Boa noite pessoal! Já tinham esquecido de mim? Me perdoem a demora mas andei enfrentando muitos problemas que me fizeram ficar quase sem inspiração. Quase. Porém, como acredito que tudo que nos faz mais felizes vale a pena insistir, estou me organizando para garantir meu tempo de escrita. Então vamos ao capítulo. E se tudo der certo domingo tem mais.
No dia seguinte, Nikko deixa o carro com Emiko para que ela possa ir com os garotos até a editora. Ela está ansiosa para contar ao amigos as boas notícias. Ao chegar lá é recebida por Liam, que após cumprimentá-los com sua habitual euforia, avisa que Stewart está atendendo o primo no escritório. Eles deixam os pequenos brincando nas mesas de desenho e Liam decide levar um café para os homens trancados na outra sala, aproveitando para apresentar Emiko ao MacAllister. Enquanto isso Stewart tenta fazer Fergus desistir do que ele acredita ser uma insanidade obssessiva.
– Primo, pensa bem no que você está fazendo. Se quer se separar, separa. Se quer perdoar ela e manter o casamento, então faz isso de uma vez. Mas se decida. Mandar ela para a casa dos pais para dar um tempo e colocar um detetive na cola dela é uma loucura. Meio paranóico isso. O que você pretende com essa atitude?
– Não sei. – o escocês passa a mão nos cabelos demonstrando seu nervosismo com o assunto - Talvez ter certeza do que ela faz pelas minhas costas. Talvez só ter garantias de que Lauren não vai acabar dando confiança para algum abusado enquanto eu penso no que vou fazer. Sei lá.
– Fergus, deixa de ser orgulhoso. Está na cara que sente falta dela. O que vocês precisam é conversar com franqueza. Se ela descobrir o que você está aprontando, vai ficar magoada. Ela errou feio, concordo. Só que um erro não justifica outro e você está cruzando os limites da sensatez. Pensa bem. As coisas entre vocês podem ficar piores do que já estão.
– E tem como ficar pior? Eu só quero ter certeza de que ela vai estar bem. Eu... - são interrompidos com a chegada de Liam e Emiko.
– Trouxemos um café. - anuncia o inglês - E eu quero que conheça nossa grande amiga, Emiko Miyake. Emi, esse é o primo do Stewart, Fergus MacAllister.
– Hajimemashite, senhorita Miyake. Já ouvi muito sobre a senhorita e seus filhos. Meu primo tem muito carinho por vocês. Como vão seus meninos?
– Hajimemashite, MacAllister-san. Eles estão bem. Obrigada. Estão brincando na outra sala. - a jovem repara que ele é quase tão formal quanto seu próprio pai - Daqui a pouco eu os chamo. Vão gostar de conhecê-lo. Antes, quero contar a vocês o motivo que me trouxe aqui. - ela entrega o envelope a Stewart e começa a relatar a proposta que havia recebido de Raiden.
O amigo se surpreende ao ver a listagem. É um pedido de grande porte, certamente traria um bom lucro para a editora e ainda aumentaria o prestígio no mercado ter como cliente as empresas dos Takeda. Liam imediatamente sugere que devem celebrar essa conquista. O inglês sempre foi o mais festeiro dentre eles. Contagiada pela euforia do amigo, Emiko se oferece para organizar um almoço no salão de festas de onde mora. Reservaria o local, prepararia um cardápio e convidariam os amigos e parentes para uma confraternização dali a duas semanas. Dessa forma, poderão comemorar a recuperação de Daisuke também. Depois decidiriam se seria melhor no sábado ou no domingo. Comovido com a lealdade da Miyake aos amigos, Fergus tenta se desculpar com a jovem pelas ações da esposa. Contudo, nem bem começou a falar e notou a confusão da mulher. Bastou uma troca de olhares com o primo para entender que ela não fazia ideia do que Lauren tinha feito. Os gêmeos entram correndo na sala e ela os apresenta a Fergus. Ele repara a grande semelhança com o pai, só não comenta pois não sabe como é a relação entre eles. A conversa passa a girar em torno das crianças e o MacAllister finalmente relaxa enquanto divaga sobre os próprios filhos. A mais nova tem quase a mesma idade dos meninos. A morena o faz prometer que os levará no almoço. Afinal, eles são a família de Stewart. Fergus parabeniza o primo mais uma vez e se despede, afirmando que vai aguardar a confirmação da data do almoço. Emiko entrega algumas ilustrações em que estava trabalhando e também parte com os garotos. Liam aproveita o momento e tenta esclarecer qual a razão do terrível mau humor do loiro. Há dias que está assim. Mal conversam e quase sempre só sobre trabalho.
– Stewart, o que está acontecendo? É alguma coisa daqui da empresa? Eu fiz algo que te chateou? – questiona Liam com voz suave.
– Humf, - o escocês bufa sem erguer os olhos do papel em suas mãos - porque pergunta?
– Porque você está mais mal-humorado e calado do que o normal. Aqui e em casa. Parece que anda me evitando... - persiste chateado pelo que pensa ser pouco caso.
– Não é nada. Esquece. Vai sair de novo depois do almoço? – Stewart fita Liam de esguelha ao perguntar.
– Vou dar uma passada no hospital. Mas eu volto logo. - ele queria contar o que fazia nessas escapadas mas a rabugice do outro o fazia perder a coragem - Danna, fala comigo, por favor. – ele tenta mais uma vez - O que tanto te incomoda? Já não sei mais o que pensar, o que fazer.
– Já disse que não é nada. E para de me chamar por esse apelido idiota. - responde ríspido, a expressão séria. Essas saídas do companheiro o estão tirando do sério. "O que ele tanto faz nessa merda de hospital? Quem será que ele conheceu lá?". A expressão desolada do inglês o faz perceber que passou dos limites. O apelido em japonês, que faz referência ao mundo das gueixas, sempre foi uma forma carinhosa de Liam afirmar que lhe pertencia. Ele entendia e, no fundo, gostava. "Droga. Também não adianta ser estúpido com ele". Sempre havia repreendido Liam por suas crises de ciúme exageradas. Agora que sentia o mesmo, não sabia como lidar com isso. – Sorry, baby, me perdoe. Não queria ser grosseiro. Só estou muito atarefado. E agora ainda tem esse orçamento para Raiden-sama. Dez dias não é tanto tempo assim. Será que poderia não demorar muito hoje? Por favor? Vou precisar muito da sua ajuda.
– Está bem. Não vou insistir mais. E não demoro. - se aproxima e faz um cafuné no companheiro. De olhos fechados e ainda sentado, Stewart deixa a cabeça repousar em seu tórax - Mas quando essa correria passar, vamos ter que conversar. Hum? Promete Danna?
– Prometo. – concorda com um meio sorriso - Agora vamos trabalhar.
A sexta-feira chegou depressa. Talvez porque a semana foi agitada demais. Nikko tamborilava na mesa do calmo restaurante onde havia marcado encontrá-la. Havia estranhado quando dois dias antes recebeu uma ligação de Sora dizendo que tinha um assunto delicado que precisava tratar com ele. Não que já não tivesse pensado em convidá-la para sair. Só que ela era sempre tão séria que ele ainda estava estudando qual seria a melhor abordagem. Foi o tom preocupado dela ao telefone que o deixou ansioso. O que seria? Algo com o sobrinho? Marcaram de almoçar ali. O moreno está distraído especulando quando a médica se aproxima da mesa. Ele a contempla abertamente e sorri quando a vê corar. Ela está muito jovial com um vestido de alças florido, que vai até pouco abaixo dos joelhos e é larguinho logo abaixo do busto. Os cabelos soltos, com os cachos castanhos bem arrumados e uma leve maquiagem que destacava os belos olhos verde mar. Como o cavalheiro que sempre foi, levanta-se e puxa a cadeira para que ela se acomode.
– Boa tarde Nikko-san. Demorei?
– Não, eu cheguei a pouco. Está muito bonita, se me permite dizer. Gostaria de beber alguma coisa antes de pedirmos a comida? O que aconteceu com seus óculos?
– Só uma água, por favor. - ele acena chamando o garçom - Eu só uso óculos para descansar as vistas. Como não tem nenhuma papelada para eu ler aqui, não preciso deles. - sorriem um para o outro - Nikko-san eu pensei muito antes de pedir sua ajuda. Mas aconteceu uma coisa e... - interrompe o que dizia quando o funcionário chega e o moreno faz o pedido.
– Por favor, continue Sora. Se incomoda se nos tratarmos sem o sufixo? Acho que isso é dispensável entre amigos, não acha?
– Hai, tudo bem. Fico feliz que me considere uma amiga. É que aconteceu uma coisa com a Emiko e eu não acho correto vocês não terem conhecimento. - ela conta todo o episódio lastimável que presenciou no começo da semana. - Ela me fez prometer não contar ao Kensuke-san. Por isso eu decidi lhe procurar. Não é justo que ela tenha que passar um vexame desses e se calar. Ainda mais que precisa estar tranquila para cuidar de Daisuke. Aquela mulher parecia enlouquecida. E isso é uma opinião clínica. Emiko me contou as coisas que ela já aprontou e acho até perigoso esconder um fato como esse.
– Tem toda razão. Vou ficar de olho. Fez muito bem em me procurar. Até eu tenho receio do que essa maluca é capaz. E Emiko que me desculpe mas vou contar para o meu irmão. Temos que fazer a Jasmine parar de uma vez por todas.
– Ela alegou que não contaria nada porque não quer criar problemas ao noivado deles. – Sora esclarece a postura da nova amiga.
– Noivado? Kensuke não é noivo de ninguém. – Nikko revela a Sora - Eles tiveram um rolo sim, um lance totalmente fruto de manipulação por sinal. Você não faz ideia. E ela queria mesmo ficar noiva. Fez de tudo para forçar ele a isso, até mesmo criar situações públicas embaraçosas, contando que usaria minha mãe para pressioná-lo a assumir um compromisso e salvar a honra dela. Só que ele nunca teve intenção de casar com Jasmine. E quando descobrimos o que ela havia feito contra meu irmão, ele aproveitou para por um ponto final em qualquer esperança doentia daquela inglesa venenosa. Droga, por isso que a hime anda tratando o otouto diferente esses dias. - pronuncia a última frase quase que para si mesmo.
– Vocês são muito ligados não? Você e Emiko. - Sora não consegue evitar a pergunta quando ouve o apelido carinhoso. Acha o Takeda muito charmoso mas não quer se arriscar se envolver com alguém cujos sentimentos já estejam comprometidos. - Acho que por isso confundi vocês com um casal.
– Emiko é como se fosse uma irmã. Uma pessoa muito querida que não merecia tudo que já sofreu. - ele conta sobre o acidente do irmão, sobre seus esforços para cuidar de todos, seu desejo que o casal se entenda e a amiga volte a ser feliz como antes. Ela explica sobre os desafios que enfrenta no trabalho, fala sobre as dificuldades de ter uma vida social, de como se afeiçoou aos gêmeos e a mãe deles. Mesmo depois de almoçarem, permanecem ali entretidos por um tempo. Até que a médica olha o relógio.
– Nossa como o tempo voa. Eu preciso ir. No dia que consigo uma folga tenho sempre tanta coisa para resolver que é quase tão cansativo quanto se estivesse de plantão. - ele pede a conta, paga e a acompanha até o estacionamento - Muito obrigada, Nikko. Apesar desse encontro ter sido motivado por um aborrecimento, foi uma tarde muito agradável.
– Eu que tenho que agradecer. Por tudo. Será que podemos repetir a dose? Sem nenhum problema para resolver no meio? Aceitaria um convite meu para sair qualquer dia desses? – o Takeda usa seu sorriso mais charmoso para tentar convencê-la.
– Quem sabe? Se eu não tiver plantão nem nenhuma emergência. - se despedem e seguem em direções opostas. Ela mais aliviada de saber que a amiga estará protegida, ele matutando como descobrir a escala de Sora.
Nikko não teve tempo de falar com o irmão na empresa. Decidiu que o faria no dia seguinte em casa. Talvez fosse melhor mesmo. Esclareceriam tudo na presença de Emiko. Infelizmente não ia ser tão fácil como havia planejado. No sábado a casa ficou cheia de visitas. Toshiro foi acompanhar Keiko para ver os sobrinhos, Liam arrastou Stewart, pois queria organizar um evento que o moreno nem sabia ainda que aconteceria. Até tia Amaya apareceu com tio Akira, pois estava cheia de saudades dos meninos. As mulheres acabaram ficando entretidas escolhendo o cardápio de um almoço de família que teriam em quinze dias. Emiko parecia tão contente com os preparativos, que o amigo decidiu não estragar o fim do dia com um assunto tão amargo. No domingo finalmente encontrou a oportunidade ideal. Kensuke foi passar o dia lá. Após o almoço, os meninos estavam sonolentos e assim que os colocou para dormir Emiko foi arrumar a louça do almoço. O mais velho arrastou o irmão para a cozinha com a desculpa de tomarem um cafézinho. Assim que se acomodaram na mesa com as bebidas fumegantes em mãos, Nikko foi direto ao assunto.
– Otouto, eu tenho que te contar uma coisa. A Jasmine esteve aqui atrás da Emiko. - a Miyake empalidece e fica paralisada segurando na borda da pia. "Como ele descobriu?", ela pensa nervosa - Fez um escândalo na rua, ofendeu a hime e os garotos e ainda deu um tapa na cara da Emi.
– O que? Como? Quando foi isso? - Kensuke fica totalmente transtornado.
– No dia que a Emi foi na empresa falar com tio Raiden. – revela o mais velho.
– Tenshi, porque você não me contou? – questiona Kensuke.
– Emi, larga isso e senta aqui com a gente. - pede Nikko. Ela se aproxima lentamente e se acomoda entre eles. - Hime, isso é muito sério. A Jasmine já mostrou o quanto ela pode ser agressiva. Já te feriu antes. Você não podia esconder isso de nós.
– Quem te contou? - ela dirige o olhar marejado ao amigo - Eu não queria preocupar ninguém. Sei me defender. Não vou passar a vida dependendo de alguém cuidar de mim. - as lágrimas já corriam soltas - Eu não sou fraca como meu pai diz. Eu também me alterei, gritei, revidei o tapa que ela me deu. Gomen Kensuke nunca foi minha intenção causar problemas entre você e sua noiva.
– O que? Que bobagem é essa, tenshi? Eu não sou noivo dela. - agora as atitudes distantes da pequena faziam sentido - Para ser franco, se tem uma pessoa que eu quero distância é a Jasmine. Escuta, tem algo que ainda não te contei para não te aborrecer no hospital. - Kensuke segura a mão dela com firmeza sobre a mesa e começa a narrar tudo que descobriu sobre a trama para ele não recuperar a memória. - Aquela noite que desmascaramos a doutora Lauren foi a última vez que vi ou falei com essa obcecada. - ele a encarava e no fundo daquelas orbes azul-violeta via confusão, indignação, receio, ansiedade e, para sua satisfação, um pouco daquele muro que ela estava tentando construir entre eles ruir.
– Como... como você descobriu Nikko? - ela questiona abaixando o olhar - Por acaso estão comentando aqui na rua?
– Não, e se comentarem não tem porque se importar. Não devemos nada a ninguém. Foi a Sora que me contou. Almoçamos juntos na sexta e ela estava muito aflita de ter presenciado você sendo tratada daquela forma. Acabou desabafando comigo. Não fique aborrecida com ela. Ela gosta muito de você. - ele altera um pouco os fatos para não prejudicar a amizade entre as duas - Você mesma devia ter confiado em nós e informado isso no mesmo dia.
– Nikko tem razão, tenshi. Você tinha que ter contado logo. Ela pode ser perigosa. Quem faz as coisas que ela fez não pode estar bem da cabeça. Ela veio até a sua casa, Emi. Ninguém que conhecemos daria o endereço a ela. Como ela descobriu? - Kensuke está sério, somente seu olhar revela o ódio que está sentindo - Mas isso não vai ficar assim. Ninguém toca na minha família. Nunca mais ela encosta um dedo em você.
– O que vai fazer otouto? Por Kami-Sama, não pense em fazer nenhuma besteira.
– Kensuke, onegai, se acalme. - a morena entrelaça os dedos na mão que ainda segurava a sua. Esse simples gesto o faz recobrar um pouco a lucidez. - Eu conheço esse olhar. Não faça nada que vá se arrepender depois. Eu te peço. Se ela é louca, você não é. Pense na sua vida, na sua família, nos meninos.
– Fica tranquila, Emi. - ele respira fundo tentando se acalmar. - Só vou falar com ela. Avisar para ela nunca mais chegar perto de vocês. E vou consultar o Tetsuo também. Se for preciso peço uma ordem de afastamento. Quero ver se ela vai querer ser presa. - ele puxa Emiko para perto de si e afunda o rosto em seus cabelos. Nikko dá a desculpa de ir ver os meninos e se retira. - Foi por isso que você passou a semana toda agindo desse jeito estranho comigo, não é? Eu sei que foi. Não faz ideia de como me machucou. Eu vou cuidar de vocês, tenshi. Só... não esconde nada de mim. Seja o que for. Nós podemos resolver juntos. Confia em mim.- ele a afasta um pouco segurando o rosto dela entre as mãos. Seca com os polegares as lágrimas que ainda persistem e se aproxima para lhe tomar os lábios. Um beijo calmo que transmite todo o carinho e confiança que Emiko precisa. Se afastam quando ouvem os passinhos miúdos dos gêmeos. Nem tudo estava resolvido, todavia no momento os pequenos eram prioridade. Kensuke foi para casa pensativo. Tinha que deter Jasmine. Bem, pelo menos agora entendia porque seu anjo precioso o tinha colocado na geladeira e pode reverter a situação. Não permitiria que sua tenshi se afastasse. Nada nem ninguém se colocaria entre eles novamente, jurou a si mesmo. Já Emiko custou a dormir. Então eles não eram noivos? E ele não tinha lembrado dela antes por causa de uma trama maquiavélica? "Ah, meu Kami, me ajuda. O que eu faço agora?"
Pega seu homem de volta sua boba! Ou não! Na verdade eu não sei se eu pegaria depois dele ter ficado com meu maior desafeto - mesmo tendo a história da amnésia. Mas quem tem que decidir é a Emiko. Você faria o que no lugar dela?
Domingo ou quarta eu volto com mais.
Beijos da Nica!
Danna – como era tradicionalmente chamado o patrono de uma gueixa
Gomen; Gomenasai – perdão, me desculpe
Hai – sim
Hajimemashite – Muito prazer em conhece-lo (a)
Hime – princesa
Kami, Kami-Sama – Deus
Onegai – por favor
Otouto – irmão mais novo
Sorry, baby – Desculpa, bebê
Tenshi – Anjo
(nome)-kun – forma carinhosa e próxima de tratamento
(nome)-san – tratamento formal
(nome)-sama – tratamento formal e extremamente respeitoso