Fighter 3 ➵ L.P

By OnlyASimplyGirl

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"Quando uma coisa má acontece, todos nós temos três opções: Deixar que isso nos destrua, deixar que isso nos... More

1º Capítulo
2º Capítulo
3º Capítulo
4º Capítulo
5º Capítulo
6º Capítulo
7º Capítulo
8º Capítulo
9º Capítulo
10º Capítulo
12º Capítulo
13º Capítulo
14º Capítulo
15º capítulo
16º Capítulo
17º Capítulo
18º Capítulo
19º Capítulo
20º Capítulo
21º Capítulo
22º Capítulo
23º Capítulo
24º Capítulo (Com parte Hot)
25º Capítulo
26º Capítulo
27º Capítulo
28º capítulo
29º Capítulo
30º Capítulo
31º Capítulo
32º Capítulo
33º Capítulo
34º Capítulo
35º Capítulo
36º Capítulo
37º Capítulo
38º Capítulo
39º Capítulo
40º Capítulo (Com parte Hot)
41º Capítulo
42º Capítulo
43º Capítulo
44º Capítulo (Com Parte Hot)
45º Capítulo
46º Capítulo
47º Capítulo
SOBRE O FINAL
48º Capítulo
49º Capítulo (Com parte Hot)
50 Capítulo
51º Capítulo
52º Capítulo (Último Capítulo)
Nota Final

11º Capítulo

8.6K 718 54
By OnlyASimplyGirl

Leiam o desafio que vos deixei no final, please

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Eu sinto que estou a correr sabendo que nunca conseguirei chegar à meta desejada. É como se por mais que eu me esforçasse essa meta fosse sendo afastada por alguém cruel e que me quer ver sofrer...

Eu tento lutar para lhe dar um sinal, qualquer que ele seja, mas simplesmente não consigo encontrar uma forma para conseguir. Desde as palavras de Liam que eu me empenhei ainda mais para tentar encontrar o final deste túnel onde estou presa.

Sempre me disseram que se lutarmos por aquilo que realmente queremos, sem nunca desistirmos, que um dia acabamos por alcançar. Então a esperança será a última coisa que eu deixarei morrer no meu corpo...

Sinto-me preza numa máquina do tempo que me leva ao início do percurso sempre que estou perto de chegar ao fim. É como um íman que atrai os objetos, neste caso eu sou o objeto e ainda não descobri o que é o meu íman mas não desistirei de tentar, não enquanto houver esperança para mim...

#Pov Liam On#

Eu não conseguia controlar as lágrimas e de certa forma isso estava a transtornar os pequenos que começaram também a chorar.

Desisti de caminhar quando cheguei ao parque de estacionamento e não me lembrei de nenhum sitio para onde pudesse ir. Eu estava esgotado psicologicamente e mesmo que quisesse não sabia o que fazer no momento.

Sentei-me no passeio com os pequenos ao meu lado e apoiei a minha cabeça nas mãos enquanto tinha as pernas cruzadas...

Eu sei que eu deveria ser a única pessoa que apesar de tudo nunca desistiria dela, mas não dá simplesmente. Não dá para manter uma esperança que mais cedo ou mais tarde vai ser deitada abaixo por um médico.

Estou a pensar apenas em mim e não devia...!

Estou a privar o James e a Darcy de verem a mãe e nunca se sabe quando poderá ser a última vez que a veem por isso tenho que os deixar aproveitar ao máximo todo o pouco tempo que lhes resta com ela.

Limpei as lágrimas do meu rosto e levantei-me, pegando neles os dois. A muito custo caminhei lentamente para dentro daquele hospital e como já sabia qual seria a resposta da enfermeira nem me dei ao trabalho de perguntar se podia entrar e entrei logo.

Abri a porta do quarto e vi os rapazes à volta da cama com a minha irmã. Pousei os bebés, que já não são assim tão bebés, na cama e afastei-me, ficando encostado à porta.

A qualquer momento vão desligar as máquinas e eu simplesmente não me sinto pronto para a deixar ir, não desta forma.... Se me sinto culpado? Muito! Era eu quem deveria ter ido lutar mas como grande burro que sou deixei que ela me convencesse a deixá-la ir ela.

Não é como se eu tivesse algum poder sobre ela para que me tenha de pedir permissão para algo, mas como casal que somos... Ou melhor, éramos, e por isso tomávamos as decisões em conjunto.

Dói ter de usar os verbos num dos pretéritos agora que falo sobre nós, eu prefiro usá-los muito mais no presente ou futuro porque isso significa que nenhum de nós morreu ainda e estará cá para muito mais do que isto.

Qual é o sentido de vermos a pessoa que amamos deitada numa cama de hospital sem que possamos fazer nada? Apenas magoa, mas magoa mesmo porque a qualquer momento pode ser o seu último batimento cardiaco, a sua última respiração, o seu último segundo de vida...

Embora eu ache que isso já foi à muito, eu mantenho a esperança mas no fundo sei que a única coisa que lhe está a dar vida são as máquinas a que está ligado o seu corpo. Eu não percebo como é que os médicos são capazes de prolongar assim tanto o sofrimento de alguém.... Será que eles já passaram por isto alguma vez?

É óbvio que não, senão não faziam o mesmo às outras pessoas porque iam saber o quanto dói viver numa incerteza onde é o tempo que manda...

Eu com isto não estou a querer dizer que quero que eles desliguem as máquinas e a "matem", apenas acho que como há a esperança dela ainda acordar que eles não se esmeram tanto para tentar encontrar uma alternativa.

Por exemplo existem aqueles adolescentes na escola que sabem que podem tirar notas excelentes, mas preferem ficar-se pelas satisfatórias porque isso lhes chega...

Sim, não faz sentido comparar os médicos a adolescentes mas todos, por vezes, nos contentamos com o satisfatório, no que quer que seja, porque não nos queremos dar ao trabalho de melhorar.

#Pov Suellen On#

Não, eu não desisti!

Mas estou cansada de tentar perceber o que me "prende" aqui....

Eu quero poder acordar e abraçar Liam. Quero acordar para voltar para a minha família, mesmo que isso implique que tenha de enfrentar tudo o resto... Será que é isso? Será o medo de enfrentar o resto que me prende aqui?

Já agora o que é esse "resto"? Eu sempre fui uma rapariga desnaturada então estes pensamentos não me assustam em absolutamente nada. Eu preciso de encontrar o meu medo, aquilo que me prende aqui e enfrentá-lo, mas como?

"Tenho de pensar naquilo de que sinto medo...."

Então eu tenho medo de.... Ursos? Não, eles para mim são fofos! Peixes? Demasiado inofensivos... Aranhas? Sim, eu tenho medo delas mas com uma pisadela morrem e tenho a certeza de que não são as aranhas que me "impedem" de acordar.

Pensemos em algo mais perigoso que os animais.... Pessoas!

Eu não tenho medo de ninguém, acho eu... Quer dizer há sempre o..... há sempre o Nick mas não há nada que eu possa fazer para o evitar.

Será que é o medo dele que me impede de acordar? Quer dizer foi à conta dele que eu fiquei assim por isso não sei...

Eu nunca tinha tido medo dele, até aquela noite... Aquela noite mudou tudo, mudou-me a mim mas mudou também os meus sentimentos! É claro que não é aquilo que eu sinto em relação a Liam, por exemplo, mas sim em relação ao Nick.

Eu costumava odiá-lo, mas odiava-o tanto que nem conseguia vê-lo à frente mas agora eu não o consigo ver à frente porque tenho medo que ele me volte a mandar para o hospital...

#Flashback On#

Saí de casa e conduzi até aquele maldito ginásio....

Eu sei que está uma longa noite por vir, mas este cabrão vai pagar por tudo aquilo que me fez no passado e por tudo aquilo a que está a sujeitar a minha família.

Assim que parei em frente do ginásio nem me dei ao trabalho de ver se o carro estava bem estacionado ou não. Normalmente a policia não anda por estes lados e por isso é muito improvável que eu acabe a ser multada ou até mesmo rebocada.

Entrei dentro do ginásio e aquilo estava deserto, não vi nenhum sinal do Nick e por isso resolvi irritá-lo para que ele se manifestasse.

Eu: Não me digas que agora para além de cabrão, viraste também medricas?- gritei para dentro daquele ginásio

Nick: Não me provoques amor- respondeu dando-me a conhecer o sitio onde se encontrava

As palavras dele causaram-me nojo e foi então que comecei a caminhar ao seu encontro... Assim que o alcancei murros começaram a ser distribuidos pelos dois. Por vezes eu acabava a conseguir bloquear alguns dos seus golpes, mas eram escassas as vezes que isso acontecia.

Depois de vário tempo a trocarmos pontapés, muros, puxões, empurrões e até mesmo estalos acabamos separados, enquanto estávamos deitados no chão. Estávamos definitivamente esgotados fisicamente mas sabiamos que aquilo não iria ficar por ali...

Pelo menos  não enquanto um de nós viver!

Levantei-me rapidamente e isso deu-me alguma vantagem porque ele permanecia deitado com um dos braços sobre a testa a tentar parar o sangue que corria por uma ferida que eu lhe tinha feito.

Ignorei o sentimento de culpa e também de pena que surgiu quando eu o encarei naquele estado e logo recomecei os ataques sobre ele.

É claro que o facto de ter sido ele quem me ensinou maior parte das coisas sobre luta lhe deu alguma vantagem porque conseguia antever alguns dos meus movimentos mas mesmo assim eu evolui bastante com o tempo e Liam também me ensinou alguns ataques novos que me ajudam bastante neste momento.

Ele deu-me um murro mesmo em cheio no olho e isso fez-me cambalear para trás, um pouco zonza. Nick conseguiu deitar-me ao chão e começou a bater-me com toda a força que ainda lhe restava.

Depois de algum tempo a sofrer socos no rosto e pontapés na barriga por parte dele, ele acabou por se levantar e afastar-se. Procurei algo, qualquer coisa que me pudesse ajudar, com o olhar e foi então que avistei um bocado de metal.

Poderia não ser muito mas se lhe acertasse ia acabar com tudo, de certo...

Arrastei-me com muito esforço e ouvi barulho um pouco longe mim, ignorei e continuei a tentar alcançar o metal até que finalmente consegui. Tentei reunir algumas forças para me levantar e assim que conclui essa ação levei com uma estaca na cabeça.

Com a força que me bateu de certeza que se deve ter batido. Comecei a sentir-me novamente zonza mas sei que se fechar os olhos será o meu fim, por isso tenho de lutar contra a minha própria vontade.

Virei-me um pouco lentamente e vi Nick com o seu sorriso nojento à espera que eu desmaiasse. Rapidamente, e sem que ele esperasse, acertei-lhe com o metal e logo o vi cair no chão, criando uma poça de sangue ao seu redor.

"Acabou.... Tudo acabou finalmente!"

Deixei-me cair de joelhos no chão e só sei que nesse momento apaguei completamente....

#Flashback Off#

Vendo bem não há nada que eu tenha de temer... Então porque é que simplesmente não acordo? Odeio isto!

Senti-me sufocar e comecei a entrar em pânico. Este é o meu fim e nada o conseguirá evitar!

Tentei levar as minhas mãos até à garganta mas continuava sem ter poder sobre o meu corpo. Cada vez restava-me menos ar e sentia como se alguém me estivesse a asfixiar a todo o custo...

Não me perguntem como, mas apenas sei que de um momento para o outro me sentei e abri finalmente os olhos. A minha respiração estava acelerada e o meu corpo dormente mas eu não me importei com nada disso porque tudo o que fiz foi apertar os dois pequenotes que estavam à minha frente.

Xxx: Sue?- perguntou uma voz surpreendida

Bem já sabem o que se passou naquela noite, o que aconteceu a Nick e mais importante a Sue já acordou.... O que acham que eu ando a tramar agora? xDD

TENHO UM DESAFIO PARA VOCÊS:

Se conseguirem 150 votos neste capítulo e 20 comentários (pelo menos) eu mantenho as coisas calmas por uns tempos, que acham?

Ah e quando digo calmas refiro-me também a Nicaill e não só a Siam xD

E para quem me perguntou sobre o Trailer sim eu já pensei em fazê-lo, mas agora com os exames à porta não tenho tempo de o fazer :/

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