Agente Morgan 3

By ThaQuake

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Encarar uma traição nunca é fácil... ainda mais quando foi ela que te levou a ser uma ameaça mundial. Natasha... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Nota
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Despedidas
Agente Morgan 4

Capítulo 43

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By ThaQuake

-O que foi isso na sua testa?- questiona Alfie, no silêncio do café da manhã.

-Ah uma grande possibilidade de um filho da mãe ter quebrado o espelho com a minha cabeça. -digo sem olha-lo, e mordendo um padaço de pão.

Alfie obviamente se referia a cruz vermelha que se formou no canto da minha testa depois da noite de ontem.

-Só você pra fazer algo assim soar tão banal.

-É um dom natural.

-Prometeram que voltariam inteiras. - reclama ele.

-Está sentindo falta de algum pedaço? - debocha Katye.

-Não foi isso o que quis dizer.

-Onde está Simon? - questiona Sara, interrompendo a conversa.

-No quarto, ele não quis comer. - responde Noah.

-Tadinho... - murmura Diana. - Deve ser difícil pra ele.

-Dificil? Ser enganado como trouxa durante quatro anos?- ironiza Diogo, que recebe um tapa de Diana. - Ei!

-Para de falar assim. -repreende ela.

-Mas é verdade! - diz Noah, que também recebe um castigo de Sara.

-Calem a boca vocês. - intervém Miller. - Nem no café da manhã temos paz?!

-Acredite, esse é o máximo que eles vão chegar dessa palavra. - diz Jack.

-Vocês poderiam tentar algum tipo de terapia. O único normal aqui é o Taú. - murmura Miller.

-Isso porque ele não sabe falar. - replico.

-Natasha! - repreende Alfie.

-Quê? É a pura verdade!

-Vocês estão deixando a chefinha irritada. - diz Noah.

-Não me chama assim, garoto. - reclama Miller.

Sinto meu celular vibrar no bolso da calça jens e instintivamente franzo a testa. Todos que conhecia estava naquela sala.

-Morgan falando. - murmuro seca.

-Natasha? Adivinha quem é?

Faço um sinal com o dedo, pedindo silêncio a turma. A primeira a notar o jesto foi Miller, que imediatamente tratou de acalmar os animos.

-O que você quer?

-É assim que você atende o telefone? - debocha.

-Não me enrola Dylan. Fala logo.

-Como quiser... está na hora de você provar o seu valor e fazer aquilo combinamos.

-O que exatamente vou fazer?

-Isso saberá somente quando nos encontrarmos.

-E Quando será isso?

-Em meia hora, na frente da sua casa.

-Minha casa? Como você... deixa pra lá...

-Natasha, não faça nenhuma gracinha, sem celular, arma e comunicadores. Essas são as regras. - disse, antes de desligar.

Encaro Jack, sentado bem a minha frente, esperando algum comando do que deveria fazer.

-Você vai. - se pronuncia Miller.

-E vai seguir exatamente o que ele disse. Não podemos ariscar.

-Vamos deixar ela totalmente exposta?! - intervém Alfie- Aquele cara é maluco!

-Agente Handrick, essa decisão não é sua, e acredito que a Morgan saiba muito bem se cuidar. - murmura Miller.

-E se algo acontecer? Como vamos saber? - questiona ele.

-Não saberemos, a menos que ela dê um jeito.

-Então vamos contar com a famosa "criatividade"? - debocha Noah.

-Ideia melhor?

-Precisamos fazer com que ele confie em você, Natasha. - diz Jack.

-Acho que a minha palavra não bastaria. - digo. - Ainda mais depois desse telefone, ele claramente percebeu o meu tom.

-O que ele pedir, você vai fazer. Precisamos estar por perto  e saber de tudo o que ele planeja.  - diz Miller.

-Se tudo der errado, sua influência sobre as pessoas vai garantir que pelo menos algumas não morram. - acrescenta Jack.

-Tem certeza disso? - sussurra Alfie.

-Sim. - respondo no mesmo tom.

-Só me promete que não vai correr riscos desnecessários, e muito menos sozinha.

-Nós já falamos sobre isso...

-Me prometa, Natasha.

-Esta bem... prometo. -digo, levantando da cadeira. - Antes de sair, vou colocar uma roupa mais confortável.

      Saio da cozinha, ainda ouvindo os murmúrios de cada um, preocupados com o que poderia acontecer. Mas a realidade é que nenhum deles poderiam fazer mais nada, pelo menos não agora.
        Troco meu shorts por uma calça legging negra, e permaneço com a camisa xadrez de Alfie que me apropriei e que  com a ajuda de Diana, customizei.  Ouço batidas na porta, e enquanto calçava minhas botas, dei permissão para entrar.

-Olha só quem apareceu? - brinco, vendo a expressão triste no rosto de Simon.

-Vim me despedir.

-Não é como se eu fosse morrer, Simon.

-Não quis dizer isso.

-Fica tranquilo, sei disso... como você está?

-Bem.

    Reviro os olhos.

-Tenho cara de trouxa, Simon?

      Pela primeira vez desde que chegou à aquele cômodo, ele ri e me abraça de lado. Olho para meu relógio de pulso, vendo o quanto estava atrasada. A base era um pouco longe da cidade, portanto, se quissesse chegar no horário, deveria partir imediatamente.

-Tenho que ir.

-Tome cuidado.

-Eu sempre tomo.

-Me faça rir varporzinho. - diz sarcástico.

-Não me chame assim, quatro olhos.

-Eu uso lente de contato.

-Era pra fazer diferença?

-Você não tinha que ir?

-Está me expulsando? - questiono brincalhona.

-Vai logo, ou vai se atrasar.

-Tchau e... Simon...?

-O que?

-Sinceramente... acho que nem tudo foi mentira.

-Ela mesma disse que foi tudo uma farça.

-Eu tenho dom da mentira, lembra? Sei quando alguém mente, ou me esconde alguma coisa.

-Acho que isso não funcionou muito bem com ela.

      Dou de ombros.

-Não uso meus dons contra os meus amigos... bom... pelo menos evito usar... e ela é minha amiga.

-"É"?

-Como já disse, nem tudo foi mentira.

-Ela te incriminou.

-E á odeio por isso. Mas uma parte de mim... ainda gosta dela, entende?

-Sinto a mesma coisa. E você está ficando muito sentimental, Morgan.

-Cala essa boca.  É coisa daquele caipira idiota. - murmuro sem paciência.

-Ele te faz bem.

-Ela também te fazia bem.

(...)

     Reviro os olhos, vendo uma van preta parar logo a minha frente, numa freada brusca. Como de costume, e sem nenhuma delicadeza, sou puxada para dentro pelos brutamontes acefalados de Dylan. Quase que instantaneamente o carro volta a acelerar, me deixando observar o ambiente a minha volta. Toda a turma de Dylan estava lá, apontando suas armas para mim.

-Por que as armas? Não estamos do mesmo lado? - indago, escondendo o sarcasmo.

-Não, você só está nos ajudando. - responde Alex.

-Eu não diria isso.

-O que quer dizer? - indaga Dylan.

-Que estou do lado de vocês.

      Ele ri debochante.

-Estou falando sério.

-E o porquê dessa escolha repentina? - indaga Clara.

-Só quero garantir que aqueles que amo estejam bem. - digo, dando de ombros. - Além disso, vocês podem não fazer o meu estilo, mas prefiro ficar do lado do vencedor.

       Dylan sorri, arrogante. Apesar disso, seus olhos diziam não acreditar em nenhuma palavra minha.

-Onde estou indo? - indago, vendo o carro diminuir a velocidade.

-Não podemos dizer, você logo saberá e antes disso, precisamos te revistar. - murmura Aline.

     As portas são abertas e assim que meus olhos atingem o lado de fora da Van, meu cerebro imediatamente reconhece aquele lugar. Estive ali a muitos anos atrás.

-Vamos! - murmura Lucas, me empurrando com força.

     Faço uma careta e abano a cabeça, tentando esquecer a ideia de mata-lo.
      Passo pelos corredores movimentados, sendo guiada pela turminha do mal até a sala onde esperariamos que o "show" começasse.

-Pensei que o Jornal Storm fosse um programa de fofocas. - murmuro confusa.

-E é, mas também servirá para o que desejamos. - responde Clara.

-Você vai vestir isso. - fala Aline, apontando  o vestido azul estendido no sofá.

-Nunca.

-Colabore. - diz Alex, sem paciência.

-Faz diferença? É só um vestido!

-Você disse que está do nosso lado,  comece a provar colocando o vestido. - intervém Dylan.

     Suspiro frustada.

-Esse vestido é horrível. - sussurro.

-Tem um provador logo ali no canto.

-Mas antes, Clara vai te desarmar. - diz Alex.

-Não estou armada. - digo.

-E nós somos os bonzinhos da história. - ironiza Dylan.

       Reviros os olhos e ergo as mãos, ouvindo o barulho das minhas armas e facas caindo no chão enquanto Clara me revistava.

-Ok, isso é cientificamente impossível! - murmura Lucas.

-São dez facas e seis armas. - conta Clara.

-Onde estava tudo isso? - murmura Aline.

-E depois diz que esta " do nosso lado". - fala Alex.

   Dou de ombros.

-Não é nada pessoal. E só pra constar, cinco das armas são minúsculas.

-







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