Simply Happens [H.S]

By gabriela231d

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Ela, uma menina ofuscada pelo próprio medo de se mostrar as pessoas. Sendo muito difícil conseguir desifrar... More

1°- Capítulo.
2°- capítulo.
3°- capítulo.
4°- capítulo
5° - capítulo
6°- capítulo
7°- capítulo
8°- capítulo
9°- capítulo
10°- capítulo
11°- capítulo.
12°- capítulo
14°- capítulo.
13°- capítulo.
15°- capítulo.
16°- capítulo
17°- capítulo.
18°- capítulo.
19- capítulo.
20°- capítulo.
21°- capítulo.
22°- capítulo.
23°- capítulo.
24°- capítulo.
25°- capítulo.
26°- capítulo.
27°- capítulo.
28°- capítulo.
29°- capítulo.
30°- capítulo.
31°- capítulo.
32°- capítulo.
33°- capítulo.
34°- capítulo.
35°- capítulo.
36°- capítulo.
37°- capítulo.
38°- capítulo.
39°- capítulo.
40°- capítulo
41°- capítulo.
42°- capítulo.
43°- capítulo.
44°- capítulo.
45°- capítulo.
46°- capítulo.
47°- capítulo.
48°- capítulo
49°- capítulo.
50°- capítulo.
51°- capítulo.
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58°- capítulo.
59°- capítulo.
61°- capítulo.
62°- capítulo.
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67°- capítulo.
68°- capítulo.
69°- capítulo.
70°- capítulo.
71°- capítulo.
72°- capítulo.
73°- capítulo.
74°- capítulo.
75°- capítulo.
76°- capítulo.
77°- capítulo.
78°- capítulo.
79°- capítulo
Fim.
Agradecimentos e recadinhos.
Epílogo.
Wedding And Party ( capítulo bônus)

60°- capítulo.

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By gabriela231d

As primeiras quatro semanas foram uma verdadeira tortura. Diferentemente do que eu pensava, e honestamente queria, a dor não diminuiu com o tempo. Não houve um dia sequer que eu não sentisse o incansável arder nos olhos e o aperto no peito.

Mas no entanto, tentei ser positiva. Juro que tentei. Naquela sexta feira, o dia em que Harry foi embora sem qualquer mínimo último contato comigo, o que foi preciso mesmo que doa admitir, me forcei a ser forte, mesmo que não devesse. Mary estava comigo, assegurando que eu podia contar com ela e se eu ainda quisesse chorar, eu podia, mas fui mais orgulhosa que isso. Ou talvez eu realmente ainda não conseguia admitir o fato para eu mesma.

Admitir que ele estava realmente indo embora, admitir que não o veria mais, admitir que acabou.

Passei aquela tarde angustiada, rezando para que as horas passassem logo, para que eu pudesse finalmente ir para o quarto, trancar a porta e chorar mais uma vez, até que não houvessem mais lágrimas. Mas tinha Mary, ela fez tudo que pôde para me distrair, usando todas as coisas que eu amo em complô.

Por exemplo, ela deixou que eu escolhesse os meus filmes favoritos para assistirmos, mesmo que eu não tivesse a mínima vontade, fez chocolate quente com marshmallow e comprou exageradamente Cupcakes e cookies, afirmando que a melhor coisa a se fazer naquelas horas, era comer como se não houvesse amanhã.

Eu podia sentir seus olhos em mim a maioria do tempo, principalmente nas cenas extremamente românticas dos filmes, que consequentemente me faziam relembrar de tudo, em tortura.

No final do dia, quando acabou a maratona de filmes e meus pais chegaram do seus trabalhos, apenas tentei sorrir para eles antes de dizer que não tinha fome e que iria subir para o quarto. Alegando que comi cupcakes demais, e talvez eles não tivessem me feito bem. O que era um desculpa esfarrapada já que eu mal cheguei perto dos Cupcakes.

Mary pareceu entender, e seu suspiro sentido foi audível para todos na sala. Quando fechei a porta do quarto, juro que não queria, mas foi inevitável escorregar pela porta e desabar em lágrimas. Sentada sobre o piso frio, soltava soluços contidos, mesmo que eu quisesse gritar e tirar tudo aquilo de mim.

Aquela sexta-feira foi um dia assombrado, mas não foi o único problema porque nada mudou durante esse tempo, ou melhor dizendo, piorou. Não parei de sentir a dor cruel e a falta que ele me fazia durante todo o primeiro mês. Não consegui esquecê-lo em nem sequer um minuto, e o pior de tudo era que minha ansiedade estava aflorada.

Sentia os problemas se duplicando dentro de mim. Minha capacidade de expressar meus sentimentos praticamente desapareceram. Mal falava com meus pais, até minha interação com Mary diminuiu com o tempo, por mais que seja por ela ter estado ocupada ultimamente, com o curso e sua vida que era, obviamente, muito mais movimentado do que a minha, mas ainda sim, eu sabia que a culpa pelo nosso afastamento era mais minha do que dela.

Me sentia inquieta e depressiva na maioria do tempo, e isso apenas foi se intensificando conforme os dias passavam. Mal conseguia dormir, mesmo que me mantinha, do jeito que pude, ocupada. Lendo compulsivamente, estudando compulsivamente, ou fazendo qualquer coisa que me mantinha ocupada, para tentar bloqueiar os pensamentos que provavelmente iriam me fazer sofrer mais ainda.

Não fiquei chorando pelos cantos como pensava, mas sofri como o inferno. As noites foram péssimas. O sono simplesmente não vinha e sabia que era porque minha mente ficava correndo, eu não conseguia relaxar, e parar de pensar na grande bola de neve que se tornou minha vida.

Mas na manhã de uma quarta-feira, acordei cedo, determinada a acompanhar minha mãe até a loja e ajudá-la. Não era algo habitual mas já estava começando, ou melhor, já estava mesmo pirando dentro de casa. Os pensamentos sombrios me absorvendo, como se eu quase pudesse começar a pensar na hipótese do suicídio, mesmo que seja besteira para alguns.

Apenas apareceu como o método mais fácil de acabar com todo esse sofrimento, com toda a dor.

Mas mandei a ideia para longe quando pensei que poderia ser bom ajudar minha mãe na loja, e passar um tempo em um lugar diferente. Ficar trancada no quarto pareceu muito eficaz naquelas semanas mas no momento, precisava me desfazer desse receio porque não queria mais me sentir prisioneira na minha própria casa.

Pude ver claramente surpresa no rosto da minha mãe, quando pedi para acompanhá-la naquela manhã. Obviamente não era algo que eu fazia ou que aparentava querer, por ter ficado praticamente o mês inteiro trancada no meu quarto e basicamente ignorando o resto a minha volta.

Mesmo surpresa, minha mãe concordou em me deixar ir, o que foi um verdadeiro alívio. Não demoramos a sair de casa e a pegar o ônibus vermelho, demorando mais de meia hora para chegarmos.

Eu vestia roupas adequadas para um fim de inverno. O tempo não estava tão congelante como antes mas ainda sim, estava frio e sei que era por causa do quanto congelante tinha sido o inverno. O céu estava nublado, o vento gelado mas já não havia mais neve nas calçadas e ruas. Apenas ficou o frio.

A loja onde minha mãe trabalhava, sendo a gerente, ficava em uma rua movimentada, cercada por outros estabelecimentos.

A fachada da loja era grande e destacada, com letras douradas e muito bem escritas, chamando a atenção da freguesia. O piso era de porcelanato branco e reluzente, porém as paredes tinham um charme elegante, cinzento, dando o contraste à loja mediana. Eu já tinha ido à loja antes, mas fazia muito tempo que eu não vinha, e sabia que era porque me sentia desconfortável.

Via inúmeras mulheres entrando na loja, comprando sapatos, vestidos e tudo que uma mulher feminina gosta de comprar. Era realmente torturante para mim ver a facilidade de fazer algo assim para elas. Diferentemente de mim. Mas não queria pensar nisso, apenas tentaria ignorar isso o suficiente para não me incomodar. Naquela momento, aquilo era a última coisa que eu poderia estar preocupada.

Encontrei um lugar para mim atrás da bancada, enquanto observava as atendentes da loja chegarem e a loja abrir. Forcei um sorriso para as três mulheres, Ruth, Margareth, e Charlotte, uma jovem mulher que por algum razão, me parecia familiar. Talvez pelos olhos azuis e o sorriso radiante, não entendia exatamente o porquê dela me parecer familiar quando nunca a vi.

As três eram gentis e lindas, porém, era visível a diferença na personalidade de cada uma. Ruth aparentava ser mais madura e responsável, Margareth sorria tanto que era até de se estranhar, porém era invejável sua beleza jovial e disposição, e Lottie, como ela se apresentou para mim, mesmo que seu nome completo estava sendo revelado no crachá, era uma mulher um tanto persuasiva, direta e determinada. Uma certa semelhança entre ela e Mary, cooperou para que eu gostasse instantemente dela.

As horas passaram arrastadas. Não tinha realmente muito para mim fazer, ao não ser observar os clientes entrando, comprando, e indo embora. Quase perto do meio dia, minha mãe deixou que eu ficasse no caixa. Uma responsabilidade grande mas bem-vinda, já que eu fazia simplesmente nada.

Enquanto eu estava alí, me sentindo ocupada, fazendo algo responsável, mesmo que fácil, me imaginei trabalhando em algum lugar. Tendo responsabilidades e ficando ocupada fazendo algo maduro. Eu estava alogando aquilo há muito tempo e sabia que não poderia mais continuar fazendo.

Minha mente estava gritando que era o certo, que era o momento certo e eu não podia simplesmente ignorar isso. Eu sabia que era uma das poucas possibilidades de eu me ocupar o suficiente para esquecer dos problemas, esquecer dele, se possível.

Então enquanto caminhava com minha mãe até o Starbucks da esquina, no horário do seu expediente, ia formando maneiras certas de convencê-la sobre minha decisão. Minha mãe sempre foi contra sobre Mary e eu trabalhar. Dizendo que era algo desnecessário e o melhor que temos a fazer era entrar na faculdade de uma vez e eu até concordava com ela antes, mas sabia que entrar para uma faculdade naquele momento seria muita pressão e eu precisava de um tempo, para tentar ajeitar as coisas na minha cabeça.

Dessa vez eu não iria arredar o pé, não iria desistir fácil do que eu queria. Não quando eu sabia que poderia me ajudar de alguma forma.

Pedimos hambúrgueres, mesmo que meu apetite estivesse quase nulo. Minha mãe comia distraidamente, com toda a elegância que não se necessita para comer um hambúrguer.

Meus olhos estavam encarando-a, tentando imaginar quais reações ela poderia ter. Não era um assunto fácil no final das contas, principalmente convencê-la disso. Não sabia exatamente como dizer-lhe de um jeito eficaz.

Conversar com minha mãe era algo tão raro, mais raro do que deveria ser. Nossa interação poderia praticamente ser nula, se não vivêssemos na mesma casa e se ela não fosse minha mãe. Não que não nos déssemos bem, mas nossas conversas eram praticamente casuais e curtas. Sem muito conteúdo, sem muita importância.

Esse era o motivo principal por estar sendo tão difícil começar o assunto.

- Por que está me olhando tanto? Quer mais alguma coisa? - sua voz me assustou ligeiramente, e eu pigarreei, me ajeitando no assento almofadado.

- N-não. - olhei-a, cautelosamente, observando suas sombrancelhas arqueadas para mim. - Quer dizer.... Eu queria falar sobre um assunto, com a senhora.- tinha certeza do quanto desconfortável eu estava e o quanto visível isso era, mas ela apenas continuou me encarando, em expectativa.

- Sobre um assunto?

- Uhm.. Sim.

- Eu sabia que tinha algo por trás disso. - ela abanou a cabeça, se inclinando para trás.

- Atrás do que?

- De você querer vir comigo. Você nunca foi interessada em me acompanhar na loja, Isabella. Sempre disse que não gostava desses lugares e hoje pede prontamente para vir. É óbvio que você queria algo com isso.

Eu sabia o quanto aquilo era estranho da minha parte, mas a maneira como ela disse, me ofendeu de uma maneira desconhecida.

- Eu não vim porque queria algo, vim porque queria sair um pouco. Estou cansada de ficar em casa. - não encarei-a enquanto dizia mas minha voz soou mais irritada do que eu pretendia. Eu sabia que não era uma garota aberta mas me incomodava que ela pensasse aquilo de mim.

- Ok, Bella. E o qual assunto você quer falar comigo então? - sua voz soava quase indiferente e tive que tomar um momento para respirar, tomando tempo e coragem.

A personalidade da minha mãe não era das melhores, simplesmente porque nunca sabia o que esperar dela mas esse deve ser um dos motivos no qual não temos uma relação transparente, onde eu conto sobre meus sentimentos e ela me aconselha como mãe.

- Uhm... Eu.. - engoli em seco. - Eu estive pensando... E acho que deveria arranjar um emprego.

- Por que acha isso?

- Porque eu apenas acho. - encolhi os ombros e fixei meu olhar em meus dedos, encima da mesa.

- Apenas acho não é o suficiente, Isabella. Não posso deixar que você trabalhe sem ao menos ter um bom motivo. - meus olhos não estavam nela mas tinha certeza que ela mantinha as sombrancelhas arqueadas enquanto falava. - Nós nem estamos precisando disso. Seu pai está ganhando o suficiente na empresa e as contas estão em dia. Você não precisa se preocupar com isso agora.

- Mas não é isso.... - suspirei antes de me ajeitar na cadeira e tentar encarar seus olhos enigmáticos. - Eu sei que as contas estão em dia e que nossa condição financeira não está tão precária como antes mas eu preciso, mãe. Quero me sentir útil e me ocupar. - a verdade era que eu não sabia como dizer-lhe que aquilo era por um motivo preciso, porque envolvia ele.

- Bella, já conversamos sobre isso. - sua voz soou mais suave dessa vez. - Ainda não entendi porque não se inscreveu para a faculdade, mas deixei passar. Prefiro que estude e entre para faculdade se quer se ocupar.

- Não é esse tipo de ocupação que eu quero agora. - ela ficou visivelmente confusa, quando se inclinou para trás, examinando meu rosto. - Eu quero, sabe, fazer algo por mim. Tirar um tempo para mim e experimentar algo antes de entrar para faculdade. - não era necessariamente mentira o que eu falava, eu já queria aquilo há muito tempo e tinha certeza que ainda não estava preparada para faculdade.

Suspirei, encolhendo os ombros sobre seu olhar surpreso, antes de dizer:

- É apenas o meu desejo, mãe.

- Você acha que experimentar trabalhar vai te trazer algo de útil? Mais do que a faculdade? - seu tom não era tão suave e eu umideci os lábios antes de assentir fracamente. - E por que você acha isso agora? Até onde eu saiba você sempre priorizou a faculdade. Seja sincera comigo, isso tudo tem a ver com o Harry não é?

Minha cabeça girou, e eu pisquei algumas vezes, pega desprevenida. Harry não era um nome esperado para aquele momento.

- O-o que?

- Eu sou sua mãe e não sou boba a ponto de não ver o jeito que vocês se tratavam. - engoli em seco. - E por mais que você não tenha sido aberta comigo, e dito o que havia entre vocês, eu já suspeitava.

Havia.

Isso não era para ser tão empactante, como um soco no estômago, mas no entanto, foi.

- Isso.... Isso não tem nada a ver com o Harry, mãe. - respondi baixinho e me afundei mais no assento.

Evitei falar aquele nome todo o mês, apenas para evitar a dorzinha que vinha junto com ele. Um esforço inválido agora.

- Por favor, Isabella. Eu sou sua mãe, você não precisa negar o óbvio. - irritação brilhava em sua íris verde-escura. - Eu queria esperar que você me dissesse formalmente sobre isso. Esse foi o único motivo para eu não ter perguntado antes. Eu sei o quanto você consegue ser reservada, exageradamente. - ela suspirou, desviando os olhos irritados de mim.

Eu engoli em seco, tentando ignorar a mágoa crescente no meu peito. De qualquer forma ela estava certa, só não podia fingir que ouvir suas palavras duras não tenha me atingido da forma que atingiu.

- Isso não vem ao caso agora. - desconversei, desconfortavelmente. - A conversa não é sobre o Harry, é sobre o meu desejo de trabalhar. - me deixei cruzar os braços, como uma criança emburrada.

- Seu desejo de trabalhar só apareceu porque algo aconteceu entre vocês e agora, você quer se ocupar o máximo que consegue, para provavelmente esquecer isso. - ela acusou, certíssima e eu abaixei a cabeça. - Por que não é sincera comigo, Isabella? Você não precisa esconder as coisas de mim. Sou sua mãe, eu só quero o seu bem mas você continua reservada, como se eu fosse uma estranha. - ela suspirou, se ajeitando no assento e olhando em volta, percebendo que sua voz alterou mais do que provavelmente o pretendido.

Senti a conhecida ardência em meu peito, agora por um motivo diferente mas igualmente doloroso. Eu sabia que ela estava certa, eu sabia que era uma garota problemática, eu sabia a dificuldade de interagir comigo, eu sabia o quanto difícil e cansativo era me ter por perto. Eu sabia de tudo isso, e isso era o pior de tudo.

- Me desculpe se eu sou assim, mãe, não era o que eu queria também.

Quando me levantei, seus olhos seguiram meus movimentos, visivelmente confusos. Peguei minha bolsa encima da mesa e pus a alça sobre um dos meus ombros, com certa urgência.

- Eu vou para casa. - avisei e sai. Não dando tempo para ela dizer qualquer coisa ou me impedir.

Parei de andar somente quando dobrei a primeira esquina. Fechei os olhos, e respirei fundo, sentindo a bola revirar no meu estômago, de um jeito ruim e angustiante. Minha ansiedade estava a flor da pele, e tudo que eu conseguia pensar era em ficar sozinha, em lugar afastado, somente eu e os meus malditos problemas.

Não me lembrava por quanto tempo eu andei, vagando pelas ruas sem rumo, me tornando mais invisível do que alguma vez já fui. Pessoas distintas passavam por mim, com diferentes expressões, que eu duvidaria estar mais sofrida do a minha.

Não me importei em esconder meu sofrimento, ele era evidente mesmo. Mas foi só quando cheguei em uma pracinha qualquer, quando me sentei ao pé de uma árvore e abracei meus joelhos que pude sentir as lágrimas molharem minhas bochechas, e a dor me absorver lentamente.

Pensamentos corriam em minha mente, mas eu só queria mandar todos embora, junto com todo o sofrimento. Entendi naquele momento que tudo era ainda pior do que eu imaginava. Eu era uma péssima filha, era uma garota deprimente, era um peso para minha família e se eu realmente parasse de existir naquele momento, poderia ser um alívio para todo mundo.

Obrigada por lerem!❤️
Desculpe-me qualquer erro.

Comentem e votem, pleaseeee.

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