Uma Babá em Minha Vida

By romancedemocinha

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Oliver Hall era o CEO de uma grande companhia de aplicativos em Manhattan. Fizera sua fortuna trabalhando dur... More

Sinopse
1 - Oliver/Alexis
2 - Oliver
3 - Alexis
4 - Alexis/Oliver
5 - Alexis
6 - Oliver/Alexis
7 - Oliver
8 - Alexis
9 - Oliver
10 - Alexis
11 - Oliver
12 - Alexis
13 - Oliver
14 - Alexis
15 - Oliver
16 - Alexis
17 - Oliver
18 - Alexis
19 - Oliver
20 - Alexis
21 - Oliver
22 - Alexis
23 - Oliver
24 - Alexis
25 - Oliver
26 - Alexis
27 - Alexis
28 - Oliver
29 - Oliver
30 - Alexis
31 - Oliver
32 - Kit
33 - Alexis
34 - Oliver
35 - Oliver
36 - Alexis
37 - Oliver
38 - Alexis
39 - Oliver
40 - Alexis
41 - Oliver
42 - Alexis
43 - Oliver

Epílogo

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By romancedemocinha

Alexis abriu o único botão do seu elegante terninho rosa bebê e ajeitou pela milésima vez os cabelos. Não aguentava mais sorrir em fotos e sua mão já estava dormente de tantos autógrafos.

Seu casamento com Oliver havia acontecido depois de um ano de noivado, já que eles não queriam apressar as coisas.

Os jornais a apontaram como a "caça tesouros" e outras como a "nova cinderela". No começo, aquilo havia incomodado bastante, mas ela estava dedicada à sua família, então acabou superando aqueles obstáculos com facilidade, afinal, o que importava mesmo, era o que pensavam as pessoas que ela amava. E essas, lhe davam apoio total.

Foi então que surgiu sua fama nos negócios, seu faro aguçado e suas ideias. E foram exatamente essas ideias que a fizeram lançar o primeiro livro intitulado "Sopro de Vida" dois anos depois do casamento, que escrevera com tanta dedicação, contando sua história de superação, como sua sorte mudara. De como havia chegado ao fundo do poço e com muito esforço superara uma doença que fazia até hoje milhares de vítimas.

- Por favor, Maite. Diga que acabou, eu estou exausta. – Suspirou, olhando para a sua assessora de imprensa.

Ela nunca teria imaginado que sua assessora e produtora, seria a mesma mulher que a acalmara no banheiro quando fizera seu último trabalho como acompanhante de luxo. Que voltas a vida dava!

Havia se surpreendido da melhor maneira com o destino. E apesar de alguns tropeços pelo caminho, tudo fizera parte para que por fim, ela e Hall fossem retribuídos de alguma forma.

Elas estavam na turnê de divulgação do livro do outro lado do país. O cansaço tomava conta de todo seu corpo e a saudade de casa deixava um vazio enorme em seu coração.

Estava apenas um mês fora de casa, mas parecia até mesmo um ano. Todos os dias ela conversa com Oliver e as crianças, e depois que desligavam a ligação, ela chorava até dormir.

No fundo, estava orgulhosa da mulher que era e de tudo que conseguira alcançar, mas a sua família era tudo e a saudade era inevitável.

- Sim querida. Eu sei que você está cansada, Alexis e sinto muito. Mas você precisa aguentar apenas mais dois meses, sim? Essa turnê é muito importante. – Maite respondeu com precisão.

Alexis apenas assentiu e pegou sua bolsa, se despedindo de forma geral de toda a equipe. Se despediu de Maite no saguão do hotel, ansiosa para ligar pra casa. Era tarde na cidade que estava, mas sabia que nos Hamptons havia acabado de amanhecer.

Assim que entrou no quarto, jogou os saltos em um canto e tirou a roupa para tomar banho. Na cama, haviam três travesseiros a mais do que o seu e cada um deles substituía Oliver, Faith e Daniel.

Ao mexer na sua nécessaire, notou a caixa de absorventes lacrada. Um bolo de formou em sua garganta quando fez os cálculos em sua cabeça. No dia anterior a sua viagem, ela e Oliver tiveram uma despedida na praia.

Flashback

- Você comprou essa casa com milhas de extensões com segundas intenções, não foi? – Perguntou Alexis com um sorriso divertido nos lábios.

Estavam sobre uma coberta, completamente nus sobre o luar. As pernas entrelaçadas e os corpos suados que se refrescavam apenas com a brisa do mar. Recusavam-se a soltar-se. Alexis ficaria fora por pelo menos três meses e o coração de Oliver estava apertado, porque se lembrara do mês mais sombrio de sua vida. O mês que ela havia ido embora há anos atrás.

- Tenha a maldita certeza que sim. Um homem tem todo direito de fazer amor com sua mulher aonde ele quiser e isso inclui nossa praia particular. – Sua mão acariciava a pele suave de Alexis, traçando as curvas da sua bunda e sua cintura.

Ele a apertou mais contra si, inspirando o perfume doce de pêssego que ela usava.

- Eu vou sentir tanta falta de vocês meu amor. Você acha mesmo que é necessário ir? Nós somos ricos, não é como se precisássemos do dinheiro das vendas ou algo assim... – Ela murmurou, acariciando a penugem do peito dele.

Sentiu o corpo de Oliver tremer com a gargalhada dele e deu um sorriso de lado.

- Você não existe, sabia? – Ele beijou o topo da cabeça dela e logo a olhou nos olhos – Estaremos aqui quando você voltar. Iremos morrer de saudade, também, mas nós te apoiamos. Você não é obrigada a nada, bebê. Eu acho que é uma oportunidade maravilhosa pra você, mas se um dia mudar de ideia e quiser voltar pra casa, volte. Simples. – Ele mordiscou os lábios dela, sugando-os em seguida.

Alexis amou ouvir as palavras do marido. Era simples, como ele disse. Ela não era obrigada a nada. Com o coração explodindo de amor pelo marido, ela sentou sobre ele novamente, fazendo o membro adormecido, acordar com agilidade. Então, fizeram amor pela terceira vez aquela noite. Apenas os dois, o barulho das ondas quebrando e o luar, como testemunhas.

- Eu te amo Oliver Hall... – Sussurrou, enquanto subia e descia em movimentos lentos.

- Não mais que eu te amo, Alexis Hall... – Sussurrou de volta, enquanto a olhava nos olhos e apertava sua cintura.

Fim do flashback.

- Que merda, não pode ser! Não, não pode ser... – Colocou a mão sobre a boca, assustada.

Bem, assustada era pouco. Ela estava completamente desesperada. Suas mãos tremiam tanto que reescreveu a mesma mensagem para Maite várias vezes. Era uma mensagem clara: me traga um teste de gravidez AGORA.

Se encolheu no chão do banheiro com as mãos enfiadas dentro do cabelo e quando sua assessora chegou, pediu privacidade. Maite saiu assustada, pois nunca havia visto Alexis daquela forma, como se estivesse...perdida.

Assim que a porta bateu, Alexis pegou a sacola em cima da pia e prontamente leu e releu as instruções. Não havia apenas um teste e deu graças a Deus por Maite ter pensado nisso ao invés dela.

Porque, ela simplesmente não conseguia tirar os pensamentos assustadores de sua cabeça. Ela fez xixi em quatro palitos de teste diferentes e sentou-se no chão novamente. O ar condicionado estava ligado, mas ela sentia-se calorenta, sufocada.

Ela não queria dar a notícia para Oliver, não antes de saber se era verdade. Se realmente poderia estar grávida. Tudo indicava que sim. Os enjoos, as tonturas, a fome e o sono exagerado. Era um grande quebra cabeça que ela acabara de montar. Ela pensou que eram apenas consequências da viagem, mas não.

Tocou o ventre, a respiração ofegante, como se tivesse acabado de correr uma maratona. Ao olhar para a barriga, viu o anel de brilhante em sua mão. Um lembrete constante do seu amor para com Oliver e sua família.

Ela supostamente deveria estar feliz, então porque não se sentia assim? Porque estava malditamente assustada com o fato de que poderia ter um serzinho em sua barriga, crescendo e desenvolvendo, com o mesmo sangue que o dela correndo em suas veias?

Então, como um letreiro luminoso em cores vibrantes, o pensamento veio.

Porque não apenas o sangue de Oliver correria nas veias do bebê, mas o dela também...o sangue tóxico dos pais dela...

Ser mãe de Faith e Daniel era tão fácil quanto respirar, mas e se ela não fosse uma boa mãe para esse bebê que seria gerado em sua barriga?

Ela piscou rapidamente, se dando conta que haviam se passado os três minutos exigidos nas instruções e fechou os olhos. Contou até três e respirou profundamente.

- Por favor, por favor, por favor... – Murmurou, com os olhos bem apertados, mas sem nem mesmo saber o que queria ao final. – Duas linhas rosas...duas linhas rosas. – Falou sem forças, se escorando na parede novamente.

As lágrimas vieram rapidamente e os soluços sacudiam seu corpo.

O que seria dela agora, que passaria pra frente os genes podres da família White?

*

- Faith, filha, eu já disse pra você catar as conchas aqui perto de mim! – Oliver gritou, quando viu a filha se afastar novamente com Cometa, o golden retriever da família.

Cometa havia se juntado à família à dois anos, quando Blair e Chuck vieram visita-los com seu próprio cachorro, o Chanel. As crianças, mesmo pequenas, se encantaram com o animal e Alexis ficara alucinada, pois nunca havia tido um animal de estimação.

Cedendo os desejos da esposa, ele concordou em adotar um de pequeno porte, mas horas depois de voltarem do canil, ele se arrependera, pois apesar de pequeno, cometa era literalmente um cometa destruidor por onde passava. Foram horas de treinamento e muitos pares de sapatos desgraçados pelo cão.

Cometa crescera e se tornara o melhor amigo dos filhos, e apesar de ser um cão brincalhão, era bastante protetor também. Oliver lotou a mão de protetor solar de alto fator e começou a espalhar no pequeno corpo de Daniel, sem tirar os olhos da filha e o cão que a seguia empolgado com a aventura.

- A mamãe não passa assim, papai. – Reclamou o menino, que estava perto de completar quatro anos e com a língua um pouco presa.

Estava a cópia de Oliver em uma pequena embalagem.

- Eu sei que não, por isso eu sou o papai. – Oliver riu, espalhando o produto nas bochechas do filho. – Se sua mãe voltar de viagem e ver vocês dois vermelhos, eu quem vou levar bronca. – Explicou e Daniel fez biquinho. – Agora espere só um pouco antes de entrar no mar ok? – Daniel assentiu e sentou-se na areia, se pondo a brincar com seus baldes e pazinhas.

Oliver havia se abdicado totalmente das tarefas da empresa, entregando na mão de Chuck. Ele queria ver o crescimento dos filhos, participar de cada detalhe da criação deles junto com Alexis. Dinheiro não era o problema e ele estava feliz com a função de pai e marido. Nunca pensou que encontraria tranquilidade e paz em coisas tão simples.

Depois do casamento, os quatro se mudaram para a casa que ele mandara construir nos Hampton, pois sabia que Alexis amava o lugar. A praia, o sol, a areia branca e quentinha sobre os pés, o barulho das ondas quebrando no mar e as gaivotas voando ao longe...

Era um lugar seguro, privado e que os quatro curtiam juntos todas as manhãs. Um píer havia sido construído para que ele pudesse colocar seu iate, mas que ele sentava aos fins de semana para pescar com Faith e Daniel, bem e cometa a tiracolo.

Era a vida que ele sempre sonhara.

Ele olhou mais uma vez a tela do celular e encarou o mar. Alexis não havia ligado ainda e era estranho. Desde que viajara, era sagrada sua ligação para vê-los. Algo estava errado e ele podia sentir. Seu coração estava apertado de apreensão, mas poderia ser algo da sua cabeça, afinal, ela poderia ter ido a algum compromisso urgente.

Ele respirou fundo e sorriu quando viu Faith se aproximar com cara de poucos amigos, Cometa ao seu lado abanando o rabo e com a língua de fora. Ela acariciou o pelo do cão, encarando o pai.

- Filha, eu não gosto de ficar repetindo a mesma coisa. Quantas vezes disse pra você não se afastar? – Perguntou, dando uma mamadeira com agua pra menina.

- Papai, eu já sou grande. Quantas vezes eu disse que não tomo mais nada na mamadeira? – Indignada, colocou as mãos na cintura, deixando seu balde com conchas no chão.

- Ok, me desculpe por isso. – Oliver piscou para Dan, que reprovava a atitude da irmã. Entregou uma garrafa de água e pegou a mamadeira de volta. Faith sorriu satisfeita, dando grandes goladas. – Agora, você sabe que terei que colocar você de castigo, não sabe? – Cometa foi até seu pote com água, imitando a dona.

Faith cerrou os olhos e tentou negociar. A garota tinha uma astúcia tremenda e havia aprendido direitinho com a mãe.

- Papai, o senhor tem que entender que aqui eu já catei todas as conchas... – Falou de maneira óbvia, tirando a franja do rosto.

- Ah sim, então você catou tooooodas as conchas daqui? – Debochou, indicando o local que era permitido e cruzou os braços, esperando.

- Todas as bonitas papai. Mas bem, isso digo eu. – Deu os ombros. Oliver respirou fundo, tentando esconder o riso.

Faith era muito atrevida para a idade e sempre que queria leva-lo pela conversa repetia a mesma frase.

- Quando entrarmos, você irá tomar banho e ir direto pro cantinho do pensamento. Você é uma garota esperta Faith e eu já te expliquei o porquê você tem que ficar perto. – O Oliver pai, cheio de autoridade falara.

Faith abriu a boca para argumentar, mas o olhar dele havia deixado claro. Ela apenas assentiu e cabisbaixa, se juntou ao irmão. Cometa apenas deitou sobre as patas e fechou os olhos, sabendo que não teria mais exploração com Faith pela praia.

- Você tem que parar de ser de frente, Faith... – Daniel murmurou e a irmã deu língua.

- Parar de ser o quê, Dan? – Oliver quase gargalhou quando ouviu o menino passando sermão.

- De frente papai. – Daniel continuou a cavar o buraco na areia e Oliver sentou-se na frente dos dois.

- Posso saber da onde você ouviu isso? – Pergunto Oli com um sorriso.

- Da tia Den. Ela vive dizendo que a Faith é de frente igual a mamãe. – Explicou o menino e Oliver gargalhou de vez.

- A expressão correta é pra frente. Mas por favor, não repita as besteiras que sua tia Denise diz por aí, tá? – Bagunçou os cabelos do filho, que concordou sem questionar.

E era assim, Faith e Daniel, como dois lados opostos do ímã.

Um era pacificador e tranquilo, obedecendo as ordens dos pais sem problemas. Faith, no entanto, era questionadora, exploradora. Sempre querendo saber os porquês sins e os porquês nãos. Negociadora nata, assim como uma excelente atriz. E os dois ainda nem haviam completado quatro anos...

Mas Alexis e Oliver os criavam assim, cada um com seu jeito, cada um com sua mania e individualidade, assim como cada ser humano tem o direito de ter.

E assim a manhã e à tarde se passaram, com Oliver sem notícias de Alexis. Os filhos deram por falta dela e começaram a perguntar quando iam falar com a mãe. Ele estava desesperado, pois Maite havia dito que Alexis simplesmente desaparecera sem dar notícias pra ela também.

A noite chegou e ele estava à ponto de ligar para a polícia. Sabia que não ia dar em nada, pois geralmente as denúncias só eram levadas em consideração depois de, no mínimo, 24 horas. Ele colocou as crianças na cama e lhes disse que a mãe estava ocupada, mas que em breve falaria com eles. Não fez promessas já que não sabia o que havia acontecido.

Ele arrumou a cozinha do jantar, desligou as luzes e quando entrou no quarto, se assustou.

- Jesus, quer me matar do coração? – Murmurou e em passos largos tomou Alexis em seus braços.

Ele havia chegado e subido em silêncio. Não tinha condições de conversar com os filhos.

- O que aconteceu vida? Você se machucou? Alguém machucou você? – Perguntou desesperado, chegando o corpo de Alexis.

Ela se afastou bruscamente, os olhos estavam vermelhos de tanto chorar.

O jatinho de Oliver lhe trouxe rapidamente e ela deu graças a Deus por nenhum funcionário questioná-la sobre o seu estado e pela privacidade.

- Não, ninguém fez nada, eu apenas... – Sua voz estava trêmula e ela fungou. Oliver a segurou pelos braços carinhosamente e afagou seu rosto. Alexis encarou os olhos verdes. Havia um misto de medo e amor nos olhos dele. Então ela respirou fundo, tentando conter os soluços. – Eu estou grávida Oli. – Sussurrou com pesar. As lágrimas voltaram a escorrer pelo seu rosto.

- Grávida? Estamos grávidos? – Oliver quase não acreditou e apenas tomou Alexis nos braços, tirando-a do chão. Ele rodopiou com ela e por fim, colocando-a no chão, a encheu de beijos. Percebeu que Alexis chorava, mas não era de felicidade. Havia medo em seu rosto e até um pouco de nojo. – Porque você não está feliz? – Falou magoado.

Ela se afastou, retirando as mãos dele de si de forma brusca. Andando pelo quarto, ela não conseguia dizer em voz alta as palavras que passavam por sua cabeça.

- Você não ama os nossos filhos, Alexis? – Ele perguntou preocupado, nunca vira Alexis daquela forma.

- É claro que amo Oli. Você e as crianças são tudo pra mim! – O encarou, passando a mão pelos cabelos.

- Então porque você parece infeliz com a ideia de termos outro bebê? As crianças estão em uma fase ótima, tenho certeza que ficarão felizes com a ideia. – Ele tentou tocá-la, mas Alexis se esquivou.

- PORQUE ELE VAI TER O MEU SANGUE, OLIVER! O SANGUE SUJO DA MINHA FAMILIA. OS GENES PRODRES E TÓXICOS QUE OS MEUS PAIS PASSARAM PRA MIM! VOCÊ NÃO ENTENDE O QUE ISSO SIGNIFICA? QUE EU POSSO... EU POSSO...- Ela engasgou com as palavras, não conseguia.

Mas Oliver a conhecia bem e sabia do que aquilo se tratava agora.

- Que você possa ficar igual os seus pais? Igual a sua mãe? – Perguntou ele e ela se abraçou, assentindo. Oliver caminhou até ela abraçando-a pela cintura. Ergueu o rosto de Alexis e a olhou nos olhos. – Vocês podem ter o mesmo sangue, o mesmo DNA, mas o que separa vocês deles são as diferenças Alexis e não as semelhanças. – Falou amavelmente e Alexis se agarrou a camisa dele, como se fosse sua tábua de salvação – Você é uma esposa e uma mãe espetacular e esse bebê será tão amado quanto os nossos dois outros filhos, me entende? – Ele segurou o queixo dela, que mordeu os lábios – Nós iremos errar, iremos acertar, mas algo que sempre teremos nesse lar é amor e respeito um pelos outros. Você não é podre, tóxica e muito menos estragada, me ouviu bem? E se eu tiver que repetir o quanto maravilhosa e adorável você é, pro resto de nossas vidas, que assim seja. – Oliver abriu um maravilhoso sorriso e antes que Alexis percebesse, ele afundou as mãos em seus cabelos cheios e tomou seus lábios.

O beijo era saudoso e cheio de amor. Semanas sem se verem, sem se tocarem, mas sempre se desejando. Oliver sugou os lábios de Alexis com fome e rasgou a camisa de botões que ela vestia com rudeza. Ela mordeu os lábios rosados, sentindo-se confiante.

Ele espalhou beijos lentos por todo o colo dela, abaixou as taças do sutiã, e sugou cada seio com desespero e fome. Ele estava sedento. Queria amá-la. Queria adorar cada pedacinho dela. Alexis gemia com as mãos sobre os cachos negros, arrepiada de tesão pelo roçar da barba pequena em sua pele. Os beijos de Oliver ficavam cada vez mais vorazes pelo tórax, deixando chupões e rastros de fogo com suas lambidas ousadas.

Então ele chegou em seu ventre e as coisas mudaram. Alexis abriu os olhos ao ver Oli ajoelhado em sua frente. Ele encarava sua barriga com uma adoração nunca vista. Oliver tocou levemente a pele, como se estivesse tocando em algo raro, proibido. Segurou os quadris de Alexis e deu um beijo demorado e casto ali.

- Bem-vindo ao mundo, meu bebê. – Murmurou, com um enorme sorriso de felicidade.

Alexis derramou mais uma lágrima, só que essa, era de pura e simples felicidade.

O destino havia lhes dado uma rasteira, mas finalmente tudo estava em seu devido lugar.

F I M




Você gostou dessa história? Te convido a ler meus outros livros disponíveis na plataforma. Ainda vem muita coisa boa por ai viu?! ❤😘
Com amor, F.

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