Simply Happens [H.S]

Galing kay gabriela231d

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Ela, uma menina ofuscada pelo próprio medo de se mostrar as pessoas. Sendo muito difícil conseguir desifrar... Higit pa

1°- Capítulo.
2°- capítulo.
3°- capítulo.
4°- capítulo
5° - capítulo
6°- capítulo
7°- capítulo
8°- capítulo
9°- capítulo
10°- capítulo
11°- capítulo.
12°- capítulo
14°- capítulo.
13°- capítulo.
15°- capítulo.
16°- capítulo
17°- capítulo.
18°- capítulo.
19- capítulo.
20°- capítulo.
21°- capítulo.
22°- capítulo.
23°- capítulo.
24°- capítulo.
25°- capítulo.
26°- capítulo.
27°- capítulo.
28°- capítulo.
29°- capítulo.
30°- capítulo.
31°- capítulo.
32°- capítulo.
33°- capítulo.
34°- capítulo.
35°- capítulo.
36°- capítulo.
37°- capítulo.
38°- capítulo.
39°- capítulo.
40°- capítulo
41°- capítulo.
42°- capítulo.
43°- capítulo.
44°- capítulo.
45°- capítulo.
46°- capítulo.
47°- capítulo.
48°- capítulo
49°- capítulo.
50°- capítulo.
51°- capítulo.
52°- capítulo.
53°- capítulo.
54°- capítulo.
55°- capítulo.
56°- capítulo.
57°- capítulo.
58°- capítulo.
59°- capítulo.
60°- capítulo.
61°- capítulo.
63°- capítulo.
64°- capítulo.
65°- capítulo.
66°- capítulo.
67°- capítulo.
68°- capítulo.
69°- capítulo.
70°- capítulo.
71°- capítulo.
72°- capítulo.
73°- capítulo.
74°- capítulo.
75°- capítulo.
76°- capítulo.
77°- capítulo.
78°- capítulo.
79°- capítulo
Fim.
Agradecimentos e recadinhos.
Epílogo.
Wedding And Party ( capítulo bônus)

62°- capítulo.

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Galing kay gabriela231d

Uma das coisas que eu sabia era que havia me afastado de Mary mais do que pretendia. Mal conversamos durante todo o mês e eu sentia culpa por isso. Sabia que ela sentia minha falta e provavelmente queria conversar comigo por horas, como fazíamos.

Mary sempre teve facilidade em interagir comigo, mesmo sabendo de todas as minhas dificuldades em me comunicar e falar sobre meus sentimentos. Ela sabia como tirar as coisas de mim, tinha marra e era insistente o bastante para isso. Mesmo que nunca tenha admitido para ela, eu gostava disso. Era o único jeito de me fazer falar o que não tinha coragem, e insistência era tudo que eu precisava para perder a insegurança e me abrir.

Por isso, quando chegou sábado, meus pais foram trabalhar e ficou somente ela e eu em casa. Tinha passado a manhã inteira na cama, uma das coisas que virou rotina para mim nos últimos dias. Eu não tinha sono, não tinha fome, e me sentia um lixo ambulante. Era o bastante para me manter na cama até que fosse realmente preciso levantar. Minhas noites constantemente eram péssimas e eu tive alguns incidentes com pesadelos algumas vezes.

Na maioria das vezes eram sem sentido, porém sombrios e atormentadores. O que me ocasionava em acordar assustada, suada e com a respiração entrecortada. As coisas não estavam boas para mim, nem perto disso. O pior de tudo era que quando eu acordava, sabia que minha vida real estava tão péssima quanto os meus pesadelos. Minha vida era um verdadeiro pesadelo, e eu sabia que ninguém tinha culpa disso.

Juntando todas as forças que restavam no meu corpo, saí do quarto e parei à frente da porta dela. Hesitei por um momento quando ouvi-a falando com alguém, mas sabia que se eu não procurasse-a naquele momento, a vontade desapareceria mais tarde.

Bati uma vez na sua porta e sua voz sumiu no outro lado. Ela sabia que só tinha ela e eu em casa mas eu também sabia que ela não esperava que eu a procurasse.

Um momento de silêncio foi o bastante para minha hesitação aumentar mas logo em seguida sua voz preencheu o vazio, me dizendo para entrar.

A imagem que vi, era a mesma que tinha em minha cabeça. Ela estava sentada sobre a cama, com as costas contra a cabeceira, as pernas cruzadas e o notebook em seu colo, provavelmente por estar falando com alguém. Seus olhos azuis clarearam-se mais ainda quando viram que eu realmente estava ali, um azul deslumbrante, tão claro quanto o azul do mar. O azul familiar e reconfortante para mim.

- Oi.. - murmurei, ainda segurando a maçaneta da porta com mais força do que realmente precisava e o olhar baixo. Era tão deprimente que eu estava tão receosa até com ela, com a garota que cresceu comigo e que sempre me fez sentir confortável, na maioria das vezes.

- Oi. - sua voz entregava claramente sua surpresa.

Eu não sabia exatamente porque tinha ido ali. Não sabia o que iria falar e se queria realmente conversar. Me perguntava isso enquanto o silêncio reinava entre nós, e sabia que só tinha duas maneiras de acabar com aquela situação embaraçosa; Sair dando qualquer desculpa esfarrapada, ou ficar e tentar retomar nossa relação de onde parou.

- Você está bem, Bella? Quer algo? - sua voz soou preocupada e eu abanei a cabeça em negação, enquanto fazia uma luta interna comigo mesma.

Soltei um longo suspiro que eu estava segurando, antes de fechar a porta atrás de mim e encara-la, envergonhada.

- Eu queria... Uhm, queria conversar um pouco, se não for atrapalhar. - minha voz soou tão estranha, até mesmo para os meus ouvidos e eu mordi meu lábio inferior nervosamente, a espera da sua resposta.

- Você não vai atrapalhar, Isabella. Pare de me tratar como se eu fosse um estranha e vem aqui. - sua voz soou rígida mas o seu sorriso amigável surgiu, aliviando a tensão em meus ombros.

Caminhei até ela e sentei a beira da sua cama, sentindo o ar fluindo mais facilmente agora. Eu só precisava daquilo. Que ela falasse como sempre falou comigo, aquilo era o suficiente para me fazer relaxar.

- Está falando com o Mike no Skype? - perguntei, fazendo seu rosto acender com o sorriso cúmplice que só Mary tinha.

- Na verdade não. - ela olhou para a tela do notebook, os olhos brilhando em divertimento. - Essa pessoa é muito mais metida do que o Clifford, se que é que isso é possível.

- Querida, com essa beleza exuberante aqui, o mínimo que eu poderia fazer era me amar né, por favor. - reconheceria essa voz agitada e alta em qualquer lugar.

- Emma? - me aproximei da Mary, sentando ao seu lado e vendo o sorriso radiante da garota na tela.

- Hey amiga! Estou morrendo de saudades. - Emma fez infantilmente beicinho, e não segurei meu sorriso.

- Também estou com saudades, Em.

Sentia o calor aconchegante se instalar em meu peito em vê-la, depois de tanto tempo. Sabia que as meninas eram mais importantes para mim do que eu imaginava. Elas se tornaram pessoas confiáveis, e íntimas com o tempo. Não conseguia contar nos dedos quanto tempo não via seu rosto e seu sorriso radiante. Emma definitivamente era uma garota fascinante, daquelas que você não consegue tirar os olhos e evitar um sorriso de volta.

- Espera, você estava aí o tempo todo? - perguntei, oscilando meu olhar entre Mary e Emma.

- Depende, se isso for te envergonhar, não. - ela sorriu generosamente, e eu senti o rubor se espalhar em minhas bochechas. - Tá vendo, eu sabia que você ainda corava como uma ameixa madura. - Mary e eu rimos. Me surpreendi ao pensar que pareceu ter sido a primeira vez no mês, que eu ri de um jeito não forçado ou triste.

- E você ainda está ligada no duzentos e vinte. - revirei os olhos e o som da sua risada familiar junto com a de Mary me fizeram sorrir novamente.

- Tem gente que gosta dessa eletricidade toda. - Mary disse abrindo um sorriso misterioso. - Conte a novidade para ela, Em. - Mary pediu com um sorriso cúmplice, fazendo Emma revirar os olhos em resposta.

- Novidade?

- Mary e sua boca grande. - ela murmurou bufando, o que arrancou uma risada de Mary.

- O que aconteceu? Vocês estão me deixando curiosa.

- É que Emma finalmente viu o óbvio. - Mary fez uma pausa, fazendo a curiosidade duplicar em mim - Emma descobriu que Louis tem uma paixonite por ela. Por muuuito tempo.

- Oh. - meu olhar foi para Emma, que franziu os lábios, e encolheu os ombros. - Como soube?

Eu já sabia disso, como Mary disse, era óbvio mas tinha decidido não dizer nada à ela. Não queria me intrometer na sua vida e trazer problemas para ela. Naquela época, Zayn ainda mexia com ela e aquilo certamente bagunçaria seus sentimentos. Decidi que seria melhor ela descobrir sozinha.

- Ah, foi inesperado. Eu encontrei ele e o Niall esses dias, Ally estava comigo então isso cooperou para que o loiro dissesse bobagens. Você sabe, ele gagueja como o inferno perto dela. Ai ele meio que deixou escapar isso e Louis virou um verdadeiro tomate, e aquilo foi o suficiente para eu entender que não era brincadeira. Ele admitiu todo envergonhado e agora.... - ela suspirou. - Estamos conversando por mensagens, mas só. Ainda estou digerindo a informação.

- Uau. - não sabia o que dizer e isso rendeu uma risada fraca de Emma.

- Sim, uau. - Emma repetiu com um sorriso humorado. Mary riu ao meu lado e eu abanei a cabeça.

- Mas... E o Zayn? Saber disso não é complicado para você? Sabe, eles são melhores amigos.

- Uhm.. Eu não sei... É que, sabe, meio que já perdi as esperanças com o Zayn. Não o vejo dês que acabamos o colegial mas já vinha esquecendo ele mesmo. - ela deu de ombros. - o pensei muito nisso, dessa forma e Louis é um cara muito legal.

- É sim. - concordei, lembrando do sorriso adorável do rapaz de olhos azuis.

- E eu estava perguntando se ele tinha chances quando você entrou, Bella. - Mary disse, abrindo um sorrisinho provocador. - E então, tem ou não tem? - Mary perguntou, uma curiosidade compartilhada comigo.

- Pelo amor de Deus, é a porra do Louis William Tomlinson. Como não teria? - acabamos rindo, concordando com ela.

- Isso é ótimo, Em. Espero que as coisas dêem certo pra você. - disse sinceramente, dando-lhe o melhor sorriso que pude no momento.

- Obrigada, amiga. - seu sorriso foi singelo. - E como você está, hein? Não tenho ouvido o que gostaria sobre você. - de repente, vi a conversa mudando drasticamente de descontraída para séria, quando senti os olhos das duas garotas em mim. O que eu temia.

- Uhm... Eu estou... indo. É, acho que é isso. - murmurei.

- Indo? É isso que tem para falar para mim? - ela arqueou a sombrancelha, e meus ombros encolheram involuntariamente. - Seja sincera comigo.

- Estou dando tão na cara assim? - minha testa franziu ligeiramente.

- Sinceramente, sim.

- Wow. Obrigada pela parte que me toca. - murmurei, notando o quanto azeda soou e fui rápida em me corrigir. - Quer dizer... E-eu.. Esquece, Em. Eu não estou nos meus melhores dias ok?

- Bella, relaxa ok? Eu já sei o que aconteceu. Mary me contou tudo. Sobre o término e toda essa merda. Eu sinto muito. - seus olhos passavam sinceridade mas eu não conseguia dizer nada. - Quero te bater por me deixar saber disso só agora, no momento mais difícil. Devia ter me contado na época em que a língua dele vivia na sua garganta. - Mary gargalhou ao meu lado e mesmo com o aperto em meu peito, eu revirei os olhos como sempre fazia quando Emma dizia suas baboseiras.

Emma e Ally souberam do meu relacionamento com Harry há pouco tempo, quer dizer, meu ex relacionamento. O relacionamento que eu tive.

Porra.

Mas enfim, Emma soube dias antes de nós terminarmos o que justifica o que ela acabou de falar. Estávamos prestes a fazer uma maratona de séries e se entupir de sorvete, mesmo com frio, naquele dia. Decidi contar quando vi que já estava levando aquilo longe demais, das minhas melhores amigas. Emma fez um exagerado drama por eu não ter contado antes, diferentemente de Ally que apenas sorriu para mim, murmurando que já sabia.

Eu já suspeitava que Mary tivesse dito à ela sobre nosso término, e mais algumas coisas. Tipo sobre meu isolamento recente e etc.

- Retomando a seriedade na conversa, quero saber o motivo. Mary disse que você não disse à ela o real motivo. Por que terminaram? - curiosidade esbanjava em seus olhos e eu percebi o mesmo nos olhos de Mary.

Realmente não disse à Mary o motivo daquilo, simplesmente porque não queria dizer e era doloroso demais admitir em voz alta. Sem falar no envolvimento com a história do pai dele, o que apertou meu coração no mesmo momento. Como será que ele está lidando com isso? Com tudo isso?

Harry sempre foi muito sentido porque não tinha um pai. Não ter já o prejudicava bastante, agora imagina ter um pai vivo mas que não está nem aí pra você? É o cúmulo da crueldade.

Espero verdadeiramente que ele não esteja sofrendo com isso. Ele não merecia algo tão doloroso.

- Bella? - Emma chamou, me acordando dos meus pensamentos. - Falaa.

Olhei para ela e Mary, decidindo se deveria dizer a verdade ou deixar de lado. Independente do quanto confiava nelas, falar sobre aquilo seria como relembrar de tudo e relembrar era o mesmo que pedir para sofrer.

- Mary já deve ter dito que eu tive um bom motivo para não dizer não é? - disse, desconversando e ao mesmo tempo arranjando uma boa desculpa.

- Sinto que você só está me enrolando com isso. - Mary reclamou ao meu lado, emburrada.

- Não estou, não. Não podia dizer antes e nem agora. - Mary piscou os olhos, me olhando como se perguntasse por quê. - Foi preciso ok? Tudo que vocês precisam saber é que foi preciso. - minha voz soou mais suave, mas ambas continuavam me encarando, como se precisassem de mais.

- Tá legal, quem terminou então? Ele ou você?

- Que importância isso tem agora? - Perguntei, porém as duas ignoraram e continuaram me encarando. - Tá...- suspirei derrotada e desviei o olhar - Foi eu.

- E ele queria? - Mary e Emma mantiveram os olhos em mim, em julgamento.

- Não. - encolhi os ombros já esperando o julgamento.

- Ah qual é? - a voz de Mary soou claramente indignada. - Eu pensava que ele tinha terminado contigo, por isso você ficou tão devastada, mas você? Que merda, Bella. - Mary cruzou os braços e suspirou frustada.

- Eu já disse que tive motivos, Mary. Que saco.

Elas não entenderiam nem se eu tentasse explicar.

- Ok, ok. Vamos devagar. - Emma ergueu as mãos e retirou o cabelo do rosto antes de suspirar. - Você acabou com ele, por um motivo justo ou injusto? Seja sincera.

- Que pergunta é essa, Emma? É claro que foi justo. O fim iria chegar querendo ou não, eu só... Só adiantei o esperado. - encolhi os ombros.

- O esperado? - Mary arqueiou a sombrancelha para mim. - Por acaso ele disse que não te queria mais? Ele demonstrou estar cansado de você? Ou fez qualquer coisa do tipo para você pensar isso? - suas perguntas não eram bem perguntas, o que me irritou ligeiramente.

- Nossa discussão foi o bastante pra perceber que não daríamos certo. Eu não sou a pessoa certa para ele, e isso é evidente. - falei, mais frustada do que queria. - Olha, por favor, parem de remoer isso. Não precisamos mais que falar disso. - minha cabeça já estava dando voltas. Falar daquilo, definitivamente não me fazia bem.

- Não pode nos julgar por estarmos preocupadas com você. Você não tem estado bem, evidentemente. Só queremos te ajudar. - Mary disse com um suspiro e Emma concordou com a cabeça, me fazendo fechar os olhos, e respirar fundo para me acalmar.

- Eu sei, tá legal? Tenho consciência do quanto tenho andando distante, mas falar dele não vai me fazer melhor. Na verdade só me machuca mais. - suspirei prolongadamente. - Eu só quero esquecer isso, sabe, seguir em frente como todo mundo faz. Se querem me ajudar, evitem esse assunto.

Minha voz fez jus ao que eu sentia. Era principalmente exausta. Quem sabe elas puderam ver meu sofrimento em cada palavra e talvez seja por isso que elas estão em silêncio absoluto, como se estivessem dirigindo minha sinceridade inesperada.

- Uhm... Eu sinto muito, Bella. Não queria isso. - Mary disse, o que pareceu ser a milésima vez que ela disse um " eu sinto muito" só no último mês.

- É, desculpa. Não sabia que era tão difícil assim. Eu não vou perguntar mais nada se não te faz bem, mas você sabe o quanto eu sou intrometida - Emma riu baixinho. Uma das coisas boas nela era que ela rapidamente queria sair dos assuntos tristes e tensos, fazendo piadas ou algo do tipo. O que era bem-vindo naquele momento.

- Tudo bem, Em. - Assegurei-lhe, e coloquei minha mão sobre a da Mary, querendo dizer-lhe o mesmo. - Sabe, é bom conversar com vocês na verdade. E-eu me sentia fora de mim em todo esse maldito mês. Como se meu corpo tivesse ligado no automático, e minha mente estivesse em outro lugar. - suspirei alto, relaxando os ombros por dizer isso em voz alta e sentir um alívio imenso. - Mas eu quero mudar isso. Sabe, quero começar a me mexer e a primeira coisa que preciso fazer é achar um emprego.

- Um emprego? Não tinha me dito sobre isso.

- Uhm... Sim, eu conversei com a mamãe quarta. Disse que precisava arranjar algo para fazer e depois de um tempo considerável, ela concordou. - deixei de fora minha crise de pânico, nossa discussão e principalmente o incidente da automotilação, que é uma coisa que pretendo esquecer e nunca dizer à Mary. Ela enlouqueceria.

- Oh. Isso é ótimo, Bella. - Mary disse com um sorriso sincero. - Isso pode, sabe, te ajudar. Pelo menos, te ocupar por um tempo. - assenti, em concordância. - Mas e a faculdade?

- Eu resolvi esperar um tempinho, não sei ao certo quanto mas não acho que muito. Não me sinto mentalmente e fisicamente preparada para toda a burocracia que é entrar em uma faculdade, conviver com pessoas desagradáveis e ter toda a pressão encima dos meus ombros, agora. - elas assentiram, compreensivelmente. - E quero trabalhar enquanto isso, para ganhar alguma experiência e juntar dinheiro.

- Parece uma boa ideia mesmo. - Emma concordou. - Eu também estava pensando em tirar um ano sabático, sabe, para descansar meus neurônios. Eles estão muitos desgastados por causa dos últimos testes. - Emma disse, massageando as têmporas e tirando risadas de Mary e eu.

- Verdade. Ainda tenho pesadelos com aquela prova do Sr. Williams. - Mary suspirou desnecessariamente, e se inclinou contra a cabeceira da cama.

- Parem de serem exageradas. - bati de leve, no braço de Mary e a mesma revidou, enquanto nós riamos. - Ok, agora sério. Vocês podem me indicar alguma coisa? Sabe, algum lugar que vocês conheçam que precisam de pessoas?

- Você aceita qualquer coisa? Tipo, não tem preferências?

- Qualquer coisa que me deixe ocupada seria ótimo. - dei de ombros. - Você tem?

- Na verdade sim. - ela sorriu. - Meu primo trabalha em uma cafeteria que se não me engano, fica perto do centro. Eu não sei exatamente onde é, mas ele me disse que estavam precisando de gente lá. Sabe, ficar atrás do balcão, servir cafés e essas coisas. Posso ver com ele se quiser mas parece que é um trabalho puxado. As vezes a cafeteria fecha bem tarde mas parece que o salário é tranquilo. - ela explicou enquanto eu me sentia cada vez mais nostálgica. Era perfeito.

Somente o fato de ser puxado já me ganhou, era exatamente aquilo que eu queria.

- Isso é perfeito, Emma! - ela sorriu de volta para mim. - Pode me mandar o endereço depois?

- Claro, eu vou falar com esse meu primo, e te mando depois o endereço e tudo certinho.

- Obrigada, Em. - meu sorriso era satisfeito, quase enorme o que me fez estranhar.

Mas eu sabia que eu apenas estava feliz por existir a possibilidade de eu conseguir um emprego. Nada no momento era mais importante para mim do que me ocupar o bastante para esquecer tudo que mais me atormentava, principalmente se fosse ser mais fácil de ignorar o vazio dentro de mim.

Obrigada por lerem!❤️
Desculpe-me qualquer erro.

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