesmo poder sobre mim. Sempre teve.

E isso é uma maldição.

Viver não tinha mais o mesmo sentido sem ela e eu não me importava com o quanto patético isso soava, porque era mais que a verdade. Meus dias passaram-se como um borrão, mesmo que eu ainda possa sentir o quanto dolorosos foram.

Eu gostaria de poder ignorar a dor, o sofrimento e toda essa merda de sentimentos que eu sentia e seguir a porcaria da minha vida, e eu estava mesmo tentando isso. Evitei pensar nela, em como ela estava, o que ela fazia, o que ela sentia ou até mesmo se isso me envolvia mas falhei miseravelmente.

Mesmo me embriagando constantemente, o que de certa maneira só me fazia pensar nela de um jeito mais idiota ainda e trabalhando como um condenado, tentando ocupar cada espaço na minha maldita mente, ainda sentia falta dela. Todos os dias. Todo tempo.

Até mesmo sai com uma garota nova, bonita e que realmente parecia muito legal, independente do quanto no fundo eu só desejasse que ela fosse outra pessoa. E no fim tudo que eu consegui foi ferir os sentimentos dela, como se a minha merda de frase de "não estou pronto agora, me desculpe", fosse ajudar em algo.

E eu tentei esquecê-la. Só Deus sabe o quanto tentei e o quanto isso me custou, mas parecia simplesmente impossível de fazê-lo e eu ainda não entendia como poderia alguém amar tanto uma pessoa quanto eu a amava.

Mas no momento, eu estava mais que confuso e meus sentimentos não faziam o menor sentido aqui dentro. Porque independentemente do quanto pensei em vê-la de novo, eu ainda não sabia como reagir ou agir perto dela depois de toda essa merda. Muito menos o que pensar depois disso.

Minha mente dava nós em relação a isso conforme pensava sobre tudo que tinha acontecido com a minha vida dês que sai de casa, comecei a ignorar minha mãe e fui expulso da vida na qual eu imaginava fazer parte, mas aparentemente eu não era assim tão importante para ela.

Não converso verdadeiramente com minha mãe dês que saí de casa. Me afastei dela, de Robin e consequentemente de Gemma, mesmo que eu não quisesse isso. Ela apenas insiste muito para que eu converse com minha mãe, coisa que eu não quero no momento e isso faz com que discussões sejam frequentes sempre que nos falamos, porém ela me ligava quase sempre e perguntava como eu estava, o que eu suspeitava interessar para alguém além dela.

Minha mãe também me procurava constantemente, mas foi a partir do segundo mês que deixou de ser tão frequente e passou a ser em uma vez ou outra, e eu sabia que era por causa da minha negação em conversar com ela e ouvir o que ela tem para dizer.

Mas eu não era igual a Gemma, não conseguia entender como ela pôde esconder uma coisa daquelas de mim, como se não fosse nada e ainda por cima dizer que queria me proteger, como se eu fosse uma criança de merda. Ela mentiu para mim a porra da minha vida inteira, me fez acreditar que eu tinha a porcaria de um pai morto e mesmo que ele seja uma grande merda na realidade, eu merecia saber a verdade.

Eu tinha consciência do quanto estava sendo duro com ela, não atendendo suas ligações, não recebendo-a no meu apartamento e não mandando notícias mas eu precisava ficar afastado, dela e dessa merda de problema e parecia que ela estava começando a entender isso, o que me aliviava.

E eu estaria mentindo se em meio a toda essa merda, eu não quisesse que
Bella estivesse aqui comigo e talvez fizesse com que as coisas fossem mais fáceis de lidar. Mas ela me mandou embora no momento em que eu mais precisei dela, quebrando meu coração já fodido.

Eu me senti tão quebrado assim que saí por aquela porta, e mesmo que eu tenha ouvido o seu choro lá dentro, mesmo que eu quisesse voltar, segura-la e dize-la que eu precisava dela mais do que o próprio ar, eu não consegui fazê-lo. Porque eu não conseguia acreditar que ela estava mesmo fazendo aquilo, acabando comigo justamente naquele momento.

Eu tinha consciência do quanto caralho eu fui com ela no dia anterior, sabia que ela tinha razão em ficar magoada comigo e não querer me ver por um tempo mas acabar com tudo foi esmagador para mim.

Por isso ainda me pergunto se a vi mesmo, ou se é apenas uma ilusão da minha cabeça, por ter estragado toda a porra de um recomeço, mesmo que nem eu mesmo acreditasse nele.

Um click soou pelos meus ouvidos e fez meus olhos se abriram no mesmo momento. Olhei diretamente para a porta, somente para ver Louis entrando sem ao menos bater, o que não me impressionava e invadir meu apartamento. 

- Não tinha que estar trabalhando? - perguntei imediatamente, fazendo-o franzir o cenho e encolher os ombros, enquanto fechava a porta.

- Oi também, Harry. Eu estou bem, obrigado por perguntar. - ele disse ironicamente e eu revirei os olhos, antes de engolir o resto do líquido no meu copo. - Vim saber como foi lá com a Livie e se você não sabe, já são quase sete horas da noite, a lavagem já fechou.

- Sete horas? - perguntei surpreso. Como diabos se passou tanto tempo?

Ele caminhou até mim e se sentou na mesinha de centro da sala, à minha frente.

- Sua moto já está na garagem, obrigado por me emprestar. Amanhã vou buscar meu carro na oficina. Parece que foi só um problema nas velas, sabe.

Assenti e enchi o copo novamente, bebendo um pouco em seguida. Ergui o olhar para Louis, que me encarava visivelmente intrigado. Ergui o copo oferecendo o whisky à ele porém só recebi um não com a cabeça como resposta. Revirei os olhos quando ele continuou me encarando de um jeito estranho.

- O que é, cara?

- Por que está bebendo isso puro e quente? - ele perguntou, soando como se fosse a coisa mais estranha do mundo.

- Porque eu quero, não posso? - resmunguei grosseiramente e engoli o resto do whisky, sentindo o efeito pretendido se espalhar em minhas veias e relaxar ligeiramente meus músculos.

- Sabe, eu me magoaria com isso se não visse o quanto atormentado você está. - ele disse, me encarando seriamente mas eu ignorei-o e bebi mais uma vez.

Precisava ficar bêbado e sozinho, mesmo que eu tenha feito isso praticamente dois meses inteiros. Mas Louis continuava aqui, me olhando como se estivesse esperando algo de mim e mesmo sabendo o quão bom amigo ele era e foi nesses meses, como por exemplo me ajudar a alugar um apartamento no mesmo prédio que o dele em tão pouco tempo, ele muitas vezes me irritava e enchia o meu saco me fazendo querer dar-lhe uns tapas, como agora.

- Inferno! Fale logo o que você quer. - resmunguei impacientemente enquanto me afundava mais no sofá.

- Conta logo que merda aconteceu. - ele disse como se fosse óbvio e encarei-o hesitante. - Dean comentou que você estava estranho mas não achei que estaria tanto.

- Ah, sim. É claro que aquele velho iria abrir a merda da boca. - resmunguei revirando os olhos e bebendo de novo. - Sabe, ele devia abrir uma banca ali na frente e vender jornais sobre a vida das pessoas daqui. Ele já é quase um especialista nesse merda de ser encherido. - disse sacarsticamente e ri um pouco.

- O que? Que porra você está falando, cara? - Louis perguntou, me olhando como se eu estivesse enlouquecendo.

- Nada, Louis. Porra, eu quero ficar sozinho, tá legal? Me deixe sozinho. - pedi, minha voz mais alterada que o normal, enquanto eu ficava cada vez mais irritado ou chateado, porra, eu nem sabia porque estava assim.

Ah sim, claro. Bella, Bella, Bella. A merda da Isabella e do seu maldito poder em mim. Foda-se.

- Não vou te deixar sozinho porra nenhuma. Vai me dizer que merda está acontecendo com você. - sua voz soou tão alta e exigente quanto a minha. - Está bebendo como nos primeiros dias que veio pra cá, está se irritando por qualquer merda, e está tão atormentado que eu consigo ver na porcaria do seus olhos. - ele respirou e eu mantive meus olhos longe dos dele, chateado demais com tudo. - Que merda está acontecendo, cara?

- Você não quer ouvir isso. - resmunguei.

- Sim, eu quero. Agora fala.

- Eu não consigo. - murmurei, fechando os olhos e engolindo em seco.

- Não consegue o quê?

- Não consigo seguir em frente. - expirei fundo, meu coração afundando. - Não consigo esquecer ela. Você tinha que ver o quanto eu me esforcei hoje, Louis. Eu fiz tudo certinho. Eu fui buscar a Liv em casa, elogiei ela, eu segurei na mão dela e porra, eu sorri mais pra ela do que nesses últimos dois meses! E sabe o que eu consegui em troca? Sabe quem eu vi quando entrei em uma cafeteria qualquer com ela? Sim, ela mesma. A porra da Isabella no seu novo trabalho. Justamente no dia em que eu decidi seguir em frente. Você consegue entender o quanto chateado eu estou? Louis, ela... Porra, como ela consegue fazer isso comigo?

- Wow. Calma, respira fundo aí. - Louis disse suavemente, parecendo atônito depois de tudo que acabei de falar.

Mantive meu olhar baixo, sobre o copo quadrado entre meus dedos. Meus ombros mais caídos do que lembrava já ter sentido. Os sentimentos só estavam me acertando tão fortes agora. Eu não sabia como lidar.

Cerrei os dentes de modo que eu nem conseguia tomar a porcaria do whisky. Eu estava tão chateado, mais tão chateado que eu pensei que pudesse chorar. Puta merda, chorar!

- Hey...- Louis sentou ao meu lado, no sofá e tocou o meu ombro tenso. - Harry, eu entendo o quanto você deve estar magoado e chateado com isso tudo. Eu sei o que você passou nesses meses.... Porque merda, você até vomitou no meu tênis. - eu olhei para ele, que me encarava com desdém, provavelmente se lembrando do incidente e eu quase ri, se não fosse quase impossível no momento. - E independente disso, cara, independente de quantas vezes tive que aguentar o seu mau humor e lidar com você bêbado, eu entendia o que você estava passando. - ele balançou ligeiramente meu ombro, como conforto. - Mas não adianta nada você ficar aqui se lamentando. Se você a quer, tem que correr atrás. Eu sei que não sou a melhor pessoa para dizer isso, já que só fui me declarar pra Emma agora pouco, mas isso me ensinou que temos que tentar, e aguentar as consequências.

- O que você quer dizer? - soei rouco demais até em meus ouvidos.

- Eu quero dizer que você já admitiu que precisa dela, já admitiu que ama ela e já admitiu que não consegue seguir em frente, então por que ainda está parado aqui, se lamentando disso? Você devia estar lá agora, dizendo isso pra ela e dessa vez, não desistindo fácil. Porque caramba, Harry, você nem parece você, desistindo tão facilmente assim.

- Mas, Louis, ela disse que não me queria mais, cara. E hoje, ela estava tão distante.... como se eu fosse um estranho pra ela. - murmurei, minha voz saindo mais lenta por causa do álcool.

- E o que você queria que ela fizesse?  Te recebesse com um sorriso e te abraçasse? Caramba, Harry, use a merda da cabeça. Ela devia estar tão surpresa quanto você, e pare de arrumar desculpas para a sua covardia. Vá lá, diga o que você sente e não desista no primeiro não que ela te disser, porque provavelmente não será verdadeiro.

- Como você sabe de tudo isso? - perguntei suspeitoso.

- Isso não vem ao caso agora e se você não levantar essa bunda daí e for atrás dela, eu juro que arranho sua moto. - ele ameaçou se levantando e pegando sua chave encima da mesinha de centro, apenas deixando a da minha moto.

- Foda-se, você não seria capaz. - disse, olhando-o seriamente.

- Sim, eu seria. - Louis abriu um sorrisinho presunçoso e eu revirei os olhos, parando meu olhar na pila de livros encima da mesinha. - E não se esqueça, cara, você não tem muito tempo antes de decidir se vai ir comigo para o EUA ou não. Mark não vai esperar para sempre. - ele avisou antes de sair pela porta, alegando que precisava de um banho.

- Eu sei. - murmurei para mim mesmo, sabendo que ele tinha razão.

Continuei encarando a pilha de livros que li não sei quantas vezes, o que me levou a lembrar que só comecei a lê-los por livre e espontânea vontade, por causa dela e da sua capacidade intelectual em falar sobre eles, o que tornou-os muito mais interessantes para mim.

Essa lembrança ecoava em minha cabeça junto as palavras recém ditas por Louis. Uma das primeiras coisas que percebi era que ele estava mais que certo. Eu estava sendo um covarde dês do momento em que saí da casa dela naquela tarde, convencido que era o fim para nós quando eu sabia que não era. Sabia que eu deveria ter voltado no outro dia, ou no mínimo insistido um pouco mais.

Estava sendo um covarde em continuar tentando algo inviável, como ser feliz sem ela ou poder amar outra pessoa, sendo que somente ela tinha todas as extremidades do meu coração.

Contudo, eu percebi o mais importante em meio a tudo que eu nunca parei de sentir por ela e de tudo que ela significava pra mim; eu tinha pouco tempo. Tinha pouco tempo para dizer-lhe tudo isso, para lutar por nós, e para mostrá-la o quanto eu a amava, tudo isso antes de decidir ir ou não.

Obrigada por lerem!❤️
Desculpem-me qualquer erro.

Comentem e votem please.

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