Simply Happens [H.S]

By gabriela231d

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Ela, uma menina ofuscada pelo próprio medo de se mostrar as pessoas. Sendo muito difícil conseguir desifrar... More

1°- Capítulo.
2°- capítulo.
3°- capítulo.
4°- capítulo
5° - capítulo
6°- capítulo
7°- capítulo
8°- capítulo
9°- capítulo
10°- capítulo
11°- capítulo.
12°- capítulo
14°- capítulo.
13°- capítulo.
15°- capítulo.
16°- capítulo
17°- capítulo.
18°- capítulo.
19- capítulo.
20°- capítulo.
21°- capítulo.
22°- capítulo.
23°- capítulo.
24°- capítulo.
25°- capítulo.
26°- capítulo.
27°- capítulo.
28°- capítulo.
29°- capítulo.
30°- capítulo.
31°- capítulo.
32°- capítulo.
33°- capítulo.
34°- capítulo.
35°- capítulo.
36°- capítulo.
37°- capítulo.
38°- capítulo.
39°- capítulo.
40°- capítulo
42°- capítulo.
43°- capítulo.
44°- capítulo.
45°- capítulo.
46°- capítulo.
47°- capítulo.
48°- capítulo
49°- capítulo.
50°- capítulo.
51°- capítulo.
52°- capítulo.
53°- capítulo.
54°- capítulo.
55°- capítulo.
56°- capítulo.
57°- capítulo.
58°- capítulo.
59°- capítulo.
60°- capítulo.
61°- capítulo.
62°- capítulo.
63°- capítulo.
64°- capítulo.
65°- capítulo.
66°- capítulo.
67°- capítulo.
68°- capítulo.
69°- capítulo.
70°- capítulo.
71°- capítulo.
72°- capítulo.
73°- capítulo.
74°- capítulo.
75°- capítulo.
76°- capítulo.
77°- capítulo.
78°- capítulo.
79°- capítulo
Fim.
Agradecimentos e recadinhos.
Epílogo.
Wedding And Party ( capítulo bônus)

41°- capítulo.

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By gabriela231d

Harry POV

Uma voz distante soa pelo meus ouvidos. Parece ser um sonho, ainda mais por ser a voz dela, mas quando entendo que não é, abro os olhos lentamente. Preciso piscar algumas vezes para deixá-los abertos, e assim que consigo, vejo Bella ao meu lado. Ela tem os olhos fechados, mas sua boca não para de se mexer, soltando palavras sem sentido. Seu corpo está afastado do meu e suas costas estão contra a cama, ela parece estar inconsciente, dormindo.

Me preocupo em vê-la dessa forma. Não sei se é bom, se ela está sentindo algo, mas parece que ela só está.... Sonhando, e conversando sozinha. Demoro para me lembrar de quando o professor Finn nos explicou sobre isso. O nome é algo parecido como soniloquia, que se não me engano, é quando as pessoas começam a falar enquanto dormem, exatamente o que ela está fazendo agora. Ela apenas está falando, conversando consigo. Me viro de lado para encara-la melhor, sua boca curva-se diante suas palavras murmuradas e sua expressão muda conforme ela fala. Ela parece calma, e um pequeno sorriso desabrocha nos seus lábios enquanto continuo ouvindo ela falar sozinha. Bem, eu estou a ouvido mas ela não sabe disso.

Me pego sorrindo por vê-la assim, é estranho mas no entanto, é curioso para mim. Cada palavra que sai da sua boca é confusa, mas não consigo parar-las de ouvir. Ela resmunga constantemente, e até se mexe o que me assusta no momento, mas estou simplesmente encantado em ver isso. Eu não sabia que ela tinha isso, e sei que é uma das coisas que nunca saberia se não estivesse aqui, do seu lado. No entanto, eu gosto dessa sensação, gosto da idéia de que eu sei desse tipo de coisa sobre ela. Essas coisas íntimas. Me deixa satisfeito.

Não quero acorda-la, e sei que nem é aconselhável no caso dela, mas tenho que acalma-la, e fazê-la dormir silenciosamente de novo. Bem, é isso que se faz nesses casos, pelo o que eu sei. Apoio-me no meu cotovelo, e sussurro baixo sons incoerentes, enquanto acaricio seu rosto suavemente. Não sei exatamente o que dizer, por isso, apenas acaricio seu rosto, beijando uma vez ou outra sua bochecha rosada, o mais delicado possível para não acorda-la. Tudo isso na intenção de fazê-la dormir serenamente. E parece que resolve, pois ela para de falar em seguida, e se vira para o lado, ficando de costas pra mim. Seu corpo se encolhe, e aí vejo que estamos destapados. Subo o edredom dos pés da cama, tapando seu pequeno corpo. Quero abraça-la, e aquece-la mais do que o próprio edredom, mas tudo isso me fez entender onde estou.

Aqui, no seu quarto, de madrugada provavelmente, dormindo na sua cama. Não me lembro muito bem de quando peguei no sono, a última coisa que me lembro, foi de ela se aconchegando no meu peito e do cheiro de baunilha do seu cabelo invadindo meus sentidos. Eu não devia estar dormindo aqui, bem, queria mas não devia. Será que ela pegou no sono como eu, por isso não me acordou?

Sem hesitar, procuro meu celular no meu bolso, que nem me lembrei em tira-lo daqui. Encontro ele quase caindo do bolso e o pego para ver a hora. São 4:27. Sempre acordo às 7:00, então isso quer dizer que tenho mais ou menos, duas horas e meia. Quero ficar aqui, mas o que diria quando entrasse em casa e encontrasse minha mãe? Ela praticamente iria pirar imaginando que eu saí pela noite e não a avisei. Mas eu também posso acordar um pouco mais cedo e ir antes de ela acordar, consigo fazer isso, só preciso de mais uma hora, ou duas aqui. Fico claramente em dúvida, fecho os olhos e suspiro. Parece fácil decidir mas no entanto não é.

Foda-se.

Me cubro com o edredom, e abraço ela por trás, passando meu braço pela sua cintura, e me encostando o máximo que consigo nela, enquanto enterro meu rosto na volta do seu pescoço. Ela tem um cheiro tão bom, é doce mas não é enjoativo. Não consigo enjoar de qualquer forma, é o cheiro dela e me faz tão bem quanto abraça-la dessa forma.

Só preciso me acordar uma hora antes, eu consigo. Tenho que conseguir.

                               **

Me surpreendo ao acordar duas horas depois, exatamente seis e meia. Não queria sair fugido, como se isso fosse errado, bem, pode até ser mas não fizemos nada de qualquer maneira, nada demais quero dizer, Foda-se.

Saio do quarto, por onde eu vim, pela janela. Ela tem razão em dizer que eu sempre entro por aqui mas não é como se eu tivesse opção, eu só poderia entrar pela porta quando fosse muito tarde e quando tivesse certeza que seus pais estão dormindo. É irritantemente chato essa parte, ficar esperando mas no entanto, fazer a coisa errada, ter a sensação do perigo e aquela adrenalina de ser pego, é fantástico. Não é que eu goste, foda-se, eu gosto. Adoro vê-la corar e dizer que é errado mas enquanto ela deixar, não me importo.

Ela continuou dormindo profundamente na sua cama. Espero que ela não fique chateada por eu sair assim. Acabei como a porra de um idiota arranhando meu braço enquanto descia. Me xinguei baixo e entrei em casa, o mais silenciosamente possível.

Fiquei aliviado por ver a cozinha vazia e tudo muito silencioso. Aproveitei pra tomar banho, e me vestir para ir pra escola. Estou contente que esse seja o ultimo ano. Parece que um peso vai sair das minhas costas e eu vou estar livre pra encolher o que quiser. Estive pensando muito nisso ultimamente, no que quero fazer.

Não consigo esquecer aquela conversa com Bella no ônibus. Por um momento pensei que ela estava tão confusa quanto eu, mas agora, sei que ela só não sabia. Adorei vê-la explicando o que ela sente, foi realmente uma conversa interessante e fiquei confortável em falar para ela o que sinto também. Essa é uma das diferenças nela das outras garotas, ela tem assunto, assunto interessante, e me faz sentir confortável quando olho em seus olhos, ou pelo menos tento. É tudo tão diferente com ela, o jeito de falar, o jeito de estar e o jeito de beijar, enfim, tantas coisas. Mas gosto desse jeito diferente porque é bom. É mais do que uma noite numa festa. Muito mais que isso. Porra, ela é mesmo especial.

Mas aquilo me fez mesmo pensar, em tudo. No que eu quero, no que eu gosto e no que eu vou fazer. Não posso ficar alongando isso por muito tempo. Porra, já estou ficando com dor de cabeça só de pensar nisso.

Desço para tomar café minutos depois, encontrando minha mãe preparando as coisas para café da manhã. Seus cabelos estão uma bagunça mas o sorriso radiante que recebo assim que ela me vê, diz que ela não se importa. Minha mãe é uma pessoa tão inofensiva, ela sorri para todos, e trata todos tão bem, é querida, e simpática até com quem não merece. Todos gostam dela e não julgo, só acho que essa simpatia toda não é muito bom com alguns, por exemplo; com estranhos. Às vezes tenho que arrastar ela quando ela para para falar com qualquer estranho no supermercado, ou até mesmo na rua, em qualquer lugar. Ela é simpática demais e isso às vezes não é muito bom. Aliais, não conhecemos as pessoas.

- Caiu da cama hoje filho? - ela pergunta com seu tom humorado e curioso, depois de beijar minha bochecha.

- Só acordei disposto - respondo e em seguida tomo um gole do café na minha caneca, encostado na pia, enquanto observo-a por as misturas para o café na mesa.

- Uhm.. isso tem algo a ver com o jogo de sábado? Se sente ansioso?

- Não... quer dizer, é um jogo, e isso é importante, mas... Sei lá, não é como se fosse a final. Eu acho que estou bem. - respondo indeciso.

Na verdade, eu estou um pouco nervoso, mas é até idiota admitir que é por causa da Bella. Ela já me viu jogando de qualquer forma, até me elogiou no ônibus aquela vez. Sei lá qual porra acontece comigo.

- Que ótimo então, não sei se vou poder ir te ver. Estou tão ocupada ultimamente, ainda preciso escolher a data, o vestido, a decoração, tantas coisas. - ela suspira e porra já me sinto cansado por ela.

Mas sei que ela está entusiasmada com isso. Vejo sempre quando ela é perguntada por alguém sobre isso, ela está sempre com um sorriso orgulhoso e feliz no seus lábios. É bom vê-la assim de qualquer forma. Menos quando ela me enche com isso, é chato como o caralho.

- Você não se importa não é? - ela pergunta, dessa vez me olhando com um olhar apreensivo.

Parei de me importar muito com a presença da minha mãe nos jogos dês que fiz doze anos, ou antes. Ainda gosto claro, principalmente quando é um jogo importante, mas não sou mais uma criança de qualquer maneira. Aprendi cedo que nem tudo é como a gente quer. E principalmente que isso é um caralho porque na maioria das vezes, nada é como eu quero.

- Não, tudo bem. Não é tão importante como eu disse.- ela sorri, assentindo para mim.- E como está as coisas com o casamento?

- Não é casamento Harry, é bodas de prata. - ela corrige e reviro os olhos.

- Que seja, como está?

- Por que quer saber? Você nunca foi interessado nessas coisas.- ela me olha desconfiada. - Você está andando estranho, está mais carinhoso e interessado.

Meu cenho franze e eu coloco minha caneca na pia antes de olha-la novamente.

- Você já parou para pensar que se eu não pergunto, você reclama e se eu pergunto você reclama também? - eu quase rio e ela põe as mãos na cintura imediatamente, como sempre faz.

- Eu não estou reclamando, só achei estranho da sua parte.

- Claro. - murmuro.

- Ok, se você quer mesmo saber, estou muito ocupada mas tenho certeza que vai ficar tudo lindo, e estou feliz porque vou te ver de terno. - ela sorri entusiasmada e reviro os olhos.

- Vai sonhando. - resmungo antes de andar até ela, ignorando sua expressão falsamente brava. Dou um beijo na sua testa. - Até mais. - falo e saio da cozinha.

- Você vai vestir sim. E vai ficar lindo. - ela grita praticamente quando chego a porta.

Quando saio, paro na varanda um segundo, pensando se devo esperar a Bella ou não. Mas ainda é cedo e ela provavelmente deve estar se arrumando. Bem, de qualquer maneira não vou ficar aqui esperando ela. Odeio esperar, me deixa nervoso e me faz querer usar aquela merda de novo.

Em poucos minutos já estou na frente da escola, fico esperando os meninos no lado de fora mesmo. A escola está praticamente um deserto e eu não quero ficar lá dentro sozinho, pelo menos aqui tenho algumas distrações.
Aos poucos vão chegando pessoas e me comprimentando com sorrisos ou acenos, mesmo que nunca tenha conhecido e nem sabido os nomes. Bem, a maioria era meninas, mas mesmo assim não sei o nome da maioria. Quando vejo Zayn e Niall vindo solto um suspiro. Porra, nunca mais venho tão cedo para o colégio.

- Chegou cedo, cara. O que aconteceu? - Niall pergunta depois de me cumprimentar, como Zayn.

- Nada, só acordei disposto. - repito minha resposta.

- Okay. - Niall diz simplesmente e desvia o olhar, olhando em volta.

Olho para Zayn, perguntando silenciosamente o que aconteceu. Ele apenas encolhe os ombros, como se dissesse que não faz a mínima idéia.

- Vamos entrar. - Niall diz em seguida, caminhando na nossa frente.

- O que aconteceu com ele? - perguntei baixo, para Zayn enquanto seguiamos Niall.

- Não sei. Ele estava estranho mas não quer me dizer o que aconteceu. - ele responde igualmente baixo. - Ele ficou assim dês que fez o trabalho. Não lembra que ele jogou mal pra caralho ontem?

- Sim, mas pensei que fosse só um dia ruim. Ele não fez nenhuma piada ainda, ou riu. Isso é estranho. - disse, observando desconfiado Niall, que caminhava à nossa frente com as mãos nos bolsos e cabisbaixo.

Niall é tão alegre, sempre. Rindo de tudo e brincando. É sempre visível quando tem alguma coisa errado como agora.

Zayn e eu continuamos conversando sobre isso até chegar nos nossos armários. Peguei meu livro de ciências, e fechei-o novamente. Só em pensar que vamos ter matemática depois, minha cabeça já lateja. Enquanto subiamos para o segundo piso Zayn tentava me convencer a ir na merda da festa de amanhã, mais uma vez. Ele fez isso praticamente a semana passada inteira.

- Cara, vai ser foda. Você nem vai mais nas festas. Você anda estranho, tipo pra caralho. - Zayn me encara com o cenho franzido e eu reviro os olhos.

- Já disse que não tem mais tanta graça essas merdas pra mim, Z.

No mesmo momento entramos na sala, e por incrível que pareça, apenas tem duas pessoas que nem me lembro o nome. Sentamos na mesa do fundo, e Zayn continuou me observando.

- É melhor parar com essa merda. - aviso e ele ri, balançando a cabeça.

- Não, eu só não entendo. Você não perdia uma festa. Nunca. Você está diferente.

- Não estou diferente. - resmunguei

Minha mãe me acha estranho e agora ele diz que estou diferente. Qual porra acontece com eles?

- Então vamos na festa, Hazza. Niall também vai, não é? - sua cabeça vira para Niall.

- Estou pensando ainda. - ele murmura e deita a cabeça sobre seus braços encima da mesa. Foda-se, ele está muito estranho.

- Qual porra aconteceu com você? - finalmente perguntei.

- Nada. - resmungou.

- Qual é, cara? Nós te conhecemos. - Zayn falou e eu concordei com um aceno. Niall apenas aprofundou a expressão aborrecida. - Não guarda tudo pra si, bro. Não faz bem. - Zayn aconselhou.

- Como se você não fizesse o mesmo. - Niall falou de volta.

Zayn expressou uma risada fraca e meio grave. Seu sotaque profundo soando quando respondeu.

- Eu tenho com quem conversar. Além disso, eu transo muito o que vocês deveriam fazer também. O estresse vai embora na hora. - sorriu sugestivamente. - Acho que esse é o mal de vocês dois. - franziu os lábios.

- Você é um tarado do caralho, Malik. - respondo, revirando os olhos e não rebatendo o que ele disse, afinal, ele tinha um pouco de razão.

- Você também era. - ele lembra.

Queria apagar essa fase da minha vida, fui tão idiota, com todos, e só consigo pensar que se Bella soubesse de todos os meus antigos problemas, o que ela iria dizer? Ela sempre me achou um caralho dês do começo, mas eu mudei agora, mudei e continuo mudando, penso que se não tivesse conhecido ela, em duas semanas eu já estaria em alguma dessas festas, fodendo qualquer garota que se jogasse em mim e depois iria beber e ficaria inconsciente como um idiota.

Estar com ela faz eu me envergonhar disso. Não quero ser um babaca com ela, não quero a decepcionar como fazia com a minha mãe. Eu era um adolescente fodido, e revoltado. Bem, estou melhorando pelo menos.

- Niall. - o chamo, e ele me olha, parecendo cansado. - Se quiser conversar com alguém, de verdade não hesite em me procurar. - Niall assentiu de volta e voltou a se isolar.

Os minutos passam e as pessoas começam a entrar. Zayn ainda insistindo sobre a festa quando Louis e Liam chegam e se sentam com nós. Louis rapidamente pergunta sobre o que estamos falando como o curioso que ele é e Zayn não demora a encher a cabeça dele, comentando que eu mudei.

- Yeah, eu venho reparando nisso. - Louis diz me observando com um sorrisinho de canto. - Deve ter alguma coisa a ver com alguma garota aí, um tanto.. complicada

- Tomlinson. - repreendo imediatamente.

Ele dá risada, encolhendo os ombros ligeiramente.

Louis está me irritando tanto com isso, e o pior de tudo é que ele está certo. Eu deixei escapar algumas coisas em relação a Bella, mas ele me prometeu não falar nada. Ele só sabe que eu estou mais próximo dela, e que sinto algo, e que ela é importante pra mim e porra, ele sabe demais.

- Que garota? Espera, você está assim por causa de uma garota? O que está acontecendo? - Zayn começa seu trabalho em ser um intrometido do caralho, e para piorar, pergunta alto demais.

- Não, não tem nada a ver com porra de garota nenhuma. Agora parem de me encher o saco. - expiro frustado, minha paciência diminuindo.

- Vamos fazer assim. Você vai na festa e se diverte com a gente como fazíamos e então, eu prometo que paro de te atormentar com isso. - Zayn propôs.

- Por que quer tanto que eu vá? - questionei curioso.

- Porque você faz parte do grupo, Styles. E sentimos sua falta lá. - respondeu simplesmente, soando sincero. Engulo em seco, um pouco culpado em ter andado tão distante deles ultimamente. - O que acha?

Porra e ela nem aparece para me tranquilizar pelo menos. Estou ansioso dês que me sentei aqui e ela não apareceu. Devia ter esperado ela.

Puta merda, estou virando quase um obsessivo com isso, mas ela é única coisa que me tranquiliza e me faz ficar firme para não usar aquela merda e decepcionar minha mãe como um caralho. Eu prometi.

Não estou ansioso por ir, apesar de uma parte dentro de mim sentir falta de toda aquela energia caótica. Só.. estou bem agora e não queria retroceder. No entanto, sei que os meninos jamais me deixaria desamparado lá. Eles são bons amigos e sem dúvidas, fazem o melhor por mim. Só preciso manter minha promessa e tudo ficará bem.

- Okay. - finalmente concordo, trazendo uma onda de comemoração por parte deles. Dou risada. - Nos encontramos no caminho. - aviso.

Quando a professora entra na sala, logo em seguida as amigas de Bella entram contando com sua prima. Congelo ao não ver ela, porra. Mas antes que eu possa começar a ficar preocupado ela entra, segurando seu livro contra o peito, seu rosto corando por ser olhada por quase todos na sala. Quero mandar todos pararem de encara-la e de deixá-la envergonhada, para cuidarem da porra de suas vidas.

Bella caminha timidamente com suas amigas até à primeira mesa, sem um mínimo contato visual comigo ou com qualquer um daqui. Isso é normal, já estou acostumado com toda essa timidez.

Me perco admirando a forma que seus jeans apertados marcam suas curvas. Ela tenta sempre se esconder e ainda não faço ideia do porquê. Ela sempre está fugindo quando o assunto é sua insegurança. Mas adoro o jeito que suas calças jeans a deixam, duvido que se ela soubesse o quanto a deixam atraente, continuaria os usando sem pensar duas vezes. Porra, ela me deixa louco e nem se esforça.

Ela senta-se na mesa do lado, mais a ponta, por isso, consigo vê-la perfeitamente daqui. Seus olhos passam ainda timidamente por toda a sala até me verem, e eu inevitavelmente sorrio e ela cora mais ainda. Foda-se, eu adoro isso.

Mary diz algo para ela que a faz desviar o olhar de mim e fuzilar sua prima que ri. Aquela menina é atrevida mas no entanto, prefiro mil vezes a ingenuidade da Bella. Mesmo tão ingênua, ela me deixa louco, como ontem à noite. Tenho que parar de pensar essas coisas, principalmente quando estou na porra de uma sala de aula.

Acho que ela não está chateada comigo, e minhas suspeitas evaporam durante a aula. Seus sorrisos tímidos e até as pequenas risadas que ela solta quando faço algo para fazê-la rir de propósito, me deixam tranquilo. É uma espécie de morfina que me relaxa e vicia. Porra, adoro isso e me pego querendo estar novamente no seu quarto essa noite.

Obrigada por lerem!❤️
Desculpa qualquer erro

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